Ebook: O Conteúdo, um catalisador para o seu negócio

Máquina de escrever que remete para conteúdo

Um conteúdo (E-book), é um conceito vago que se pode materializar em vários formatos e ser interpretado de diversas maneiras, mas que, essencialmente, se reflete em todas as diferentes formas de criar informação partilhável sobre um tema específico.

Independentemente do tipo de conteúdo, o seu objetivo final é, quase, sempre o mesmo, ter substância, relevância e criar valor para a organização. Independentemente do tipo de conteúdo, todos servem um propósito, seja ele informar a  audiência, melhorar o SEO do website ou até mesmo criar estratégias para as redes sociais e, é por isso, que é tão importante realizar uma análise prévia de modo a conseguir  perceber se o conteúdo produzido e o que está a pensar produzir é do interesse do seu público-alvo, para que possa atingir os melhores resultados possíveis.

Atualmente, é fundamental estar no digital e, neste sentido, os conteúdos têm vindo a assumir um papel muito mais estratégico ao permitir às organizações: alcançar o máximo público possível e garantir a sua fidelização. No entanto, para que seja possível confirmar esta adesão de leitura aos conteúdos, estes devem ser relevantes, estruturados e úteis para os seus leitores.

O que é um conteúdo relevante?

Criar conteúdo desinteressante ou desadequado é uma decisão a evitar, pois poderá manchar a reputação da empresa. A verdade, é que a relevância deste, seja este um podcast ou webinar, é o fator diferenciador entre o seu e todo o possível conteúdo já existente, dentro do meio milhão de páginas web criadas diariamente. Infelizmente não existe um padrão que defina o que é um conteúdo relevante, mas existem algumas linhas orientadoras que devem ser utilizadas no processo de seleção e definição do conteúdo a trabalhar. Por exemplo, desenvolver uma análise dos assuntos mais trendy, num determinado momento, pode ajudar as organizações a pensar se fará sentido abordar esse assunto junto da sua audiência. Hoje, mais do que nunca, é preciso ter em conta o que é que as pessoas procuram, onde procuram e quando.

Tipos de conteúdo

Existem inúmeros tipos de conteúdo que valem a pena explorar, e com as inovações digitais e a criatividade dos profissionais de marketing, a tendência é para que surjam cada vez mais. Desde o clássico e-mail marketing, de que fazem parte as newsletters, ao tão, recentemente, descoberto webinar. os conteúdos são assim uma forma diferente de apresentar o seu know-how. Cada um tem vantagens específicas, como a liberdade criativa que um infográfico oferece ao seu criador ou a interatividade e dinamismo de um vídeo, por exemplo.

Atualmente, mais do que nunca, os conteúdos são fundamentais para reter e cativar uma audiência interessada naquilo que a sua organização pode oferecer.

Ferramentas a utilizar para criar conteúdo

Criar conteúdo é uma tarefa que exige tempo, esforço e conhecimento das áreas e assuntos do momento. No entanto, os profissionais desta área não têm de desenvolver e implementar estratégias sem ajuda, já que um bom trabalho neste campo pode também advir da utilização de ferramentas e softwares online. Existem várias plataformas gratuitas e pagas que são um importante complemento ao redigir um conteúdo online, uma vez que não só melhoram o resultado como reduzem o tempo despendido em eventuais alterações, levando a um melhor aproveitamento deste.

Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver os vários tipos de conteúdos de excelência (blog, e-mail marketing, newsletters, infográficos, vídeos, webinars, podcasts e branded content). Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação de qualquer um dos diferentes formatos de conteúdo.

Guia para criação de conteúdosque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

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O trajeto de superação de Mizael Conrado que comoveu Messi, o primeiro embaixador da OrCam Technologies

OrCam Technologies

Messi será o primeiro embaixador da OrCam Technologies, responsável pela criação e desenvolvimento de soluções para invisuais, que o fez conhecer a história do líder do Comité Paralímpico do Brasil.

(…)

O capitão dos blaugrana acaba de tornar-se o primeiro embaixador da OrCam Technologies, empresa responsável pela criação e desenvolvimento de soluções de assistência para invisuais. O OrCam MyEye, destinado para pessoas cegas ou com dificuldades de visão muito altas, é um pequeno dispositivo portátil que capta imagens ao segundo e lê em voz alta o que se passa ao utilizador, permitindo assim que se leia um livro, que se reconheçam caras ou cores e que perceba os produtos de supermercado que tem à frente. E Lionel Messi foi conhecendo ao longo do processo várias pessoas a quem foi oferecendo o pioneiro dispositivo ao mesmo tempo que toma contacto com as suas histórias, uma em especial do atual presidente do Comité Paralímpico do Brasil, Mizael Conrado.

“Existiram algumas histórias particularmente impactantes. Por exemplo, a história do utilizador brasileiro, o Mizael Conrado, de 42 anos. A ligação especial com ele veio daquilo que têm em comum: o amor ao futebol. O Mizael sempre teve o sonho de se tornar jogador de futebol e, mesmo sendo cego desde os nove anos, jogou futebol de 5 paraolímpico pela seleção brasileira durante 14 anos, com duas medalhas de ouro nos Paraolímpicos de Atenas e Pequim. Hoje em dia é presidente do Comité Paraolímpico Brasileiro. Como este utilizador ainda fala espanhol os dois trocaram impressões acerca do mundo do futebol”, explicou ao Observador Fabio Rodríguez, OrCam Country Manager de Portugal e Espanha, antes de destacar outros casos que envolveram Messi.

