6 Tendências de Comunicação para 2022

Tendências de comunicação 2022 bloomcast

Os últimos dois anos, foram anos de enormes mudanças digitais e, em parte, impulsionados pela Covid-19. Mas, afinal o que mudou realmente e quais serão as grandes tendências de comunicação para 2022? 

Os desafios que foram surgindo, ao longo deste tempo, quebraram os velhos hábitos e, em contrapartida, criaram novos, mas só este ano descobriremos de que forma essas mudanças se tornaram tão vitais. Embora algumas destas tendências de comunicação não sejam novas, irão ter uma maior consolidação e impacto este ano, pois à medida que emergimos com cautela num mundo novo e evoluído, onde a linha entre o físico e o virtual começa a ser cada vez mais ténue, é fundamental ter em conta estas mudanças nas estratégias de comunicação.

Partilhamos, abaixo, 6 grandes tendências de Comunicação que as organizações devem analisar e considerar ao delinear as suas estratégias para 2022.

  1. Marketing de Conteúdo
  2. Conteúdos de Vídeo
  3. A importância de interpretar os Dados para criar conteúdo
  4. Marketing de Influência
  5. Social Selling – Vendas diretas através das Redes sociais
  6. Metaverso

 

1. Marketing de Conteúdo:

Desde sempre que a criação de conteúdo foi uma importante estratégia de comunicação, uma vez que os Clientes / Consumidores ainda são movidos pela procura do melhor conteúdo, apesar da pandemia e da rápida evolução da tecnologia estarem a mudar a forma como o mesmo é entregue. Se há uns anos, criar apenas vídeos e conteúdo visual era o suficiente para que a marca conseguisse envolver um cliente, atualmente, já não o é. Cada vez mais, as organizações são forçadas a procurar novos formatos e canais para se destacarem.

Desta forma, é essencial que utilizem o conteúdo enquanto ferramenta fundamental para captar a atenção e fomentar o engagement do consumidor no digital, desenvolvendo estratégias sólidas e eficazes, que englobem variados formatos, uma vez que os motores de pesquisa valorizam a qualidade desse conteúdo. Assim, os tradicionais posts de blog, publicações no Social Media, Vídeos, Infográficos, E-Books, bem como as iniciativas de Branded content, que têm tido um crescimento bastante considerável, devem ser informativos, demonstrar qualidade, clareza e transparecer credibilidade para que a sua empresa comece a percecionada como uma entidade com autoridade.

Apesar de não ser novo, o conceito de storytelling manter-se-á, mas adaptado aos novos formatos. Continua a ser imprescindível criar conteúdos que fomentem a emoção e que permitam criar laços mais estreitos com a audiência, pois conteúdo relevante desperta o interesse do público, gera partilhas nas redes sociais e permite a captação de leads, para além de impulsionar a estratégia de SEO.

Contudo, é fundamental que ao definir-se esta estratégia, a mesma seja pensada de forma omnicanal, no qual devem ser utilizados diferentes canais de comunicação, quer online quer offline, assim como deve ser assegurado que está otimizada para todos os tipos de pesquisa: desde o tradicional motor de pesquisa aos smart speakers ativados por voz, de modo a assegurar uma experiência ao cliente integrada e fluida.

Mas, para tal, tornou-se igualmente urgente que as empresas trabalhem no alinhamento entre as diferentes áreas da comunicação, desde as Relações Públicas, ao Marketing, passando pelas Vendas e pelo Digital, entre outros, pois será fundamental para maximizar o impacto e medir os resultados dos projetos e campanhas.

A importância do Branded Content

No último ano temos vindo a assistir a um maior crescimento do Branded Contentações com media de forma paga, e das iniciativas a ele associadas, uma vez que as empresas através destas ações podem   direcionar suas mensagens para os principais públicos com maior precisão.

(O Branded Content como ferramenta integrada nas estratégias de comunicação)

Marketing de conteúdo tendencias de comunicação bloomcast

 

2. Conteúdos de Vídeo:

O conteúdo efémero continua a crescer exponencialmente. Do  TikTok, passando pelos Reels e pelas lives, o vídeo ganhou relevância durante a pandemia, levando a que muitas marcas e criadores de conteúdos tenham passado a olhar para estas funcionalidades com outros olhos.

Os vídeos menores tendem a ter melhor desempenho na web, pois os consumidores querem obter informações de forma rápida e fáceis de consumir e, neste contexto, os vídeos curtos e acessíveis por apenas 24 horas preenchem todas essas exigências e, por isso é mais fácil para as empresas conseguirem um maior engagement, por parte dos seus seguidores. De acordo com a HubSpot, os vídeos com menos de 90 segundos de duração possuem uma taxa de retenção de 57%, ao passo que aqueles acima de 30 minutos, apenas 10%. Além disso, os utilizadores valorizam os que são rápidos e de fácil carregamento, principalmente nas redes sociais.

Em 2022, este tipo de conteúdo continuará a ganhar relevo, uma vez que é fácil de criar, devido à sua natureza mais casual e informal, assim como as transmissões ao vivo por meio das redes sociais continuarão em foco, dado que as pessoas começaram a privilegiar este formato e as empresas já se começam a adaptar. Segundo o HubSpot, os chamados short-form videos vão continuar a marcar as estratégias de marketing digital no próximo ano: 51% dos marketeers que já os incluem na sua estratégia vão reforçar essa aposta no próximo ano e 30% pretendem mesmo investir mais neste formato do que em qualquer outra estratégia de redes sociais.

Neste artigo, detalhamos como é que os vídeos serão uma das grandes tendências de comunicação para 2022.

 

conteúdos de vídeo tendencias de comunicação bloomcast

 

3. A importância de interpretar os Dados para criar conteúdo

É cada vez mais é fundamental olhar para os dados, antes de se tomar qualquer decisão e no marketing de conteúdo não será diferente. O desafio aqui surge na necessidade de incorporar os dados à produção de conteúdos, de forma a que estes sejam mais informativos e relevantes. Mas, para tal, é essencial colocar de lado a Era da produção frenética de posts, artigos, ebooks, entre outros conteúdos, superficiais e sem relevância.

