Que caminhos para o setor da comunicação?

M&P_Rodolfo Oliveira

O setor da comunicação está em destaque na Meios & Publicidade. 24 líderes de algumas das principais agências e consultoras a operar em Portugal responderam ao repto lançado pelo M&P e deram o seu contributo para sentir o pulso ao mercado e traçar os desafios que estão a moldar o presente e o futuro do setor. Aqui está o contributo da BloomCast Consulting:

Em 2023, destacaria quatro temas críticos para o setor da comunicação e os seus clientes. A comunicação integrada, com a capacidade de apresentação de conceitos que integrem consultoria, criatividade, as media relations tradicionais, o social media, conceitos em evolução como o branded, influenciadores, etc., continuará a ser um tema fulcral. Para o concretizar, as redes de parcerias, a criação de uma verdadeira cultura de serviço ao cliente, a retenção do talento e a formação e requalificação das equipas são essenciais. Nomeadamente na utilização de ferramentas digitais – de análise, de edição, de gestão, etc. – para mais eficácia e melhores serviços.

Em terceiro lugar, destacaria o propósito, que abrange desde a forma como a empresa se vê internamente à forma como se projeta exteriormente com os seus interlocutores. Este é um caminho estreito que será um desafio para marcas e para as empesas que com elas trabalham a comunicação. Mas também o amadurecimento de processos de comunicação interna irá ser importante espaço de crescimento.

Por último, a confluência dos conceitos tradicionais das agências de comunicação versus outras áreas como a consultoria e a criatividade proporcionada pelo digital, cria zonas cinzentas de concorrência forte pelos projetos dos clientes. O que está ligado ao tema do talento referido. Um novo blue ocean que pode ser explorado.

Estes, e outros temas, criam oportunidades para as empresas que sejam capazes de agregar valor e que tenham o seu foco nos clientes. Em tempos de incerteza, o futuro ganha-se com preparação e antecipação. E a comunicação é essencial, porque permite transmitir confiança e segurança, valores essenciais e intemporais.

 

Publicado, inicialmente, na Meios&Publicidade, versão impressa. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

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Marketing Trends – O Propósito e a Comunicação

Marketing Trends

“No WYgroup orgulhamo-nos das nossas equipas e das nossas pessoas, e cada um de nós, e já somos mais de 450, sabe bem a importância do coletivo.”

O ECO desafiou o WYgroup a partilhar as suas tendências de marketing para 2023, e este foi o contributo de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.


 

O propósito de marcas e empresas continuará a estar na ordem do dia e será definidor de muitas matérias e estratégias. Se já vimos na tendência anterior a necessidade que dele advém na definição das estratégias e das posturas das marcas, o mesmo acontece quando falamos de organizações.

O equilíbrio do mercado laboral alterou-se com a situação que vivemos nos últimos 2 anos. Existem hoje profissões de alta procura que definem onde querem trabalhar e necessariamente para quem querem trabalhar. Na guerra pelo talento foi o Talento que ganhou a guerra.

A primeira grande implicação desta tendência é a necessidade de as empresas terem bem claro qual é o seu propósito e de que forma o vivem e o tornam visível. Não basta ser, há que o demonstrar claramente que o somos.

Temas como o employer branding vivem hoje de definições muito claras sobre o propósito empresarial que o deve gerir e nortear e sobretudo como o deve comunicar e implementar na cultura e nas práticas da organização.

Se o futuro passa por uma organização mais competente e capaz de atrair o talento mais qualificado, é necessário que essas pessoas sintam e vivam o propósito e que ele seja conhecido com verdade e transparência.

Rodolfo Oliveira,

Managing Partner na BloomCast Consulting

Pode ler a peça completa aqui.

Veja, aqui, o vídeo com Rodolfo Oliveira.

 

O tempo da comunicação para o sucesso dos negócios

O Tempo da Comunicação para o sucesso dos negócios

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável.

