Ebook: Tudo o que precisa de saber sobre produção de vídeo

Vídeo

Os vídeos (Ebook) são um dos meios de comunicação mais interativos e persuasivos, permitindo uma maior flexibilidade na forma como se informa (storytelling, animações). Adicionalmente, o formato de vídeo é um formato mais fácil de “digerir”, uma vez que não obriga a quem assiste a processar o excesso de informação textual presente online.

Atualmente, segundo a pesquisa The State of Video Marketing 2022 as pessoas consomem, em média, 19 horas de vídeos online por semana. Isto perfaz mais de mil milhões de horas de vídeo assistidas, todos os dias. Também num contexto empresarial, o vídeo tem, cada vez mais, assumido preponderância. As empresas têm vindo a perceber o quanto esta ferramenta pode ajudar a elevar e a promover ainda mais o seu negócio e tem-na utilizado com cada vez maior regularidade e intensidade. Embora seja já há vários anos que as maiores marcas difundem os seus produtos (ou a si mesmas) através de campanhas publicitárias televisivas, atualmente, são raras aquelas que não usam a partilha de vídeos online para se promoverem.

Como incorporar o video na estratégia da sua empresa?

A aposta segura nos vídeos assenta no facto de serem dos formatos que mais ROI dá às organizações, tendo mais partilhas e conseguindo interagir com as pessoas mais difíceis de aceder, devido à falta de disponibilidade. Mas para os implementar corretamente, existem vários passos que devem ser considerados:

  1. Planear o conteúdo de vídeo marketing: O planeamento é o pontapé inicial, principalmente quando se trata de um vídeo de marketing e/ou vendas. Uma boa forma de começar qualquer plano, principalmente de guião de vídeo, é responder às seguintes perguntas: como, onde, para quê e para quem.
  2. Escolher os indicadores de desempenho: Após definir o objetivo do vídeo, é importante escolher quais serão os critérios para que este seja considerado um sucesso e, consequentemente, os KPIs, ou indicadores-chave de desempenho, que serão monitorizados. Definir com antecedência os indicadores que serão analisados dá a garantia que não perde tempo a monitorizar dados que não serão relevantes para a sua estratégia.
  3. Decidir que tipo de vídeo fazer: Seja comercial, de marca, webinares, tutoriais ou testemunhos, cada conteúdo de video escolhido tem as suas vantagens.
  4. Conheça o seu público-alvo: Outro aspeto fundamental da produção de vídeos passa por conhecer bem o perfil do público que queremos atingir com o conteúdo. Isto porque o conteúdo deverá sempre ser produzido de acordo com os gostos, interesses e comportamento da audiência. Detalhes como formato, duração, tipo de vídeo, plataforma de hospedagem e divulgação dependem desse perfil.
  5. Escrever um guião: O guião de vídeo, ou script, é um documento que condensa todas as informações e indicações necessárias para a produção do conteúdo.
  6. Fazer upload em múltiplas plataformas: Quando o vídeo está pronto a ser publicado, é altura de o publicar em múltiplas plataformas de vídeo online. Desta maneira, pode maximizar o seu alcance e impulsionar a visibilidade. É certo que o Youtube é a primeira plataforma que salta à vista quando se pensa neste tipo de conteúdo, por ser a maior plataforma de vídeo.
  7. Melhorar o SEO do vídeo: Uma estratégia de marketing de vídeo não é eficaz sem a otimização do SEO. Tendo em conta que, por exemplo, os utilizadores do Youtube consomem o equivalente a 46 mil anos de vídeos no YouTube num só ano, as boas práticas de SEO são essenciais para se destacar na multidão.

O Ebook de Produção de Videos, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no desenvolvimento de todo o tipo de conteúdos de comunicação. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de uma estratégia de video bem como algumas estatísticas e factos relevantes.

 

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Que caminhos para o setor da comunicação?

M&P_Rodolfo Oliveira

O setor da comunicação está em destaque na Meios & Publicidade. 24 líderes de algumas das principais agências e consultoras a operar em Portugal responderam ao repto lançado pelo M&P e deram o seu contributo para sentir o pulso ao mercado e traçar os desafios que estão a moldar o presente e o futuro do setor. Aqui está o contributo da BloomCast Consulting:

Em 2023, destacaria quatro temas críticos para o setor da comunicação e os seus clientes. A comunicação integrada, com a capacidade de apresentação de conceitos que integrem consultoria, criatividade, as media relations tradicionais, o social media, conceitos em evolução como o branded, influenciadores, etc., continuará a ser um tema fulcral. Para o concretizar, as redes de parcerias, a criação de uma verdadeira cultura de serviço ao cliente, a retenção do talento e a formação e requalificação das equipas são essenciais. Nomeadamente na utilização de ferramentas digitais – de análise, de edição, de gestão, etc. – para mais eficácia e melhores serviços.

Em terceiro lugar, destacaria o propósito, que abrange desde a forma como a empresa se vê internamente à forma como se projeta exteriormente com os seus interlocutores. Este é um caminho estreito que será um desafio para marcas e para as empesas que com elas trabalham a comunicação. Mas também o amadurecimento de processos de comunicação interna irá ser importante espaço de crescimento.

