Messi será o primeiro embaixador da OrCam Technologies, responsável pela criação e desenvolvimento de soluções para invisuais, que o fez conhecer a história do líder do Comité Paralímpico do Brasil.
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O capitão dos blaugrana acaba de tornar-se o primeiro embaixador da OrCam Technologies, empresa responsável pela criação e desenvolvimento de soluções de assistência para invisuais. O OrCam MyEye, destinado para pessoas cegas ou com dificuldades de visão muito altas, é um pequeno dispositivo portátil que capta imagens ao segundo e lê em voz alta o que se passa ao utilizador, permitindo assim que se leia um livro, que se reconheçam caras ou cores e que perceba os produtos de supermercado que tem à frente. E Lionel Messi foi conhecendo ao longo do processo várias pessoas a quem foi oferecendo o pioneiro dispositivo ao mesmo tempo que toma contacto com as suas histórias, uma em especial do atual presidente do Comité Paralímpico do Brasil, Mizael Conrado.
“Existiram algumas histórias particularmente impactantes. Por exemplo, a história do utilizador brasileiro, o Mizael Conrado, de 42 anos. A ligação especial com ele veio daquilo que têm em comum: o amor ao futebol. O Mizael sempre teve o sonho de se tornar jogador de futebol e, mesmo sendo cego desde os nove anos, jogou futebol de 5 paraolímpico pela seleção brasileira durante 14 anos, com duas medalhas de ouro nos Paraolímpicos de Atenas e Pequim. Hoje em dia é presidente do Comité Paraolímpico Brasileiro. Como este utilizador ainda fala espanhol os dois trocaram impressões acerca do mundo do futebol”, explicou ao Observador Fabio Rodríguez, OrCam Country Manager de Portugal e Espanha, antes de destacar outros casos que envolveram Messi.
“Por ser pai de três filhos, as histórias dos mais jovens também marcaram o jogador, com quem sentiu uma ligação especial. Com Abril, a utilizadora do Uruguai, o Messi prestou especial atenção às adversidades que as crianças cegas enfrentam, criando ainda uma ligação empática com os pais da criança”, destacou Rodríguez.
Natural de Santo André, Mizael Conrado nasceu cego devido a uma catarata congénita, foi operado quatro vezes ainda bebé para recuperar a visão mas, por causa de um deslocamento de retina, começou de novo a perder a visão a partir dos nove anos, ficando totalmente cego aos 13. Estudou no Instituto Padre Chico, especializado para pessoas com deficiências parciais ou totais de visão, e formou-se mais tarde em Direito pela Universidade de São Paulo, tendo pelo meio uma das maiores carreiras entre atletas paralímpicos brasileiros: foi bicampeão nos Jogos de 2004 e de 2008 e bicampeão mundial (1998 e 2000) entre muitos outros títulos coletivos, sendo considerado o melhor jogador do mundo de futebol de 5 em 1998, quatro anos após ter ganho o primeiro troféu.
Hoje é o presidente do Comité Paralímpico do Brasil, após oito anos até 2017 como vice e secretário geral do órgão, além de ser vice da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo. Entre muitos outros cargos exercidos no plano estadual, nacional e internacional (faz parte do Comité Executivo da União Mundial de Cegos e da União Latino-Americana dos Cegos), assumiu um papel relevante na aprovação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Brasil. Tudo tendo apenas 42 anos.
“Ter o apoio desta importante figura como Lionel Messi é para a OrCam Technologies um grande passo. O nosso objetivo como empresa é podermos utilizar a tecnologia baseada em inteligência artificial para ajudar as pessoas com deficiências visuais a ser mais independentes e mais felizes mas o objetivo desta campanha é partilhar com o mundo o mais importante: as incríveis histórias de superação que estas pessoas cegas passam e passaram. O Lionel Messi, além de uma estrela mundial, é a personalização de como maximizar o nosso próprio potencial e da superação dos limites. Ao juntar-se a esta campanha e ao mostrar uma vontade de partilhar a mensagem desta tecnologia que muda a vida das pessoas, esta pessoa admirada mundialmente mostra uma nova faceta de si. É uma figura que transcende os limites de países e línguas, e por isso pode ajudar-nos a chegar a milhões de pessoas que necessitam de ajuda”, frisou ainda Rodríguez, a propósito da escolha do argentino para embaixador.
