Que caminhos para o setor da comunicação?

M&P_Rodolfo Oliveira

O setor da comunicação está em destaque na Meios & Publicidade. 24 líderes de algumas das principais agências e consultoras a operar em Portugal responderam ao repto lançado pelo M&P e deram o seu contributo para sentir o pulso ao mercado e traçar os desafios que estão a moldar o presente e o futuro do setor. Aqui está o contributo da BloomCast Consulting:

Em 2023, destacaria quatro temas críticos para o setor da comunicação e os seus clientes. A comunicação integrada, com a capacidade de apresentação de conceitos que integrem consultoria, criatividade, as media relations tradicionais, o social media, conceitos em evolução como o branded, influenciadores, etc., continuará a ser um tema fulcral. Para o concretizar, as redes de parcerias, a criação de uma verdadeira cultura de serviço ao cliente, a retenção do talento e a formação e requalificação das equipas são essenciais. Nomeadamente na utilização de ferramentas digitais – de análise, de edição, de gestão, etc. – para mais eficácia e melhores serviços.

Em terceiro lugar, destacaria o propósito, que abrange desde a forma como a empresa se vê internamente à forma como se projeta exteriormente com os seus interlocutores. Este é um caminho estreito que será um desafio para marcas e para as empesas que com elas trabalham a comunicação. Mas também o amadurecimento de processos de comunicação interna irá ser importante espaço de crescimento.

Por último, a confluência dos conceitos tradicionais das agências de comunicação versus outras áreas como a consultoria e a criatividade proporcionada pelo digital, cria zonas cinzentas de concorrência forte pelos projetos dos clientes. O que está ligado ao tema do talento referido. Um novo blue ocean que pode ser explorado.

Estes, e outros temas, criam oportunidades para as empresas que sejam capazes de agregar valor e que tenham o seu foco nos clientes. Em tempos de incerteza, o futuro ganha-se com preparação e antecipação. E a comunicação é essencial, porque permite transmitir confiança e segurança, valores essenciais e intemporais.

 

Publicado, inicialmente, na Meios&Publicidade, versão impressa. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Veja aqui outros artigos de Rodolfo Oliveira.

O tempo da comunicação para o sucesso dos negócios

O Tempo da Comunicação para o sucesso dos negócios

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável.

O digital é uma das palavras do momento. Logo, o digital já era. É hoje um dado adquirido na operação das empresas e faz parte da forma como operam, com maior ou menor sofisticação.

As redes sociais eram uma novidade em 2000. Mas muitas das originais já não existem e outras surgiram entretanto. O e-mail era a norma na comunicação, as soluções colaborativas para reuniões e partilha de informação são para muitos a base de trabalho atual. Os modelos de negócio dependentes de longas cadeias de abastecimento eram o modelo a seguir, mas as disrupções dos últimos anos levaram as empresas a procurar alternativas com maior resiliência, que assegurem que os produtos chegam a tempo e horas ao seu destino. A realidade aumentada está muito próxima de explodir em número de utilizadores e modelos para a sua aplicação, e há inúmeras empresas a experimentar o metaverso, mas sem ter a clara noção de como se irá concretizar.

O trabalho presencial, que era globalmente visto como o modelo de referência, parece um passado distante numa altura em que todos nos habituamos, de uma forma que se considerava inexequível, a modelos híbridos. Mesmo processos antes inteiramente presenciais, como a aquisição de uma viatura, já têm uma forte vertente não presencial. A crescente importância dos ditos nómadas digitais é uma nova realidade, em que a procura de talento para as organizações já não está restringida à cidade, à região ou ao país. A fluidez passa a ser a norma versus os processos sequenciais tradicionais, e as organizações transformam-se de hierárquicas em flexíveis.

Por outro lado, as empresas passaram a assumir posições em temas relevantes, seja de sociedade, ambientais ou económicos. Tudo isto leva as lideranças a assumirem um papel mais ativo para o exterior, com o natural escrutínio associado. A realidade está em constante mudança, e nem sequer afloramos aqui o tema da guerra em curso, que todos esperamos termine em breve.

O desafio é conseguir ligar todas estas realidades distintas, manter uma proximidade às equipas que lhes permita, sejam presenciais ou distantes, sentir-se unidas em torno dos valores da empresa e chegar aos clientes tendo em consideração a análise do seu perfil proporcionada por sistemas de analítica, por forma a mantê-los informados das decisões estratégicas. Dar-lhes o que pretendem, mas também interpelá-los com novas propostas que lhes podem interessar. Dar a conhecer aos restantes interlocutores e ao mercado a visão, estratégia e objetivos da organização.