O digital é uma das palavras do momento. Logo, o digital já era. É hoje um dado adquirido na operação das empresas e faz parte da forma como operam, com maior ou menor sofisticação.

As redes sociais eram uma novidade em 2000. Mas muitas das originais já não existem e outras surgiram entretanto. O e-mail era a norma na comunicação, as soluções colaborativas para reuniões e partilha de informação são para muitos a base de trabalho atual. Os modelos de negócio dependentes de longas cadeias de abastecimento eram o modelo a seguir, mas as disrupções dos últimos anos levaram as empresas a procurar alternativas com maior resiliência, que assegurem que os produtos chegam a tempo e horas ao seu destino. A realidade aumentada está muito próxima de explodir em número de utilizadores e modelos para a sua aplicação, e há inúmeras empresas a experimentar o metaverso, mas sem ter a clara noção de como se irá concretizar.

O trabalho presencial, que era globalmente visto como o modelo de referência, parece um passado distante numa altura em que todos nos habituamos, de uma forma que se considerava inexequível, a modelos híbridos. Mesmo processos antes inteiramente presenciais, como a aquisição de uma viatura, já têm uma forte vertente não presencial. A crescente importância dos ditos nómadas digitais é uma nova realidade, em que a procura de talento para as organizações já não está restringida à cidade, à região ou ao país. A fluidez passa a ser a norma versus os processos sequenciais tradicionais, e as organizações transformam-se de hierárquicas em flexíveis.

Por outro lado, as empresas passaram a assumir posições em temas relevantes, seja de sociedade, ambientais ou económicos. Tudo isto leva as lideranças a assumirem um papel mais ativo para o exterior, com o natural escrutínio associado. A realidade está em constante mudança, e nem sequer afloramos aqui o tema da guerra em curso, que todos esperamos termine em breve.

O desafio é conseguir ligar todas estas realidades distintas, manter uma proximidade às equipas que lhes permita, sejam presenciais ou distantes, sentir-se unidas em torno dos valores da empresa e chegar aos clientes tendo em consideração a análise do seu perfil proporcionada por sistemas de analítica, por forma a mantê-los informados das decisões estratégicas. Dar-lhes o que pretendem, mas também interpelá-los com novas propostas que lhes podem interessar. Dar a conhecer aos restantes interlocutores e ao mercado a visão, estratégia e objetivos da organização.

Nunca a comunicação foi tão importante e, no entanto, como com o digital, comunicar não é o problema, já que existem inúmeras opções para chegar aos interlocutores. Como comunicar, com quem comunicar, em que canais, em que momentos e com que mensagens é a chave essencial para assegurar que somos compreendidos, conhecidos e marcamos uma posição no mercado. Que mostramos a liderança, a capacidade de nos adaptarmos a uma realidade em perpétua mudança. As empresas passaram de entidades fechadas ao exterior, com uma comunicação específica, a transparentes, em que é possível ter uma visão da forma como operam, gerem as suas equipas (Glassdoor, anyone?) e trabalham com os seus fornecedores.

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável. A proliferação de conteúdos e a facilidade de encontrar informação relevante e fidedigna online (naturalmente, aqui o foco são os sites de entidades reconhecidas e conceituadas, que são cada vez mais fáceis de destrinçar, felizmente) criaram novos desafios. É necessário mudar a abordagem à comunicação, tornando-a mais interpretativa e capaz de trazer informação relevante, mais rica e que tire partido de recursos como a infografia, o vídeo, a imagem. E que consiga ser não intrusiva.

Este é (também) o tempo da comunicação.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

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Entrevista Meios & Publicidade: O mercado da Comunicação em 25 perguntas

Entrevista_Rodolfo oliveira meios e publicidade

A Meios e Publicidade analisou o mercado da comunicação em 25 perguntas. Nós falamos sobre os ataques informáticos ao sites de media e de que forma podem gerir a sua reputação.