Também Lionel Messi abordou a associação à OrCam Technologies, anunciada esta quarta-feira. “Estou muito satisfeito por poder fazer parte de um projeto que tem como principal missão melhorar a vida de pessoas cegas e com dificuldades de visão. Ser um embaixador da OrCam vai permitir conhecer pessoas com histórias de vida incríveis, que merecem ter algo que as ajude. Poder ser eu a dar essa alternativa será algo inestimável. Todas estas emoções foram incríveis, conhecer este grupo de pessoas incríveis do mundo inteiro foi um momento mágico e inspirador. Testemunhar estas experiências mostrou que isto será um dispositivo que mudará a vida de todos”, comentou o jogador do Barcelona, que é a partir de hoje o primeiro embaixador da marca.
Entrevista a Fabio Rodríguez, OrCam Country Manager de Portugal e Espanha, ao Observador.
O que são Podcasts ou Webinars?
Numa altura, onde os conteúdos digitais têm ganho um maior destaque, é fundamental capitalizar nos mesmos o mais rapidamente possível. No entanto, ao analisarmos os diferentes tipos de conteúdo relevantes à data, surgem algumas questões que importam ser clarificadas, nomeadamente: o que será mais proveitoso, criar uma série de podcasts ou um webinar para apresentar a sua marca ou produto a potenciais clientes e interessados? A verdade, é que ambos podem ajudar o seu negócio a atingir as metas traçadas e a chegar a atuais e a atrair novos consumidores.
Mas, entre estes dois, qual é o formato que pode, realmente, ajudar a comunicar a mensagem da forma melhor? As semelhanças entre um Webinar e Podcast são várias. Contudo, são tipos de conteúdos que cumprem funções, totalmente, diferentes e, por isso, é fulcral que, antes de tomar a decisão final, se tenha em consideração várias questões relevantes.
Antes de se avançar para a escolha do formato mais indicado para os objetivos da nossa organização, é importante que sejam desmistificados os seus conceitos e mais-valias para quem os irá implementar.
O que é um Podcast?
Os podcasts são um tipo de conteúdo que têm vindo a ganhar prestígio, mesmo antes do surgimento da pandemia. Cada vez mais, são as empresas que têm apostado nesta ferramenta, pois para além de ser prático, é também relativamente simples de criar e tem um impacto positivo junto dos ouvintes. Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e procuram ouvir cada vez mais. Isto deve, sobretudo, à possibilidade de poder ser escutado em qualquer lugar, mediante a disponibilidade e vontade de cada um. São apenas em formato áudio, gravadas antes da emissão, de modo a que os ouvintes tenham acesso quando desejarem. Estes ficheiros devem ser relativamente pequenos – recomendamos entre 5 a 15 minutos. Neste sentido, as empresas devem mesmo considerar uma aposta neste tipo de conteúdo, uma vez que é mais uma forma inovadora para chegar ao seu público-alvo.
Vantagens
- Interesse: Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e este número só tende a aumentar;
- Sem barreiras físicas e temporais: Como referido anteriormente, para ouvir um podcast não é preciso estar num determinado sítio a uma determinada hora. Esta liberdade é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do podcast;
- Intemporal: Um podcast não acaba no momento que é lançado, ele fica para ser ouvido ao longo do tempo. Isto permite uma geração de leads constante;
- Equipamento: Um podcast não precisa de equipamentos tecnologicamente evoluídos e sofisticados. O equipamento necessário de base é um microfone e um programa de gravação para construir o seu podcast;
Desvantagens:
- Target: Ao contrário dos webinars, os podcasts não conseguem captar a audiência desejada especificamente;
- Atenção da audiência: A ausência de interação entre anfitrião e audiência, a falta de elementos visuais cativantes e o facto da audiência ter liberdade para fazer outras tarefas enquanto ouve o podcast pode contribuir para uma menor atenção ao conteúdo – tornando-o menos eficaz.
O que é um Webinar?
A par dos podcasts, os webinars tiveram também um grande aumento em termos de criação e utilização. São também conhecidos como web seminars ou webcasts e são conduzidos online, sendo que normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto, por exemplo). Os participantes, por sua vez, podem acompanhar o evento em tempo real e colocar as suas questões ou podem fazer o download da sessão posteriormente.
Estes, atualmente, são uma ótima plataforma para gerar leads e cativar potenciais clientes, podendo ainda ser reutilizado para outros conteúdos como e-books, artigos relacionados nos blogs e, posts para as redes sociais das empresas. Um webinar tem, normalmente, a duração de 45 minutos e reserva 15 minutos adicionais para perguntas e respostas, tendo uma mecânica bastante simples.
