A aposta na utilização do email nas estratégias de marketing, (Ebook), de modo a promover os produtos ou serviços de uma empresa, é uma forma de e-mail marketing, sendo que é possível, através deste, dar a conhecer, aos clientes da lista de e-mail, descontos, novos serviços ou, de uma maneira mais suave, informar a audiência sobre o valor da marca, mantendo-os interessados entre nos seus produtos.
O que é o e-mail marketing?
O e-mail marketing é uma forma direta de marketing, que utiliza o correio eletrónico para promover os produtos ou serviços, gerando leads, tráfico para um website ou compras de um produto, cujo seu objetivo último é incentivar a proximidade e a lealdade dos seus Clientes. Desta forma, esta ferramenta faz parte das estratégias de marketing digital e consiste no envio de e-mails para clientes e prospects, permitindo que se mantenham informados, através de mensagens personalizadas, construindo assim uma relação de proximidade com o destinatário.
Porquê criar uma campanha de e-mail marketing?
Acima de tudo o e-mail marketing é uma das melhores formas de adquirir novos clientes, uma vez que possibilita o envio de mensagens pessoais e personalizáveis, que criam um sentimento de proximidade com o leitor. Dependendo da mensagem escolhida, este tipo de e-mail poderá incentivar o leitor a tomar uma ação (neste caso, adquirir serviços ou produtos). Para além disto, o seu custo bastante reduzido faz com que seja apelativo para as empresas, face a outras ferramentas.
No entanto, este formato de envio de mensagem também é um dos melhores para se divulgar uma campanha, dado que 72% dos consumidores preferem receber campanhas por e-mail do que por outros meios.
Quais as boas-práticas a ter em conta numa campanha de e-mail marketing?
Existem várias dicas que devem ser tidas em conta ao criar uma campanha de e-mail marketing, seja esta uma newsletter ou um e-mail promocional. Entre elas, uma das mais importantes prende-se com a criação de horário e calendário de envios (pois ter um planeamento e uma calendarização de quantos e-mails enviar é a forma ideal para desenhar uma campanha de e-mail marketing), associado aos objetivos pretendidos para a campanha. De forma geral, estes podem passar por agradecer aos novos subscritores, cuidar dos existentes, voltar a interagir com os que estão inativos e segmentar em grupos de interesse.
Para saber mais sobre E-mail marketing, consulte o nosso E-mail Marketing Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de campanhas de e-mail marketing. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.
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O que é um conteúdo?
Um conteúdo relevante, na realidade, engloba todas as formas de criar informação sobre um determinado tema ou organização para partilhar com todos os interessados. Como explicado no E-book “Guia para criação de conteúdos”, desenvolvido pela BloomCast Consulting, existem diversos tipos de conteúdos, como por exemplo, Podcasts, Webinars, Blogs, Infográficos, newsletters, entre outros. Estes são conteúdos diversificados com recurso a diferentes bases de criação que pretendem atingir a mesma finalidade: Atrair mais interessados pelo conteúdo desenvolvido pela organização.
O que é considerado um conteúdo relevante?
Já sabemos que um conteúdo é considerado relevante quando uma série de fatores se encontram cumpridos, nomeadamente: a relevância, a estrutura e a utilidade. Desta forma, os conteúdos devem ser construídos à medida de uma audiência específica e tendo como prioridade as suas necessidades, de forma a informar, cativar e reter essa mesma audiência, criando assim uma perceção positiva da organização.
Como é que se determina o que é um conteúdo relevante?
A ideia de se criar um conteúdo relevante aparenta ser simples, pois, muito, consideram que basta trabalhar um tema e definir de que forma irá ser difundido, se, por exemplo, por podcast ou por newsletter, mas a realidade não é bem assim. Hoje, mais que nunca, é preciso ter em conta o que é que as pessoas procuram, onde procuram e quando.