“Por ser pai de três filhos, as histórias dos mais jovens também marcaram o jogador, com quem sentiu uma ligação especial. Com Abril, a utilizadora do Uruguai, o Messi prestou especial atenção às adversidades que as crianças cegas enfrentam, criando ainda uma ligação empática com os pais da criança”, destacou Rodríguez.

Natural de Santo André, Mizael Conrado nasceu cego devido a uma catarata congénita, foi operado quatro vezes ainda bebé para recuperar a visão mas, por causa de um deslocamento de retina, começou de novo a perder a visão a partir dos nove anos, ficando totalmente cego aos 13. Estudou no Instituto Padre Chico, especializado para pessoas com deficiências parciais ou totais de visão, e formou-se mais tarde em Direito pela Universidade de São Paulo, tendo pelo meio uma das maiores carreiras entre atletas paralímpicos brasileiros: foi bicampeão nos Jogos de 2004 e de 2008 e bicampeão mundial (1998 e 2000) entre muitos outros títulos coletivos, sendo considerado o melhor jogador do mundo de futebol de 5 em 1998, quatro anos após ter ganho o primeiro troféu.

Hoje é o presidente do Comité Paralímpico do Brasil, após oito anos até 2017 como vice e secretário geral do órgão, além de ser vice da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo. Entre muitos outros cargos exercidos no plano estadual, nacional e internacional (faz parte do Comité  Executivo da União Mundial de Cegos e da União Latino-Americana dos Cegos), assumiu um papel relevante na aprovação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência no Brasil. Tudo tendo apenas 42 anos.

“Ter o apoio desta importante figura como Lionel Messi é para a OrCam Technologies um grande passo. O nosso objetivo como empresa é podermos utilizar a tecnologia baseada em inteligência artificial para ajudar as pessoas com deficiências visuais a ser mais independentes e mais felizes mas o objetivo desta campanha é partilhar com o mundo o mais importante: as incríveis histórias de superação que estas pessoas cegas passam e passaram. O Lionel Messi, além de uma estrela mundial, é a personalização de como maximizar o nosso próprio potencial e da superação dos limites. Ao juntar-se a esta campanha e ao mostrar uma vontade de partilhar a mensagem desta tecnologia que muda a vida das pessoas, esta pessoa admirada mundialmente mostra uma nova faceta de si. É uma figura que transcende os limites de países e línguas, e por isso pode ajudar-nos a chegar a milhões de pessoas que necessitam de ajuda”, frisou ainda Rodríguez, a propósito da escolha do argentino para embaixador.

Também Lionel Messi abordou a associação à OrCam Technologies, anunciada esta quarta-feira. “Estou muito satisfeito por poder fazer parte de um projeto que tem como principal missão melhorar a vida de pessoas cegas e com dificuldades de visão. Ser um embaixador da OrCam vai permitir conhecer pessoas com histórias de vida incríveis, que merecem ter algo que as ajude. Poder ser eu a dar essa alternativa será algo inestimável. Todas estas emoções foram incríveis, conhecer este grupo de pessoas incríveis do mundo inteiro foi um momento mágico e inspirador. Testemunhar estas experiências mostrou que isto será um dispositivo que mudará a vida de todos”, comentou o jogador do Barcelona, que é a partir de hoje o primeiro embaixador da marca.

Entrevista a Fabio Rodríguez, OrCam Country Manager de Portugal e Espanha, ao Observador.

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Podcast ou Webinar: Escolher o formato que melhor funciona para o seu negócio

Podcast e Webinar ideias para impulsionar a sua comunicação

O que são Podcasts ou Webinars?

Numa altura, onde os conteúdos digitais têm ganho um maior destaque, é fundamental capitalizar nos mesmos o mais rapidamente possível. No entanto, ao analisarmos os diferentes tipos de conteúdo relevantes à data, surgem algumas questões que importam ser clarificadas, nomeadamente: o que será mais proveitoso, criar uma série de podcasts ou um webinar para apresentar a sua marca ou produto a potenciais clientes e interessados? A verdade, é que ambos podem ajudar o seu negócio a atingir as metas traçadas e a chegar a atuais e a atrair novos consumidores.

Mas, entre estes dois, qual é o formato que pode, realmente, ajudar a comunicar a mensagem da forma melhor? As semelhanças entre um Webinar e Podcast são várias. Contudo, são tipos de conteúdos que cumprem funções, totalmente, diferentes e, por isso, é fulcral que, antes de tomar a decisão final, se tenha em consideração várias questões relevantes.

Antes de se avançar para a escolha do formato mais indicado para os objetivos da nossa organização, é importante que sejam desmistificados os seus conceitos e mais-valias para quem os irá implementar.

O que é um Podcast?

Os podcasts são um tipo de conteúdo que têm vindo a ganhar prestígio, mesmo antes do surgimento da pandemia. Cada vez mais, são as empresas que têm apostado nesta ferramenta, pois para além de ser prático, é também relativamente simples de criar e tem um impacto positivo junto dos ouvintes. Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e procuram ouvir cada vez mais. Isto deve, sobretudo, à possibilidade de poder ser escutado em qualquer lugar, mediante a disponibilidade e vontade de cada um. São apenas em formato áudio, gravadas antes da emissão, de modo a que os ouvintes tenham acesso quando desejarem. Estes ficheiros devem ser relativamente pequenos – recomendamos entre 5 a 15 minutos. Neste sentido, as empresas devem mesmo considerar uma aposta neste tipo de conteúdo, uma vez que é mais uma forma inovadora para chegar ao seu público-alvo.