Por último, a confluência dos conceitos tradicionais das agências de comunicação versus outras áreas como a consultoria e a criatividade proporcionada pelo digital, cria zonas cinzentas de concorrência forte pelos projetos dos clientes. O que está ligado ao tema do talento referido. Um novo blue ocean que pode ser explorado.

Estes, e outros temas, criam oportunidades para as empresas que sejam capazes de agregar valor e que tenham o seu foco nos clientes. Em tempos de incerteza, o futuro ganha-se com preparação e antecipação. E a comunicação é essencial, porque permite transmitir confiança e segurança, valores essenciais e intemporais.

 

Publicado, inicialmente, na Meios&Publicidade, versão impressa. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Veja aqui outros artigos de Rodolfo Oliveira.

5 Tendências para Redes Sociais em 2023

Tendencias para redes sociais em 2023

Em 2022, um relatório da HootSuite em parceria com a WeAreSocial dava conta que aproximadamente 58,4% da população utilizava redes sociais, em média, durante duas horas e vinte sete minutos por dia. Assim, à medida que as redes sociais têm se vindo a tornar cada vez mais populares, têm mudando a maneira como as empresas interagem e abordam os seus stakeholders.

Usadas de forma estratégica e inteligente, as redes sociais podem ser uma grande aposta para a comunicação das empresas pois permitem contactar e criar uma relação com o seu público-alvo, divulgar produtos de uma forma mais económica e construir a imagem de uma empresa. Contudo, a criação de uma estratégia de redes sociais não é fácil, é importante saber destacar-se num mundo em constante mudança acelerada, com muita concorrência.

Com o início do novo ano, destacámos algumas tendências que empresas podem utilizar para desenvolver e destacar as suas redes sociais em 2023.

  1. Autenticidade e transparência das redes sociais

Demonstrar autenticidade nas redes sociais prende-se com demonstrar o verdadeiro lado da marca ou empresa aos seus seguidores, rejeitando as qualidades mais artificiosas que definiram o marketing das redes sociais nestes últimos anos.

Esta qualidade pode transparecer de muitas formas nas redes sociais, seja através do conteúdo escolhido (que deve ser cada vez mais humano e próximo dos seguidores) ou até através da maneira como se interage com os seguidores (seja a interação feita nos comentários, nas stories ou nas mensagens privadas).

Na verdade, a mudança para um marketing mais autêntico tem representado, de um modo geral, uma tendência emergente na qual os consumidores optam por comprar produtos/serviços de empresas que partilham as suas crenças morais, sociais e políticas. De acordo com um estudo da 2022 Sprout Social Index™ , o alinhamento da empresa com os valores pessoais de cada um é 74% mais importante para os consumidores do que em 2021.

É através da autenticidade e transparência que os consumidores se sentem mais conectados com a marca. Num relatório feito por #BrandsGetReal, foi descoberto que esta conexão leva mais de metade dos consumidores (57%) a aumentar os seus gastos com essa marca e 76% a comprar essa marca em vez de marcas concorrentes.

Nas redes sociais, a conexão com os consumidores será cada vez mais forte quanto mais transparente e autêntica a marca ou empresa conseguir ser. Na realidade a própria plataforma do TikTok apela às marcas para serem mais autênticas, com base num estudo, revelando que conteúdo autêntico leva 73% dos utilizadores a desenvolverem sentimentos mais positivos.

5 Tendencias para redes sociais

  1. Social Search

Apesar de o Google continuar a dominar o mundo de pesquisas online, o fenómeno de “social search” está a crescer aos poucos, sobretudo junto das gerações mais jovens. Em 2022, um questionário realizado no Reino Unido, dava conta que o TikTok era uma das fontes de notícias com maior crescimento para a população adulta (mais de 18 anos).

Atualmente, cerca de 40% dos jovens recorrem ao TikTok ou ao Instagram como ferramenta de pesquisa, afirma Prabhakar Raghavan, vice-presidente sénior da Google. Com este crescimento, o TikTok UK lançou a campanha “Search It with TikTok” que apela aos seus utilizadores mais jovens a utilizar o TikTok como um motor de pesquisa.

O relatório da The Network One identifica também esta tendência pois grande parte dos utilizadores mais novos usam o TikTok e o Instagram para fazer uma pesquisa. No Instagram, 62% dos seus usuários dizem que usam a app para pesquisar marcas e produtos. Isto significa que, para o conteúdo ser descoberto, as empresas precisam de otimizar as suas publicações – pois os utilizadores mais novos farão uso dessas funcionalidades nas redes sociais.

Assim é importante que, em 2023, as empresas que já implementam estratégias de SEO tradicional, também implementem uma estratégia de SEO nas redes sociais: criando uma lista de palavras-chave e utilizar essas palavras-chave nas descrições, biografias, legendas e até mesmo na localização.