Nunca a comunicação foi tão importante e, no entanto, como com o digital, comunicar não é o problema, já que existem inúmeras opções para chegar aos interlocutores. Como comunicar, com quem comunicar, em que canais, em que momentos e com que mensagens é a chave essencial para assegurar que somos compreendidos, conhecidos e marcamos uma posição no mercado. Que mostramos a liderança, a capacidade de nos adaptarmos a uma realidade em perpétua mudança. As empresas passaram de entidades fechadas ao exterior, com uma comunicação específica, a transparentes, em que é possível ter uma visão da forma como operam, gerem as suas equipas (Glassdoor, anyone?) e trabalham com os seus fornecedores.

Definir uma arquitetura para a comunicação, uma estratégia que permita assegurar a coerência para quem vê/lê a informação da empresa, é um valor inestimável. A proliferação de conteúdos e a facilidade de encontrar informação relevante e fidedigna online (naturalmente, aqui o foco são os sites de entidades reconhecidas e conceituadas, que são cada vez mais fáceis de destrinçar, felizmente) criaram novos desafios. É necessário mudar a abordagem à comunicação, tornando-a mais interpretativa e capaz de trazer informação relevante, mais rica e que tire partido de recursos como a infografia, o vídeo, a imagem. E que consiga ser não intrusiva.

Este é (também) o tempo da comunicação.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

 

 

Ebook: Os webinars como aposta no futuro

A importância do conteúdo de webinar

Os Webinars (E-book), também conhecidos como web seminars ou webcasts, são conduzidos online e, normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (por exemplo, uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto).

Além de permitirem a redução de custos operacionais e de potencializarem o alcance para qualquer região do mundo, possibilitam também que o conteúdo possa ser disponibilizado para o público após o evento, podendo fazer parte de uma estratégia de vídeo marketing mais ampla.

Perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os apenas para o panorama digital, o que possibilitou a muitas empresas manter a data e hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.

Os webinars ao vivo (face aqueles que decorrem em diferido) possibilitam uma interação com o público superior a qualquer outro tipo de vídeo, sendo que os em Live Stream produzem três vezes mais engagement do que os normais.  Assim, um dos principais motivos que leva os utilizadores a assistir a vídeos em direto prende-se com a maior aproximação à marca, pois são mais espontâneos, dinâmicos e não exigem edição, o que os torna mais naturais e sem filtros aos olhos do público.

A duração preferida para um webinar é entre os 30 e 40 minutos, mas, de acordo com um estudo de 2020, os webinars com duração de uma hora tinham uma taxa de inscrição de 67% enquanto que os de 30 minutos tinham uma taxa substancialmente menor, de 8%.

Porquê é que a sua organização os deve fazer

Os webinars são uma excelente oportunidade para as organizações serem reconhecidas como experts num determinado tema. Para além de que, se realizarmos uma demonstração do serviço/produto da organização, estamos a oferecer um proof of concept à distância, podendo potencialmente gerar leads interessantes para o negócio. Assim, um webinar bem realizado tem potencial para atrair e deixar participantes envolvidos durante horas, acrescentando mais valor para a organização.

Adicionalmente e quando comparando com outras comunicações que a empresa possa fazer, o potencial de alcance é superior. Os webinars que focam tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads, e a taxa de conversão média de um webinar é 55%. Como a barreira física é inexistente, aumenta o potencial de atrair visitantes do mundo inteiro, algo mais difícil de realizar com um evento físico. O facto de ser completamente digital e, obrigatoriamente, à distância acaba por atrair mais pessoas devido à flexibilidade nas suas agendas e, por outro lado, possibilita também à organização realizar um número maior de evento online ao longo do ano, dado que os custos são mais reduzidos.

De uma forma geral, um webinar permite não só criar novas relações com clientes como cuidar das existentes. Isto, juntando às vantagens previamente mencionadas, coloca o webinar como uma das melhores estratégias a adotar para expandir e aprofundar a comunicação da organização.

Webinars como aposta no futuro boomcast consulting

Como implementar e divulgar os webinars?

Os webinars são uma oportunidade de partilhar conhecimento e competências enquanto expandimos o nosso público. Por exemplo, a inscrição no webinar deve ser o mais facilitada possível, para incentivar à participação. Seja através de um formulário ou de uma resposta direta, é imperativo que seja feita através do email, de modo que seja fácil garantir o registo de todas as respostas.