Vantagens

  • Interesse: Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e este número só tende a aumentar;
  • Sem barreiras físicas e temporais: Como referido anteriormente, para ouvir um podcast não é preciso estar num determinado sítio a uma determinada hora. Esta liberdade é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do podcast;
  • Intemporal: Um podcast não acaba no momento que é lançado, ele fica para ser ouvido ao longo do tempo. Isto permite uma geração de leads constante;
  • Equipamento: Um podcast não precisa de equipamentos tecnologicamente evoluídos e sofisticados. O equipamento necessário de base é um microfone e um programa de gravação para construir o seu podcast;

Desvantagens:

  • Target: Ao contrário dos webinars, os podcasts não conseguem captar a audiência desejada especificamente;
  • Atenção da audiência: A ausência de interação entre anfitrião e audiência, a falta de elementos visuais cativantes e o facto da audiência ter liberdade para fazer outras tarefas enquanto ouve o podcast pode contribuir para uma menor atenção ao conteúdo – tornando-o menos eficaz.

O que é um Webinar?

A par dos podcasts, os webinars tiveram também um grande aumento em termos de criação e utilização. São também conhecidos como web seminars ou webcasts e são conduzidos online, sendo que normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto, por exemplo). Os participantes, por sua vez, podem acompanhar o evento em tempo real e colocar as suas questões ou podem fazer o download da sessão posteriormente.

Estes, atualmente, são uma ótima plataforma para gerar leads e cativar potenciais clientes, podendo ainda ser reutilizado para outros conteúdos como e-books, artigos relacionados nos blogs e, posts para as redes sociais das empresas. Um webinar tem, normalmente, a duração de 45 minutos e reserva 15 minutos adicionais para perguntas e respostas, tendo uma mecânica bastante simples.

Por outro lado, perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os assim para o panorama digital, permitindo a muitas empresa manter a data e a hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.

Vantagens:

  • Facilidade em relembrar pontos tocados: Como o conteúdo é visual acaba por ficar mais fresco na memória das pessoas;
  • Interação em tempo real: Por Q&A ou participação voluntária dos participantes, o webinar oferece uma interação em tempo real entre audiência e anfitrião;
  • Organização: Os webinars são muito simples podendo ser gravados previamente e lançados num determinado dia e hora. Isto permite um planeamento e organização muito mais simples e prático para quem os cria;
  • Participantes: Em média, um webinar consegue reter 40 a 50% dos inscritos. É um valor bom que tende a crescer consoante a atualidade do tema.

Desvantagens

  • Preparação: Apesar de serem simples de planear e organizar futuros webinars, a preparação de todo o material que irá ser exposto pode ser demorada;
  • Pouca flexibilidade temporal: Quando é um webinar live as pessoas não conseguem passar à frente para o tema que realmente querem ver e isto pode levar à sua desistência.

Após entender o conceito de cada plataforma, é importante perceber de que forma podemos utilizar cada ferramenta para escolhermos a que melhor se ajusta aos nossos objetivos.

Pode utilizar podcasts para:

  • Ter um painel de diferentes convidados em cada episódio a discutir diversos tópicos relevantes à sua organização;
  • Ter entrevistas one-on-one com diferentes convidados. Este modelo é uma boa forma de atrair “fãs” do entrevistado para o seu podcast;
  • Ter um programa a solo onde partilha a sua visão, opinião ou experiências com um tópico importante da atualidade ou produtos;
  • Criar uma história, por meio de storytelling. Guie os ouvintes através de uma narrativa, real ou fictícia e use cada episódio para acrescentar diferentes partes da mesma.

E o webinar? Pode-o utilizar para:

  • Dar um proof of concept do seu produto ou serviço à distância;
  • Interagir diretamente com os participantes, ajudando-os com as suas necessidades;
  • Dar a conhecer a organização, convidando especialistas num tema interessante e relevante para o webinar;
  • Gerar leads. Os webinars que foquem em tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads 

Identifique quais são as necessidades específicas da Organização

Após clarificar cada um do conceitos e perceber de que forma poderão ser utilizados, é altura de analisar qual a melhor escolha para a organização e qual o caminho que queremos percorrer ao investir numa destas ferramentas. Neste sentido, numa primeira fase, é importante analisar quais são as reais necessidades da organização. Ou seja, porquê que queremos criar estes tipos de conteúdo e o que é que pretendemos, realmente, atingir com ele? Que público queremos chegar? De facto, é fundamental que seja desenvolvida esta análise, uma vez que nos permite começar a traçar o que será o percurso ideal para a comunicação da nossa organização.

Se avançarmos primeiro para a criação do conteúdo, sem pensar no que faz realmente sentido para a organização, poderemos estar a apostar num formato que não é o ideal e que, consequentemente, não alcançará os objetivos que estabelecidos.

Posto isto, vários são os tipos de conteúdos que existem, assim como os formatos, mas nem todos são os mais adequados para uma determinada estratégia de comunicação. Desta forma, o primeiro passo a tomar é entender e determinar qual o objetivo com a criação deste tipo de conteúdo, independentemente, do formato que se possa vir a decidir.

Identifique o seu Tema

Agora, chegou o momento em que é essencial definir qual o assunto que queremos comunicar, pois a decisão sobre que plataforma deveremos utilizar depende, e em muito, da mensagem que se pretende difundir. Será que a sua audiência vai precisar de apoio visual para compreender o tema da mensagem? Se sim e se o que irá comunicar é informação complexa, que necessita de bons visuais para ser compreendida ou se pretende apresentar um novo produto, então o webinar é a melhor opção, uma vez que este poderá ajudar a clarificar melhor a mensagem que pretende transmitir.

