5 dicas para beneficiar do algoritmo do LinkedIn

Com cerca de 810 milhões de membros no mundo e quase quatro milhões em Portugal, o LinkedIn é considerada a maior rede social de networking. Com especial foco no percurso de empresas e pessoas, uma presença no LinkedIn tem vários objetivos como encontrar o trabalho certo, conectar com outros colaboradores, fortalecer relações profissionais, e criar brand awareness para futuros clientes.

Atualmente, mais do que rede social associada à empregabilidade, o LinkedIn também foca-se no mundo dos negócios, tornando-se um canal de comunicação privilegiado tanto para os profissionais como para as empresas consegue gerar mais de 277% de leads em comparação ao Facebook ou ao Twitter.

Assim, e porque é tão fulcral para dar a conhecer a sua empresa ou mesmo o seu perfil pessoal, é importante saber destacar-se. Para tal, é necessário encontrar maneiras de beneficiar do algoritmo do Linkedin.

LinkedIn

O que é o algoritmo do LinkedIn?

De acordo com o SocialChamp, o algoritmo do Linkedin define o que o utilizador vê no seu feed, desde posts de empresas e de outros utilizadores até tópicos populares ou anúncios. De modo a determinar a probabilidade de o utilizador ver um post, o algoritmo interpreta reações, partilhas, comentários, pedidos de conexão e outros fatores de engagement.

O seu processo passa por quatro fases: o filtro inicial, uma sessão de teste, atribuir pontuação do conteúdo e avaliação pelos funcionários. Com o filtro inicial, o conteúdo é colocado por bots em três categorias:

  1. Spam
  2. Low-quality
  3. High-quality/Clear

Após a fase inicial, o conteúdo é enviado a uma audiência para testar a popularidade do mesmo. Nesta fase, é importante a audiência não reportar o conteúdo como spam. Por essa razão, o conteúdo deve ser bem pensado e apropriado ao LinkedIn.

Depois da sessão de teste, o algoritmo irá pontuar o conteúdo por cada reação, comentário ou partilha que o conteúdo tiver. Com esta pontuação, o algoritmo define se o post é low-quality ou high-quality/clear. No final, se o conteúdo for considerado high-quality ou clear, será avaliado por “funcionários do LinkedIn”. Posteriormente, os funcionários decidirão se enviam o conteúdo para mais pessoas (dentro ou fora da rede do utilizador) ou se terminam o seu percurso.

Os primeiros 60 minutos da publicação de um conteúdo são os mais cruciais e, consequentemente, é importante saber como os utilizadores e empresas podem beneficiar do seu algoritmo. Para tal, foram identificadas cinco dicas:

  1. Ser relevante

O algoritmo do LinkedIn favorece mais a relevância de conteúdo do que a altura em que foi publicado. É importante mostrar aos utilizadores conteúdo que seja relevante para eles. Para esse propósito, deve ser feito um estudo da audiência e de pesquisa de palavras-chave para saber quais são os tópicos e temas mais relevantes.

  1. Construir uma rede estratégica

Construir uma rede alargada e diversificada é crucial para expandir uma marca ou desenvolver o utilizador num ambiente profissional. Através de uma estratégia de construção de rede, os utilizadores podem ver a sua marca a alcançar mais pessoas, gerar leads e comercializar-se no LinkedIn. Algumas estratégias incluem convidar conexões para seguir a conta/página e promoção da conta através de outros canais de comunicação, tais como outras redes sociais, website e newsletter.

LinkedIn

 

  1. Definir as melhores horas para publicar

Definir o horário correto para fazer as publicações é essencial, dado que se um utilizador publicar a um horário em que ninguém esteja ativo poderá demorar horas até que o conteúdo tenha algum tipo de engagement. Por essa razão, é necessário ser definido um horário em que os utilizadores estão mais ativos.

 LinkedIn

  1. Criar conteúdo original e envolvente

Para se posicionar no LinkedIn, é importante desenvolver um conteúdo que seja original e envolvente para o utilizador. É necessário incentivar o engagement do conteúdo, através de menções de pessoas e empresas, sendo deste modo mais propício a que estas comentem e partilhem. No caso das empresas, estas podem recomendar aos seus funcionários que partilhem e interajam com as publicações feitas. Adicionalmente, testar vários formatos de conteúdo pode igualmente ajudar a perceber que tipo de conteúdo tem melhor performance.

 

  1. Otimizar com o LinkedIn Analytics

LinkedIn Analytics é essencial para quantificar e avaliar a performance do utilizador/página. Os dados fornecidos pelo LinkedIn são importantes para se saber se os objetivos estipulados estão a ser cumpridos ou não. É através dos dados que se pode observar o tipo de conteúdos que estão, ou não, a ser favorecidos pelo algoritmo.

LinkedIn

É importante saber como trabalhar em conjunto com o algoritmo de cada rede social, uma vez que será esse algoritmo que irá levar uma publicação a ter mais alcance e engagement. Igualmente importante é estar sempre atualizado nas mudanças do algoritmo, dado que este é alterado todos os anos.

De forma a aumentar a sua presença no LinkedIn, tenha sempre em conta o algoritmo na sua estratégia. Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2022, consulte o nosso  “Ebook: tudo o que precisa de saber sobre estratégias de social” ou entre em contacto connosco.

TikTok: uma oportunidade de comunicação para as empresas

TikTok

Apesar de à primeira vista ser encarado como uma plataforma para vídeos curtos de comédia e de dança, é importante recordar que, depois de ter ganho notoriedade durante a pandemia, atualmente o TikTok é já a sexta rede social mais popular no mundo.

Assim, são cada vez mais as oportunidades para as empresas neste espaço. Afinal, a rede social com 1 mil milhões de utilizadores ativos por mês é um espaço para ver e ser visto, o que representa uma oportunidade para as marcas se conectarem às suas audiências de uma nova forma. Adicionalmente, com o lançamento da funcionalidade de TikTok Shopping, o potencial comercial da rede social continua a crescer.

Existem muitos benefícios em utilizar o TikTok para promover uma empresa ou um negócio. Como uma rede social especialmente popular entre os utilizadores abaixo dos 34 anos, pode ser um local valioso para as empresas se conectarem e interagirem com este público. Adicionalmente os formatos inerentes a desafios virais ou tendências na rede social permitem mostrar um lado mais humano das mesmas (permitindo acesso aos bastidores do escritório, dando a conhecer os colaboradores ou mostrando como um produto é feito) o que permitirá às marcas relacionarem-se mais com os seus clientes de forma mais orgânica.

TikTok

Neste sentido, o aspeto mais importante de marketing para o TikTok é interação do utilizador com o conteúdo criado. Os desafios são, neste sentido, um convite para os utilizadores criarem os seus próprios vídeos afetos à marca e empresa – e esta forma de conteúdo gerado pelos utilizadores aumenta a credibilidade da marca e ajuda a atingir maior visibilidade. Desde já, existem marcas que estão a apostar nestas mais-valias e a otimizar o potencial da rede social, servindo-se das tendências, desafios, livestreams ou até experimentando com as ferramentas de edição e áudios virais para criar vídeos que representam a sua marca. A Colgate, por exemplo, criou o desafio #MakeMomSmile para celebrar o dia da Mãe, que incentivava os utilizadores da aplicação a arranjar formas criativas de fazer a sua mãe sorrir. Este desafio tornou-se sensação e arrecadou até à data 5.5 mil milhões de visualizações na aplicação.

Outro caso de uma marca que têm vindo a ganhar notoriedade no TikTok é o Duolingo. A sua utilização da mascote desta app de aprendizagem de línguas, a coruja, em vários desafios e tendências virais, concedeu notoriedade à sua social media manager Zaria Parvez, que tem sido destacada em várias notícias por ter tornado a empresa pioneira neste rede.