  1. Short-Videos

Desde a explosão da popularidade da rede social TikTok e há medida que a atenção dos humanos diminui cada vez mais, as audiências estão a consumir cada vez mais conteúdo de short-vídeo.

Os vídeos curtos estão a tornar-se mais populares entre os profissionais de marketing por vários motivos: são mais vistos, são impactantes e bastante mais persuasivos a transmitir a mensagem – tornando-os numa das ferramentas de marketing de redes sociais mais poderosas do momento. De facto, uma pesquisa de tendências de marketing realizada pela Hubspot concluiu que cerca de 51% dos profissionais de marketing que usaram vídeos curtos no ano passado estão dispostos a investir mais neste formato.

De acordo com a Adweek e a Influencer Marketing Hub, este tipo de formato gera cerca de 30 mil milhões de visualizações por dia no Youtube Shorts e mais de 167 milhões de vídeos no TikTok são visualizados por minuto.

Estes formatos têm várias vantagens:

  • Mais fáceis de produzir, dando oportunidade aos criadores para testar novas ideias;
  • Geram grande taxas de interação por parte dos utilizadores;
  • Criam conteúdo memorável;

Para os vídeos curtos serem eficazes, é necessário que sejam concisos e com informação bem distribuída, tendo sempre em consideração que as informações incluídas devem interessantes, para captar a atenção.

Tendencias para redes sociais

  1. Influencer Marketing em B2B

É estimado que o influencer marketing venha a ser uma abordagem mais convencional a par do investimento em redes sociais e content marketing. Envolver influenciadores no marketing de conteúdo não apenas aumentará a procura, mas também resultará num maior envolvimento do cliente para as iniciativas da empresa.

De acordo com a AdAge, o influencer marketing está a transformar o mundo das compras B2B, onde cerca de 38% dos profissionais já consideram este tipo de marketing como uma ferramenta importante para gerar de leads nas redes sociais.

Depois da escolha do influencer, o impacto da campanha pode demorar pelo menos 6 meses a ser refletido pois grande parte das vendas B2B envolvem vários decision makers, sendo provável que demore mais para atingir o máximo número de pessoas.

5 Tendencias para redes sociais 2023

  1. Social Audio

Desde do lançamento da aplicação Clubhouse em 2020, que o interesse pelo áudio social tem vindo a crescer em segundo plano. Como para o Clubhouse só era possível entrar com convite, gerou-se uma grande oportunidade para as outras plataformas oferecerem estas opções de áudio. Em 2021, o Facebook lançou podcasts; surgiram os Soundbites e Rooms, os tweets de voz do Twitter e foram lançados os eventos de áudio do LinkedIn.

Apesar deste formato não ser novo, a sua presença nas redes sociais é. Utilizar  apenas a voz das pessoas para chegar às suas audiências, dando-lhes a opção de ouvir onde quiserem, está a ganhar popularidade – e estima-se que continue. Este formato pode ser vantajoso para as empresas pois é uma boa forma de comunicar diretamente com a sua audiência. Para implementar uma estratégia de social áudio em 2023 é preciso ter atenção à privacidade do utilizador e à criação de relações sustentáveis com os criadores e as audiências.

 

Ao planear as estratégias de redes sociais, é importante que as empresas tenham em mente estas tendências de modo a conseguirem tornar 2023 num ano com melhores resultados e conteúdo inovador. Para conhecer mais previsões de tendências no setor de comunicação para 2023, poderá consultar o nosso artigo, disponível no nosso site.

Contacte-nos e saiba mais acerca de como implementar estas tendências ou como inovar na estratégia das suas redes sociais!

Marketing Trends – O Propósito e a Comunicação

Marketing Trends

“No WYgroup orgulhamo-nos das nossas equipas e das nossas pessoas, e cada um de nós, e já somos mais de 450, sabe bem a importância do coletivo.”

O ECO desafiou o WYgroup a partilhar as suas tendências de marketing para 2023, e este foi o contributo de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.


 

O propósito de marcas e empresas continuará a estar na ordem do dia e será definidor de muitas matérias e estratégias. Se já vimos na tendência anterior a necessidade que dele advém na definição das estratégias e das posturas das marcas, o mesmo acontece quando falamos de organizações.

O equilíbrio do mercado laboral alterou-se com a situação que vivemos nos últimos 2 anos. Existem hoje profissões de alta procura que definem onde querem trabalhar e necessariamente para quem querem trabalhar. Na guerra pelo talento foi o Talento que ganhou a guerra.

A primeira grande implicação desta tendência é a necessidade de as empresas terem bem claro qual é o seu propósito e de que forma o vivem e o tornam visível. Não basta ser, há que o demonstrar claramente que o somos.

Temas como o employer branding vivem hoje de definições muito claras sobre o propósito empresarial que o deve gerir e nortear e sobretudo como o deve comunicar e implementar na cultura e nas práticas da organização.

Se o futuro passa por uma organização mais competente e capaz de atrair o talento mais qualificado, é necessário que essas pessoas sintam e vivam o propósito e que ele seja conhecido com verdade e transparência.