Se antes quantos mais conteúdos fossem criados, mais visibilidade era gerada para as empresas, sobretudo, para as pesquisas orgânicas do google, hoje, é necessário reduzir o ritmo de produção e focar na qualidade, ou seja, olhar para os dados e criar conteúdos com informação útil e relevante para o nosso público-alvo.

De acordo com o Content Marketing Institute (CMI), 74% das empresas B2B, atribuíram o sucesso da sua estratégia de marketing de conteúdo ao valor que este oferece aos consumidores, porque tanto as pessoas como o Google gostam de textos confiáveis, que trazem informações corretas e atualizadas e que se baseiam na realidade que os dados revelam. Por isso, a etapa de pesquisa e planeamento dos conteúdos vai ganhar ainda mais importância no próximo ano.

Desta forma, a comunicação deverá ser data-driven, uma vez que esta tendência não diz respeito apenas ao marketing ou ao SEO, mas sim, a todas as áreas da comunicação, que só beneficiarão se tiverem em conta os dados e as métricas.

dados para conteúdo tendencias de comunicação bloomcast

 

4. Marketing de Influência

Embora esta tendência de comunicação não seja nova, continua a ser das mais recentes e das que mais procura tem tido. Por norma, os influencers são acompanhados por milhões de pessoas, prontas para consumir o que eles divulgam. Mas, se antes os macroinfluenciadores eram a escolha mais segura para as marcas, atualmente, os microinfluenciadores, que têm entre 5000 a 20 000 seguidores, começaram a ganhar cada vez mais espaço. Estes têm um papel mais relevante junto dos seus seguidores e até uma taxa de engagement superior aos influenciadores com milhões de seguidores, devido à sua perceção de autenticidade.

De acordo com dados divulgados pelo Instagram, 87% dos utilizadores inspiram-se em um influenciador antes de efetuar uma compra. Perante este contexto, as empresas estão cada vez mais a investir em influenciadores de nicho de forma a comunicar os seus conteúdos o mais ajustados possíveis aos interesses dos seus consumidores, uma vez que as campanhas realizadas por estes fornecem contexto e relevância para as marcas. O que se torna uma vantagem, dado que um grupo de micro-influenciadores, com públicos pequenos, mas altamente convertidos, pode ser um investimento mais sensato, do que a parceria com um único macroinfluenciador e mais caro.

Neste sentido, também a personalização e a melhoria da experiência ao Consumidor tem sido uma tendência crescente, sendo que, de acordo com o relatório da Hubspot , 71% dos consumidores são mais propensos a fazer compras com base em referências de redes sociais. Pois, os consumidores estão profundamente envolvidos com os influenciadores que seguem.

É, neste sentido, que o Marketing de influência está em plena expansão e cada vez mais são os profissionais de marketing que reconhecem as suas mais-valias, dado que, através dele, é possível aumentar o reconhecimento da marca, criar uma conexão mais profunda com os principais públicos e amplificar a confiabilidade desta. Assim, estes utilizarão micro-influenciadores com seguidores ativos em nichos de mercado para alcançar altos níveis de engagement. Embora o conteúdo de um influenciador deva ser relacionável e autêntico, é mais importante que este se alinhe com os valores de uma organização para ser mais eficaz. Por exemplo, para além de dicas de moda, novas receitas, decoração, os consumidores querem também saber quais são as causas pelas quais os seus influenciadores preferidos são movidos e as suas preocupações, o que significa que as empresas devem ser criteriosas na identificação dos influenciadores para representar a sua marca, analisando o seu alcance, gostos e de que modo interagem com seus seguidores, para garantir que fazem a escolha correta.

Segundo o Think With Google, para 64% dos jovens entre 16 e 24 anos, a publicidade tradicional já não impacta, pois, a autenticidade é a melhor forma de envolver a geração Z com as marcas.  Exemplo disso, é o crescimento do TikTok e o interesse pela presença de marcas, que veem nos influenciadores e na capacidade da aplicação em conduzir a sua comunicação para um público que quer algo cada vez mais próximo do real.

Assim, aliar o melhor canal ao influenciador mais adequado pode ser a receita para as empresas serem percecionadas com maior empatia pelo público, aumentando, consequentemente, o consumo de seus produtos ou serviços e, logo, os seus resultados.

 

5. Social Selling – Vendas diretas através das Redes sociais

Nestes últimos dois anos, o e-commerce atingiu o seu auge, algo que se prolongará em 2022. As vendas através de plataformas como o Facebook, o Instagram e o Pinterest cresceram exponencialmente e ganharam bastante relevo, representando assim uma mais-valia para as empresas. Exemplo disso é a criação do Instagram Shopping, do Instagram Shoppable Stories ou a chegada dos pagamentos via WhatsApp que vieram demonstrar que as redes sociais estão cada vez mais integradas no e-commerce. Desta forma, espera-se que, em 2022, o Instagram disponibilize, globalmente, o Instagram Checkout, permitindo que os utilizadores possam fazer compras sem necessitarem de sair da plataforma.

De acordo com um estudo da Hootsuite e da We Are Social, as novas gerações, entre os 16 e os 24, já estão a utilizar mais as redes sociais (53.2%) do que os motores de pesquisa (51.3%) para procurar informações sobre as marcas. Assim, esta é uma das formas das mesmas se reaproximarem dos seus consumidores, sendo que, atualmente, está a tornar-se numa fonte de retalho mainstream, igualmente importante a websites e lojas físicas, como explicamos neste artigo.