Se não precisar de qualquer apoio visual e a mensagem a transmitir é simples, o podcast poderá ser a escolha correta. A sua maior vantagem é a falta de restrição ao local para ouvir, ou seja, um podcast pode ser ouvido em qualquer local enquanto se faz outras tarefas. Isto pode trazer outro problema, claro, como a falta de atenção por parte do ouvinte, mas, mesmo assim, é um dos pontos mais atrativos para quem o procura.

Métricas de Avaliação do sucesso da plataforma

As métricas para análise pós-lançamento de um Podcast ou Webinar variam. A maioria dos webinars pedem à audiência para preencher um formulário com determinados dados pessoais aquando o registo. Com estes dados é muito fácil analisar quem é esta audiência e construir abordagens para torná-los clientes, posteriormente. Ao contrário dos podcasts, que para perceber quem são os seus ouvintes é necessário pedir à audiência para fornecer estes dados.

Independentemente do formato escolhido, o conteúdo é o mais prioritário. Perante este contexto, é fundamental que a mensagem seja bem delineada, assim como a sua apresentação, uma vez que a forma como contará a sua história é tão importante como a plataforma em que a partilha.

 

Para saber mais sobre posdcast, consulte o nosso Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

Procura mais informação para criar webinars ou podcasts surpreendentes? Contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Como a inteligência artificial e a cloud facilitaram a resposta do SNS24 à pandemia?

Como a inteligência artificial e a cloud facilitaram a resposta do SNS24 à pandemia? Altitude

Nos últimos meses muitas foram as notícias que foram surgindo para dar contas das limitações na resposta da linha telefónica que fazia uma primeira triagem e encaminhamento dos potenciais casos de Covid-19 em Portugal. Foram também, neste período, feitos vários anúncios da tutela sobre o reforço de capacidade da linha e outras melhorias à capacidade de resposta.

Agora a Altitude Software, multinacional portuguesa que – em parceria com a Altice Empresas – fornece a solução tecnológica de suporte à linha, veio revelar e detalhar que mudanças foram feitas e que tecnologias acabaram por ter um papel relevante no reforço de uma linha que chega a registar 40 mil contactos diários.

O plano de suporte à pandemia foi ativado em março e passou pela operacionalização de 2.200 novas linhas de atendimento e pela integração de novas ferramentas, onde se incluíram 1.900 sistemas de atendimento automático (Interactive Voice Response) e Voice Bots, para automatizar uma primeira linha de resposta e fazer a triagem de casos Covid e não Covid. Com os novos sistemas, que tiram partido de tecnologias como a inteligência artificial, foi possível «realocar tempo útil dos profissionais de saúde a fases seguintes do processo de atendimento», sublinha a Altitude.

Com o avanço da pandemia, foram integradas no processo de triagem e atendimento novas ferramentas, como uma aplicação móvel para agilizar consultas remotas, agendadas pelos profissionais de saúde, ou introduzido um canal de vídeo, capaz de responder às necessidades da comunidade surda muda.

Como explica a Altitude, sempre que uma videochamada é solicitada através do site do SNS24 é agora automaticamente estabelecido o acesso a um tradutor de linguagem gestual, para intermediar a comunicação.

No decurso dos últimos meses, os profissionais de saúde que atendem através da linha viram ainda aberta a possibilidade de dar resposta aos contactos dos utentes a partir de qualquer lugar, via telemóvel e com a segurança de uma ligação VPN. A solução tecnológica de suporte ao call center está alojada na cloud, o que facilitou a transição do serviço para um regime remoto, numa altura em que as obrigações de confinamento restringiam a mobilidade, explica a Altitude.

O suporte tecnológico dos centros de contacto de Ministério da Saúde é assegurado pela solução Xperience Engagement da Altitude desde 2018. Para responder à pandemia foi necessário reforçar capacidade e introduzir novas funcionalidades que, segundo a empresa, foram planeadas e executadas em três dias.

Publicado, inicialmente, em Ntech.News.

O setor tecnológico e as novas fronteiras da comunicação

Rodolfo Oliveira Managing Partner da BloomCast Consulting e o setor tecnológico

Momentos de transformação são momentos de redefinição. As abordagens comprovadas passam a ter pouca relevância, como acontece com as sessões presenciais, e a digitalização está a transformar todos os setores de atividade. A tecnologia está neles todos e em todas as áreas das organizações, da interação social aos processos de e-commerce, da gestão operacional aos insights de negócio, dos serviços ao cliente aos sistemas de produção e distribuição. Neste sentido, as empresas mais avançadas na transformação digital, capazes de gerir de forma indistinta o digital e a sua presença física (as empresas biónicas, termo utilizado pelo Boston Consulting Group), irão seguramente ter maior protagonismo e crescimento no futuro. Um inquérito recente da McKinsey a decisores businesss2business em 11 países indica que as organizações têm uma probabilidade muito superior de escolher para seus fornecedores empresas que ofereçam uma experiência digital de excelência.

No centro deste processo de mudança, as empresas do setor tecnológico, dos fabricantes aos implementadores e ao canal de revenda, ganharam especial protagonismo e relevância. E com esta visibilidade ganharam igualmente responsabilidades acrescidas. É esperado que tenham a capacidade de, em conjunto com os clientes, identificar novos modelos de organização e gestão de equipas, novos caminhos para negócios atuais, soluções que permitam acompanhar de forma mais próxima os clientes e que otimizem e melhorem os processos existentes.

Walk the talk

Esse papel de liderança do setor significa também mostrar conhecimento e capacidade para ser um parceiro de referência das organizações em momentos de incerteza e redefinição. Em primeiro lugar, mostrando a capacidade de concretizar aquilo que advogam, sendo capazes de adaptar o seu funcionamento aos novos paradigmas de operação em modo remoto, à distância, com a prioridade na segurança e bem-estar das suas equipas e das comunidades em que se inserem. É preciso integrarem também a inovação e uma crescente flexibilidade na abordagem aos desafios apresentados.