A situação inédita que o grupo Impresa atravessou veio demonstrar uma vez mais a importância de uma gestão adequada dos sistemas de informação, e como este é um tema critico para todas as organizações. Como em outras situações de gestão de crise, estamos sempre a olhar para o lado visível da situação, não tendo o total conhecimento da forma como o processo foi gerido para lhe responder, e que seria fundamental para uma completa análise do trabalho de gestão de crise feito. Do que conhecemos, a Impresa tomou as seguintes (e boas) decisões neste processo:

  • Assumiu desde logo o que se estava a passar
  • Informou clientes, parceiros, fornecedores
  • Informou o mercado
  • Manteve sempre o contacto regular e a comunicação foi feita e assinada por diversos speakers, desde jornalistas a diretores, e CEO

Foi ainda visível o espírito de união e a família Impresa veio ao de cima, todos juntos a trabalharem para garantir que a sua principal missão não era colocada em causa, com informação de qualidade e em liberdade. A frase “liberdade para informar”, permitiu ainda criar uma ligação emocional dos assinantes / leitores com a equipa da redação e colocou o foco da comunicação na importância e características únicas do serviço prestado pelos órgãos de comunicação social, tendo inclusivamente beneficiado de uma onda de solidariedade entre os restantes meios.

Algumas ideias-chave para evitar danos reputacionais:

Proatividade, transparência, segurança, decisão, atitude de liderança e comunicação assertiva e sempre que necessário à medida que a crise evolui, assegurando os interlocutores do controlo da situação.

 

Publicado, inicialmente, na Meios e Publicidade, na versão impressa. Testemunho de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Pode ler a peça completa aqui.

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O mundo (da comunicação também) é plano

o mundo da comunicação visão rodolfo oliveira bloomcast
Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa.
O que tem a ver o negócio e a comunicação das atuais startups de base digital com o livro de Thomas Friedman? Tudo. O pressuposto do autor é que vivemos uma nova era de globalização tornada possível pela tecnologia, e em que as barreiras geográficas e de desenvolvimento entre países perderam a sua relevância, permitindo uma competitividade global. Transpondo o conceito para as startups de base digital, é também uma realidade que estas frequentemente nascem para endereçar necessidades globais, com uma abordagem que não está condicionada pela dimensão do mercado, seja ele local ou nacional. Mas dependem, para o seu crescimento, de um ecossistema que as possa apoiar na fase de lançamento e lhes crie condições propícias para acelerar o seu amadurecimento, o que torna essencial criar as condições para que possam nascer e afirmar-se.
Vivem numa rede, estabelecendo parcerias em qualquer geografia e podendo recrutar profissionais em qualquer lugar, estando habituadas a modelos de operação remotos e com processos distribuídos geridos de forma eficiente. Não são necessariamente apenas digitais, podendo ser empresas com produção de bens físicos, mas têm esta visão estratégica global no seu ADN. Para elas, o mundo dos negócios tornou-se plano, e este potencial de estabelecer uma fundação forte para criar, com recurso a ferramentas digitais, uma operação descentralizada e eficiente, revolucionou o mercado.

Esta abordagem à organização das empresas também tem impacto na comunicação, com o foco na presença em canais digitais que lhes permitam ligar-se aos seus interlocutores em qualquer mercado, podendo as palavras de ordem ser definidas como adaptação, flexibilidade e evolução iterativa. Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa. As newsletters, os canais de comunicação instantânea, as intranets, as populares conference calls e reuniões virtuais são elementos que concorrem para gerir e ligar equipas distribuídas, seja por motivos de teletrabalho, seja por questões de distribuição geográfica da operação. Entre outros efeitos colaterais, esta globalização também popularizou o chamado inglês internacional, com muitos sotaques e interpretações distintas, mas com uma base comum que simplifica a comunicação.

Também ao nível dos media tradicionais, há inúmeras mudanças e novas oportunidades de interação, com o crescimento da presença digital, dos podcasts, das infografias e das animações ou vídeos, da personalização e criação de comunidades, a que se junta a tendência inexorável dos conteúdos fechados a assinantes.