Posto isto, torna-se essencial que empresas dominem e invistam neste tipo de plataformas, de forma a garantir ótimas experiências aos consumidores, nos diferentes canais, desde as lojas físicas às virtuais e redes sociais, que se têm afirmado como peças fundamentais para reforçar a voz das marcas e gerar conversões.

(Tudo o que precisa de saber sobre Estratégias de Social Media ou quais as Tendências para 2022)

 Social Selling tendencias de comunicação bloomcast

 

6. Metaverso

Embora este conceito não seja novo — nem na teoria, nem na prática —, esta será uma das grandes tendências para 2022, se assim o pudermos chamar. Foi Mark Zuckerberg quem o colocou nas “bocas” do mundo, ao anunciar, em outubro de 2021, que a sua empresa passaria a ter um novo nome: Meta, em alusão ao metaverso, ou seja, a nova realidade que ele quer construir. Desde então muito se tem debatido sobre o que é esta plataforma e qual o impacto que irá ter no mundo.

O metaverso representa um mundo digital cheio de possibilidades focado em experiências virtuais onde o utilizador poderá realizar tudo o que imaginar, desde trabalhar, comprar, jogar, entre muitas outras coisas, através da utilização de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial, criptomoedas, entre outras…

Desta forma, este será um dos grandes temas em evidência no marketing em 2022, pois o que se espera agora é que as marcas invistam e explorem cada vez mais este universo para alcançar novos públicos e fidelizar os heavy users da internet.

Metaverso tendencias de comunicação bloomcast

 

Todos os anos, ou no final ou no início, fazemos previsões de quais serão as grandes buzzwords ou tendências de comunicação para aquele ano. No entanto, se há algo que os últimos dois anos nos mostraram é que tudo pode acontecer e ninguém é capaz de prever exatamente o que acontecerá.

Este ano, certamente, novos desafios chegarão, mas se tivermos a capacidade de apontar um caminho, com base numa estratégia e executarmos com foco no cliente, conseguiremos obter resultados inacreditáveis!

 

Para saber mais à cerca de como implementar uma estratégia de comunicação, entre em contacto connosco!

 

Curioso para descobrir quais as tendências de Redes Sociais para 2022? Podem encontrar aqui  ou aqui, para encontrar outros artigos.

Entrevista Meios & Publicidade: O mercado da Comunicação em 25 perguntas

Entrevista_Rodolfo oliveira meios e publicidade

A Meios e Publicidade analisou o mercado da comunicação em 25 perguntas. Nós falamos sobre os ataques informáticos ao sites de media e de que forma podem gerir a sua reputação.

A situação inédita que o grupo Impresa atravessou veio demonstrar uma vez mais a importância de uma gestão adequada dos sistemas de informação, e como este é um tema critico para todas as organizações. Como em outras situações de gestão de crise, estamos sempre a olhar para o lado visível da situação, não tendo o total conhecimento da forma como o processo foi gerido para lhe responder, e que seria fundamental para uma completa análise do trabalho de gestão de crise feito. Do que conhecemos, a Impresa tomou as seguintes (e boas) decisões neste processo:

  • Assumiu desde logo o que se estava a passar
  • Informou clientes, parceiros, fornecedores
  • Informou o mercado
  • Manteve sempre o contacto regular e a comunicação foi feita e assinada por diversos speakers, desde jornalistas a diretores, e CEO

Foi ainda visível o espírito de união e a família Impresa veio ao de cima, todos juntos a trabalharem para garantir que a sua principal missão não era colocada em causa, com informação de qualidade e em liberdade. A frase “liberdade para informar”, permitiu ainda criar uma ligação emocional dos assinantes / leitores com a equipa da redação e colocou o foco da comunicação na importância e características únicas do serviço prestado pelos órgãos de comunicação social, tendo inclusivamente beneficiado de uma onda de solidariedade entre os restantes meios.

Algumas ideias-chave para evitar danos reputacionais:

Proatividade, transparência, segurança, decisão, atitude de liderança e comunicação assertiva e sempre que necessário à medida que a crise evolui, assegurando os interlocutores do controlo da situação.

 

Publicado, inicialmente, na Meios e Publicidade, na versão impressa. Testemunho de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Pode ler a peça completa aqui.

Aqui, para ler outros artigos de Rodolfo Oliveira.

5 Tendências para a Indústria do Podcast

Podcast tendências 2022

A palavra Podcast é formada pela junção das palavras iPod (dispositivo da marca registada da Apple Inc. da famosa linha de media players portáteis) e broadcast (transmissão), sendo que a sua utilização, associada ao conteúdo que todos conhecemos, surgiu em 2004 pelas mãos do jornalista Bem Hammersley, quando este utilizou a palavra pela primeira vez num artigo do The Guardian.

Para qualquer um de nós, no início de 2019, a palavra podcast podia estar associada a uma nova vaga de ferramentas disruptivas de comunicação. A verdade, é que após todos os acontecimentos do último ano e meio, o podcast tornou-se num conceito bastante usual do nosso quotidiano quer em termos profissionais, quer pessoais.

No entanto, este não é mais um artigo que pretende abordar a definição do conceito podcast ou a origem do mesmo, antes pelo contrário Pretendemos dar a conhecer aquilo que será o futuro desta indústria em crescimento e proliferação.

Neste sentido, identificamos 5 tendências que podem ser vistas como mais valias para os profissionais e estudantes do mundo da comunicação que pretendam saber mais relativamente à indústria dos podcasts:

1. Mais competição nas plataformas de Podcast

Durante muitos anos, o Spotify e a Apple disputaram ombro a ombro pelo primeiro lugar na indústria dpodcast. Os dados mais recentes do The Podcast Host mostram que 46% das pessoas dos 12 aos 34 anos ouve Spotify todos os meses do ano, embora apenas 20% da mesma população ouve Apple Music. A verdade é que nenhuma destas grandes plataformas será abandonada em 2022. Enquanto que o Spotify procura conquistar os corações da Geração Z e da Geração Y, as plataformas rivais continuarão a lançar mais conteúdo de áudio e encontrar novas maneiras de inovar e atrair diferentes públicos.

podcasts

2. Experiência do utilizador orientado por dados

Na indústria do podcast, o marketing orientado por dados é visto pelos produtores como o caminho para o ouro, na medida em que podem aproveitar os insights para obter uma compreensão mais profunda e conhecimento dos seus públicos.