Mas nem só as marcas de maior renome beneficiam de estar no TikTok. Existem inúmeros exemplos de empresas pequenas que beneficiaram por promover os seus produtos ou serviços no TikTok da forma correta. Mas a verdade é que, para quem não é utilizador regular da rede social, pode ser difícil imaginar como criar uma conta de TikTok Business e como melhor a operacionalizar. Por isso, recomendamos os seguintes procedimentos:

  • Manter em mente a essência do TikTok

    Quando se entra na aplicação, a página inicial, ou For You Page, tem muito conteúdo renovado constantemente, curado apenas pelo algoritmo (baseado nas interações dos utilizadores) que incentiva a que vídeos sejam relevantes, únicos e diferenciadores, de modo a se destacarem. Para isto, é importante manter em mente a natureza da plataforma e da audiência. O conteúdo deve ser divertido e num tom mais descontraído, sem que sejam sacrificados os valores da marca ou empresa. Adicionalmente é importante que os vídeos sejam o mais autênticos possíveis, sem recorrer a grandes guiões.

    TikTok

  • Utilizar anúncios

    O TikTok tem atualmente uma forte componente de conteúdo pago, que deve ser aproveitada, já que o alcance potencial dos mesmos (apenas para o público acima dos 18 anos) é de 884,9 milhões de utilizadores. No TikTok Ads Manager podem ser criados, geridos e monitorizados anúncios que depois são exibidos no meio do conteúdo orgânico, na For You Page. Estes são uma estratégia valiosa para chegar a diferentes públicos de maneira mais certeira.
    Existem vários tipos de anúncios que podem ser dinamizados, como os infeed ads (descritos acima), os TopView ads (em que um anúncio da marca aparece mal o utilizador abre a aplicação) ou mesmo os Branded Effects (em que uma marca cria um efeito que qualquer utilizador pode usar para dinamizar os seus vídeos).

  • Participar nos desafios

    O TikTok vive de desafios e os mesmos tendem a tornar-se virais já que os utilizadores os aproveitam para dar asas à criatividade e crescer a sua plataforma. De modo a utilizar estas iniciativas a seu favor, as marcas que não os criam (como foi caso do exemplo da Colgate) devem participar nos mesmos, mostrando que se mantém atuais. É importante que antes de participar as empresas definam objetivos para a participação nesse desafio, tal como vender um novo produto, promover um evento ou criar brand awareness.

O TikTok é uma das mais populares plataformas de vídeo online do mundo que em muito pode beneficiar as empresas – se elas souberem agarrar a oportunidade.

Com o alcance que esta rede tem atualmente, o mais provável é que o conteúdo lá colocado chegue a todas as outras redes, já que o TikTok é notório por criar movimentos que ganham outras proporções. E não interessa o tamanho da empresa pois no TikTok qualquer marca pode ganhar notoriedade. O que mais importa é agir como um criador – ainda que se pense como um marketeer.

Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2022 consulte o nosso Social Media Guidebook, parte dos BloomCast Content Series, ou entre em contacto connosco.

Ebook: Da origem ao futuro da indústria do Podcast

E-book Podcast

Podcast (ebook), uma palavra que até ao início de 2019 era associada a uma nova vaga de estratégias de comunicação, agora tornou-se, em pouco mais de um ano e meio, um conceito bastante comum e usual do nosso quotidiano. A origem do termo podcast surgiu da junção das palavras “iPod”, dispositivo da Apple de reprodução de áudio (MP3), com “broadcasting”, palavra em inglês que, traduzida, significa transmissão.

Podemos assim definir podcast como uma forma de comunicação, através de áudios disponibilizados na internet, diretamente associados a plataformas de streaming, sendo que estes estão disponíveis em formato online e offline, através de um download que pode ser feito por telemóveis e computadores. As temáticas podem ser abordadas de diversas formas como é o caso de entrevistas, áudio documentário, roda de conversa, entre outros. Os programas são frequentemente associados ao rádio, e de facto, não dá para negar que os podcasts se apresentam como uma versão inovadora dos antigos programas radiofônicos, devido ao desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, e da democratização do acesso à internet que a sociedade vivenciou nas últimas décadas.

ebook Podcast bloomcast

 

Quando é que foi a última vez que ouviu um podcast?

A probabilidade de uma pessoa, do seu círculo de contactos próximos, ter recentemente ouvido um podcast é elevada. Segundo um estudo de 2019 da Business Insider, mais do que três quartos dos utilizadores de internet nos Estados Unidos ouviram conteúdos em formato áudio digital, como música (streaming) e podcasts, pelo menos uma vez por mês, no ano passado. Adicionalmente, 51% da população já ouviu um podcast pelo menos uma vez e 26,9% são ouvintes regulares de pelo menos sete podcasts.

Com base nestes dados, nunca houve melhor altura para começar a desenvolver um podcast. A explosão deste formato tem chamado a atenção do público que está, cada vez mais, recetivo para ouvir conteúdo desta forma.

Desta forma, torna-se evidente que os podcasts são um canal de conteúdo aliciante a utilizar e que cria uma experiência mais personalizada do que, por exemplo, os blogs. Podemos consumir este tipo de conteúdo enquanto cozinhamos, conduzimos, ou mesmo, trabalhamos.

Mas então quais é que são as vantagens e as desvantagens de um podcast?

Vantagens

  • É uma solução eficiente para se conectar com os públicos de forma criativa e diferenciada. Pode permitir chegar a novas audiências;
  • É uma alternativa para educar os subscritores sobre as principais notícias e novidades do mercado relacionando a sua marca. Além disso, muitas empresas entrevistam outros profissionais e influenciadores relevantes, proporcionando debates ainda mais enriquecedores;

 Desvantagens

  • Encontrar os nossos ouvintes. Com milhões de podcasts sobre os mais variados temas, pode ser muito difícil classificar-se nos podcasts do Google ou do Spotify. Pode ser realmente desanimador e um teste de paciência gravar e editar vários episódios sem qualquer audiência. É preciso muito tempo e esforço para encontrar o nicho e a audiência certa para o conteúdo que está a produzir.
  • Proteção de conteúdo. Qualquer pessoa pode facilmente copiar o seu conteúdo, alterá-lo e torná-lo público. É difícil identificar e controlar estes casos.

Diretrizes para criar um bom podcast

Definimos um conjunto de pontos que, qualquer principiante, deve ter em conta para criar um podcast de excelência.

ebook podcast

Escolher um conceito que seja consistente com a filosofia da empresa e sustentável de manter:

  1. Escolher um título e capa para o podcast;
  2. Escrever uma descrição apelativa;
  3. Decidir qual o formato que o podcast terá;
  4. Adquirir equipamento e testar o software de gravação;
  5. Exportar e publicar episódios;
  6. Submeter os episódios em plataformas de distribuição e divulgar.

 

Podcast Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

 

Faça o download aqui!

 

Pode ver outros Ebooks aqui.

 

 

5 Tendências para a Indústria do Podcast

Podcast tendências 2022

A palavra Podcast é formada pela junção das palavras iPod (dispositivo da marca registada da Apple Inc. da famosa linha de media players portáteis) e broadcast (transmissão), sendo que a sua utilização, associada ao conteúdo que todos conhecemos, surgiu em 2004 pelas mãos do jornalista Bem Hammersley, quando este utilizou a palavra pela primeira vez num artigo do The Guardian.

Para qualquer um de nós, no início de 2019, a palavra podcast podia estar associada a uma nova vaga de ferramentas disruptivas de comunicação. A verdade, é que após todos os acontecimentos do último ano e meio, o podcast tornou-se num conceito bastante usual do nosso quotidiano quer em termos profissionais, quer pessoais.

No entanto, este não é mais um artigo que pretende abordar a definição do conceito podcast ou a origem do mesmo, antes pelo contrário Pretendemos dar a conhecer aquilo que será o futuro desta indústria em crescimento e proliferação.