Neste sentido, existem alguns passos importantes a ter em atenção aquando a tomada de decisão do conteúdo a trabalhar:
1- Pensar como o cliente
É fácil cair na presunção que sabemos o que os clientes pensam e querem, mas nem sempre é assim tão simples, uma vez que, atualmente, estes estão mais exigentes e alteram as suas necessidades e desejos tão rapidamente, que temos de conseguir agir em conformidade. Como é que podemos pensar como um cliente que hoje procura saber sobre X e amanhã sobre Y? A resposta é simples. Na verdade, questionar e pedir feedback aos clientes pode fazer, de facto, a diferença. Em 2019, 42% das empresas não pedia qualquer feedback aos seus clientes. E eis que surge então a questão: Como é que é possível afirmar que se sabe o que o Consumidor quer quando não se procura realmente saber? Embora a realidade já aponte para uma maior preocupação, por parte das empresas, em procurar feedback e analisar a felicidade do cliente com os serviços de monitorização das redes sociais, ainda existem muitas empresas que não dão a devida atenção a este fator e a verdade é que esta é, sem dúvida, uma das melhores formas de perceber a satisfação dos clientes com o produto/serviço e melhor, é gratuito.
2- Definir a abordagem a tomar
Qual o verdadeiro objetivo de perceber o que os clientes procuram saber ou comprar? A resposta é simples. Ao saber o que é, verdadeiramente, útil e interessante para o nosso público-alvo, podemos definir uma abordagem tailor-made para responder a todas as dúvidas que este possa ter, criando assim um conteúdo realmente relevante. É essencial que as empresas / marcas tenham sempre premente que o bem mais valioso, atualmente, é o tempo e ninguém vai abdicar dele para assistir a um conteúdo que não é do seu interesse.
3- Utilize os assuntos do momento a seu favor
É importante frisar que este passo não se aplica a todas as organizações. Conteúdos sobre assuntos do momento, como o caso Covid-19, que atraiu inúmeras pessoas a procurar e consumir diferentes tipos de informação, são uma forma muito eficaz de manter os canais da organização atualizados com uma audiência interessada e fidelizada., Mas, por outro lado, é importante analisar se a sua organização pode, de facto, trabalhar estes temas. Se, por exemplo, conseguir encontrar um ângulo interessante e que faça sentido, então use-o, pois vai aumentar significativamente a interação, mas se não conseguir, não invista nesta ação. Forçar assuntos do momento a uma audiência errada, não só pode desacreditar a sua organização, como corre o risco de transmitir informação errada.
4- Frequência
Não é tanto uma dica de como construir um conteúdo relevante, mas sim, como atrair as pessoas a consumir esse mesmo conteúdo. A frequência de publicação é um dos pontos mais importantes aquando o planeamento de todo o processo de conteúdo. Várias são as questões que se colocam quando nos deparamos com esta fase de planeamento: Qual a melhor hora, dia, plataforma para publicar? Com que frequência devemos publicar? Estas questões são legítimas, mas a resposta não é certa. Para algumas organizações, por exemplo, um podcast semanal pode ser a melhor frequência, mas para outras três publicações semanais é o ideal. Importa que tenhamos sempre em atenção que a frequência depende do tipo de conteúdo e do formato que estamos a pensar desenvolver. Contudo, existe uma prática considerada como inegável: quanto mais conteúdo desenvolvido e publicado mensalmente, mais tráfico e engajamento terá. Desta forma, as organizações que publicam, por exemplo, quatro posts semanais no seu blog têm cinco vezes mais tráfico do que aquelas que publicam um post semanal ou menos.
5 – Qualidade VS Quantidade
Não é ideal inundar as suas redes sociais de conteúdo. Se, até ao momento, não tem por prática publicar conteúdos de forma regular ou massiva, então não o deve implementar de repente, pois pode levar a quem procura a sua organização para informação ficar rapidamente saturado. Neste contexto, o mais importante é a consistência, sendo que idealmente, deverá começar com uma publicação semanal para dar a conhecer que cria conteúdos relevantes, acompanhar as métricas de engajamento e ir evoluindo até três, quatro ou até mesmo cinco publicações semanais, mas tendo sempre por base as suas métricas Desta forma, o importante é sentir que o conteúdo que cria tem interesse para quem lê e que está a trazer resultados positivos para a sua organização.
Formas de criar conteúdo relevante mais facilmente
Criar um conteúdo relevante é uma tarefa que exige tempo, esforço e conhecimento das áreas e assuntos do momento. Felizmente, hoje é possível ter acesso a inúmeras ferramentas online que facilitam o nosso trabalho.