 

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3. Mais eventos de podcasting e transmissão ao vivo

Em 2020, os eventos de podcast tornaram-se mais populares em todos os ramos da sociedade. Estes programas ao vivo reúnem público, anfitriões e profissionais de marketing, com o intuito de ajudar os podcasters a estabelecer conexões, enquanto o setor desfruta de um período de crescimento. Estes eventos de networking proporcionam aos criadores de conteúdo a oportunidade de conhecer alguns oradores influentes, outros anfitriões de podcasts e marcas de nicho.

podcasts

4. Conteúdo de podcast de melhor qualidade

Com a forte evolução tecnológica dos últimos anos, indústria do podcast tem vindo a apresentar conteúdo de qualidade superior ao que era desenvolvido há 5 anos atrás. Este formato, por sua vez, tende em atrair um tipo diferente de público: subscritores graduados, profissionais da área e empresários de sucesso.

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5. Os subscritores tornar-se-ão mais tolerantes aos anúncios

No ano passado, registou-se um aumento de 41% na utilização de softwares de bloqueio de anúncios entre a Geração Z e a Geração Y. No entanto, apesar de as pessoas parecem menos tolerantes com a interrupção do conteúdo devido a anúncios publicitários, os subscritores de podcasts estão, na verdade, mais abertos à publicidade. Embora os anúncios possam dificultar a experiência do utilizador, há menos anúncios nos podcasts do que no rádio ou na televisão. Para muitos, estes são a força vital que permite que o programa continue, e muitos são os públicos que olham para os anúncios como parte integrante da experiência do podcast.

Em suma, podemos afirmar que os podcasts são uma ferramenta de comunicação que vieram efetivamente para ficar. Revolucionaram a comunicação e encontraram o seu espaço no ecossistema organizacional. Atualmente, estão a ganhar, cada vez mais, adeptos fiéis, quer pela grande diversidade dos temas existentes, como na possibilidade de escolha dos interlocutores, tempos de áudio e uma total personalização dos episódios.

 

Pretende mais informações sobre as melhores práticas para criação de um podcast? Aqui, pode encontrar o Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts.

Para ler outros artigos sobre o mundo da comunicação e quais as boas práticas que deve implementar, consulte aqui.

Projeto: BI4ALL, a tecnológica portuguesa que está a dar que falar

BI4ALL caso de sucesso

OS NOSSOS PROJETOS

A Líder em soluções de data analytics e inteligência artificial, a BI4ALL é uma empresa tecnológica portuguesa

A BI4ALL é cliente da BloomCast desde 2016, e tendo em conta o recente e relevante investimento feito na sua nova sede – a Cidade BI4ALL – foi crucial a comunicação deste projeto que nasceu com o objetivo de responder a um novo paradigma laboral e às necessidades dos colaboradores, proporcionando uma experiência de trabalho única, bem como uma melhor experiência para os clientes.

O DESAFIO LANÇADO:

 

Aumentar a notoriedade da BI4ALL enquanto empresa líder em soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial, bem como apresentar um novo referencial de posicionamento e reforçar a sua cultura orientada para o bem-estar das pessoas.

Desde o seu nascimento, em 2004, que a empresa tem uma cultura focada nas pessoas, colaboradores e clientes, fomentando a proximidade e o ambiente familiar. A comunicação deste projeto foi pensada, desde o início, para reforçar a sua identidade e ser uma demonstração do reflexo do forte investimento da empresa no mercado nacional e internacional, onde esta tem mantido uma posição de liderança ao longo dos anos.

Era também objetivo da BI4ALL, através deste projeto, reforçar a mensagem da inovação ligada ao seu negócio, que se materializa agora num ambiente de trabalho dinâmico e que reúne todas as condições para a criatividade, agilidade, colaboração e trabalho altamente produtivo, permitindo à empresa manter uma posição de liderança como especialista em Transformação Digital e Data Strategy, com foco nas áreas de Data Analytics e Inteligência Artificial.

 

bi4all

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/tecnologias/detalhe /bi4all-inaugura-a-sua-cidade-depois-de-investimento-de-8-milhoes

 

A NOSSA RESPOSTA

 

O plano de comunicação apresentado pela BloomCast para este projeto contemplou três pilares fundamentais (assentes no novo referencial de posicionamento “Cidade BI4ALL”; na cultura empresarial; e na inovação e vanguarda do negócio), que permitiram chegar a um leque variado de meios de comunicação e, assim, alargar a presença da BI4ALL nos media nacionais.

https://visao.sapo.pt/atualidade /2021-09-22-na-sede-da-empresa-onde-ate-se-pode-ficar-la-a-dormir/

 

Deliverables:

  • Estratégia de Media Relations;
  • Comunicação One-to-One com OCS específicos;
  • Envio de Press Release a meios nacionais e internacionais;
  • Fortalecimento da relação com os jornalistas nacionais;
bi4all

idealista.pt/news/imobiliario/escritorios/2021/08/04 /48390-um-armazem-que-virou-cidade-assim-e-a-nova-sede-da-tecnologica-bi4all

“Desde o início da nossa colaboração que a BloomCast tem revelado ser um parceiro importante para a comunicação da empresa junto dos órgãos de comunicação social, o que tem contribuído para um aumento da nossa notoriedade e reconhecimento no mercado. Contamos com o profissionalismo da BloomCast para nos ajudar a fortalecer o posicionamento da empresa como referência no setor.” – José Oliveira, CEO, BI4ALL

 

Descubra mais sobre a tecnológica portuguesa que está “a dar que falar”.  Conheça, aqui, a BI4ALL

 

Aqui, para ver outros Casos de Sucesso.