“É preciso tirar partido dos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes”

Em segundo lugar, criando conteúdos de qualidade, com novas e eficazes formas de chegar aos clientes, que permitam comunicar a visão estratégica para a tecnologia ao serviço do negócio e os use cases que permitam identificar as melhores soluções para cada desafio. A liderança também tem de estar aqui, na capacidade de tirar partido dos novos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes que dela necessitam. Da comunicação tradicional às redes sociais, das ferramentas colaborativas aos formatos interativos, dos vídeos aos webinars e aos podcasts, também aqui há que inovar de forma coerente com aquilo que preconizam.

Em momentos de incerteza, o verdadeiro risco existirá para aqueles que não digam “presente” aos desafios dos seus clientes.

Publicado, inicialmente, na edição de Agosto da Exame. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Ferramentas para criação de conteúdo para Social Media

conteúdo para Social Media

Produzir conteúdo para Social Media é mais do que construir um simples texto. O marketing de conteúdo capta três vezes mais leads do que anúncios pagos e, por  isso é essencial saber quais as melhores dicas para construir conteúdo relevante e orgânico.

A ideia de marketing de conteúdo está, cada vez mais, mais presente. 70% dos marketeers investem em marketing de conteúdo, 94% usa as redes sociais para o distribuir e 78% das organizações têm equipas compostas por um a três especialistas de conteúdo para estas situações específicas.

No entanto, os profissionais que criam conteúdo para Social Media não têm que desenvolver e implementar estratégias sem ajuda, já que um bom trabalho neste campo pode também advir da utilização de ferramentas e softwares online. Existem várias plataformas gratuitas e pagas (de análise de mercado, gestão de redes sociais e de analítica) que são um importante complemento ao redigir um conteúdo online, uma vez que não só melhoram o resultado final como reduzem o tempo despendido em eventuais alterações, levando a um melhor aproveitamento deste.

A importância da análise de mercado para criar conteúdo para Social Media

Antes de se começar a desenvolver conteúdo para Social Media e a publicá-los, é fundamental elaborar uma análise de mercado, de forma a perceber se o conteúdo produzido e o que está a pensar produzir é do interesse dos públicos-alvo da empresa. Desta forma, são várias as ferramentas de análise de mercado que podem ser interessantes para compreender, em maior profundidade, as tendências de pesquisa e de consumo de informação, nomeadamente:

  • Google Trends é uma ferramenta de tendências de pesquisa, gratuita, do próprio Google.  Através desta ferramenta é possível perceber, em tempo real, que informação é que as pessoas estão à procura. Esta pesquisa pode ser feita a partir de quatro parâmetros: Localização, data, categoria e tipo de pesquisa. Por ter como base estas categorias, a plataforma é extremamente útil para os marketeers, uma vez que permite determinar um ponto no tempo onde as pesquisas relacionadas com a empresa são mais comuns dando a possibilidade de criar um esforço extra nas campanhas de comunicação para essas alturas.
  • Answer the Public, uma das melhores ferramentas para definir ideias para conteúdos que tenha já em mãos. Apesar da versão gratuita ter um limite no número de pesquisas (duas por dia), não deixa de ser uma excelente ferramenta para entender o que é que está a ser pesquisado sobre determinada palavra-chave pois a plataforma apresenta os resultados principais relacionados com o “são”, “ao quê”, “porquê”, “quem” e “como” da palavra-chave selecionada (por exemplo: “O que são negócios B2B?”, sendo a palavra-chave “B2B”).
  • Ubersuggest é uma ferramenta, maioritariamente gratuita, que permite analisar o mercado, as palavras chave e os volumes de pesquisa de forma intuitiva. Esta ferramenta permite descobrir quantas vezes, por exemplo, um website é pesquisado e em que localizações. É uma forma excelente para perceber que estratégias resultam, adotá-las e melhorá-las, ganhando assim uma vantagem.

Como gerir as redes sociais?

Para além das ferramentas de análise de mercado, as de gestão de redes sociais também têm um papel fulcral no sucesso da campanha online. Dado que permitem que não seja necessária a publicação manual de conteúdos, diretamente, nas plataformas. Ou seja, existem ferramentas muito eficazes que ajudam no agendamento de publicações, vídeos ou até mesmo stories, e através delas conseguimos sugerir horários e dias ideais para publicação. Contudo, devemos ter sempre em mente, que agendar publicações não danifica o alcance orgânico, até pelo contrario, poderá mesmo potenciá-lo, como por exemplo:

  • O Swonkie é uma ferramenta de gestão de redes sociais bastante completa, uma vez que, para além de criar e agendar publicações para Facebook, Instagram e LinkedIn, também dispõe de uma plataforma de influenciadores. Adicionalmente, permite responder às mensagens no Instagram e Facebook, assim como permite a criação de relatórios bastante completos. Para utilizar a plataforma é necessário um pagamento mensal ou anual, mas é uma das mais completas para gestão de redes sociais.
  • A Socialbakers, uma das plataformas mais utilizadas a nível mundial, permite auxiliar na construção de uma melhor relação com os clientes e analisar a posição da empresa relativamente ao mercado do segmento. Tal como o Swonkie, a Socialbakers permite também agendar publicações e criar relatórios sobre as outras empresas inseridas no mesmo segmento, avaliando os pontos positivos e negativos da campanha de social media em questão. A plataforma tem a opção de free trial com a duração de 14 dias e após os mesmos o acesso fica sujeito a um pagamento mensal.