Para a comunicação externa, esta nova forma de estar nos negócios e a nova organização empresarial refletem-se na necessidade de pensar a comunicação de forma global, dominando os canais globais, sejam estes as redes sociais, os motores de busca, os media globais ou as diferentes plataformas de interação, do marketing automation à distribuição de conteúdos. A omnicanalidade é a norma, e a coerência na comunicação e na experiência de quem interage com a empresa um desafio. Isso torna essencial ser-se capaz de medir o engagement atingido e o impacto na reputação e na visibilidade mediática.

A comunicação tem, acima de tudo, de ser útil, de fácil apreensão e facilmente partilhável ou mantida para consulta. O mundo (apenas da comunicação, felizmente), é plano e global, e criar e alimentar os canais de comunicação, personalizados ou mais alargados, tendo em consideração também os aspetos culturais dos diferentes mercados, é um novo desafio para estas organizações.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

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BloomCast trabalha comunicação da Unipartner

BloomCast escolhida por Unipartner

A BloomCast Consulting foi a agência escolhida pela empresa tecnológica Unipartner para assegurar os seus serviços de assessoria mediática, tendo como objectivo reforçar a visibilidade e a notoriedade da Unipartner “enquanto player de referência no mercado das tecnologias de informação”.

Nas palavras de Rodolfo Oliveira, managing partner da BloomCast Consulting, “a nossa aposta é sempre num trabalho próximo e cuidado com todos os nossos clientes. Acima de tudo, é nosso objectivo assegurar a inovação nas propostas apresentadas e a rápida entrega de soluções personalizadas para os desafios de negócio dos nossos clientes”, pode ler-se em comunicado.

 

Mais informações aqui .

In Meios e Publicidade.

 

Pode ler, aqui, outras notícias da BloomCast.

Entrevista PME Magazine: “A presença digital ganhou uma relevância maior”

pme magazine rodolfo oliveira bloomcast

A consultora de comunicação, BloomCast Consulting, foi fundada em 2012, nasce com a missão de ser uma “ponte” entre os negócios e as estratégias de comunicação para os públicos-alvo das empresas. Desenvolve várias estratégias consoante os canais em questão, garantindo cinco valores chave: o foco no cliente, a transparência, a integridade, a excelência e a cidadania.

Em entrevista à PME Magazine, Rodolfo Oliveira, o Managing Partner da Bloomcast Consulting, analisa os últimos anos da empresa, evidenciando como é que a própria se adaptou à crise pandémica e de que modo é que a transformação digital foi crucial para o contínuo desempenho das atividades da Bloomcast e das PME e startups.

PME Magazine (PME Mag.) – Tome em consideração este último ano. Qual considera ter sido o maior desafio, em consequência da pandemia covid-19, que a Bloomcast teve que ultrapassar?

Rodolfo Oliveira (R. O.) – A pandemia foi um momento singular, porque as crises tipicamente têm impacto a um nível específico, e esta mudança teve impacto em todos os aspetos da vida das organizações e das sociedades, criando um momento único de disrupção. A prioridade foi, em primeiro lugar, criar uma comunicação que reforçasse a evidência de que a BloomCast estava disponível, operacional e a adaptar os seus modelos de trabalho e operacionais para responder aos desafios dos seus clientes, ajudando-os também a atravessar um momento desafiante. Neste sentido, o maior desafio passou por solidificar a comunicação omnicanal da empresa, aproveitando um desafio, a falta de proximidade física uns dos outros, e dos clientes para criar uma proximidade digital como nunca tinha sido forjada anteriormente (através de redes sociais, newsletters, e novas iniciativas de comunicação).

“A comunicação permite criar as pontes que ligam todos os interlocutores, numa lógica omnicanal.”

PME Magazine – Consequentemente, como é que a pandemia veio interferir no desenvolvimento/funcionamento e trabalho da empresa?