Ainda para os implementar corretamente, existem vários passos que devem ser considerados:

  1. Definir a equipa: Realizar um webinar requer organização e uma equipa estruturada composta pelo organizador, o apresentador/orador e os assistentes. O organizador do webinar é o indivíduo responsável por desenvolver e organizar o conteúdo do webinar. Para além disso, cabe ao organizador procurar e definir os oradores mais indicados para o tema, e a promoção do evento. O apresentador/orador é o responsável pelo desenvolvimento, preparação e entrega dos materiais para as apresentações do webinar. Já os assistentes do webinar são as pessoas que auxiliam quem assiste o webinar. São o recurso quando existem problemas técnicos e é a eles que são colocadas questões que posteriormente são reencaminhadas aos oradores. Por norma, o número de participantes influencia o número de assistentes necessários para o webinar.
  2. Definir o formato do webinar: O formato a escolher depende sempre do tipo de webinar pretendido, sendo que existem quatro formatos dos quais se podem selecionar. Seja com um único orador, uma entrevista, um painel de discussão ou um Q&A, qualquer um destes motivará as interações de maneira diferente. Convém ter em mente que uma das maiores ferramentas para fomentar interação com o público durante um webinar é o espaço para perguntas e respostas, no final da apresentação. Seja qual for o formato selecionado, devem ser reservados pelo menos 10 minutos para perguntas, já que 92% dos participantes espera que este espaço exista. Os números de 2020 dão conta que webinars internos, utilizados como formação, são o tipo de webinars com mais presenças (65%), enquanto os utilizados para comunicação interna contam com 56,2% de presenças. Dependendo da dimensão do webinar, pode optar por utilizar mais que um dos formatos, sendo que cada um tem as suas vantagens e, em conjunto, acrescentam a interatividade e engagement dos participantes.
  3. Preparar o material visual e testar: Como já referido, um webinar é uma apresentação conduzida online, cujo objetivo é transformar, na medida do possível, a apresentação digital em física. Para tal, é necessário a existência de material visual relevante para o tema do webinar e uma forte apresentação (que deve ter um slide introdutório, um slide com a sinopse e um slide com as ferramentas ou websites utilizados) por parte do orador. No que toca aos testes ou ensaios, o ideal seria fazer dois testes antes do evento real, uma vez que estes são fundamentais para organizar o tempo de cada orador, garantir que o som e vídeo funcionam corretamente e para preparar os oradores a ter a apresentação mais fluída possível.
  4. Medir resultados: Tão importante como realizar um webinar, é medir a sua eficácia e os seus resultados. Após a realização do evento é possível aferir alguns resultados chave de desempenho, nomeadamente o número de participantes, o tempo de visualização e o número de perguntas. Com estas informações já é possível fazer uma comparação daquilo que eram os objetivos definidos do início do plano com os reais. Caso já tenham sido realizados webinares anteriores, é possível também comparar uns com os outros.

 

Webinars como aposta no futuro boomcast consulting2

Depois de toda a planificação do conteúdo para o webinar, é também fundamental delinear uma estratégia de divulgação, de modo a garantir a máxima participação no evento digital. Para isto é necessário escolher um título apelativo e selecionar um bom dia e hora. De forma geral, as pessoas são mais recetivas em participar num webinar ao fim-de-semana do que durante a semana e, por outro lado, segundo vários estudos, os melhores dias para a realização de um webinar são quarta e quinta-feira. Adicionalmente, pode ser necessário realizar uma breve investigação sobre o que vai acontecer na semana e à hora do webinar.

Depois é ainda necessário relembrar os participantes do webinar, sendo benéfico enviar vários lembretes, ou seja, enviar um primeiro e-mail aos possíveis participantes, destacando o conteúdo do webinar outro uma semana antes e, finalmente um no dia anterior e/ou no próprio dia do evento.

É ainda crucial fazer uma correta divulgação nos canais de redes sociais. Nos dias de hoje, as redes sociais são também canais de distribuição fundamentais para webinares. No Facebook e LinkedIn, por exemplo, pode ser criado um evento e convidar inúmeros possíveis participantes. Já no Instagram, podemos publicar stories com possibilidade de inscrição no webinar ou simplesmente posts informativos. Além disso, é fundamental não deixar de acompanhar os participantes do webinar, pois estes podem fazer comentários nas suas redes sociais e é importante que faça essa monitorização.

Ainda através das conexões pessoais, é possível utilizar os participantes como canais de distribuição, onde, após o registo no evento, é criada uma página que permita a partilha do evento para os contactos do individuo já registado.

Por último, se o negócio está a ter bons resultados poderá investir em publicidade, divulgando o evento como se faria para qualquer evento físico.

Para saber mais sobre estratégias de implementação de Webinars, consulte o nosso Webinar Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de vídeos, em contexto empresarial. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.

Faça o download aqui!

 

Procura mais informação para dinamizar eventos em formato webinar? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Projeto: The future is Nau!

NAU bloomcast consulting

OS NOSSOS PROJETOS

A NAU é uma plataforma 100% portuguesa que promove ensino e formação online e gratuitos.