Análise de dados

De modo a permitir às empresas extrair informações e insights sobre como o público-alvo perceciona ou interpreta a sua marca, quais são os produtos ou serviços que mais aprecia e até mesmo comparar-se relativamente à sua concorrência, mas, para tal, é importante a utilização de ferramentas de análise de dados para as redes sociais.

Neste sentido, o Analytics apresenta diversas vantagens. Mas, primeiramente, é necessário definir que objetivos pretende atingir com a obtenção desses dados – por exemplo, se pretende obter feedback sobre um determinado serviço, potenciar a opinião pública relativamente à empresa, entre outros.

  • Facebook, pode-se utilizar o analytics do Facebook. Esta ferramenta é bastante completa e permite analisar o perfil do público-alvo e como ele se comporta nas redes sociais e responde a cada tipo de post publicado.
  • O Instagram inclui também um analytics próprio que permite segmentar a audiência da página, em vários aspetos. Através do analytics é possível monitorizar as interações e o alcance, assim como o desempenho das publicações, histórias e promoções. Apesar de não ser uma ferramenta tão completa como a analytics do Facebook é uma ótima forma de seguir a atividade da página do Instagram.
  • O YouTube tem uma ferramenta de analytics muito completa, o YouTube Studio, que permite obter dados como, por exemplo, número de visualizações únicas e apreciação global do conteúdo.  E é uma ferramenta totalmente gratuita.

Apesar de todas estas ferramentas, é importante ter sempre em conta que o sucesso do marketing de conteúdo não parte só destas ferramentas. Tal como a maioria das inovações digitais que vão surgindo no mundo, estas ferramentas auxiliam e agilizam o trabalho a desenvolver, mas não fazem tudo. É preciso existir compromisso, ideias e união de equipa para construir o melhor conteúdo para Social Media possíveis, atraindo novos clientes, de forma a obter os melhores resultados.

Para saber mais, consulte o nosso Social Media Guideque faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no Social Media da empresa. Nele poderão encontrar as melhores práticas para gestão das várias contas de Social Media, bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato de cada uma.

Ebook: Podcasts, a nova forma de comunicar à distância

Podcasts, essencial para a comunicação

Os Podcasts (e-book) são um conteúdo em áudio, disponibilizado através de um arquivo, que permite ao ouvinte ouvir quando, onde e no dispositivo que preferir. Quando é que foi a última vez que ouviu um Podcast? A probabilidade de qualquer pessoa no seu círculo de contactos próximos ter, recentemente, ouvido um Podcast é elevada. Segundo um estudo de 2019 da Business Insider, mais do que três quartos dos utilizadores de internet nos Estados Unidos ouviram conteúdos em formato áudio digital, como música (streaming) e podcasts, pelo menos uma vez por mês, no ano passado. Adicionalmente, 51% da população já ouviu um podcast pelo menos uma vez e 26,9% são ouvintes regulares de pelo menos sete podcasts.

No contexto atual, que pede o distanciamento social a bem de todos, e com base nestes dados, nunca houve melhor altura para começar a desenvolver podcasts. A explosão deste formato tem chamado a atenção do público que está, cada vez mais, recetivo para ouvir conteúdo desta forma. Empresas como a Apple, Google e o Spotify estão a investir muito em novas ferramentas para os podcasters o que vem acrescentar valor para as empresas, que já olhavam para os podcasts como algo aliciante e diferenciador para incorporar nas suas estratégias.

Se por um lado, o podcast permite atingir um novo público e criar uma experiência individual proporcionando assim uma maior proximidade com todos os ouvintes, por outro, a sua portabilidade permite que seja ouvido em qualquer local, algo que valoriza o tempo dos seus ouvintes.

Ainda assim, desenvolver um podcast é um processo complexo que passa por mais do que colocar ideias em papel e falar para o microfone. Desta forma, para criar este conteúdo, é importante considerar certos detalhes, como por exemplo: o seu objetivo e formato, o tom da comunicação e mesmo as plataformas de distribuição a utilizar.

Na realidade, este processo é mais fácil do que a maioria considera, uma vez que com as indicações certas, apostar na criação de podcasts poderá revelar um ótimo retorno, dado que é ainda uma ferramenta pouco explorada, comparativamente com os restantes canais de conteúdo, com apenas 900 mil podcasts ativos (relativamente a 500 milhões de blogs ativos).

Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver podcasts de excelência. Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação do conceito do próprio podcast.

 

O Podcasts Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

 

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Ordem da Trindade vai investir mais de 10 milhões nas traseiras da Câmara do Porto

Vista aérea da Ordem da Trindade

“Ao longo destes séculos de existência, a Ordem da Trindade enfrentou guerras e pandemias, invasões e crises, viveu através de diferentes regimes políticos e desempenhou missões distintas, mas sempre relevantes para a cidade do Porto e para os seus cidadãos”, afirma Francisco Miranda Duarte, diretor geral desta instituição privada de solidariedade social, sem fins lucrativos.

Trata-se de uma das mais antigas e emblemáticas instituições do Porto, que neste ano de 2020, quando comemora o seu 265.º aniversário, decidiu avançar com um profundo projeto de reabilitação das suas infraestruturas, aumenta da capacidade e melhoria da qualidade dos serviços que presta.

E quis o destino que as obras arrancassem às portas de mais uma pandemia mundial. “Começaram a 3 de fevereiro, prevendo-se que estejam concluídas em finais de maio do próximo ano”, revelou ao Negócios fonte oficial da Ordem da Trindade.

Em causa está a reabilitação de todo o quarteirão rectangular que a instituição ocupa, situado entre o edifício da Câmara do Porto e a estação de metro da Trindade.