Neste sentido, identificamos 5 tendências que podem ser vistas como mais valias para os profissionais e estudantes do mundo da comunicação que pretendam saber mais relativamente à indústria dos podcasts:

1. Mais competição nas plataformas de Podcast

Durante muitos anos, o Spotify e a Apple disputaram ombro a ombro pelo primeiro lugar na indústria dpodcast. Os dados mais recentes do The Podcast Host mostram que 46% das pessoas dos 12 aos 34 anos ouve Spotify todos os meses do ano, embora apenas 20% da mesma população ouve Apple Music. A verdade é que nenhuma destas grandes plataformas será abandonada em 2022. Enquanto que o Spotify procura conquistar os corações da Geração Z e da Geração Y, as plataformas rivais continuarão a lançar mais conteúdo de áudio e encontrar novas maneiras de inovar e atrair diferentes públicos.

podcasts

2. Experiência do utilizador orientado por dados

Na indústria do podcast, o marketing orientado por dados é visto pelos produtores como o caminho para o ouro, na medida em que podem aproveitar os insights para obter uma compreensão mais profunda e conhecimento dos seus públicos.

 

podcasts_

3. Mais eventos de podcasting e transmissão ao vivo

Em 2020, os eventos de podcast tornaram-se mais populares em todos os ramos da sociedade. Estes programas ao vivo reúnem público, anfitriões e profissionais de marketing, com o intuito de ajudar os podcasters a estabelecer conexões, enquanto o setor desfruta de um período de crescimento. Estes eventos de networking proporcionam aos criadores de conteúdo a oportunidade de conhecer alguns oradores influentes, outros anfitriões de podcasts e marcas de nicho.

podcasts

4. Conteúdo de podcast de melhor qualidade

Com a forte evolução tecnológica dos últimos anos, indústria do podcast tem vindo a apresentar conteúdo de qualidade superior ao que era desenvolvido há 5 anos atrás. Este formato, por sua vez, tende em atrair um tipo diferente de público: subscritores graduados, profissionais da área e empresários de sucesso.

podcats

5. Os subscritores tornar-se-ão mais tolerantes aos anúncios

No ano passado, registou-se um aumento de 41% na utilização de softwares de bloqueio de anúncios entre a Geração Z e a Geração Y. No entanto, apesar de as pessoas parecem menos tolerantes com a interrupção do conteúdo devido a anúncios publicitários, os subscritores de podcasts estão, na verdade, mais abertos à publicidade. Embora os anúncios possam dificultar a experiência do utilizador, há menos anúncios nos podcasts do que no rádio ou na televisão. Para muitos, estes são a força vital que permite que o programa continue, e muitos são os públicos que olham para os anúncios como parte integrante da experiência do podcast.

Em suma, podemos afirmar que os podcasts são uma ferramenta de comunicação que vieram efetivamente para ficar. Revolucionaram a comunicação e encontraram o seu espaço no ecossistema organizacional. Atualmente, estão a ganhar, cada vez mais, adeptos fiéis, quer pela grande diversidade dos temas existentes, como na possibilidade de escolha dos interlocutores, tempos de áudio e uma total personalização dos episódios.

 

Pretende mais informações sobre as melhores práticas para criação de um podcast? Aqui, pode encontrar o Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts.

Para ler outros artigos sobre o mundo da comunicação e quais as boas práticas que deve implementar, consulte aqui.

O mundo (da comunicação também) é plano

o mundo da comunicação visão rodolfo oliveira bloomcast
Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa.
O que tem a ver o negócio e a comunicação das atuais startups de base digital com o livro de Thomas Friedman? Tudo. O pressuposto do autor é que vivemos uma nova era de globalização tornada possível pela tecnologia, e em que as barreiras geográficas e de desenvolvimento entre países perderam a sua relevância, permitindo uma competitividade global. Transpondo o conceito para as startups de base digital, é também uma realidade que estas frequentemente nascem para endereçar necessidades globais, com uma abordagem que não está condicionada pela dimensão do mercado, seja ele local ou nacional. Mas dependem, para o seu crescimento, de um ecossistema que as possa apoiar na fase de lançamento e lhes crie condições propícias para acelerar o seu amadurecimento, o que torna essencial criar as condições para que possam nascer e afirmar-se.
Vivem numa rede, estabelecendo parcerias em qualquer geografia e podendo recrutar profissionais em qualquer lugar, estando habituadas a modelos de operação remotos e com processos distribuídos geridos de forma eficiente. Não são necessariamente apenas digitais, podendo ser empresas com produção de bens físicos, mas têm esta visão estratégica global no seu ADN. Para elas, o mundo dos negócios tornou-se plano, e este potencial de estabelecer uma fundação forte para criar, com recurso a ferramentas digitais, uma operação descentralizada e eficiente, revolucionou o mercado.

Esta abordagem à organização das empresas também tem impacto na comunicação, com o foco na presença em canais digitais que lhes permitam ligar-se aos seus interlocutores em qualquer mercado, podendo as palavras de ordem ser definidas como adaptação, flexibilidade e evolução iterativa. Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa. As newsletters, os canais de comunicação instantânea, as intranets, as populares conference calls e reuniões virtuais são elementos que concorrem para gerir e ligar equipas distribuídas, seja por motivos de teletrabalho, seja por questões de distribuição geográfica da operação. Entre outros efeitos colaterais, esta globalização também popularizou o chamado inglês internacional, com muitos sotaques e interpretações distintas, mas com uma base comum que simplifica a comunicação.

Também ao nível dos media tradicionais, há inúmeras mudanças e novas oportunidades de interação, com o crescimento da presença digital, dos podcasts, das infografias e das animações ou vídeos, da personalização e criação de comunidades, a que se junta a tendência inexorável dos conteúdos fechados a assinantes.

Para a comunicação externa, esta nova forma de estar nos negócios e a nova organização empresarial refletem-se na necessidade de pensar a comunicação de forma global, dominando os canais globais, sejam estes as redes sociais, os motores de busca, os media globais ou as diferentes plataformas de interação, do marketing automation à distribuição de conteúdos. A omnicanalidade é a norma, e a coerência na comunicação e na experiência de quem interage com a empresa um desafio. Isso torna essencial ser-se capaz de medir o engagement atingido e o impacto na reputação e na visibilidade mediática.

A comunicação tem, acima de tudo, de ser útil, de fácil apreensão e facilmente partilhável ou mantida para consulta. O mundo (apenas da comunicação, felizmente), é plano e global, e criar e alimentar os canais de comunicação, personalizados ou mais alargados, tendo em consideração também os aspetos culturais dos diferentes mercados, é um novo desafio para estas organizações.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

Podcasts: Quando uma imagem “não substitui” mais que mil palavras…

Nos dias que correm, qualquer pessoa, mesmo que um pouco mais desatenta à atualidade e ao que nos rodeia, sabe de uma forma geral o que são PODCASTS e conhece pelo menos um ou outro ou mesmo alguém que usufrui desta nova plataforma. Em Portugal, teve o seu auge em 2018.

Contudo, o  facto de passado 1 ano e meio de termos ficado em confinamento , possivelmente ajudou ao aumento do número de podcasts existentes, bem como, o número de seguidores. Os meios tradicionais já não chegam, e, por isso, existe a necessidade de se  procurar outras formas de se manter atualizado ou mesmo de relaxar sem que um ecrã seja o principal meio de difusão. Sendo os Podcasts arquivos digitais, de conteúdos maioritariamente de áudio, apesar de também existirem alguns com vídeo, que têm como principal característica o facto de estarem disponíveis a qualquer momento, desde que exista acesso à internet no momento, ou por prévio armazenamento num dispositivo.