Rodolfo Oliveira,

Managing Partner na BloomCast Consulting

Pode ler a peça completa aqui.

Veja, aqui, o vídeo com Rodolfo Oliveira.

 

4 Tendências de Comunicação para 2023

Após dois anos de enormes mudanças derivadas da pandemia, era previsto que 2022 fosse um ano de regresso à normalidade. No entanto as empresas depararam-se com vários novos desafios como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o crescimento da inflação e as falhas na segurança e proteção de dados. Adicionalmente e com um consumidor cada vez mais exigente, o tempo de quando as marcas e organizações eram alheias ao contexto social, político ou económico que as rodeia, já está ultrapassado. Revela-se, cada vez mais, fundamental que a comunicação externa seja coerente e com os princípios e valores que a organizações defende. De acordo com o estudo da InPress Porter Novelli, 76% dos consumidores percebem quando uma empresa age de forma contrária aos valores em que acreditam, enquanto 88% preferem comprar marcas que defendem algo maior que produtos e serviços.

tendencias

Ainda assim, 2022 foi, no que à comunicação diz respeito, foi um ano de grande evolução, onde os dados e a inteligência artificial continuam-se a revelar fatores determinantes para a análise e avaliação de planos de marketing e comunicação.

Para 2023 é previsto um crescimento continuo da comunicação alicerçado à evolução e transformação da tecnologia que tem marcado o nosso quotidiano. Neste sentido, identificamos 4 tendências de Comunicação para 2023.

1. Métricas Data Driven

Em 2023, as métricas de análise orientadas por dados vão assumir um papel fulcral nos setores da Comunicação e do Marketing. Com novas e sofisticadas ferramentas de Inteligência Artificial e análise de dados, conseguimos rastrear os números de leitores de um determinado artigo ou espectadores de um programa, o que nos ajuda no processo de tomada de decisão estratégica e, por outro lado, a medir o sucesso das ações de comunicação.

O conteúdo orientado por dados é o resultado de uma estratégia pensada com base em informações quantitativas e qualitativas que identificam as necessidades, motivações e ações de determinado público-alvo. Ou seja, os dados ajudam também a definir a imagem do seu perfil de cliente ideal. Para termos uma ideia, de acordo com o estudo da BuzzSumo, um artigo com dados relevantes obtém até 37% mais engagement do que um artigo sem esse tipo de conteúdo, para além de que posiciona a sua marca e os seus speakers como especialistas no setor.

Neste sentido, conseguimos compreender que a Comunicação tem de ser, cada vez mais, data-driven na medida em que beneficiará os nossos negócios em vários aspetos, nomeadamente:

  • Conhecimento aprofundado de potenciais clientes
  • Campanhas de comunicação personalizadas
  • Proporcionar uma melhor experiência ao cliente
  • Maior conhecimento do mercado
  • Análise de resultados detalhados

2. O propósito da Comunicação

Ao longo dos últimos anos, o conceito propósito tem ganho um grande destaque no mundo da Comunicação e do Marketing, na medida em que, com um consumidor cada vez mais exigente, as marcas devem ter intenção por detrás das suas ações de comunicação, isto é, devem proporcionar valor significativo e promover impactos positivos na sociedade. As pessoas estão, cada vez mais, à procura de relações mais próximas, profundas e pessoais com as marcas e, para isso, a comunicação tem de ter, imperativamente, um propósito claro para que os consumidores sejam naturalmente impactados e envolvidas.

As novas gerações, especialmente a Geração Z, estão mais conscientes relativamente à forma como o mercado funciona. Hoje em dia, o consumidor não se preocupa apenas com o produto ou serviço que quer adquirir, preocupa-se também com o impacto que a marca tem no mundo.

Para além disso, as marcas de alto crescimento têm 66% mais hipóteses de ver o propósito como um mindset de growth hacking e um meio para orientar a tomada de decisões dos seus próprios colaboradores.

3. Ascensão do Metaverso

O Metaverso encontra-se em constante desenvolvimento na medida em que representa um mundo digital cheio de possibilidades focado em experiências virtuais onde o utilizador poderá trabalhar, comprar, jogar, entre muitas outras coisas, através da utilização de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial ou criptomoedas,. Com a popularidade dos mundos e dos jogos de realidade virtual, o Metaverso, em 2023, pode ter um impacto significativo nas comunicações empresariais, pois pode permitir que as pessoas se reúnam num ambiente virtual para colaborar e compartilhar ideias.

Muitas organizações já estão a investir nesta estratégia, de forma a priorizar a experiência do consumidor e a abrir novas possibilidades de contacto e interação.

comunicacao 2023

4. Tecnologia orientada por voz

Apesar de ainda estar a dar os seus primeiros passos, a tecnologia orientada por voz está se a desenvolver rapidamente e deve ter um impacto significativo nas ações de comunicação empresariais num futuro próximo. A voz está se a tornar, cada vez mais, um meio de interação natural, e os dispositivos de assistência pessoal, como a Amazon Echo e o Google Home, estão a trabalhar nesse sentido.