O mundo (da comunicação também) é plano

o mundo da comunicação visão rodolfo oliveira bloomcast
Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa.
O que tem a ver o negócio e a comunicação das atuais startups de base digital com o livro de Thomas Friedman? Tudo. O pressuposto do autor é que vivemos uma nova era de globalização tornada possível pela tecnologia, e em que as barreiras geográficas e de desenvolvimento entre países perderam a sua relevância, permitindo uma competitividade global. Transpondo o conceito para as startups de base digital, é também uma realidade que estas frequentemente nascem para endereçar necessidades globais, com uma abordagem que não está condicionada pela dimensão do mercado, seja ele local ou nacional. Mas dependem, para o seu crescimento, de um ecossistema que as possa apoiar na fase de lançamento e lhes crie condições propícias para acelerar o seu amadurecimento, o que torna essencial criar as condições para que possam nascer e afirmar-se.
Vivem numa rede, estabelecendo parcerias em qualquer geografia e podendo recrutar profissionais em qualquer lugar, estando habituadas a modelos de operação remotos e com processos distribuídos geridos de forma eficiente. Não são necessariamente apenas digitais, podendo ser empresas com produção de bens físicos, mas têm esta visão estratégica global no seu ADN. Para elas, o mundo dos negócios tornou-se plano, e este potencial de estabelecer uma fundação forte para criar, com recurso a ferramentas digitais, uma operação descentralizada e eficiente, revolucionou o mercado.

Esta abordagem à organização das empresas também tem impacto na comunicação, com o foco na presença em canais digitais que lhes permitam ligar-se aos seus interlocutores em qualquer mercado, podendo as palavras de ordem ser definidas como adaptação, flexibilidade e evolução iterativa. Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa. As newsletters, os canais de comunicação instantânea, as intranets, as populares conference calls e reuniões virtuais são elementos que concorrem para gerir e ligar equipas distribuídas, seja por motivos de teletrabalho, seja por questões de distribuição geográfica da operação. Entre outros efeitos colaterais, esta globalização também popularizou o chamado inglês internacional, com muitos sotaques e interpretações distintas, mas com uma base comum que simplifica a comunicação.

Também ao nível dos media tradicionais, há inúmeras mudanças e novas oportunidades de interação, com o crescimento da presença digital, dos podcasts, das infografias e das animações ou vídeos, da personalização e criação de comunidades, a que se junta a tendência inexorável dos conteúdos fechados a assinantes.

Para a comunicação externa, esta nova forma de estar nos negócios e a nova organização empresarial refletem-se na necessidade de pensar a comunicação de forma global, dominando os canais globais, sejam estes as redes sociais, os motores de busca, os media globais ou as diferentes plataformas de interação, do marketing automation à distribuição de conteúdos. A omnicanalidade é a norma, e a coerência na comunicação e na experiência de quem interage com a empresa um desafio. Isso torna essencial ser-se capaz de medir o engagement atingido e o impacto na reputação e na visibilidade mediática.

A comunicação tem, acima de tudo, de ser útil, de fácil apreensão e facilmente partilhável ou mantida para consulta. O mundo (apenas da comunicação, felizmente), é plano e global, e criar e alimentar os canais de comunicação, personalizados ou mais alargados, tendo em consideração também os aspetos culturais dos diferentes mercados, é um novo desafio para estas organizações.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

Ebook: Conteúdo + Relevância = Branded Content

Ebook branded content bloomcast consulting

Mais do que um “conteúdo de marca”, como a tradução indica, o Branded Content (Ebook) promove um diálogo mais próximo entre as empresas e os públicos-alvo. Dar voz às marcas, contar histórias e criar experiências são algumas das possibilidades que abre, sempre com o objetivo de estabelecer confiança para alcançar impacto.

As formas que o Branded Content pode assumir são sempre construídas em parceria com as empresas e alinhadas com as suas estratégias. Apesar de ter como objetivo gerar notoriedade para as marcas, esta ferramenta de comunicação vai além de propósitos comerciais e não pretende ser intrusivo, incómodo ou um mero veículo de vendas.

 

Branded Content, o impacto marcante além da publicidade

As empresas devem procurar manter a melhor relação possível com os consumidores, tendo a confiança como principal ativo. Ao mostrarem quem são, que valores defendem e de que forma estes influenciam a sua estratégia de negócio, conseguem chegar aos públicos-alvo, que, por sua vez, lhe reconhecem valor e desenvolvem uma maior afinidade.

Com conteúdos específicos, adaptados ao espaço digital, as empresas informam, entretêm, educam, ajudam e aproximam-se dos clientes ou dos potenciais clientes através de experiências e também emoções. Este tipo de abordagem revela-se a antítese de um tipo de marketing bem diferente do que foi feito no passado.

Antes, os objetivos comerciais eram claros desde o impacto inicial. Agora, os consumidores mudaram e as suas expectativas também, por isso, a aproximação das empresas deve ser subtil, tendo em atenção que o consumidor não é mais um agente passivo no processo comunicacional, mas sim parte central deste: absorve informação, reflete, faz escolhas e pode ser um porta-voz da marca junto dos seus núcleos mais próximos.

 

Conteúdos a desenvolver

Os conteúdos do Branded Content são flexíveis, podendo ser distribuídos por múltiplos canais e em diferentes formatos: artigos, posts, entrevistas, vídeos, podcasts, ações presenciais, ebooks, infografias, entre outros. Centrar a comunicação numa boa história, através de técnicas de storytelling, é meio caminho para um maior envolvimento.

Um bom design e/ou a adaptação aos diferentes dispositivos e plataformas garantem uma melhor experiência ao público a que se destina. Para potenciar as escolhas dos clientes ou potenciais clientes no futuro, é importante optar por conteúdos que tenham a capacidade de informar, educar, sensibilizar, envolver e entreter com base na confiança e nos valores da marca.