Segundo o Podtail, na sua grande maioria os podcasts são procurados pelos ouvintes como uma forma de descontrair , dado que, no top10 de Podcasts ouvidos em Portugal 8 são de comédia.

podcast bloomcast

A História do Podcast

A palavra Podcast é formada pela junção das palavras iPod (a marca registada da Apple Inc. da famosa linha de media players portáteis) e Broadcast. A sua utilização associada ao conteúdo que todos conhecemos, surgiu apenas em 2004 pelas mãos do jornalista Bem Hammersley, ao sugerir esse nome num artigo do “The Guardian”.

Desde então o crescimento da cultura e indústria dos Podcasts tem sido exponencial conforme é percetível por um pequeno resumo a nível mundial:

  • 2005, julho: o então presidente George W. Bush lançou um podcast semanal.
  • 2005, dezembro: o termo “podcast” apareceu pela primeira vez no dicionário Oxford da língua inglesa.
  • 2006, janeiro: Steve Jobs demonstrou, em uma de suas clássicas apresentações, como fazer um podcast usando o GarageBand.
  • 2007: Ricky Gervais conseguiu entrar no Guinness, pelo maior número de downloads de um episódio: 261.670.
  • 2009: a Edison Research começou a fazer pesquisas de audiência de podcasts nos Estados Unidos.
  • 2011: foi a vez de Adam Carolla entrar no Guinness, desta vez com números bem mais expressivos: 59.574.843 downloads únicos entre 2009 e 2011.
  • 2013, junho: a Apple anunciou que 1 bilhão de pessoas ouviam podcasts usando seu aplicativo nativo para essa finalidade.
  • 2018: o Google lançou o Google Podcasts e o Spotify passou a abrigar essa mídia. Ambos rapidamente ganharam popularidade e são apontados como prováveis agregadores mais relevantes num futuro próximo.

 

De que falam os Podcasts?

Neste momento é possível encontrar Podcasts sobre os mais variados temas que vão desde Notícias, Desporto, Humor, Saúde e Lifestyle, Cultura, Tecnologia, Música, Ensino, Arte, passando pela História e não esquecendo os Negócios e até Criminologia, entre outros. Arriscar-nos-íamos a afirmar que todos os temas têm um podcast associado.

Verdade também é que já os próprios media desenvolveram podcasts, como é o exemplo da Rádio Comercial com o “Cada um sabe de si”, o Observador com “Contra Corrente ou mesmo o Jornal de Negócios com o “Dinheiro da Europa Descomplicado.

Até já muitas empresas criaram os seus podcasts onde falam das suas áreas de interesse, como é o caso da BloomCast que lançou em 2021 o seu Bloom(Pod)Cast, onde recebe convidados para partilhar dicas e conteúdos que possam ajudar marcas e negócios a potenciarem a sua comunicação.

 Bloom(Pod)cast podcast da bloomcast consulting

 

Será fácil de entender que a abertura para a existência de Podcasts é tão grande quanto a vontade dos seus realizadores/produtores, uma vez que a maioria das plataformas de disponibilização de Podcasts são gratuitas, apesar de existir, algumas das vezes publicidade de marcas, mas que na maioria dos casos, tal não acontece.

 

Serão os Podcasts uma tendência para ficar?

Segundo, o estudo Digital News Report 2019, da Reuters, um dos dados mais surpreendentes revelados pelo projeto diz respeito à utilização de podcasts no mês que antecedeu a resposta ao inquérito – 34% dos portugueses dizem ter ouvido um podcast, independentemente do género, no período em análise. Portugal surge, aliás, acima da média Global por 6 pontos percentuais, ficando atrás apenas de Coreia do Sul, Espanha, Irlanda, Estados Unidos e Suécia. Os portugueses preferem podcasts especializados (Economia, ciência, tecnologia) (12,8%) seguidos de podcasts noticiosos (12,0%) e sobre desporto (10,0%).

“Atente-se que o podcast, enquanto género noticioso, tem sido particularmente subaproveitado no nosso país, onde a tradição radiofónica de qualidade continua a estar consignada às vertentes mais tradicionais da radiodifusão. No entanto, experiências realizadas lá fora têm vindo a legitimar a utilização deste formato para exploração da atualidade, bem como para a adequação de estruturas noticiosas tradicionais a estilos de vida mais rápidos e caracterizados por uma grande mobilidade e portabilidade. Em Portugal, exemplos como o Fumaça corroboram esta visão positiva do mercado noticioso português no que é relativo à utilização e potencialidade de novos veículos de informação.” – In Reuters Institute for the Study of Journalism Reuters Digital News Report 2019 Portugal

Será fácil de compreender que se em 2019 eram estes os dados recolhidos, que no espaço de dois anos, com uma pandemia mundial que recolheu o mundo inteiro nas suas próprias casa, estes números tenham disparado de forma abrupta e o crescimento destas plataformas encontre expressão entre as várias camadas da sociedade, sendo que existem podcasts para todos os gostos, idades, géneros, interesses e tempos. Apesar do mencionado relatório, acrescentar que “A audição de podcasts é particularmente popular entre os mais jovens: mais de metade dos portugueses entre os 18 e os 24 anos ouviu algum no último mês”.

Está claro que é esta a faixa etária que está mais ligada às novas tecnologias e a novidades que vão surgindo, fazendo com que a temática dos podcasts se tenha tornado uma moda e, entre o passa a palavra e os meios de divulgação existentes, o número de ouvintes tenha aumentado,  dado que o principal meio para a proliferação de podcasts é o telemóvel, também se compreende o motivo de serem os jovens os mais assíduos nesta matéria, uma vez que o telemóvel, se encontra sempre presente no dia-a-dia.

A maioria dos especialistas em comunicação considera que existe espaço para o crescimento deste novo meio de difusão.  Desta forma, é um facto que os Podcasts não irão desaparecer ou desvanecer, pelo menos não nos próximos anos. Os ouvintes dos podcasts são fiéis e existem claras vantagens, que são apresentadas pelos consumidores assíduos de podcasts, como o multitasking e a portabilidade do dispositivo, uma vez que é possível ouvir um podcast enquanto se conduz, fazer as lides domésticas, entre outras. ,

Contudo, esta aposta tem sido, cada vez mais valorizada, e prova disso é que, ao permitir que estas gravações fiquem disponíveis para se ouvir sempre que pretendermos, levou a que fossem criados alguns conteúdos para sejam utilizados como método de ensino.

Por outro lado, foi também criado, pelo PÚBLICO, juntamente com a Portcasts – Rede Portuguesa de Podcasts, um festival dedicado aos podcasts portugueses.

O Podes, surge no contexto de um considerável crescimento do meio dos podcasts em Portugal, que nos últimos anos passou de um interesse de nicho sem grande visibilidade a um formato reconhecido e com propostas diversas, ainda longe da realidade em mercados como o americano ou o inglês, mas que tem observado uma evolução estável e prometedora. O Podes já vai na sua segunda edição com entrega de prémios, webinars e sete dias dedicados a este rebento que cresce a olhos vistos da comunicação.

No que diz respeito ao ensino, este tem sofrido adaptações ao longo dos tempos e de uma forma mais urgente no último ano, com a necessidade de aulas por videoconferência e através de gravações. Apesar deste sistema já ser utilizado em algumas universidades, os MOOC (Massive Open Online Courses) receberam maior expressão e reconhecimento durante o confinamento e os Podcasts facilmente se adaptarão a este sistema, uma vez que cada vez mais os estudantes exigem uma atualização do ensino, bem como a digitalização e avanços globais permitem que este se torne mais flexível.

 

Podcasts bloomcast

Os Podcasts vieram para revolucionar a comunicação e  certamente encontraram o seu espaço tendo ganho adeptos e fiéis consumidores que têm vindo a aumentar, quer pelo crescimento exponencial nos temas existentes como na possibilidade de escolha dos interlocutores, tempos de áudio e mesmo de sugestões interligadas.