Em 2020, uma pesquisa da Ilumeo registou um crescimento de 47% do uso de serviços ou produtos com assistentes virtuais por voz. Dois anos depois, com novas possibilidades de conexões, que vão para além de assistentes de voz, estão a ser criadas soluções de fluxo de trabalho orientadas por voz, que podem simplificar a gestão de tarefas e permitir que as pessoas se concentrem nos seus trabalhos, em vez de ter que interagir com um dispositivo.

Por outro lado, encontrar novas formas de apresentar os produtos aos clientes, mais rápidas e simples, permite uma melhor experiência ao utilizador. Como tal, implementar softwares de reconhecimento de voz e de imagem dá aos clientes novas soluções para encontrarem os seus produtos. Cada vez mais completos e otimizados, estes programas de pesquisa prometem ser também uma das maiores tendências da Comunicação em 2023.

tendencias 2023

As organizações estão a evoluir e a transformar-se a uma velocidade alucinante, por isso, é essencial que as equipas de Marketing e Comunicação se mantenham a par das últimas tendências para que estejam em posição de se adaptar rapidamente a novas realidades do mercado e às necessidades dos seus consumidores.

Todos os anos fazemos previsões de quais serão as grandes tendências de comunicação para aquele ano. No entanto, chegam sempre novos desafios que tornam difícil de prever exatamente o que acontecerá.

Em 2023 aguardamos novos desafios – que responderemos delineando uma estratégia, com foco no cliente, de modo a obter resultados incríveis!

 

Para saber mais à cerca de como implementar uma estratégia de comunicação, entre em contacto connosco!

 

Propósito e confiança: duas faces da mesma moeda na hora de comunicar

Propósito - confiança

O segredo até pode ser a alma do negócio, mas o que dizer da confiança? Sem esta, hoje, é mais difícil consolidar a posição no mercado e atrair novos clientes ou consumidores, que exigem compromisso e, sobretudo, um propósito claro às marcas e organizações.

A importância do propósito

Na era das redes sociais e do imediatismo da informação, tudo é uma questão de segundos e a confiança está, muitas vezes, minada. Ver o mundo através de uma janela digital gera um sentimento de urgência, transversal às gerações, mas com particular peso nas mais jovens, que representam uma importante fatia dos atuais clientes e consumidores. Às marcas e organizações exige-se muito mais do que no passado, levando-as a criar mensagens que identificam o propósito que têm, numa espécie de posicionamento estratégico, seja no plano interno, seja no plano externo.

Mas estamos perante algo muito recente? Um estudo da Harvard Business Research, com uma década, já deixava bem vincado que 64% dos consumidores afirmavam que a sua ligação a uma marca resultava, geralmente, da partilha de valores. Talvez por isso, hoje, qualquer estratégia de marketing que queira ter sucesso aposta no propósito para gerar confiança e, no final, vendas.

 Propósito e confiança

Criatividade na comunicação

A criatividade é sempre uma ferramenta que pode provar o propósito de uma marca. Aqui, têm primazia os conteúdos, em diversos formatos como vídeos, para partilhar a essência fundacional da organização, recorrendo ao plano emocional e humanizando as suas mensagens. No limite, pretende-se gerar ligações mais próximas com os clientes e consumidores, com narrativas cuidadas, que colocam a audiência no papel central, muitas vezes através da participação de pessoas reais.

Ao colocar o propósito no centro da comunicação da marca, é fundamental contar histórias autênticas, exemplos de coragem e inspiradores, para potenciar o que é real. A partir daí, toda a estratégia de comunicação pode ser declinada em diversos caminhos: campanhas publicitárias, call to actions, redes sociais, séries de conteúdos (vídeos e podcast), entre outros.

No 2022 Purpose Power Index, que resulta da análise a mais de 200 empresas de 50 setores de atividade, podemos ver algumas das empresas que têm liderado nestas áreas. Destacamos, por exemplo, a arte de storytelling associada à Patagonia ou o poder de ação da Seventh Generation, empresa da Unilever, que criou uma petição em que interpela o presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, a declarar a emergência climática.

Propósito e confiança

Desafios para criar confiança

Mais do que afirmar o propósito, as marcas precisam de atuar – em nome da confiança. As audiências, convertidas ou não-convertidas aos serviços e produtos, querem ação e liderança em questões como ambiente, direitos humanos, governança, responsabilidade social corporativa, entre outros.

Hoje, estes temas estão integrados naquilo que se conhece por ESG (em inglês Environment, Social, Governance). Mas basta ler a imprensa para perceber que, no atual contexto de crise, estas políticas sustentabilidade não-financeira, ligadas aos pilares ambiental, social e de governança, estão sob ataque.

Nos Estados Unidos da América, por exemplo, a polarização política está a usar o ESG como arma de arremesso entre o Partido Republicano e o Partido Democrata, sobretudo no que diz respeito a questões ligadas ao desinvestimento em combustíveis fósseis, que representam uma parte importante no emprego e na atividade económica do país.