Por outro lado, perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os assim para o panorama digital, permitindo a muitas empresa manter a data e a hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.
Vantagens:
- Facilidade em relembrar pontos tocados: Como o conteúdo é visual acaba por ficar mais fresco na memória das pessoas;
- Interação em tempo real: Por Q&A ou participação voluntária dos participantes, o webinar oferece uma interação em tempo real entre audiência e anfitrião;
- Organização: Os webinars são muito simples podendo ser gravados previamente e lançados num determinado dia e hora. Isto permite um planeamento e organização muito mais simples e prático para quem os cria;
- Participantes: Em média, um webinar consegue reter 40 a 50% dos inscritos. É um valor bom que tende a crescer consoante a atualidade do tema.
Desvantagens
- Preparação: Apesar de serem simples de planear e organizar futuros webinars, a preparação de todo o material que irá ser exposto pode ser demorada;
- Pouca flexibilidade temporal: Quando é um webinar live as pessoas não conseguem passar à frente para o tema que realmente querem ver e isto pode levar à sua desistência.
Após entender o conceito de cada plataforma, é importante perceber de que forma podemos utilizar cada ferramenta para escolhermos a que melhor se ajusta aos nossos objetivos.
Pode utilizar podcasts para:
- Ter um painel de diferentes convidados em cada episódio a discutir diversos tópicos relevantes à sua organização;
- Ter entrevistas one-on-one com diferentes convidados. Este modelo é uma boa forma de atrair “fãs” do entrevistado para o seu podcast;
- Ter um programa a solo onde partilha a sua visão, opinião ou experiências com um tópico importante da atualidade ou produtos;
- Criar uma história, por meio de storytelling. Guie os ouvintes através de uma narrativa, real ou fictícia e use cada episódio para acrescentar diferentes partes da mesma.
E o webinar? Pode-o utilizar para:
- Dar um proof of concept do seu produto ou serviço à distância;
- Interagir diretamente com os participantes, ajudando-os com as suas necessidades;
- Dar a conhecer a organização, convidando especialistas num tema interessante e relevante para o webinar;
- Gerar leads. Os webinars que foquem em tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads
Identifique quais são as necessidades específicas da Organização
Após clarificar cada um do conceitos e perceber de que forma poderão ser utilizados, é altura de analisar qual a melhor escolha para a organização e qual o caminho que queremos percorrer ao investir numa destas ferramentas. Neste sentido, numa primeira fase, é importante analisar quais são as reais necessidades da organização. Ou seja, porquê que queremos criar estes tipos de conteúdo e o que é que pretendemos, realmente, atingir com ele? Que público queremos chegar? De facto, é fundamental que seja desenvolvida esta análise, uma vez que nos permite começar a traçar o que será o percurso ideal para a comunicação da nossa organização.
Se avançarmos primeiro para a criação do conteúdo, sem pensar no que faz realmente sentido para a organização, poderemos estar a apostar num formato que não é o ideal e que, consequentemente, não alcançará os objetivos que estabelecidos.
Posto isto, vários são os tipos de conteúdos que existem, assim como os formatos, mas nem todos são os mais adequados para uma determinada estratégia de comunicação. Desta forma, o primeiro passo a tomar é entender e determinar qual o objetivo com a criação deste tipo de conteúdo, independentemente, do formato que se possa vir a decidir.
Identifique o seu Tema
Agora, chegou o momento em que é essencial definir qual o assunto que queremos comunicar, pois a decisão sobre que plataforma deveremos utilizar depende, e em muito, da mensagem que se pretende difundir. Será que a sua audiência vai precisar de apoio visual para compreender o tema da mensagem? Se sim e se o que irá comunicar é informação complexa, que necessita de bons visuais para ser compreendida ou se pretende apresentar um novo produto, então o webinar é a melhor opção, uma vez que este poderá ajudar a clarificar melhor a mensagem que pretende transmitir.
Se não precisar de qualquer apoio visual e a mensagem a transmitir é simples, o podcast poderá ser a escolha correta. A sua maior vantagem é a falta de restrição ao local para ouvir, ou seja, um podcast pode ser ouvido em qualquer local enquanto se faz outras tarefas. Isto pode trazer outro problema, claro, como a falta de atenção por parte do ouvinte, mas, mesmo assim, é um dos pontos mais atrativos para quem o procura.