A BloomCast sugere o TOP 5 de Podcasts:

1º – Bloom(Pod)cast

2º – Governo Sombra

3º – The Chernobyl o Podcast

4º – P24

5º – Quarenta e cinco graus

 

 

Para mais informações sobre Podcasts, criámos o Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesum documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

Procura mais informação sobre como criar e implementar Podcasts na sua estratégia? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Os 5 mitos da assessoria de imprensa

Assessoria de imprensa bloomcast consulting

Ao longo dos últimos 20 anos, a perceção relativa à importância da assessoria de imprensa para uma organização que pretenda, efetivamente, ser competitiva no mercado tem alterado radicalmente. Assim como o exponencial crescimento dos meios de comunicação social tem vindo a reforçar, cada vez mais, a necessidade de uma determinada empresa/negócio contratar uma agência de comunicação para trabalhar as suas Media Relations. 

Mas então o que é a assessoria de imprensa?

Mitos da assessoria de imprensa

A assessoria de imprensa é uma área da comunicação que tem como principal objetivo desenvolver relações saudáveis e mutuamente benéficas com os meios de comunicação social. É bastante utilizada na divulgação de produtos e eventos, na partilha de informação de temas corporativos da empresa e na gestão de crises.

Se no início dos anos dois mil muitas organizações aumentaram as suas apostas no trabalho das agências de comunicação como forma de reforçar a promoção das suas marcas, nos anos seguintes é possível afirmar que estes foram marcados, essencialmente, pelo amadurecimento da relação empresa – agência de comunicação – imprensa.

Atualmente, restam poucas dúvidas, no que diz respeito aos excelentes resultados que uma estratégia de comunicação bem elaborada pode alcançar. No entanto, existem ainda vários mitos sobre o trabalho de assessoria de imprensa que são necessários clarificar:

  1. Basta contratar uma agência de comunicação para a área de assessoria de imprensa e não se faz mais nada

Este pensamento é ainda comum em algumas empresas. A ideia de que a agência fará todo o trabalho sozinha não só é errada como pode ter uma influência negativa nos resultados. O cliente precisa de ter a consciência de que terá um papel fulcral no processo, além de fornecer à agência o acesso direto às informações mais relevantes da empresa, inclusive àquelas mais sensíveis e passíveis de se transformarem em crise. Este é, sobretudo, um trabalho de parceria entre as duas entidades com vista à obtenção de melhores resultados.

  1. Amigos jornalistas? Se sim, resultado positivo garantido

Na verdade, não é bem assim. Saber identificar jornalistas-chave para a empresa é um dos pontos fundamentais para que o trabalho de assessoria de imprensa seja eficiente, assim como é essencial  desenvolver uma relação saudável e de confiança com estes. No entanto, devemos ter sempre em mente que os editores são profissionais que trabalham em canais comprometidos cujo objetivo passa por informar os seus leitores sobre a atualidade ou temas que façam sentido para estes. Por outras palavras, os jornalistas podem optar por aceitar ou não uma proposta de entrevista, assim como podem publicar informações passadas pelo cliente em off-the-record, apesar da boa relação que têm.

 

Mitos da assessoria de imprensa_bloomcast

  1. Somos demasiados pequenos para ter uma agência de comunicação a fazer assessoria de imprensa

Este também é um mito bastante comum entre pequenas e médias empresas, uma vez que entendem que os seus produtos/serviços nunca receberão grande atenção por parte da imprensa ou que não têm dimensão para comunicar. Devemos sempre comunicar, independentemente do tamanho que a empresa tenha, porque só assim é possível tornar uma organização mais conhecida, de forma a alcançar os objetivos propostos. Mas, para tal, é necessário, numa primeira fase, identificar quais os temas, bem como os meios de comunicação social que mais fazem sentido para aquela organização.

  1. O meu produto é o melhor do mercado. Por que razão é que a agência não consegue peças sobre o mesmo?

A maioria das empresas acha que os seus produtos/serviços são as melhores opções dos respetivos mercados – e muitas vezes são mesmo. No entanto, quando se propõe uma peça aos meios de comunicação social, este ângulo, de forma isolada, pode não representar motivo suficiente para o desenvolvimento de uma reportagem ou entrevista, uma vez que pode ser considerado como comercial.

Por outro lado, também a recente queda do número de jornais e revistas tem proporcionado uma luta feroz por espaços editoriais entre as empresas e os seus concorrentes. Mais do que nunca, apresentar informações relevantes, ser atual e impactar de alguma forma um grande número de pessoas são pontos essenciais para o possível desenvolvimento de peças. Se não cumprirmos estes requisitos – e o cliente não está disposto a contribuir com dados expressivos, análises, entre outras coisas– é possível que a conversa com o jornalista não evolua como esperado.

  1. Enviar vários comunicados de imprensa, por semana, para os jornalistas de forma a aumentar as probabilidades de publicação

As empresas que têm o hábito de semanalmente de encher as caixas de entrada dos jornalistas com informações pouco atraentes correm o grande risco de entrarem para a lista dos “chatos” ou “daqueles que não têm nada para dizer”.

Como acontece com qualquer outro stakeholder, as relações com os meios de comunicação social devem ser construídas com tempo e, por isso, é necessário preparar previamente um plano abrangente de comunicação, no qual devem ser identificados momentos-chave de interação com esse mesmo público. Ou seja, deve-se evitar enviar Comunicados de imprensa de forma massificada, uma vez que isso não será bom nem para a imagem da organização, nem mesmo para a relação com a imprensa. Neste sentido, devem ser avaliados os temas e quais os melhores formatos para ser comunicados, sendo que existem temas que podem apenas fazer sentido ser comunicados internamente e não através de media, por exemplo. .. Quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade. Esta máxima vale também para as Media Relations.

 

Desta forma, conseguimos entender que trabalhar em assessoria de imprensa não é algo tão “fácil” como se costuma dizer. Existem regras que devem ser cumpridas e comportamentos que devem ser adequados ao contexto. Somente desta forma é que conseguimos desenvolver as nossas funções da melhor maneira possível, realizando um trabalho eficaz e eficiente para o cliente.

 

Para ler outros artigos sobre o mundo da comunicação e quais as boas práticas que deve implementar, consulte aqui.

Procura mais informação sobre como definir uma eficaz estratégia de comunicação externa que faça sentido para a sua empresa? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

BLOGS: os aliados perfeitos para o crescimento de uma organização

A importância dos Blog loomcast

Blogs, muitas vezes questionamo-nos se ainda serão uma ferramenta estratégica ou se já perderam a sua força. Mas, a verdade é que esta plataforma ainda têm um enorme potencial e é, sem dúvida, uma forma de impulsionar a comunicação das organizações.

A História dos Blogs

Os Blogs são sinónimos de conteúdo e remontam ao início da internet, embora não com o nome que hoje lhe atribuímos, em 1990, já existiam páginas que eram consideradas diários online. O termo Blog só terá surgido em 1997 através da junção das palavras de origem inglesa web (= rede) e log (=registo). Este tipo de diários online começou por ser pequenas partilhas de experiências diárias, com a possibilidade de contribuições dos leitores através de comentários, que, muitas vezes, evoluíam para pequenas discussões sobre a temática em questão.

O uso deste método ganhou muitos seguidores pela facilidade em fazer publicações, sem que fossem necessários conhecimentos aprofundados de programação e, desta forma, os Blogs começaram a ganhar terreno.

Poderemos atribuir o auge da vida dos Blogs aos anos 2000, com a tomada de consciência das empresas e organizações, mudando muitas vezes o seu comportamento e levando-as a procurar opiniões sobre produtos e serviços entre os Bloggers. Esta maior procura fez com que os Blog começassem a ganhar o seu espaço, não só nas marcas como também nos negócios e sendo procurados como uma importante ferramenta de Marketing Digital.