Dados divulgados pela Mckinsey indicam que mais de 90% das empresas do índice S&P 500 já reportam indicadores ESG. Estes são importantes para reforçar a confiança dos:

  • Clientes: procuram marcas com as quais se identificam e partilham valores.
  • Investidores: o acesso a investimento é já facilitado pela aplicação ou não de critérios ESG.
  • Financiadores: a banca e os fundos privilegiam as empresas que estão na linha da frente em matéria de sustentabilidade.
  • Fornecedores: em toda a cadeia de valor há stakeholders que procuram parceiros que implementem boas práticas.

Também na comunicação estes indicadores são elementos diferenciadores e de confiança. Contudo, muitas empresas de menor dimensão não dispõem de meios para realizar relatórios de sustentabilidade não-financeira e atestar as boas práticas que desenvolvem nas diversas frentes que mencionámos atrás. De qualquer forma, sempre que possível, devem usar a informação disponível e real, gerando confiança junto do público a que pretende chegar.

Todos nós já ouvimos falar em greenwashing, quando uma organização ou marca comunica dados ou iniciativas que atestam a sua responsabilidade ambiental através de alegações erradas, irrelevantes e até de informações fraudulentas. Não arrisque porque o potencial benefício pode revelar-se fatal.

Propósito e confiança

Como impactar a geração Z?

A geração Z (pessoas nascidas entre o fim da década de 1990 e 2010) é, hoje, um enorme desafio para as marcas, por ser uma geração com espírito ativista, que menos palavras e mais ações.

A mesma exerce uma grande influência sobre as outras gerações, conforme atesta o Barómetro de Confiança Edelman de 2022.

No mesmo estudo, lê-se que 62% dos inquiridos, com idades entre os 14 e 26 anos de idade, pretendem trabalhar em organizações que procuram impactar positivamente as sociedades, resolvendo os atuais problemas. Ou seja, esta deve ser um dos focos das marcas e organizações, na sua busca do propósito.

 

Em tempo de balanços e na antecâmara de um novo ano, necessita de reformular a sua estratégia de comunicação? Entre em contacto connosco e fique a conhecer estas e outras formas de comunicar com impacto, tendo por base o propósito da sua organização para gerar confiança juntos das audiências.

Ebook: A importância da Newsletter para as organizações

newsletter

A Newsletter (Ebook) é um dos vários tipos de E-mail Marketing e uma forma muito importante que os profissionais de marketing e comunicação têm de se envolverem com os seus potenciais e atuais clientes atuais, bem como com os colaboradores da organização.

A newsletter consiste num tipo de mensagem enviada, eletronicamente, para utilizadores registados. Quando dinamizada de forma regular e com conteúdo relevante, torna-se numa poderosa ferramenta de comunicação.

Hoje em dia, as newsletters devem fazer parte das estratégias de marketing, na medida em que permitem, por um lado, informar e educar o público a que nos dirigimos e, por outro lado, obter métricas de de quem as lê.

Mas então qual é o objetivo de uma newsletter?

Uma newsletter apenas é bem-sucedida se o seu conteúdo for apelativo. Ao determinar que conteúdo utilizar, é importante ter em conta a regra 80/20: 80% do conteúdo deve ser educacional e apenas 20% promocional. Os subscritores estarão sempre mais disponíveis para comprar se a substância da newsletter se dedicar a informação relevante relativa à sua indústria e interesses.

Em termos de jornada do consumidor, o objetivo de uma newsletter não é vender, mas sim proporcionar uma informação que seja suficientemente aliciante para o levar ao site – e aí sim, fechar a venda. Ou seja, numa primeira instância, a newsletter promove um clique no Call To Action – mas como 35% dos marketeers enviam aos seus clientes 3 a 5 e-mails por dia, é importante que cada newsletter seja altamente personalizada.

newsletter

E quais são as vantagens e desvantagens de implementar uma Newsletter?

Vantagens:

  • Aumento da exposição da empresa, bem como dos seus produtos/serviços;
  • Custo reduzido comparativamente a outras ações de marketing;
  • Não demoram muito tempo a ser criadas, quando já existem outros conteúdos para complementar as ideias principais;
  • Boa forma de manter e aprofundar o relacionamento com os leitores;
  • Aumento do tráfego nas redes sociais/site.

Desvantagens:

  • Podem ter uma taxa de abertura muito reduzida;
  • Caso não tenha conteúdos finalizados previamente pode ser um processo demorado;
  • Pode acrescentar pouco ou nenhum valor se a mensagem não for adequada ao recetor;
  • A mensagem pode ser detetada como spam acabando por não ser lida.

 

O Newsletter Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no desenvolvimento de todo o tipo de conteúdos de comunicação. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de uma Newsletter bem como algumas estatísticas e factos relevantes.

 

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Projeto: AESE Business School, uma escola de negócios com muito passado e ainda mais futuro

A AESE Business School é uma referência na formação de executivos. Criada em 1980, a instituição mantém-se na vanguarda, através de programas diferenciados e professores de excelência, com um profundo conhecimento da economia e da sociedade, nos planos nacional e internacional.