 

Como criar um Branded Content?

Sabia que um consumidor quando exposto a Branded Content lembra-se da mensagem e da marca até 59% mais do que se fosse um anúncio tradicional? E que procura até 14% mais outro conteúdo dessa mesma marca?

A relevância cria-se, tal como o conteúdo. Aliar ambos é o objetivo do Branded Content, cuja implementação não requer muito material. Contudo, existem três etapas essenciais:

  1. Definir conteúdo com significado
  2. Escolher os canais
  3. Maximizar a visibilidade

 

Ferramentas a utilizar:

Atualmente, existem três grandes ferramentas online disponíveis para ajudar a promover o seu Branded Content:

  • Instagram for Business – É uma ferramenta que tem vindo a ser atualizada e desenvolvida gradualmente. Se a sua organização já tiver uma página criada pode transformá-la numa business account para desbloquear todas as funcionalidades desta plataforma. Com acesso a métricas, como alcance e envolvimento da publicação, é possível determinar concretamente o impacto de uma publicação. Também é mais fácil encontrar possíveis parceiros de negócio, como influenciadores, para realizar parcerias estratégicas.
  • Facebook Media – Facilitar a divulgação através de parcerias remuneradas e potencia os ganhos provenientes da presença da organização no Facebook. Esta ferramenta é dedicada aos possíveis parceiros de negócio, que identificam a sua organização como parceira nas publicações do seu Branded Content.
  • Soluções de Marketing do LinkedIn – O sponsored content do LinkedIn permite que o seu conteúdo atinja o público ideal definido por dados de perfil, gere leads através da divulgação da marca e aumenta o envolvimento com o alcance dos anúncios nativos do feed, em computadores e dispositivos móveis. É possível partilhar conteúdo em formato de imagem, vídeo e anúncios em carrossel.

 

Para saber mais sobre o desenvolvimento e a divulgação de Branded Content, consulte o nosso Branded Content Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.

 

Faça o download aqui! 

 

Procura mais informação para criar um Branded Content com impacto e que pode fazer a diferença? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Projeto: Energia Simples, a Comercializadora que quer mudar paradigmas

bloomcast consulting energia simples projeto

OS NOSSOS PROJETOS

A Energia Simples é a marca da empresa PH Energia, Lda para a comercialização de energia elétrica no mercado liberalizado. Com sede no Porto, a Simples foi criada em Novembro de 2014 por um grupo de profissionais de renome da área da energia, engenharia e tecnologia com preocupações comuns: a eficiência energética, a sustentabilidade ambiental e a ética empresarial.

A sua preocupação com o planeta reflete-se no que são, interna e externamente. Aos consumidores, oferece soluções de autoconsumo que produzem energia 100% renovável. Internamente, procuram reduzir a sua pegada ecológica com a implementação de medidas amigas do ambiente. É também por isso que são 100% digitais.

A Energia Simples é cliente da BloomCast desde outubro de 2016, e tem vindo a reforçar a sua presença no mercado português, comunicando de forma consistente e coerente, através de mensagens-chave impactantes.

Energia simples público

https://www.publico.pt/2018/06/27/economia/noticia/energia-simples-duplica-facturacao-e-espera-lucro-de-dois-milhoes-em-2018-1836077

O DESAFIO LANÇADO:

Reforçar a notoriedade da Energia Simples, bem como do seu CEO enquanto um Opinion Leader no mercado português, posicionando-os como uma referência nos setores da energia, inovação e tecnologia.

Para tal, foi e continua a ser necessário trabalhar dois eixos fundamentais: a importância do mercado liberalizado e a Sustentabilidade, com a aquisição de energia verde.

Perante este contexto, o desafio proposto estava na necessidade de criar mensagens-chave que mostrassem a diferenciação da Energia Simples num mercado competitivo e pouco diferenciado, sendo esse o principal objetivo. Comunicar a visão estratégica da Energia Simples para a área de eficiência energética e o seu conhecimento do setor e dos seus desafios seria um primeiro passo, assim como referir os seus unique selling points.

Desta forma, trabalhar a comunicação de temas tão interligados e atuais como: as energias renováveis, a sustentabilidade, a importância das comunidades de energia e dos carros elétricos, a aposta no hidrogénio, o Peer to Peer. os edifícios NZEB representam per si um enorme desafio, uma vez que é fundamental estar a par e comunicar conforme a atualidade e as medidas implementadas pelo governo e União Europeia.

Ao longo dos últimos anos, a Energia Simples investiu, fortemente, na produção de energia de fontes renováveis como a eólica, a mini-hídrica e o fotovoltaico, tendo por isso, instalado mais de onze centrais solares de pequena dimensão distribuídos por todo o País, num claro compromisso para com o futuro desta tecnologia. Investiu também em tornar todos os seus Planos de Eletricidade, para particulares, de origem 100% renovável, sem que isso aumentasse qualquer custo para o Cliente.

Esta aposta vem demonstrar a visão estratégica e ambiciosa da Energia Simples para a diversificação das fontes energéticas sustentáveis, bem como impulsionar a competitividade das energias renováveis e do mercado liberalizado.

A NOSSA RESPOSTA

Deliverables:

  • Consultoria Estratégica
  • Estratégia de Media Relations
  • Comunicação One-to-One com OCS específicos
  • Desenvolvimento de Conteúdos
  • Estratégia de Social Media
  • Gestão de Crise

 

 

Energia simples noticias ao minuto

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1081126/e-importante-que-os-clientes-saibam-o-porque-de-gastarem-aquele-valor

 

 

Energia simples jornal de negócios

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/energia-simples-ganha-contrato-de-4-milhoes-do-banco-de-portugal

 

Desde uma fase inicial que a BloomCast participa na definição e implementação de uma estratégia da Energia Simples para os órgãos de comunicação social. O nosso crescimento foi sempre acompanhado pela disponibilidade da equipa BloomCast e as expetativas superadas com excelentes resultados. Como parceiro de longo prazo, dispõe de um forte sentido estratégico que nos permitiu, a cada momento, chegar a um público mais vasto com rigor e profissionalismo”, refere Manuel Azevedo, CEO da Energia Simples.