Quando devemos escolher os Blogs?

A resposta à presente questão será um pouco mais ampla do que se espera.

Mas, quando é que o BLOG poderá ser usado como meio de comunicação? A resposta é clara e, neste sentido, as empresas devem apostar em colocar conteúdo que é relevante ao momento e que tende a permanecer relevante nos próximos anos.

Desta forma, existem várias vantagens em apostar na criação de um Blog para qualquer empresa, nomeadamente:

  • Menos barreiras à comunicação, no aspeto de depender de outros para publicação, edições, etc.
  • Uma forma mais autêntica de desenvolver confiança;
  • Fácil acesso à informação para os editores e alguns media que procuram temas e ângulos de entrevista em Blogs e páginas da internet;
  • Permite contar histórias sobre a marca que de outra forma não seria mais difícil.

Contudo, o Blog é um meio de comunicação, que deverá também ser complementado com as redes sociais, ou seja, devemos utilizar estas plataformas para divulgar os conteúdos criados para o Blog, para, consequentemente, aumentar as visitas dos interessados nas temáticas que são abordadas.

No que diz respeito à questão de quando deverão ser feitas as publicações no Blog, esta resposta necessita de um estudo prévio, ou seja, irá depender de cada relatório e visitas ao site e também da frequência com que é possível publicar novos temas. Porém, não existe uma resposta certa para esta questão, uma vez que é necessário ir ajustando de acordo com o comportamento dos leitores.

Sobre a atualidade dos Blogs, apesar de terem surgido outras redes sociais e terem conquistado enormes audiências, a verdade é que os Blogs nunca deixaram de servir como base de pesquisa e recolha de informação. Os seus seguidores mantêm-se fiéis e, contrariamente, ao que seria de esperar com o aparecimento de outras redes sociais estes têm-se adaptado e vão evoluindo de forma a responder às necessidades e mantendo-se atuais.

A importância da aposta dos Blogs bloomcast

Que boas práticas devem ser implementadas?

Começar um Blog, pode afigurar-se complicado, mas é apenas necessário algum planeamento, muita leitura e pesquisa.

De uma forma prática, partilhamos algumas dicas para iniciar um Blog:

  • Na escrita de um Blog a empatia com o leitor é da maior importância dando a entender que se dirige “diretamente” ao mesmo;
  • Eleger palavras-chave ajuda a organização do artigo, bem como auxilia a que este fique mais bem colocado nos sites, através do SEO – aqui pode encontrar as melhores ferramentas para trabalhar o SEO do seu blog;
  • Opte por apresentar um mini resumo do artigo para que cative de imediato o leitor com o que poderá encontrar;
  • Reveja o seu artigo com muita atenção para que pequenos erros/gralhas não passem, é importante que a reputação do Blog se mantenha e, como tal, é necessário um exercício muito minucioso de leitura e releitura do que se escreve, se possível, peça a um terceiro que leia o seu artigo de forma crítica;
  • Se entender que a temática que pretende abordar necessita de vários ângulos procure referências de fontes de renome e confiáveis para atribuir maior credibilidade e conexão ao seu artigo;
  • Mantenha-se atualizado sobre as principais temáticas que pretende desenvolver para que o artigo perdure o máximo tempo possível atualizado e possa servir de fonte a outros Bloggers e leitores;

Vlog

Por outro lado, existe também outra forma de criar um Blog, mas em formato vídeo, ou seja, o Vlog Este mais recente formato cresceu com o aumento da qualidade dos dispositivos móveis que influenciaram a rapidez e qualidade na produção de vídeos, bem como o aumento das redes sociais e das plataformas que tiverem um grande impacto no crescimento do vídeo como meio de comunicação. E prova disso, de acordo com um estudo:

  • Os vídeos online contribuem com cerca de 50% de todo o trafico dos dispositivos móveis;
  • 78% dos cibernautas assistem a vídeos online todas as semanas;
  • 55% das pessoas veem vídeos online diariamente;
  • O uso da palavra “vídeo” no assunto de e-mail aumenta a taxa de abertura em 19%
  • A média dos utilizadores de internet permanecem 88% mais tempo num site que tenha vídeo do que num que não tenha.

Independentemente do modelo escolhido, o foco na criação e conceção de um Blog ou Vlog passa pelo entusiasmo sobre o que é escrito, pela confiança que se transmite, pelo estilo desenvolvido e diferenciador, tentando ser criativo e diferente dos já existentes, e procurar envolver os seguidores/leitores com os seus conteúdos.

Desta forma, quer seja em formato de Blog ou Vlog é importante que se procure um assunto que demonstre o know how da empresa e que faça sentido a mesma falar sobre ele. Igualmente importante, que responda às reais necessidades do público-alvo que se pretende alcançar, ou seja, todos os conteúdos produzidos devem procurar responder às dúvidas ou interesses do seu público-alvo. A definição deste público é um fator de maior importância uma vez que é dele que um Blog depende para ter sucesso.

Porém, é necessário ter em conta que apesar de um Blog ser atualizado regularmente, sem leitores de nada servirá. Desta forma deverá estudar e conhecer bem o público-alvo e perceber o que este procura saber e se interessa. Alie os seus gostos e conhecimentos ao que pretende desenvolver e aos leitores que pretende alcançar.

Blogs importância bloomcast

Porquê criar um Blog?

Os Blogs são uma excelente ferramenta para aumentar a notoriedade, melhorar o posicionamento da sua marca, manter o seu público-alvo interessado e comprometido, tendo acesso às mais recentes novidades e temas que possam interessar e inclusive vender produtos e serviços.

A produção de conteúdos mantém um negócio ativo, uma vez que a criação e partilha de informações relevantes sobre uma determinada temática poderá contribuir para o aumento de novos visitantes que se poderão converter em futuros clientes.

Consoante o objetivo a atingir, a produção de conteúdos e, neste caso, de um Blog, irá alavancar o alcance destes mesmos propósitos, uma vez que são adaptáveis a qualquer tipo de fim, dependendo apenas do planeamento e da estratégia definida.

Perguntar-se-ão, mas porquê criar um Blog? Quais as verdadeiras vantagens?

De facto, são várias, nomeadamente:

  • A relevância nas buscas: ou seja, ao passo que uma organização produz e publica conteúdos, estes irão influenciar os mecanismos de busca do Google que irão aumentar. Consequentemente, a página principal da organização irá subindo na pesquisa e, como tal, aumentar o número de visitantes, o que terá uma maior probabilidade de gerar leads e quiçá novos clientes.
  • Maior tempo de navegação no site: quanto mais conteúdos existirem numa página, maior será o interesse gerado e consequentemente o tempo que os visitantes permanecem no mesmo. No entanto, é necessário esclarecer que os conteúdos devem estar organizados para que o visitante não se sinta perdido, confuso, ou assoberbado e acabe por abandonar o site. Ou seja, neste caso não se aplica a lei da quantidade em detrimento da qualidade. Só um ou dois artigos bem escritos poderão criar leads, mas será fácil de compreender que com mais conteúdos estas probabilidades aumentam.
  • Alcance e visibilidade: no meio de tanta pesquisa e procura, por vezes, é difícil um destaque da nossa organização e do que queremos dizer aos que nos seguem e interessam pelas nossas temáticas e deste modo, a melhor forma de conseguir esta visibilidade é produzindo conteúdo de qualidade e com frequência para que contribua para que o potencial cliente tenha acesso ao artigo que o vai converter em cliente ou seguidor assíduo.
  • Proximidade com o cliente: um Blog, embora seja um meio de comunicação que não é presencial, contempla um espaço específico para comentários. O facto de os leitores poderem tecer considerações ao que acabaram de ler e receber uma resposta de volta (o que deve ser sempre feito) aproxima e humaniza o artigo, o que permite criar uma “relação de proximidade” com a marca e torna a relação existente entre consumidor e organização mais coesa e impactante.