“O objetivo do projeto visa reabilitar o conjunto edificado da Ordem da Trindade, com uma particular atenção na remodelação profunda do hospital, dotando-o de melhores condições estruturais e meios técnicos de vanguarda, que permitam aumentar a qualidade dos serviços prestados e a capacidade de resposta aos cidadãos”, detalhou a mesma responsável.

A sua unidade de cuidados continuados, “que é uma unidade de referência da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e a única inserida no concelho do Porto”, verá aumentada a sua capacidade em mais 30 camas, “disponibilizando aos portuenses uma inovadora Unidade de Cuidados de Convalescença”, a alocar nos pisos 5, 6 e 7 da ala Norte, voltada para a estação do metro da Trindade.

 

Arte sacra com 265 anos de história e soluções digitais no futuro museu

 

A Igreja da Trindade, que integra o quarteirão da instituição, também sofrerá obras de beneficiação e de consolidação estrutural “e integrará, juntamente com um percurso museológico a definir e a construir, o futuro Museu da Igreja da Trindade”, revelou a mesma fonte ao Negócios.

“Será um espaço cultural relevante para a cidade e para os cidadãos em geral, com utilização de soluções tecnológicas digitais, mas que também incluirá o extraordinário acervo de arte sacra com 265 anos de história”, realçou.

De resto, sintetizou, “serão ainda recuperadas todas as coberturas e panos das fachadas, mas também uma intervenção impactante na reabilitação dos espaços exteriores, com uma preocupação acrescida nas questões de mobilidade e acessibilidade dos cidadãos”.

O valor global do investimento será “superior a 10 milhões de Euros”.

 

 

 

Mais informações aqui.

In Jornal de Negócios.

TikTok, o verdadeiro caso de sucesso durante uma pandemia

TikTok, o verdadeiro caso de sucesso durante uma pandemia

TikTok  é uma rede social que apareceu, pela primeira vez, em setembro de 2016, sendo que, na altura, era anda muito desconhecida, uma vez que estava apenas disponível para o mercado asiático. Quatro anos depois, nunca se imaginou que o impacto que teria na sociedade seria tão grande.

Em 2019, o TikTok foi a app com mais downloads no Mundo, impulsionado, sobretudo, pelo isolamento social a que todos nos vimos obrigados, perante a pandemia da Covid-19. Atualmente, esta plataforma encontra-se em 9º lugar, sendo a rede social mais popular, segundo a Oberlo. Com já 800 milhões de utilizadores ativos, neste momento, o TikTok é muito mais que uma rede social que permite a criação de vídeos curtos, com recurso a filtros, música ou efeitos, reproduzidos de forma automática, é, de facto, um negócio em rápido crescimento. Neste sentido, o TikTok teve o seu maior “boom”. De acordo com um estudo da Comscore, mencionado pela eMarketeer, a aplicação ganhou quase 20 milhões de visitantes únicos mensais, o que representa um aumento de 48.3%, entre Janeiro e Março. Num espaço de meses, o TikTok tornou-se um, verdadeiro, caso de sucesso e, o mais incrível, durante uma pandemia. 

De facto, o mundo mudou e com ele os hábitos das populações também se transformaram. Em Março assistíamos a algo nunca antes vivido: o isolamento social a nível mundial, o que obrigou e incentivou a que as pessoas procurassem novas formas de comunicar e de interagir com o outro, mesmo à distância.  E, foi isso mesmo que o TikTok representou para todos aqueles que aderiram à nova moda. No entanto, esta aplicação é muito mais do que uma plataforma para jovens. E, prova disso, é que em Março, mais de 70% dos utilizadores tinham idades entre os 18 e 24, mas em Abril, esta predominância foi reduzida em 5.8% pela entrada de utilizadores de todas as faixas etárias, de acordo com a MediaKix.

Apesar do mercado do TikTok, em Portugal, ser ainda modesto, comparativamente ao internacional, contando com aproximadamente 2 milhões de utilizadores, existe ainda muito espaço para crescer. A sua imagem de marca são os desafios e danças coreografadas para reprodução instantânea que rapidamente se tornam virais. Com mais tempo à disposição dos portugueses, os desafios são adotados rapidamente e as versões multiplicam-se, muitas vezes com a presença de toda a família. Perante este contexto, tal como aconteceu com o Facebook ou o Instagram, as marcas também já começaram a migrar para esta nova plataforma, uma vez que perceberam que, por um lado, era onde estava o seu público-alvo, sobretudo, a Geração Z, e, por outro, porque esta é ainda uma plataforma recente, no qual podem apostar no desenvolvimento de conteúdos inovadores e totalmente diferentes das outras redes sociais. .

No entanto, desenvolver conteúdo para o TikTok não é o mesmo que para as outras redes sociais e, embora as marcas continuem a apostar em influenciadores de forma a promoverem o seu produto, estão também elas próprias a criar as suas contas e os seus conteúdos.  E vários são já os exemplos: o Chipotle, uma cadeia de fast food americana, começou a apostar na criação de vídeos curtos, nesta aplicação, para promover os seus menus e, atualmente, conta com 700 mil seguidores. A National Basketball Association (NBA), conta com 11 milhões de seguidores na sua página, no qual utiliza o TikTok para demonstrar uma perspetiva totalmente diferente da do seu Instagram, por exemplo. O objetivo é simples, ao utilizar vídeos informais e musicais, afastam-se do seu tom formal, humanizam os seus atletas e, consequentemente, aproximam-se dos seguidores. O Jornal americano The Washington Post, por sua vez, foi uma das primeiras marcas a entrar no TikTok, apesar de ser um jornal formal e tradicional, o seu perfil no TikTok pretende ser o oposto – informal e com humor de forma a mostrar os bastidores da redação. O tom mais leve e informal encaixa-se, totalmente com a plataforma e com o perfil mais jovem do público, que pretendem agora também atingir.