 

Descubra mais, aqui, sobre a Energia Simples.

Aqui, para ver outros Casos de Sucesso.

BloomCast trabalha comunicação da Unipartner

BloomCast escolhida por Unipartner

A BloomCast Consulting foi a agência escolhida pela empresa tecnológica Unipartner para assegurar os seus serviços de assessoria mediática, tendo como objectivo reforçar a visibilidade e a notoriedade da Unipartner “enquanto player de referência no mercado das tecnologias de informação”.

Nas palavras de Rodolfo Oliveira, managing partner da BloomCast Consulting, “a nossa aposta é sempre num trabalho próximo e cuidado com todos os nossos clientes. Acima de tudo, é nosso objectivo assegurar a inovação nas propostas apresentadas e a rápida entrega de soluções personalizadas para os desafios de negócio dos nossos clientes”, pode ler-se em comunicado.

 

Mais informações aqui .

In Meios e Publicidade.

 

Pode ler, aqui, outras notícias da BloomCast.

Ebook: O poder da infografia na comunicação de marcas e organizações

Mais do que nunca, vivemos numa Era de estímulos, que são diversos na forma e no conteúdo. Publicidade e vendas, notícias, redes sociais ou entretenimento dividem as nossas atenções, dificultando a concentração dos destinatários da informação, mas também as estratégias das marcas e organizações. Apesar do autêntico frenesim e corrupio de conteúdos, os consumidores ainda anseiam por mais: querem conhecer, querem aprender, querem se divertir, querem ser convencidos. Aqui, reside o poder de uma infografia, enquanto ferramenta para aprofundar o conhecimento e ter impacto.

Resumidamente, a infografia (Ebook) pode ser descrita como um conjunto de recursos visuais – diagramas, fotografias, mapas ou gráficos – utilizados na apresentação de informação. Se “uma imagem vale mais que mil palavras”, estamos perante uma ferramenta que acrescenta ainda mais valor à comunicação, tendo a capacidade de dissecar um assunto complexo, captando a atenção, ou assumir-se como um elemento diferenciador.

Mais do que uma imagem

Até 90% das informações que são transmitidas para o cérebro são visuais, o que faz com que a infografia seja uma poderosa forma de veicular dados importantes, como estatísticas ou informações complexas. A rapidez da comunicação também é promovida, assim como um maior engagement, já que uma infografia é partilhada três vezes mais do que outras formas de conteúdo. Paralelamente, tem um forte efeito tangível em CRO e publicidade em redes sociais.

Quando integrado em todo a estratégia de marketing de conteúdo, o design da infografia impulsiona os principais resultados do marketing digital. A chave para o sucesso passa por combinar a estratégia de marketing à produção criativa.

Apesar do SEO ser uma desvantagem, a partilha da infografia com outros sites ou blogs é, na verdade, muito positiva. Ao colocar os devidos créditos (link para o seu website e para a infografia original), vai ajudar a posicionar a sua organização.

Além do marketing e das vendas, a infografia pode ser utilizada em apresentações e comunicações internas ou sessões de formação. Ou seja, comunicar bem e de forma eficiente não é uma tarefa que deve ser olhada somente para o exterior. Dentro das organizações, o potencial também é imenso.

Como criar uma infografia

A eficácia de uma mensagem só pode ser garantida através de uma planificação. Para criar uma infografia de sucesso, há quatro passos essenciais que devem ser tomados.

  1. Definir objetivos;
  2. Recolher dados;
  3. Desenvolver um layout;
  4. Completar a narrativa visual com texto e toque final;

Tendências e modelos

Atualmente, vivemos numa era digital onde o crescimento de novas plataformas é uma constante. No mesmo sentido, também as infografias tomam novas formas e ocupam novos espaços, permitindo explorar diversos recursos para transmitir a informação. Em traços genéricos, podemos identificar três grandes tipos: estáticas, animadas e interativas.

  • Infografias estáticas: Apesar de serem as mais comuns, isso não significa que a sua execução seja menos trabalhosa. Quando a infografia é apenas uma imagem estática, os dados precisam ser bem organizados e, geralmente, existe bastante informação textual.
  • Infografia animada: Um recurso muito utilizado são as infografias animadas. Nestes casos, as informações podem ser apresentadas faseadamente, devido à sua mobilidade. Os problemas são as dificuldades técnicas na execução. Profissionais que dominam animação e modelagem 3D são caros e uma infografia com um nível de complexidade muito alta pode custar bastante dinheiro.
  • Infografia interativa: Este tipo de infografia também exige um nível técnico avançado, uma vez que envolverá, além de animações, conhecimentos de programação. Os conteúdos devem ser manipuláveis pelo utilizador para que consiga “passear” pelas informações de forma intuitiva e rápida.

 Ferramentas a utilizar

Existem inúmeras ferramentas gratuitas online para fazer uma infografia a partir do zero, nomeadamente:

  • Canva – É uma ferramenta de design que permite que qualquer pessoa construa uma infografia em 30 minutos.
  • Venngage – Muito semelhante ao Canva, oferece um conjunto de templates customizáveis com a possibilidade de inserir
  • Piktochart – Dá a possibilidade de integrar elementos interativos e apelativos. Uma das funcionalidades mais atrativas é o tutorial sobre cada passo da construção da infografia.
  • easelly – Mais uma ferramenta muito simples onde basta iniciar e começar logo a trabalhar na infografia.

 

Para saber mais sobre o desenvolvimento e criação de infografias, consulte o nosso Infografias Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.

 

Faça o download aqui!