Como afirmado, estas são apenas algumas das vantagens de criação de um Blog de uma organização em que o intuito final será o aumento do reconhecimento da marca, aumento de visitantes e possíveis futuros clientes. A criação de um Blog passa por mais um método de crescimento de uma organização de uma forma orgânica sem qualquer custo, no entanto, caso exista possibilidade também deverá existir um investimento em promoção dos conteúdos para auxiliar o alcance e relevância nas buscas.

Blogs porque apostar bloomcast

Plataformas para utilizar na criação de Blogs?

Existem diversas plataformas que auxiliam à construção de Blogs, sem ser necessário formação prévia e conhecimentos profundos de programação e edição.

A plataforma mais famosa de Blogs será o WordPress pelas características que detém de fácil utilização, 100% personalizável. No entanto, a escolha no mercado é ampla e deverá existir uma pesquisa anterior à escolha para que esta possa ser a melhor possível.

Outras opções igualmente conhecidas são o Blogger, o Tumblr, o Medium e o Textpattern, entre muitas outras.

O universo de escolhas é vasto e como tal deverá existir uma pesquisa para descobrir qual a que se adapta melhor à sua organização, conhecimentos e necessidades.

Ao longo do artigo facilmente compreendemos que ainda que seja necessário existir uma adaptação dos Blogs, tendo em conta os seus primórdios, estes são os aliados perfeitos para impulsionar o crescimento da comunicação de uma organização.

Porque o objetivo último desta é o seu crescimento e sucesso. O alcance da notoriedade e reconhecimento pelos pares e também da concorrência e, para tal é necessário um trabalho de engagement com o público e posicionamento no mercado. Um Blog não alcançará este fim sozinho, mas em muito contribuirá para este crescimento e alavancar o marketing de uma organização.

 

Para saber mais sobre blogs e outros tipos de conteúdo, consulte o nosso Blog Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

Procura mais informação para criar conteúdos que façam sentido para o seu negócio? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Ebook: O papel do vídeo nas estratégias de comunicação

ebook_video_guidebook_Bloomcast

O Conteúdo de Vídeo Marketing

O Vídeo (E-book) é uma técnica que permite registar magneticamente ou mecanicamente a imagem e o som num suporte e restituí-los num ecrã em direto ou diferido. Desta forma, a facilidade de produção e edição, aliadas ao aumento da velocidade e de acessos de Internet e à sua cada vez melhor facilidade de interação, originaram o contexto perfeito para que este tenha crescido nos últimos anos.

Atualmente, segundo a pesquisa The State of Video Marketing 2020, as pessoas consomem, em média, 2,5 horas de vídeos online todos os dias (e em 2018, consumiam 1,5 horas diárias). Isto perfaz assim mais de mil milhões de horas de vídeo assistidas todos os dias no YouTube. Neste sentido, de acordo com um estudo da Cisco, em 2022, 82% de todo o conteúdo online será vídeo, ou seja, este tipo de conteúdo será um dos com maior engagement, sendo que a tendência será tornar-se num dos vencedores da atenção do público.

Também num contexto empresarial, o vídeo tem, cada vez mais, assumido preponderância. As empresas têm vindo a perceber o quanto esta ferramenta pode ajudar a elevar e a promover ainda mais o seu negócio e tem-na utilizado com cada vez maior veemência. Embora seja já há vários anos que as maiores marcas difundem os seus produtos (ou a si mesmas), através de campanhas publicitárias televisivas, atualmente, são raras aquelas que não usam a partilha de vídeos no online para se promoverem.

De facto, este formato é uma das ferramentas mais versáteis para a estratégia de marketing de qualquer organização. Segundo a Wyzowl, 85% dos negócios utiliza o vídeo como ferramenta de marketing, e 92% dos marketeers afirmam que é uma peça importantíssima na sua estratégia.

O crescimento do vídeo nas redes sociais

Nas redes sociais, a situação não é diferente. Diariamente, o Facebook contabiliza 100 milhões de horas de vídeo assistidas. No Instagram, os Stories, já contam com mais de 500 milhões de espectadores. E até no Twitter estes fazem sucesso, com 82% dos utilizadores a assistir nesta plataforma.

Em 2020, vimos o seu crescimento em várias plataformas, como o Instagram, sob a forma de Reels, Instagram TV e Lives, e o TikTok, que se tornou num fenómeno instantâneo. Foi durante o confinamento que os seus números dispararam: as visualizações de lives no Instagram aumentaram 70% de fevereiro para março e o TikTok ganhou quase 20 milhões de visitantes únicos mensais, o que representa um aumento de 48,3%, entre janeiro e março.

Sejam vídeos de curta duração ou formato longo, a verdade é que este formato é o futuro do conteúdo para redes sociais.

Guidebook Vídeo BloomCast O PAPEL DO VÍDEO NAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

O vídeo como catalisador emocional

Os vídeos são um dos meios de comunicação mais interativo e persuasivo, permitindo uma maior flexibilidade na forma como se informa (storytelling, animações), sendo que este é um formato mais fácil de “digerir”, uma vez que não obriga a quem assiste a processar o excesso de informação textual presente online.

Na era do digital e instantâneo, os consumidores gostam de conteúdo atrativo, agradável e fácil de assimilar e, como tal, estão mais dispostos a assistir a um vídeo do que a consumir outro tipo de conteúdo. E, prova disso, é que 79% dos utilizadores consideram-no como o melhor formato para acompanhar uma marca online, segundo dados do Brightcove.

Do ponto de vista de marketing, por norma, a tomada de decisão, por parte do consumidor, necessita de inputs emocionais e esta plataforma é a mais capaz de despertar emoções seja através de música, voz, imagem ou de comportamento verbal e não verbal.

Como incorporar o vídeo na estratégia da sua empresa?

A aposta segura nos vídeos assenta no facto de serem dos formatos que mais ROI dão às organizações, tendo mais partilhas e conseguindo interagir com as pessoas mais difíceis de aceder, devido à falta de disponibilidade. Mas para os implementar corretamente, existem vários passos que devem ser considerados. No nosso GuideBook partilhamos quais os passos e dicas mais importantes e que deve ter em conta, desde planear o conteúdo de vídeo marketing,  escolher os indicadores de desempenho, até às opções de vídeo que existem e à sua divulgação.

Boas-práticas para produzir vídeo 

Fazer um vídeo de qualidade não se baseia apenas em ligar o equipamento e clicar no botão de gravação. Mesmo que a expectativa não seja produzir uma longa metragem de alta qualidade, existem alguns pontos fundamentais que devem ser tidos em conta. Entre eles, um dos mais importantes é a questão da iluminação, do fundo, da câmara, ou até mesmo a definição da estratégia de divulgação – porque um dos passos mais importantes, depois de criar o vídeo é garantir que as pessoas o vão ver.

 

Guidebook Vídeo marketing BloomCast

 

Para saber mais sobre estratégias de Vídeos, consulte o nosso Vídeo Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de vídeos, em contexto empresarial. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.

Faça o download aqui! 

 

Procura mais informação para criar incríveis campanhas de vídeoContacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Influencers: Proximidade, Influência e Estratégia.

Influencers Proximidade, Influência e Estratégia_BloomCast

O conceito de influência para o mundo da comunicação, publicidade e marketing não é novo, mas nos últimos anos têm, cada vez mais, ganho o seu espaço nas estratégias de comunicação. Isso, porque, por um lado, os consumidores são mais críticos e seletivos com o consumo de publicidade que incite a compra, mas também, porque os mesmos querem saber sempre um pouco mais sobre tudo, consumindo um grande volume de conteúdos. E é aqui que os influencers têm um papel fundamental, mas de que forma?