R. O.  – No que toca ao funcionamento da BloomCast procurámos aplicar a mesma lógica com os nossos clientes. Assim, mantendo a proximidade com os mesmos, procurámos reforçar a comunicação de cada um, mostrando a parceiros que se encontravam a par dos novos desafios. Muitas vezes isto passou por estar atento à comunicação feita momento a momento por cada setor, e por uma avaliação estratégica daquilo que faria sentido cada cliente comunicar, nesse espaço. Tomámos também consciência do problema em curso no nosso ecossistema, e fomos pioneiros na oferta de assinaturas de um vasto leque de meios de comunicação social, dando um sinal ao mercado, mas também proporcionando aos nossos clientes mais informação para os ajudar a manterem-se informados num momento de transformação acelerada e em que os pressupostos do seu negócio podem mudar de um dia para o outro. Temos sempre a perspetiva de que os nossos clientes são também nossos parceiros e estamos numa busca permanente da melhoria do nosso serviço para assegurar a sua satisfação.

PME Magazine – Considera que a pandemia obrigou a aceleração para a transição digital das PME e startups?

R. O.  – Claramente que, face à impossibilidade de manter uma ligação personalizada e próxima, a transição digital é o caminho para manter e reforçar a ligação entre todos os interlocutores das PME, como de qualquer empresa, independentemente da sua dimensão. No caso das startups, muitas já nascem da perceção deste espaço e momento únicos, em que a desmaterialização permite uma flexibilidade incomparavelmente superior, e em que uma empresa pode competir facilmente em qualquer mercado, especialmente no setor dos serviços. O mercado é global, e as organizações, sejam grandes, PME ou startups, podem claramente beneficiar desta oportunidade para acelerar o seu crescimento.

PME Magazine – Como é que as PME e startups tiveram que se reinventar? Qual a importância de acompanhar o processo de transformação digital e a pandemia?

R. O.  – Em primeiro lugar, os processos de negócio tiveram todos de passar para um modelo virtual e não presencial. Isso tem implicações profundas, seja ao nível do funcionamento interno, seja dos processos com clientes e fornecedores. A presença digital ganhou uma relevância maior do que no passado e, de forma transversal, registou-se um forte crescimento do comércio eletrónico.  A pandemia implicou que tudo o que era anteriormente feito de forma presencial passou a um formato desmaterializado. Do lado da comunicação, esta mudança teve como resultado, para quem não estava ainda com processos de digitalização mais sofisticados em curso, o rápido estabelecimento de uma presença digital relevante, criando canais de comunicação adequados e processos de acompanhamento dos clientes ao longo da sua jornada de interação com a empresa. Os canais de entrada/acesso dos clientes às empresas multiplicaram-se, e a comunicação passou a ser omnicanal por definição, sendo essencial assegurar por um lado a integridade e coerência da comunicação efetuadas nos diferentes canais e, por outro, a continuidade da mesma.

PME Magazine – De que modo a utilização de ferramentas digitais potencializaram o investimento?

R. O.  – As ferramentas e tecnologias digitais constituem a base para o crescimento das organizações, desde a simples renovação do conceito das funcionalidades esperadas dos sites à utilização das redes sociais para estabelecer canais de comunicação com todos os interlocutores. Também as redes sociais viram o seu papel reforçado como espaço de interação e comunicação, assim como tecnologias mais recentes, como os podcasts e os webinars. Do lado das tecnologias que tornam possível esta transformação digital, temos desde o cloud computing à inteligência de negócio e à inteligência artificial, ou a realidade aumentada, as quais permitem criar vantagens competitivas, gerar novos modelos de negócio e tornar o mundo cada vez mais próximo.

“A transição digital é o caminho para manter e reforçar a ligação entre todos os interlocutores das PME, como de qualquer empresa, independentemente da sua dimensão.”

(…)

Entrevista dada por Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting à PME Magazine. 

Pode ler toda a entrevista aqui.