Métricas de Avaliação do sucesso da plataforma
As métricas para análise pós-lançamento de um Podcast ou Webinar variam. A maioria dos webinars pedem à audiência para preencher um formulário com determinados dados pessoais aquando o registo. Com estes dados é muito fácil analisar quem é esta audiência e construir abordagens para torná-los clientes, posteriormente. Ao contrário dos podcasts, que para perceber quem são os seus ouvintes é necessário pedir à audiência para fornecer estes dados.
Independentemente do formato escolhido, o conteúdo é o mais prioritário. Perante este contexto, é fundamental que a mensagem seja bem delineada, assim como a sua apresentação, uma vez que a forma como contará a sua história é tão importante como a plataforma em que a partilha.
Para saber mais sobre posdcast, consulte o nosso Podcasts Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.
Nos últimos meses muitas foram as notícias que foram surgindo para dar contas das limitações na resposta da linha telefónica que fazia uma primeira triagem e encaminhamento dos potenciais casos de Covid-19 em Portugal. Foram também, neste período, feitos vários anúncios da tutela sobre o reforço de capacidade da linha e outras melhorias à capacidade de resposta.
Agora a Altitude Software, multinacional portuguesa que – em parceria com a Altice Empresas – fornece a solução tecnológica de suporte à linha, veio revelar e detalhar que mudanças foram feitas e que tecnologias acabaram por ter um papel relevante no reforço de uma linha que chega a registar 40 mil contactos diários.
O plano de suporte à pandemia foi ativado em março e passou pela operacionalização de 2.200 novas linhas de atendimento e pela integração de novas ferramentas, onde se incluíram 1.900 sistemas de atendimento automático (Interactive Voice Response) e Voice Bots, para automatizar uma primeira linha de resposta e fazer a triagem de casos Covid e não Covid. Com os novos sistemas, que tiram partido de tecnologias como a inteligência artificial, foi possível «realocar tempo útil dos profissionais de saúde a fases seguintes do processo de atendimento», sublinha a Altitude.
Com o avanço da pandemia, foram integradas no processo de triagem e atendimento novas ferramentas, como uma aplicação móvel para agilizar consultas remotas, agendadas pelos profissionais de saúde, ou introduzido um canal de vídeo, capaz de responder às necessidades da comunidade surda muda.
Como explica a Altitude, sempre que uma videochamada é solicitada através do site do SNS24 é agora automaticamente estabelecido o acesso a um tradutor de linguagem gestual, para intermediar a comunicação.
No decurso dos últimos meses, os profissionais de saúde que atendem através da linha viram ainda aberta a possibilidade de dar resposta aos contactos dos utentes a partir de qualquer lugar, via telemóvel e com a segurança de uma ligação VPN. A solução tecnológica de suporte ao call center está alojada na cloud, o que facilitou a transição do serviço para um regime remoto, numa altura em que as obrigações de confinamento restringiam a mobilidade, explica a Altitude.
O suporte tecnológico dos centros de contacto de Ministério da Saúde é assegurado pela solução Xperience Engagement da Altitude desde 2018. Para responder à pandemia foi necessário reforçar capacidade e introduzir novas funcionalidades que, segundo a empresa, foram planeadas e executadas em três dias.
Publicado, inicialmente, em Ntech.News.
Momentos de transformação são momentos de redefinição. As abordagens comprovadas passam a ter pouca relevância, como acontece com as sessões presenciais, e a digitalização está a transformar todos os setores de atividade. A tecnologia está neles todos e em todas as áreas das organizações, da interação social aos processos de e-commerce, da gestão operacional aos insights de negócio, dos serviços ao cliente aos sistemas de produção e distribuição. Neste sentido, as empresas mais avançadas na transformação digital, capazes de gerir de forma indistinta o digital e a sua presença física (as empresas biónicas, termo utilizado pelo Boston Consulting Group), irão seguramente ter maior protagonismo e crescimento no futuro. Um inquérito recente da McKinsey a decisores businesss2business em 11 países indica que as organizações têm uma probabilidade muito superior de escolher para seus fornecedores empresas que ofereçam uma experiência digital de excelência.