Não é difícil de compreender que o fenómeno dos influencers atingiu o seu auge devido à crescente importância e utilização das redes sociais, que impulsionou a visibilidade dos mesmos. Contudo, o seu sucesso deve-se principalmente ao facto de estes conseguirem criar uma ligação emocional com os seus consumidores, que as marcas dificilmente conseguiriam ter com os seus.

Desta forma, estas rapidamente compreenderam que mais facilmente chegariam aos seus consumidores através do intermédio dos influencers, uma vez que estes criam empatia e personificam a comunicação destas marcas com os seus consumidores. As grandes vantagens da utilização de influenciadores digitais nas estratégias de comunicação ou marketing é o facto de que estes conferirem endorsement e credibilidade às marcas, uma vez que, não são as próprias a falar de si mesmas, mas sim “alguém” que fala delas, transmitindo ao consumidor um maior grau de confiança. Isso, porque não sentem que lhes estão a vender algo, mas sim a recomendar.

Em Portugal, o mercado dos influencers no Instagram pode ser segmentado em quatro grandes categorias tendo em conta a dimensão da sua audiência:

  • Celebridades- Mais de 1M de seguidores
    • Esta categoria de influencer possui uma audiência mista, com diversos tópicos e temas de interesse, a relação com o influenciador é mais distante, contudo tem maior alcance.
  • Macro-Influencers100K a 1M de seguidores
    • Influenciadores que se enquadram nesta categoria podem ser considerados como “mini-celebridades”, porque são conhecidos por uma massa de seguidores relativamente grande. Estes possuem conteúdos de alta-qualidade relativo a um determinado gosto ou tema.
  • Micro-Influencers5k a 20K seguidores / Mid-Tier Influencers20K a 100K seguidores
    • Estes influenciadores produzem conteúdos para um nicho de audiência, com altos valores de engagement e conexão. Os mesmos podem estar presentes em praticamente em todos os setores de atividade, indo desde a saúde, fitness, empreendedorismo, viagens, tecnologia, entre outros.
  • Nano-Influencers1K a 5K seguidores
    • Estes influencers são consumidores, mas estão dispostos a partilhar experiências de consumo, mas têm pouco alcance e influência.

Estatisticas Influencers em Portugal

Fonte: State of Influencer Marketing in Portugal (2020)

A maior parte dos influencers portugueses enquadram-se na segunda categoria de influenciadores digitais (Micro-Influencers), com 48,4%, de seguida, surgem os Nano-Influencers com 25,5% e só depois, em terceiro lugar, vêm os Mid-Tier Influencers com 22,2%.

Influencers como Estratégia

Influencers como Estratégia_BloomCast

 Ao longo dos últimos anos, os influenciadores digitais têm vindo a ganhar, cada vez mais terreno nas estratégias de comunicação e marketing das marcas. Do ponto de vista do Modelo P.E.S.O (Paid Media, Earned Media, Shared Media e Owned Media), uma framework de apoio ao planeamento e implementação de estratégias de comunicação e marketing omnicanal de uma marca de forma simples, intuitiva e integrada, com relação direta aos objetivos de negócio.

Neste modelo, a relação com os influencers pode ser enquadrada como sendo “Earned Media”, uma vez que se refere à distribuição de conteúdos que são vinculados e não pago, em canais de distribuição de terceiros. A verdade é que, quando o assunto é relações com influencers, a linha que separa o que é “Earned Media” do que é “Paid Media” tem se desvanecido ao longo do tempo, mas isso não retira a sua validade ou eficiência enquanto tática de comunicação e marketing.

Gestão de Campanhas com Influencers

Tendo já uma framework estratégica preparada, é momento de delinear os principais pontos de uma campanha com influenciadores. O ponto de partida para uma campanha de sucesso é sempre a definição de objetivos, que devem ser específicos, determinados num espaço temporal e atingíveis.

De modo geral e sumário, poder-se-á destacar dois grandes objetivos de campanhas com influenciadores:

  1. Performance

São campanhas com objetivos de performance de gerar cliques, vendas, registos ou subscrições.

Métricas importantes:

  • Engagement Rate
  • Média de Comentários por Post
  • Média de Likes por Post
  1. Notoriedade

São campanhas com o objetivo de gerar visibilidade, posicionar e aumentar a reputação de uma marca.

Métricas importantes:

  • Alcance

Uma vez já definidos os principais objetivos, é momento de escolher os influenciadores certos para serem a os “rostos” da marca. Este ponto é tão importante quanto a definição dos objetivos. Abaixo estão alguns pontos que poderão ajudar no momento de escolher os influenciadores que melhor cumprem o propósito de uma campanha de comunicação:

  1. Análise de Conteúdos, Hashtags e Menções

Neste ponto é necessário avaliar se o tipo de conteúdos que o influenciador publica está alinhado com a linguagem da marca. Se os assuntos abordados se encaixam com o ADN da marca e com quem o influenciador trabalhou/ relacionou nos últimos meses. Estes dados são importantes numa primeira fase de diagnóstico e filtragem.

  1. Análise de Dados Demográficos

Aqui o fundamental é compreender, juntamente com o influenciador ou o agente se a audiência de um determinado influencer corresponde ao target definido pela marca para a sua campanha. Poderá ser interessante obter dados como a Idade, Género, localização entre outros.

  1. Análise de métricas de performance

Este pode ser considerado um dos pontos fulcrais, uma vez que este irá demonstrar o interesse que uma determinada audiência tem pelos conteúdos de um influenciador.

Para este efeito poderá ser interessante obter dados como o Engagement Rate, Média de Likes por Post, Média de Comentários por Post, Alcance Médio por Post e a Evolução da Conta

Relatório de Campanha

Influencers Relatório da Campanha_BloomCast

Tão importante como ter um bom suporte estratégico, uma boa definição de objetivos e uma boa escolha de influenciadores, é mensurar e avaliar os resultados de uma determinada campanha, tendo em conta os objetivos anteriormente definidos para a mesma.

Para isso, o Relatório de Campanha é fundamental, dado que é um documento no qual estará espelhado a performance e os resultados obtidos. Este são apenas alguns pontos que poderão auxiliar no momento de estruturar e elaborar este tipo de relatório:

  • Número de Likes;
  • Número de Comentários;
  • Visualizações;
  • Alcance;
  • Partilhas/ Guardados.

Além das métricas convencionais de avaliação, se pretender dar um passo a diante, poderá também utilizar métricas que lhe permita perceber qual o retorno sobre os seus investimentos em campanhas com influenciadores.

Campanha de Notoriedade

  • Avaliação de CPM (custo por mil impressões ou custo por mil contas alcançadas)

Influencers_CPM_BloomCast

Campanha de Performance

  • Avaliação de CPC (custo por clique)

 Influencers_CPC_BloomCast

 

 

  • Avaliação de CPA (custo por ação: compra, acesso, registo, subscrição)

Influencers_CPA_BloomCast

 

 

 

Este são alguns pontos fundamentais para uma boa análise de uma campanha com influenciadores, mas o mais importante é testar, testar novamente e otimizar, decerto que as métricas irão indicar qual o melhor caminho a seguir.

Os influenciadores são o caminho natural que as marcas têm trilhado em termos de comunicação e marketing. Estas, cada vez mais, terão de se tornar humanas, e os influenciadores poderão ter um papel fulcral nesse processo estratégico de humanização das marcas. Uma vez que, mais importante do que uma marca falar de si para o seu público, são terceiros (influenciadores e órgãos de comunicação social) falarem por ela, tornando a sua comunicação mais próxima, empática e persuasiva.

 

Se pretende ficar a conhecer outras Tendências de Comunicação para 2021 consulte o nosso artigo aqui. Ou se procura mais informação sobre como criar uma estratégia de comunicação eficaz para 2021, contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

1 2 3