No final do primeiro trimestre de 2019 a Federação Europeia de Soldadura vai lançar novos conteúdos adaptados à Industria 4.0.

Quem associa soldadura de metal a trabalho manual está longe de saber naquilo em que a profissão se transformou. A soldadura já não é trabalho sujo. O digital e a robotização estão a limpar um setor que começa a ser visto como profissão de futuro. Desde que a Impressão 3D, cujo termo técnico é Metal Additive Manufacturing (MAM) ou fabrico aditivo de metal, chegou ao metal que tem feito estragos no bom sentido na vida dos operadores. Este processo transforma um design tridimensional – que tem peso, tamanho e profundidade- num objeto real. Basta um software e uma impressora 3D para produzir um objeto através de deposição de material, camada por camada.

“Antes, para fabricar uma cadeira, dobrávamos e soldávamos um tubo de metal, sobre o qual se montava um assento e o estofo. O processo era feito por fases. Hoje, e cada vez mais no futuro, uma cadeira, por exemplo, é feita de uma só vez”, explicou-nos Luísa Coutinho, diretora (fundadora) da The European Federation for Welding, Joining and Cutting (EWF), a Federação Europeia de Soldadura, na sala de reuniões do Tagus Park, em Porto Salvo, onde desde 1992 se localiza a sede do organismo europeu.

Portugal ganhou, face à candidatura da Alemanha e de outros países, o privilégio de localizar no seu território a sede da EWF que começou por ser um gabinete no Instituto de Soldadura e Qualidade onde Luísa Coutinho trabalhava apenas com uma secretária. A engenheira de máquinas, única mulher do seu ano no Técnico, criou um sistema harmonizado de formação, qualificação e certificação de profissionais de soldadura na União Europeia que ainda hoje gere.

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In. Dinheiro Vivo.

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