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Se antes considerávamos que 2020 seria o ano em que o setor energético se iria revolucionar, onde surgiriam novas iniciativas ligadas à sustentabilidade e à eficiência energética, desde cedo percebemos que não iria acontecer. 2020 foi um ano totalmente atípico em que, se por um lado, evoluímos muito a nível tecnológico, de forma a dar resposta à pandemia que nos assola, por outro, existiram setores que praticamente lutaram para não regredir.

Apesar das empresas, os governos, bem como a sociedade no geral estarem muito mais proactivos e consciencializados no que diz respeito aos temas das energias renováveis e das emissões de carbono, temeu-se que, neste ano que passou, fossem colocados de lado, face às prioridades. Contudo, apesar da situação vivida, começa-se a observar a luz ao fundo do túnel, com a descoberta da vacina e é tempo de voltarmos a debruçar-nos sobre as questões climáticas.

Se, por um lado, podemos celebrar o facto da produção renovável ter representado mais de metade (59%) da energia elétrica consumida em 2020, com destaque para a hidroelétrica e eólica, ambas com cerca de 25%, de acordo com os dados da REN – Redes Energéticas Nacionais. Por outro, olhando para o número recorde de incêndios florestais nos EUA, o aquecimento contínuo do Ártico e o aumento constante das temperaturas à superfície do oceano, é crucial que os decisores políticos, empresários e a sociedade em geral tomem ainda mais consciência desta situação e unam os esforços para abrandar, conter e, em última análise, inverter as emissões de gases com efeito de estufa, o maior impulsionador do aquecimento global.

É urgente que todos os países coloquem novamente as energias renováveis enquanto prioridade nas suas estratégias já este ano, de forma que se alcancem desenvolvimentos promissores tanto na inovação como na economia. Exemplo disso, são os Estados Unidos da América, que agora com uma nova administração, estão a prometer grandes investimentos em energia sustentável, entre outros que começam agora a dar passos significativos nesta área. Já Portugal e, de acordo com os dados do Eurostat, em 2019 as energias renováveis representaram 22,1% do uso total de energia para aquecimento e refrigeração na União Europeia, um aumento face aos 21,2% registados no ano anterior. Em Portugal esta percentagem foi quase o dobro da média europeia: 41,6%, sendo que há uma década, em 2010, era de apenas 24%.

De facto, muito pode acontecer num ano – especialmente num com tanta mudança e impacto global como 2021. Perante este contexto, identificamos três formas de lutarmos contra as alterações climáticas e que, consequentemente, terão impacto na sociedade e na economia.

  1. Investir em infraestruturas de veículos elétricos terá efeitos positivos em toda a economia:

 

  1. O papel do armazenamento na obtenção de uma rede elétrica 100% renovável irá crescer

 

  1. As empresas, no geral, reavaliarão os seus compromissos de sustentabilidade

 

 

Pode ler o artigo completo em Dinheiro Vivo, versão online. Artigo de Opinião de Manuel Azevedo, CEO da Energia Simples.

 

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