 

Procura mais informação para criar infografias impactantes e que podem fazer a diferença? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Entrevista Visão: A era das Kardashian acabou. Agora o público prefere os influenciadores “genuínos” que sabem do que estão a falar

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Texto de Alexandra Correia, Editora de Sociedade da Visão
Chamam-lhes os “genuinfluencers” e são os preferidos dos mais jovens. A Geração Z quer estar informada e escolhe as estrelas das redes sociais pela forma como pensam e não como se vestem
Se precisa de uma razão para ser otimista quanto ao futuro da humanidade, basta pôr os olhos no relatório da consultora Deloitte sobre os Millennials e a Geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010). Socialmente empenhados, estes jovens estão comprometidos com o ambiente, com a justiça racial, o combate às desigualdades de rendimento e de acesso à saúde, o ativismo por uma sociedade mais equilibrada.

Podemos dizer que isso é típico dos jovens e cinicamente intuir que mudam com a idade. O certo é que estamos perante uma geração super informada e, com tanto acesso a pensamentos e ideias, esta juventude já não vai em conversa fiada. Isso mesmo mostram os estudos da especialista em tendências Geraldine Wharry, citada pelo jornal The Guardian.

“As audiências querem saber onde é que os influenciadores e as marcas se posicionam para que possam fazer escolhas informadas, tanto sobre quem seguem como a quem compram”, nota. No mesmo jornal, Jeff Fromm, autor de Marketing to Gen Z, afirma: “Os jovens desta geração são muito mais espertos para a sua idade e sabem como transformar as suas ideias em ações com sentido”.

Nas redes sociais, esta atitude dos Z, cujos membros mais velhos têm agora 26 anos, traduz-se numa certa falta de paciência para influenciadores sem conteúdo. “É esperado que os influenciadores sejam agora mais autênticos do que nunca. A transparência também é exigida. Os influenciadores podem facilmente ser alvo de críticas se usarem termos historicamente errados, por exemplo”, continua Geraldine Wharry.

Neste sentido, surge a preferência pelos chamados “genuinfluencers”, um termo cunhado pela WGSN, uma empresa de previsão de tendências. “Eles não se especializam em conteúdos de moda, beleza ou lifestyle. Em vez de publicações sobre produtos, estes criadores divulgam informação importante”, explica uma consultora da empresa.

Mais perto das pessoas

Um artigo recente da Vogue Business mostra como as marcas estão cada vez mais interessadas em ligar-se a estes “genuinfluencers”, não se limitando a procurar alguém conhecido que promova os seus produtos, antes trabalhando com os criadores na promoção de ideias ou de temáticas culturais. “Olhar que a simples métrica do número de seguidores ou das taxas de envolvimento já não chega; é importante ver mais longe. Relevância e autenticidade são agora dois dos fatores mais lucrativos”, nota Jane Lim, da agência Foundation PR.

No top 10 dos “genuinfluencers” eleitos pela Vogue Business surgem nomes como Munroe Bergdorf (modelo e ativista com a injustiça racial e pelos direitos LGBTI) ou Frankie Bridge (modelo que fala abertamente da depressão). Ou a antiga modelo espanhola Ariadne Artiles que, com uma sinceridade desarmante, nunca escondeu os medos de ser mãe aos 40 anos.

A construção exagerada de personalidades como as das manas Kardashian/Jenner (ainda mais agora que terminou o reality show Keeping up with the Kardashians), os imensos retoques e a plasticidade não só do visual como também do conteúdo parecem estar fora de moda. E as marcas investem cada vez mais nos micro influenciadores que, embora tenham muito menos seguidores do que as grandes estrelas, acabam por ser mais credíveis e com públicos mais comprometidos e fiéis.

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E em Portugal?

Por cá nota-se claramente a influência das novas gerações em alguns anúncios de televisão. Quem se choca ao ver uma mulher trans a beijar na boca uma mulher cisgénero no anúncio da Sumol? Provavelmente pessoas que não são claramente o público-alvo da marca. Para a Geração Z, essa questão está mais do que ultrapassada. Já no que diz respeito aos influenciadores ainda há um longo caminho a percorrer.

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Certo é que a ligação das marcas a um certo pendor ativista ainda está a dar os primeiros passos em Portugal. Mas o caminho vai-se fazendo.

“Existe, claramente, uma mudança de paradigma relativamente aos influenciadores. No último ano, com a questão da pandemia e com a entrada em cena das novas gerações, essa mudança intensificou-se. O consumidor quer sentir que se identifica com aquele ‘influencer’, que partilha os mesmos gostos ou ideais e isso leva a que, cada vez mais, se desligue dos macroinfluencidores ou das pessoas famosas, digamos assim, pois sabe que esses estão claramente pagos para fazer aquele patrocínio”, diz Soraia Pedroso da Costa, da consultora BloomCast.

Em contrapartida, e diria que até mesmo é uma consequência desta mudança, os microinfluenciadores começaram a ganhar espaço. São pessoas “normais”, mas que têm já uma lista superior a 5 mil seguidores e que abordam temas que defendem ou que acreditam ou simplesmente partilham algo que gostam, o que leva a que as pessoas se identifiquem e interessem e por isso começam a consumir os seus conteúdos. Perante esta nova realidade, as marcas começaram a dar preferência a este tipo de influenciadores, porque produzem conteúdos para um nicho de audiência, mas com altos valores de engagement e conexão, por um custo bastante mais reduzido do que um famoso ou um macroinfluenciador. E a forma como estes publicitam os produtos das marcas, já não é de uma forma tão invasiva, mas sim, abertamente e integrado nos conteúdos que já faziam e, por essa razão, as novas gerações acabam por dar mais valor e até consumir/comprar mais”, continua.

 

(…)

 

Testemunho dado por Soraia Pedroso da Costa, Key Account Manager da BloomCast Consulting à Visão.  

Pode ler toda a entrevista aqui.

 

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