A AESE Business School foi a primeira escola de negócios de Portugal, resultante de uma iniciativa da Associação de Estudos Superiores de Empresa com o apoio da IESE Business School – Universidad de Navarra. Hoje, integra uma rede internacional de instituições que, pelas suas ramificações, garante programas de topo dirigidos à Alta Direção com base no ensino do método do caso e na promoção de uma cultura de aprendizagem participativa.

O corpo docente da AESE Business School é composto por académicos e dirigentes empresariais, que não só oferecem aos executivos as ferramentas e técnicas de gestão mais atuais, como também promovem valores centrados na ética e no humanismo. Só assim é possível o contínuo aperfeiçoamento pessoal e profissional.

A AESE Business School é cliente da BloomCast desde 2021. O reforço da sua presença no espaço mediático, aliado a uma presença consistente e coerente com o passado, mas sempre com os olhos postos no futuro, norteiam as mensagens-chave que têm sido veiculadas e marcam o tom da comunicação.

AESE

O DESAFIO LANÇADO

Apresentar a AESE Business School como uma escola de negócios pioneira em Portugal, com raízes que remontam a 1980, e que continua na vanguarda da formação de profissionais de topo através da qualidade dos seus docentes e das respetivas áreas de especialização.

Comunicar a oferta formativa, em constante desenvolvimento e adaptada ao contexto atual, assim como as parcerias profícuas resultantes da sua integração na rede de escolas internacionais da IESE Business School – University of Navarra e das relações privilegiadas com o tecido empresarial português.

Destacar o contributo ativo da instituição para o debate de ideias e para um mundo melhor, já que a AESE Business School aposta no desenvolvimento de competências de líderes com impacto positivo e duradouro na comunidade.

A NOSSA RESPOSTA

O plano de comunicação apresentado pela BloomCast para este projeto contempla três pilares fundamentais: notoriedade, diferenciação e impacto. O objetivo passa por alargar a presença mediática da AESE Business School através de uma visão abrangente da oferta de formação, dos contributos dos seus docentes no espaço público e do posicionamento da escola enquanto ponto de encontro de ideias e perspetivas variadas.

AESE
DELIVERABLES

  • Consultoria Estratégica
  • Estratégia de Media Relations
  • Comunicação One-to-One com OCS específicos
  • Envio de Press Release a meios nacionais
  • Fortalecimento de relação com os jornalistas nacionais
  • Desenvolvimento de conteúdos
  • Acompanhamento de eventos
  • Gestão de Branded ContentAESE

“A Bloomcast tem demonstrado ser um parceiro valioso na assessoria com os meios de comunicação social. Esta colaboração tem permitido dar mais visibilidade à notoriedade da marca, em diferentes canais, com conteúdos dirigidos a destinatários diversificados.”

Rita Lago da Silva e Cláudia Dias

Direção Marketing e Comunicação da AESE Business School

 

Saiba mais sobre a AESE Business School.

Outros Casos de Sucesso disponíveis aqui.

Ebook: A Evolução do E-mail Marketing para impulsionar a comunicação

Capa E-mail Marketing

O e-mail marketing (ebook) é uma forma direta de marketing, que utiliza o correio eletrónico para promover os produtos ou serviços, gerando leads, tráfico para um website ou compras de um produto.

Desta forma, esta ferramenta faz parte das estratégias de marketing digital e consiste no envio de e-mails para clientes e potenciais clientes, permitindo que se mantenham informados, através de mensagens personalizadas, construindo assim uma relação de proximidade com o destinatário.

Apesar de ser um dos conteúdos digitais mais antigos, e de muitos considerarem que é uma arte perdida, o e-mail marketing continua a ser uma importante forma de comunicação, e uma das mais utilizadas e mais eficientes ferramentas de marketing digital. 

A evolução do E-mail Marketing

Anteriormente, as principais ferramentas de comunicação nas áreas de Marketing, Comunicação e Publicidade baseavam-se sobretudo no fax, telefone e correio. Quando surgiu o e-mail, os profissionais da área viram uma solução rápida, económica e segura para chegar aos seus clientes e, sobretudo, a potenciais clientes. 

Assim, as organizações começaram a investir neste tipo de estratégias, principalmente com o surgimento do Hotmail, em 1991. 

As estratégias de e-mail marketing começaram a contemplar indicadores de desempenho, métricas de avaliação e conversão e outros instrumentos do marketing digital que são amplamente utilizados atualmente. As funcionalidades do e-mail evoluíram de tal maneira que, hoje em dia, assumiu um papel imprescindível no desenvolvimento da imagem das marcas e na captação de clientes.