 

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Entrevista Marketeer: «O que fica, no final de tudo isto, é o nosso insaciável apetite por tudo o que é novo»

marketeer rodolfo oliveira bloomcast consulting
Que impacto teve, ou está a ter, a pandemia de Covid-19 na comunicação? À semelhança das restantes áreas da sociedade, a digitalização estará entre as principais consequências da crise sanitária em virtude da necessidade de distanciamento e confinamento. E, assim sendo, neste contexto, que papel podem ter as agências na construção de novas estratégias para as marcas?

Rodolfo Oliveira, managing partner da Bloomcast Consulting, considera que «o digital criou um novo desafio às empresas que, na sua grande maioria, ou abraçam o desafio de comunicar mais e melhor, dando-lhes mais visibilidade e notoriedade, ou soçobram na miríade de ofertas e de presenças digitais da sua concorrência». A agência de comunicação poderá contribuir para garantir que cada organização tira o melhor partido possível das ferramentas à disposição, com o máximo de eficácia e coerência nas abordagens.

Em entrevista à Marketeer, o responsável sublinha ainda que «o que fica seguramente, no final de tudo isto, é o nosso insaciável apetite por tudo o que é novo, que nos permite ligar-nos uns aos outros». Segundo Rodolfo Oliveira, não será possível garantir já se as novas formas de comunicação – como webinares ou transmissões em directo – chegaram para ficar, mas é claro que a tecnologia continuará a ser um elemento fundamental.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

A pandemia veio acelerar a digitalização dos negócios. Quais são as ferramentas ou áreas digitais em que as empresas portuguesas mais estão a apostar?

A digitalização dos negócios é uma tendência global, a que as empresas nacionais não podem estar alheias. Uma vez que muitas empresas ainda não têm uma presença online que lhes proporcione a notoriedade e visibilidade que necessitam para este novo mundo em que vivemos, a criação ou renovação da presença online com um site que seja moderno e facilmente lido em qualquer dispositivo, com uma adequada e regular gestão de SEO, etc., será seguramente uma primeira área prioritária. Essa presença não se irá circunscrever ao estabelecimento de um site com as características referidas, mas também à criação de canais de atendimento e gestão da interacção, seja com operadores humanos ou electrónicos e a incorporação de funcionalidades de comércio electrónico.

O outro pilar essencial passa pela criação de conteúdos diversificados e actuais, que incorporem imagens, vídeo, áudio e texto de forma a proporcionar informações úteis e assegurar a recorrência na visita ao site. E que implica um conhecimento e identificação dos perfis dos clientes, que torne possível a adequação da comunicação para que seja útil no conteúdo e pertinente no seu timing.

Um outro aspecto essencial passa por assegurar que a experiência proporcionada aos utilizadores é de excelência e coerente, independentemente do ponto de entrada na interacção com as empresas. Do ponto de vista do negócio, e criando novas oportunidades para as organizações que queiram inovar e transformar os seus modelos de negócio, há uma nova realidade em que a capacidade de estabelecer e gerir ligações entre vários interlocutores na cadeia de valor permite criar produtos e serviços diferenciados sem a necessidade de integrar todos os processos, o que proporciona índices de flexibilidade sem paralelo.

Por outro lado, quais são as áreas que ainda faltam explorar ou em que se verificam maiores dificuldades?

A questão da experiência, referida anteriormente, é cada vez mais um tema essencial para as empresas porque, quer seja ao nível das empresas que vendem para outros negócios quer seja nas que falam para consumidores, os canais de comunicação digitais evoluíram de forma acelerada nestes dois anos, amadureceram na sua qualidade e eficiência e forçaram novos hábitos. Será inevitável que, mal seja possível, muitos dos hábitos de trabalho feitos presencialmente regressem, mas seria pouco avisado considerar que iremos regressar à situação anterior.

As mudanças que sentimos neste ano são profundas e irão perdurar, seja nos modelos de trabalho seja nos modelos de negócio. Transversais a todas estas mudanças, as tecnologias de informação são o tecido que as une e que lhes dá sustentação, seja na criação de sites, em soluções de mobilidade, ou na informação do comportamento e preferências dos consumidores. Conforme a conhecida citação de Bill Gates, nós sobrestimamos o impacto de uma mudança a dois anos, mas subestimamos o seu impacto numa década. Aconteceu com a Internet e irá acontecer também agora.