No centro deste processo de mudança, as empresas do setor tecnológico, dos fabricantes aos implementadores e ao canal de revenda, ganharam especial protagonismo e relevância. E com esta visibilidade ganharam igualmente responsabilidades acrescidas. É esperado que tenham a capacidade de, em conjunto com os clientes, identificar novos modelos de organização e gestão de equipas, novos caminhos para negócios atuais, soluções que permitam acompanhar de forma mais próxima os clientes e que otimizem e melhorem os processos existentes.
Walk the talk
Esse papel de liderança do setor significa também mostrar conhecimento e capacidade para ser um parceiro de referência das organizações em momentos de incerteza e redefinição. Em primeiro lugar, mostrando a capacidade de concretizar aquilo que advogam, sendo capazes de adaptar o seu funcionamento aos novos paradigmas de operação em modo remoto, à distância, com a prioridade na segurança e bem-estar das suas equipas e das comunidades em que se inserem. É preciso integrarem também a inovação e uma crescente flexibilidade na abordagem aos desafios apresentados.
“É preciso tirar partido dos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes”
Em segundo lugar, criando conteúdos de qualidade, com novas e eficazes formas de chegar aos clientes, que permitam comunicar a visão estratégica para a tecnologia ao serviço do negócio e os use cases que permitam identificar as melhores soluções para cada desafio. A liderança também tem de estar aqui, na capacidade de tirar partido dos novos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes que dela necessitam. Da comunicação tradicional às redes sociais, das ferramentas colaborativas aos formatos interativos, dos vídeos aos webinars e aos podcasts, também aqui há que inovar de forma coerente com aquilo que preconizam.
Em momentos de incerteza, o verdadeiro risco existirá para aqueles que não digam “presente” aos desafios dos seus clientes.
Publicado, inicialmente, na edição de Agosto da Exame. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.
“Ao longo destes séculos de existência, a Ordem da Trindade enfrentou guerras e pandemias, invasões e crises, viveu através de diferentes regimes políticos e desempenhou missões distintas, mas sempre relevantes para a cidade do Porto e para os seus cidadãos”, afirma Francisco Miranda Duarte, diretor geral desta instituição privada de solidariedade social, sem fins lucrativos.
Trata-se de uma das mais antigas e emblemáticas instituições do Porto, que neste ano de 2020, quando comemora o seu 265.º aniversário, decidiu avançar com um profundo projeto de reabilitação das suas infraestruturas, aumenta da capacidade e melhoria da qualidade dos serviços que presta.
E quis o destino que as obras arrancassem às portas de mais uma pandemia mundial. “Começaram a 3 de fevereiro, prevendo-se que estejam concluídas em finais de maio do próximo ano”, revelou ao Negócios fonte oficial da Ordem da Trindade.
Em causa está a reabilitação de todo o quarteirão rectangular que a instituição ocupa, situado entre o edifício da Câmara do Porto e a estação de metro da Trindade.
“O objetivo do projeto visa reabilitar o conjunto edificado da Ordem da Trindade, com uma particular atenção na remodelação profunda do hospital, dotando-o de melhores condições estruturais e meios técnicos de vanguarda, que permitam aumentar a qualidade dos serviços prestados e a capacidade de resposta aos cidadãos”, detalhou a mesma responsável.
A sua unidade de cuidados continuados, “que é uma unidade de referência da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e a única inserida no concelho do Porto”, verá aumentada a sua capacidade em mais 30 camas, “disponibilizando aos portuenses uma inovadora Unidade de Cuidados de Convalescença”, a alocar nos pisos 5, 6 e 7 da ala Norte, voltada para a estação do metro da Trindade.
Arte sacra com 265 anos de história e soluções digitais no futuro museu
A Igreja da Trindade, que integra o quarteirão da instituição, também sofrerá obras de beneficiação e de consolidação estrutural “e integrará, juntamente com um percurso museológico a definir e a construir, o futuro Museu da Igreja da Trindade”, revelou a mesma fonte ao Negócios.
“Será um espaço cultural relevante para a cidade e para os cidadãos em geral, com utilização de soluções tecnológicas digitais, mas que também incluirá o extraordinário acervo de arte sacra com 265 anos de história”, realçou.
De resto, sintetizou, “serão ainda recuperadas todas as coberturas e panos das fachadas, mas também uma intervenção impactante na reabilitação dos espaços exteriores, com uma preocupação acrescida nas questões de mobilidade e acessibilidade dos cidadãos”.
O valor global do investimento será “superior a 10 milhões de Euros”.
Mais informações aqui.
In Jornal de Negócios.