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Os diferentes tipos de E-mail Marketing: 

  • E-mails Transacionais – Estes são desencadeados pelo comportamento do consumidor. Normalmente, materializam-se através de recibos, confirmações de pedidos, ou confirmações de pagamento. Têm uma taxa de engagement alta, porque derivam de ações diretas dos clientes. 
  • E-mails Comportamentais – Estes tipos de mensagem são personalizados e baseados no comportamento do consumidor. Ao conhecer os seus clientes e as suas buyer personas, é possível adequar os e-mails para serem relevantes ao buying cycle de cada um. Alguns exemplos deste tipo de e-mail marketing são, recomendações, cross-selling, pedidos de feedback de produto, e-mails de boas-vindas, e-mails de final de períodos de experimentação. 
  • E-mails Promocionais – Um e-mail promocional é uma forma de valorizar um cliente fidelizado através de promoções exclusivas para os assinantes. Isto transmite uma ideia de exclusividade, fazendo com que os mesmos estejam mais atentos aos e-mails e com isto exista um aumento da taxa de abertura e de conversão. Sendo assim, a chave nesse caso é segmentar o conteúdo de acordo com o perfil e o estado de compra do lead, como em todos os tipos de e-mail marketing. 
  • NewslettersAs newsletters são um tipo de conteúdo que permite construir brand awareness e reconhecimento. Por norma, são utilizadas para comunicar de forma mais regular com os seus subscritores, podendo conter apenas um texto simples ou uma estrutura mais composta com imagens e texto formatado. 

 

O E-mail Marketing Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no desenvolvimento de todo o tipo de conteúdos de comunicação. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um E-mail Marketing bem como algumas estatísticas e factos relevantes. 

 

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O tempo da comunicação para o sucesso dos negócios

O Tempo da Comunicação para o sucesso dos negócios

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável.

O digital é uma das palavras do momento. Logo, o digital já era. É hoje um dado adquirido na operação das empresas e faz parte da forma como operam, com maior ou menor sofisticação.

As redes sociais eram uma novidade em 2000. Mas muitas das originais já não existem e outras surgiram entretanto. O e-mail era a norma na comunicação, as soluções colaborativas para reuniões e partilha de informação são para muitos a base de trabalho atual. Os modelos de negócio dependentes de longas cadeias de abastecimento eram o modelo a seguir, mas as disrupções dos últimos anos levaram as empresas a procurar alternativas com maior resiliência, que assegurem que os produtos chegam a tempo e horas ao seu destino. A realidade aumentada está muito próxima de explodir em número de utilizadores e modelos para a sua aplicação, e há inúmeras empresas a experimentar o metaverso, mas sem ter a clara noção de como se irá concretizar.

O trabalho presencial, que era globalmente visto como o modelo de referência, parece um passado distante numa altura em que todos nos habituamos, de uma forma que se considerava inexequível, a modelos híbridos. Mesmo processos antes inteiramente presenciais, como a aquisição de uma viatura, já têm uma forte vertente não presencial. A crescente importância dos ditos nómadas digitais é uma nova realidade, em que a procura de talento para as organizações já não está restringida à cidade, à região ou ao país. A fluidez passa a ser a norma versus os processos sequenciais tradicionais, e as organizações transformam-se de hierárquicas em flexíveis.

Por outro lado, as empresas passaram a assumir posições em temas relevantes, seja de sociedade, ambientais ou económicos. Tudo isto leva as lideranças a assumirem um papel mais ativo para o exterior, com o natural escrutínio associado. A realidade está em constante mudança, e nem sequer afloramos aqui o tema da guerra em curso, que todos esperamos termine em breve.

O desafio é conseguir ligar todas estas realidades distintas, manter uma proximidade às equipas que lhes permita, sejam presenciais ou distantes, sentir-se unidas em torno dos valores da empresa e chegar aos clientes tendo em consideração a análise do seu perfil proporcionada por sistemas de analítica, por forma a mantê-los informados das decisões estratégicas. Dar-lhes o que pretendem, mas também interpelá-los com novas propostas que lhes podem interessar. Dar a conhecer aos restantes interlocutores e ao mercado a visão, estratégia e objetivos da organização.

Nunca a comunicação foi tão importante e, no entanto, como com o digital, comunicar não é o problema, já que existem inúmeras opções para chegar aos interlocutores. Como comunicar, com quem comunicar, em que canais, em que momentos e com que mensagens é a chave essencial para assegurar que somos compreendidos, conhecidos e marcamos uma posição no mercado. Que mostramos a liderança, a capacidade de nos adaptarmos a uma realidade em perpétua mudança. As empresas passaram de entidades fechadas ao exterior, com uma comunicação específica, a transparentes, em que é possível ter uma visão da forma como operam, gerem as suas equipas (Glassdoor, anyone?) e trabalham com os seus fornecedores.

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável. A proliferação de conteúdos e a facilidade de encontrar informação relevante e fidedigna online (naturalmente, aqui o foco são os sites de entidades reconhecidas e conceituadas, que são cada vez mais fáceis de destrinçar, felizmente) criaram novos desafios. É necessário mudar a abordagem à comunicação, tornando-a mais interpretativa e capaz de trazer informação relevante, mais rica e que tire partido de recursos como a infografia, o vídeo, a imagem. E que consiga ser não intrusiva.

Este é (também) o tempo da comunicação.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

 

 

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