Em Portugal, a primeira marca a utilizar o TikTok para comunicar, foi a Disney, em 2019. Ao perceber que as gerações mais jovens – a Z, já não estavam tão presentes nas outras redes sociais, como o Facebook ou Instagram, tiveram de incorporar novas formas de chegar até eles. Desta forma, a gigante norte-americana utilizou o TikTok para promover o filme “Aladdin” dirigido ao público mais jovem, 14 aos 18 anos.

Mas, quais são os motivos que fazem esta rede social ser, realmente, tão benéfica para uma marca? A resposta é simples e prende-se com o estilo da mesma: criatividade e espontaneidade. Ao contrário do que muitos pensam, o TikTok não é uma rede só para crianças, aliás até pelo contrario, a tendência é para a entrada de utilizadores mais adultos.

Contudo, é importante ressalvar alguns pontos. O sucesso da marca, no TikTok, está diretamente relacionado com a criatividade de cada um. Simplesmente copiar o que já foi feito pode não ter resultados positivos. Sempre que se criar um vídeo é importante olhar para ele, de forma critica, e pensar se é genuíno. Olhar para quem está nele e perceber a sua linguagem corporal, pois o desconforto é facilmente notado. Por fim, e talvez, o ponto mais importante: é essencial adequar o tom da comunicação à organização que representa. O caso referido da NBA funciona, porque está associado a um desporto. Se uma empresa tida como referência formal e credível começar a fazer vídeos informais com alguém a dançar, que não tem nada a ver com o seu core, pode não ter os melhores resultados e fugir completamente aos objetivos estabelecidos.

O TikTok foi, sem dúvida, muito impulsionado pela pandemia, mas não vai ficar por aqui. Se os ritmos de crescimento se mantiverem, em 2021, vão existir mais de 50 milhões de utilizadores, só nos Estados Unidos. Hoje, mais que nunca, as empresas têm de pensar e procurar estar, onde os clientes estão. Se não aproveitarem quando está “trending“, certamente, os seus concorrentes vão aproveitar por si.

Ebook: Social Media, um elemento crucial para as organizações

Social Media essencial para as organizações

A presença de uma empresa em Social Media (E-book) tem como principal intuito posicioná-la junto de um público que procura informação relevante sobre o negócio da mesma, sendo este um “must” para todos os negócios independentemente da sua dimensão. A cada dia, aproximadamente, um milhão de utilizadores adere ao mundo do Social Media, sendo que, atualmente, 3.81 mil milhões de pessoas, ou seja, 49% da população mundial marca já presença nas redes sociais, assim como se prevê que a tendência seja de crescimento.

Contudo, não é suficiente ter apenas uma página numa rede social, é também fundamental que sejam seguidas e implementadas algumas boas práticas, de modo a que a organização consiga atingir o impacto desejado.

Desta forma, antes de se avançar para a implementação de uma estratégia é necessário defini-la. Assim, numa primeira fase, é essencial que sejam identificadas quais as contas de redes sociais ativas, se definiam quais os objetivos da empresa para a presença online, assim como a audiência que pretende endereçar.

Por outro lado, hoje em dia, várias são as plataformas que existem o que pode tornar a escolha mais difícil. Neste sentido, desmistificamos as quatro redes que acreditamos ser aquelas com maior potencial de retorno de investimento e respetivas boas práticas de utilização para auxiliar no processo da tomada de decisão: Facebook, LinkedIn, Twitter e Instagram.

Embora inicialmente possa fazer sentido estar presente em todas, isso poderá não ser verdade. E poderão existir plataformas que não façam sentido a presença da empresa, tudo dependerá dos objetivos estabelecidos.

Após a definição de quais as plataformas mais adequadas, deve-se definir como estabelecer a comunicação online, a nível textual e visual. E, para isso, é fundamental que se desenvolva uma análise de mercado, antes de se começar a criar e a publicar conteúdos, uma vez que permite perceber se este conteúdo produzido e o que está em planeamento é do interesse do público-alvo.

No entanto, é crucial que as empresas, aquando da definição desta estratégia tenham sempre presente que, embora cada rede social se destine a um determinado público-alvo, a comunicação não deve ser igual ou exposta de igual forma para todas.

Criar conteúdos para alimentar o Social Media pode, por vezes, parecer uma tarefa complexa, mas para facilitar esse processo é importante que sejam definidas e tidas em conta algumas boas práticas que acabam por ser transversais a praticamente todas as redes, nomeadamente: a questão do tom de comunicação a utilizar, a formatação, as terminologias, ou até mesmo de que forma se devem colocar os links, as hashtags ou até mesmo os emojis. Para além do estilo textual, a parte visual deve manter sempre o estilo de cores e os mesmos logótipos, independentemente da rede social.

Estar presente no Social Media é mais do que ter uma conta criada, exige cuidado e atenção na forma como a marca / empresa comunica, uma vez que isso impacta e em muito o público. Por exemplo, se a experiência nas redes sociais for positiva, 71% dos clientes estão mais suscetíveis a recomendar a empresa a outros.

Perante este contexto e com estes insights em mente, identificámos um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas para estruturar o que realmente pretende comunicar nas suas plataformas digitais.

O Social Media Guide, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no Social Media da empresa. Nele poderão encontrar as melhores práticas para gestão das várias contas de Social Media, bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato de cada uma.

Faça o download aqui!

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