(…)

Entrevista dada por Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting à Marketeer. 

Pode ler toda a entrevista aqui.

 

E aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

ACONCHEGAR é palavra de ordem!

ACONCHEGAR, uma Iniciativa que quer aumentar as camas em hospitais

No contexto em que vivemos, ACONCHEGAR tornou-se a palavra de ordem.

Se por um lado, não nos é permitido o toque do abraço que nos aproxima, por outro somos impelidos a apoiar quem necessita, da forma que conseguirmos e que nos for possível.

É em alturas de maior privação que pequenos gestos se tornam tão importantes e transmitem o apoio e, neste caso, o conforto aos que mais necessitam. A pandemia da COVID-19 veio expor fragilidades, como a falta de camas nos hospitais e nas estruturas de retaguarda e é, neste contexto, que surgiu a Iniciativa Aconchegar.

Com o objetivo de ajudar a equipar Estruturas de Apoio de Retaguarda (EAR) e hospitais, através da aquisição e doação de equipamentos necessários ao reforço da capacidade de internamento destas estruturas, nomeadamente com a aquisição de camas articuladas manuais e elétricas, guardas metálicas e colchões anti-escaras. São mais do que materiais, são, por vezes o único aconchego de muitos internados que lhes confere um pouco mais de qualidade de vida, uma vez que atualmente nem visitas podem ser efetuadas.

Face a esta iniciativa, fazia todo o sentido a BloomCast Consulting associar-se e colaborar com a Aconchegar, um projeto liderado em parceria conjunta entre o capítulo português da International Association of Microsoft Channel Partners (IAMCP) – associação de parceiros Microsoft em Portugal e a Fundação São João de Deus. Rodolfo Oliveira, Managing partner da BloomCast, é um dos muitos embaixadores que têm levado a mensagem da Aconchegar mais longe.

Este gesto para além de uma doação é também a divulgação de uma causa que poderá ir mais longe, se todos contribuirmos para tal.

Pode consultar o site da Iniciativa aqui

E quem quiser, pode também contribuir, através dos seguintes meios:
– IBAN: PT50 0035 0481 0000 4895 2300 5
– MBWay: 962 461 004
– MB – Pagamento de Serviços: Entidade 20952 / ref 000 300 000
Envie o comprovativo para aconchegar@fsjd.pt para poder ter o recibo do seu donativo.

A sua ajuda é fundamental!

BloomCast assume comunicação da ACEMEL

BloomCast Assume comunicação ACEMEL

A Associação dos Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (ACEMEL) entregou a sua comunicação à BloomCast Consulting. A cargo da agência ficará a assessoria mediática da associação, tendo como objectivo “reforçar a visibilidade e a notoriedade da ACEMEL enquanto player de referência no mercado de energia em Portugal”.

“A energia é, simultaneamente, um serviço essencial e um factor de competitividade económica, que atravessa um período de profunda transformação, e em cuja cadeia de valor os comercializadores têm um papel fulcral. É com satisfação que nos unimos à ACEMEL para a divulgação das suas actividades, e dos seus membros, no ecossistema”, afirma Rodolfo Oliveira, managing partner da BloomCast Consulting.

Fundada em 2018, a associação reúne 18 empresas do sector e pretende “contribuir para o desenvolvimento de um mercado de energia cada vez mais transparente, equitativo e próximo dos consumidores, em alinhamento com reguladores, instituições públicas ou players incumbentes”. Ao mesmo tempo, tem como objectivo “promover e divulgar matérias ligadas ao funcionamento do sistema energético nacional num contexto de desenvolvimento sustentável, realçando o papel essencial das comercializadoras que actuam no mercado liberalizado em Portugal

 

Mais informações aqui .

In  Meios e Publicidade.

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