Neste sentido, para a criação de conteúdos é importante calendarizar o que é publicado e quando é publicado e, para isso existem plataformas que tornam todo este processo mais ágil, nomeadamente:
- Se utiliza o WordPress, o Edit Flow é uma ferramenta gratuita que permite à sua equipa uma melhor gestão de material, começando pelo calendário de publicações.
- O Oktopost, que permite, para além do calendário de publicações, uma análise específica a cada post ou campanha, percebendo concretamente o retorno do seu investimento.
- Pode ler mais sugestões aqui.
Deste modo, criar conteúdo relevante pode revelar-se uma excelente iniciativa de comunicação para a sua organização, uma vez que lhe permite ser encontrada pelo seu público-alvo, posiciona-a em motores de busca como o Google e, ao mesmo tempo, fortalecendo e aumentando a sua visibilidade e credibilidade. Posto isto, é fundamental planear e estruturar antes de construir, de forma a evitar investir tempo em algo que pode não trazer resultados positivos para a sua organização.
Para saber mais sobre Conteúdos, consulte o nosso Guia para criação de conteúdos, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.
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O que são Podcasts ou Webinars?
Numa altura, onde os conteúdos digitais têm ganho um maior destaque, é fundamental capitalizar nos mesmos o mais rapidamente possível. No entanto, ao analisarmos os diferentes tipos de conteúdo relevantes à data, surgem algumas questões que importam ser clarificadas, nomeadamente: o que será mais proveitoso, criar uma série de podcasts ou um webinar para apresentar a sua marca ou produto a potenciais clientes e interessados? A verdade, é que ambos podem ajudar o seu negócio a atingir as metas traçadas e a chegar a atuais e a atrair novos consumidores.
Mas, entre estes dois, qual é o formato que pode, realmente, ajudar a comunicar a mensagem da forma melhor? As semelhanças entre um Webinar e Podcast são várias. Contudo, são tipos de conteúdos que cumprem funções, totalmente, diferentes e, por isso, é fulcral que, antes de tomar a decisão final, se tenha em consideração várias questões relevantes.
Antes de se avançar para a escolha do formato mais indicado para os objetivos da nossa organização, é importante que sejam desmistificados os seus conceitos e mais-valias para quem os irá implementar.
O que é um Podcast?
Os podcasts são um tipo de conteúdo que têm vindo a ganhar prestígio, mesmo antes do surgimento da pandemia. Cada vez mais, são as empresas que têm apostado nesta ferramenta, pois para além de ser prático, é também relativamente simples de criar e tem um impacto positivo junto dos ouvintes. Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e procuram ouvir cada vez mais. Isto deve, sobretudo, à possibilidade de poder ser escutado em qualquer lugar, mediante a disponibilidade e vontade de cada um. São apenas em formato áudio, gravadas antes da emissão, de modo a que os ouvintes tenham acesso quando desejarem. Estes ficheiros devem ser relativamente pequenos – recomendamos entre 5 a 15 minutos. Neste sentido, as empresas devem mesmo considerar uma aposta neste tipo de conteúdo, uma vez que é mais uma forma inovadora para chegar ao seu público-alvo.
Vantagens
- Interesse: Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e este número só tende a aumentar;
- Sem barreiras físicas e temporais: Como referido anteriormente, para ouvir um podcast não é preciso estar num determinado sítio a uma determinada hora. Esta liberdade é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do podcast;
- Intemporal: Um podcast não acaba no momento que é lançado, ele fica para ser ouvido ao longo do tempo. Isto permite uma geração de leads constante;
- Equipamento: Um podcast não precisa de equipamentos tecnologicamente evoluídos e sofisticados. O equipamento necessário de base é um microfone e um programa de gravação para construir o seu podcast;
Desvantagens:
- Target: Ao contrário dos webinars, os podcasts não conseguem captar a audiência desejada especificamente;
- Atenção da audiência: A ausência de interação entre anfitrião e audiência, a falta de elementos visuais cativantes e o facto da audiência ter liberdade para fazer outras tarefas enquanto ouve o podcast pode contribuir para uma menor atenção ao conteúdo – tornando-o menos eficaz.
O que é um Webinar?
A par dos podcasts, os webinars tiveram também um grande aumento em termos de criação e utilização. São também conhecidos como web seminars ou webcasts e são conduzidos online, sendo que normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto, por exemplo). Os participantes, por sua vez, podem acompanhar o evento em tempo real e colocar as suas questões ou podem fazer o download da sessão posteriormente.
Estes, atualmente, são uma ótima plataforma para gerar leads e cativar potenciais clientes, podendo ainda ser reutilizado para outros conteúdos como e-books, artigos relacionados nos blogs e, posts para as redes sociais das empresas. Um webinar tem, normalmente, a duração de 45 minutos e reserva 15 minutos adicionais para perguntas e respostas, tendo uma mecânica bastante simples.
Por outro lado, perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os assim para o panorama digital, permitindo a muitas empresa manter a data e a hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.
Vantagens:
- Facilidade em relembrar pontos tocados: Como o conteúdo é visual acaba por ficar mais fresco na memória das pessoas;
- Interação em tempo real: Por Q&A ou participação voluntária dos participantes, o webinar oferece uma interação em tempo real entre audiência e anfitrião;
- Organização: Os webinars são muito simples podendo ser gravados previamente e lançados num determinado dia e hora. Isto permite um planeamento e organização muito mais simples e prático para quem os cria;
- Participantes: Em média, um webinar consegue reter 40 a 50% dos inscritos. É um valor bom que tende a crescer consoante a atualidade do tema.
Desvantagens
- Preparação: Apesar de serem simples de planear e organizar futuros webinars, a preparação de todo o material que irá ser exposto pode ser demorada;
- Pouca flexibilidade temporal: Quando é um webinar live as pessoas não conseguem passar à frente para o tema que realmente querem ver e isto pode levar à sua desistência.
Após entender o conceito de cada plataforma, é importante perceber de que forma podemos utilizar cada ferramenta para escolhermos a que melhor se ajusta aos nossos objetivos.
Pode utilizar podcasts para:
- Ter um painel de diferentes convidados em cada episódio a discutir diversos tópicos relevantes à sua organização;
- Ter entrevistas one-on-one com diferentes convidados. Este modelo é uma boa forma de atrair “fãs” do entrevistado para o seu podcast;
- Ter um programa a solo onde partilha a sua visão, opinião ou experiências com um tópico importante da atualidade ou produtos;
- Criar uma história, por meio de storytelling. Guie os ouvintes através de uma narrativa, real ou fictícia e use cada episódio para acrescentar diferentes partes da mesma.
E o webinar? Pode-o utilizar para:
- Dar um proof of concept do seu produto ou serviço à distância;
- Interagir diretamente com os participantes, ajudando-os com as suas necessidades;
- Dar a conhecer a organização, convidando especialistas num tema interessante e relevante para o webinar;
- Gerar leads. Os webinars que foquem em tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads
Identifique quais são as necessidades específicas da Organização
Após clarificar cada um do conceitos e perceber de que forma poderão ser utilizados, é altura de analisar qual a melhor escolha para a organização e qual o caminho que queremos percorrer ao investir numa destas ferramentas. Neste sentido, numa primeira fase, é importante analisar quais são as reais necessidades da organização. Ou seja, porquê que queremos criar estes tipos de conteúdo e o que é que pretendemos, realmente, atingir com ele? Que público queremos chegar? De facto, é fundamental que seja desenvolvida esta análise, uma vez que nos permite começar a traçar o que será o percurso ideal para a comunicação da nossa organização.
Se avançarmos primeiro para a criação do conteúdo, sem pensar no que faz realmente sentido para a organização, poderemos estar a apostar num formato que não é o ideal e que, consequentemente, não alcançará os objetivos que estabelecidos.
Posto isto, vários são os tipos de conteúdos que existem, assim como os formatos, mas nem todos são os mais adequados para uma determinada estratégia de comunicação. Desta forma, o primeiro passo a tomar é entender e determinar qual o objetivo com a criação deste tipo de conteúdo, independentemente, do formato que se possa vir a decidir.
Identifique o seu Tema
Agora, chegou o momento em que é essencial definir qual o assunto que queremos comunicar, pois a decisão sobre que plataforma deveremos utilizar depende, e em muito, da mensagem que se pretende difundir. Será que a sua audiência vai precisar de apoio visual para compreender o tema da mensagem? Se sim e se o que irá comunicar é informação complexa, que necessita de bons visuais para ser compreendida ou se pretende apresentar um novo produto, então o webinar é a melhor opção, uma vez que este poderá ajudar a clarificar melhor a mensagem que pretende transmitir.
Se não precisar de qualquer apoio visual e a mensagem a transmitir é simples, o podcast poderá ser a escolha correta. A sua maior vantagem é a falta de restrição ao local para ouvir, ou seja, um podcast pode ser ouvido em qualquer local enquanto se faz outras tarefas. Isto pode trazer outro problema, claro, como a falta de atenção por parte do ouvinte, mas, mesmo assim, é um dos pontos mais atrativos para quem o procura.
Métricas de Avaliação do sucesso da plataforma
As métricas para análise pós-lançamento de um Podcast ou Webinar variam. A maioria dos webinars pedem à audiência para preencher um formulário com determinados dados pessoais aquando o registo. Com estes dados é muito fácil analisar quem é esta audiência e construir abordagens para torná-los clientes, posteriormente. Ao contrário dos podcasts, que para perceber quem são os seus ouvintes é necessário pedir à audiência para fornecer estes dados.
Independentemente do formato escolhido, o conteúdo é o mais prioritário. Perante este contexto, é fundamental que a mensagem seja bem delineada, assim como a sua apresentação, uma vez que a forma como contará a sua história é tão importante como a plataforma em que a partilha.
Para saber mais sobre posdcast, consulte o nosso Podcasts Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.
Momentos de transformação são momentos de redefinição. As abordagens comprovadas passam a ter pouca relevância, como acontece com as sessões presenciais, e a digitalização está a transformar todos os setores de atividade. A tecnologia está neles todos e em todas as áreas das organizações, da interação social aos processos de e-commerce, da gestão operacional aos insights de negócio, dos serviços ao cliente aos sistemas de produção e distribuição. Neste sentido, as empresas mais avançadas na transformação digital, capazes de gerir de forma indistinta o digital e a sua presença física (as empresas biónicas, termo utilizado pelo Boston Consulting Group), irão seguramente ter maior protagonismo e crescimento no futuro. Um inquérito recente da McKinsey a decisores businesss2business em 11 países indica que as organizações têm uma probabilidade muito superior de escolher para seus fornecedores empresas que ofereçam uma experiência digital de excelência.
No centro deste processo de mudança, as empresas do setor tecnológico, dos fabricantes aos implementadores e ao canal de revenda, ganharam especial protagonismo e relevância. E com esta visibilidade ganharam igualmente responsabilidades acrescidas. É esperado que tenham a capacidade de, em conjunto com os clientes, identificar novos modelos de organização e gestão de equipas, novos caminhos para negócios atuais, soluções que permitam acompanhar de forma mais próxima os clientes e que otimizem e melhorem os processos existentes.
Walk the talk
Esse papel de liderança do setor significa também mostrar conhecimento e capacidade para ser um parceiro de referência das organizações em momentos de incerteza e redefinição. Em primeiro lugar, mostrando a capacidade de concretizar aquilo que advogam, sendo capazes de adaptar o seu funcionamento aos novos paradigmas de operação em modo remoto, à distância, com a prioridade na segurança e bem-estar das suas equipas e das comunidades em que se inserem. É preciso integrarem também a inovação e uma crescente flexibilidade na abordagem aos desafios apresentados.
“É preciso tirar partido dos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes”
Em segundo lugar, criando conteúdos de qualidade, com novas e eficazes formas de chegar aos clientes, que permitam comunicar a visão estratégica para a tecnologia ao serviço do negócio e os use cases que permitam identificar as melhores soluções para cada desafio. A liderança também tem de estar aqui, na capacidade de tirar partido dos novos canais digitais para chegar com a informação necessária e de forma personalizada aos clientes que dela necessitam. Da comunicação tradicional às redes sociais, das ferramentas colaborativas aos formatos interativos, dos vídeos aos webinars e aos podcasts, também aqui há que inovar de forma coerente com aquilo que preconizam.
Em momentos de incerteza, o verdadeiro risco existirá para aqueles que não digam “presente” aos desafios dos seus clientes.
Publicado, inicialmente, na edição de Agosto da Exame. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.
Porque os ciclos acabam e há sempre um novo dia, porque o empreendedorismo e a inovação ganham força renovada em momentos de transformação, e porque o sucesso de amanhã começa a ser construído hoje, antecipar e preparar a resposta às oportunidades que podem surgir quando ultrapassarmos a situação atual (o FMI antecipa uma recessão global de 4,9% em 2020) é essencial. E Portugal até já é um forte inovador, de acordo com o European Innovation Scoreboard, numa lista prestigiada que inclui Alemanha, Áustria e França, o que é um excelente indicador.
Vivemos uma nova realidade, em que tudo o que assumimos como imutável ou valor seguro deixa de ser verdade, o que cria uma natural insegurança a todos os agentes económicos, e é essencial perceber as mudanças em curso e como essa nova realidade está a afetar comportamentos. E quais são as tendências que já conseguimos identificar? A resposta encontra-se em alguns dados que são já conhecidos – os processos digitais aceleraram-se, o comércio eletrónico cresceu (veja-se a reformulação da iniciativa comércio digital), o teletrabalho expandiu-se de forma acelerada, as pessoas procuram mais informação para a tomada de decisões e são mais criteriosas nas decisões que tomam, sendo que também esperam mais das organizações do que apenas a criação da melhor oferta, com a sustentabilidade e o propósito a ganhar um maior protagonismo. Um recente estudo da Accenture (COVID-19 will permanently change consumer behavior) confirma estas tendências, com os seus resultados a indicarem que os consumidores procuram de forma crescente o comércio local, têm maiores preocupações com o consumo sustentável e, naturalmente, estão mais preocupadas com aspetos relacionados com a sua saúde.
Por outro lado, há também mudanças na forma como os consumidores acedem à informação e uma maior procura por fontes credíveis. Por exemplo, o Instagram está rapidamente a ganhar espaço ao Twitter como fonte de informação (2020 Reuters Institute Digital News), liderado pelas gerações mais jovens. Se os padrões de consumo e as expectativas dos clientes mudam, a experiência do cliente nas interações com as empresas tem de ser redefinida, uma vez que passa a um formato eminentemente digital e virtual.
Como resultado, a comunicação ganha um novo protagonismo para esclarecer e informar todo o ecossistema de stakeholders das organizações, mas é necessário reinventá-la e inovar arriscando novas abordagens, uma vez que muitos dos processos tradicionais de comunicação perderam eficácia pela mudança do lado dos clientes ou não são de todo possíveis pelas limitações impostas neste período. As marcas têm de adaptar e pensar como chegar aos seus clientes de forma eficiente, porque não comunicar, em época de crise, é claramente uma opção a evitar, porque irá gerar uma maior incerteza relativamente à empresa.
Digital primeiro
E uma vez que o período que atravessamos criou uma realidade digital em que a pesquisa e validação da informação que necessitamos diariamente é feita online, uma presença diminuta ou menos ativa tem um impacto claro no negócio e na sua evolução. De forma simplificada, porque o digital é uma realidade demasiado abrangente e abarca todas as dimensões da organização, há que assegurar uma coerência de mensagens e uma abrangência de canais que permita manter uma melhor experiência para os clientes, do website ao email marketing, das redes sociais ao contacto telefónico.
A prioridade é estar ao lado dos clientes e do restante ecossistema, mostrar empatia e proximidade, e isso implica repensar a forma como o negócio é gerido e perceber como potenciar as mudanças criadas pela transição digital. Implica também integrar a comunicação no plano de negócios, como uma das variáveis a ter em consideração, porque é fundamental pensar que tipo de informação queremos disponibilizar, onde e como. A palavra de ordem aqui é flexibilidade e avaliar quais as melhores opções em cada caso, fugindo de forma clara das soluções one-size-fits-all.
Seja um mercado B2B ou B2C, a expectativa é de uma crescente personalização e individualização, de criação de uma experiência autêntica, o que exige flexibilidade na adaptação da comunicação e uma maior rapidez na sua implementação. A tecnologia é a chave para criar essa personalização, e os conteúdos a base para a comunicação dessas experiências, criando experiências inovadoras e criativas com as tradicionais media relations, o branded ou sponsored content, as redes sociais, entre outros. O que irá diferenciar e destacar a mensagem das empresas face às restantes é a qualidade dos conteúdos e, ao mesmo tempo, a preocupação com o seu interlocutor e com as suas prioridades individuais.
Publicado, inicialmente, no Dinheiro Vivo, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.