A NAU, um serviço da Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) – é cliente da BloomCast desde maio de 2020, e tendo em conta o contexto em que vivemos, foi necessário reinventar a comunicação de um projeto que visa a promoção do ensino à distância e também o ensino ao longo da vida.

 

O DESAFIO LANÇADO PELA NAU:

Aumentar a notoriedade e reconhecimento da NAU como a plataforma de referência do conhecimento lusófono, que produz conteúdos relevantes para a sociedade, nomeadamente no incentivo à requalificação e aprendizagem ao longo da vida.

Trabalhar a comunicação de temas tão diversos como: segurança, tecnologia, turismo, saúde e educação é um desafio que tem sido trabalhado com muita dedicação. Neste, o fundamental foi demonstrar que existem diversas formas de comunicar e que todas elas são eficazes, potenciando o aumento de número de inscritos e o número de cursos disponíveis, bem como o interesse que é gerado nos media nacionais.

Alcançar o tom ideal que deixasse confortável todos os intervenientes da comunicação, sendo eles os utilizadores, parceiros, membros da direção e media foi um dos maiores desafios. No entanto, através do trabalho em equipa conseguimos atingir este objetivo, e neste momento toda a comunicação flui com maior naturalidade e conseguimos melhorar a notoriedade da NAU.

 

Nau plataforma de ensino bloomcast consulting

Notícia publicada em Dinheiro Vivo.

 

A NOSSA RESPOSTA

Deliverables:

  • Estratégia de Media Relations
  • Comunicação One-to-One com OCS específicos
  • Fortalecimento de relação com os jornalistas nacionais

A abordagem escolhida foi a comunicação dos cursos que são produzidos, escolhendo o nicho próprio para comunicar e assim abrir novos mundos. Desta forma, criamos constantes e inovadoras rotas de conhecimento da lusofonia, aproveitando o efeito de escala na procura por formação, uma vez que as pessoas estão interessadas em reforçar as suas competências no digital, bem como aproveitar o período de confinamento para consolidarem ou adquirirem novos conhecimentos.

 

aprender com a nau bloomcast

Notícia publicada na TekSapo

 

De acordo com os principais objetivos da NAU:

  • Possibilitar o ensino e formação a comunidades alargadas de utilizadores, promover uma cultura de conhecimento e aprendizagem contínua, em particular na população portuguesa e estimular a literacia digital.

O trabalho desenvolvido em conjunto entre a BloomCast e a NAU tem dado resultados francamente positivos, com o recente alcance dos 100.000 utilizadores, bem como o anúncio de novos cursos de temas e áreas diversas.

 

 “A colaboração entre a BloomCast e a NAU trouxe uma dinâmica diferente à plataforma, tendo aberto caminhos e auxiliando no objetivo último de nos levar ao conhecimento de novos utilizadores e marcar o posicionamento da NAU enquanto plataforma de formação on-line gratuita para o conhecimento lusófono” , refere Pedro Cabral, Gestor a plataforma NAU – serviço gerido pela Unidade FCCN da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).

 

Descubra mais, aqui, sobre o mar de conhecimento e aprendizagem contínua a bordo da NAU. 

Pode ler as duas peças aqui: Dinheiro Vivo e TekSapo ou aqui.

BLOGS: os aliados perfeitos para o crescimento de uma organização

A importância dos Blog loomcast

Blogs, muitas vezes questionamo-nos se ainda serão uma ferramenta estratégica ou se já perderam a sua força. Mas, a verdade é que esta plataforma ainda têm um enorme potencial e é, sem dúvida, uma forma de impulsionar a comunicação das organizações.

A História dos Blogs

Os Blogs são sinónimos de conteúdo e remontam ao início da internet, embora não com o nome que hoje lhe atribuímos, em 1990, já existiam páginas que eram consideradas diários online. O termo Blog só terá surgido em 1997 através da junção das palavras de origem inglesa web (= rede) e log (=registo). Este tipo de diários online começou por ser pequenas partilhas de experiências diárias, com a possibilidade de contribuições dos leitores através de comentários, que, muitas vezes, evoluíam para pequenas discussões sobre a temática em questão.

O uso deste método ganhou muitos seguidores pela facilidade em fazer publicações, sem que fossem necessários conhecimentos aprofundados de programação e, desta forma, os Blogs começaram a ganhar terreno.

Poderemos atribuir o auge da vida dos Blogs aos anos 2000, com a tomada de consciência das empresas e organizações, mudando muitas vezes o seu comportamento e levando-as a procurar opiniões sobre produtos e serviços entre os Bloggers. Esta maior procura fez com que os Blog começassem a ganhar o seu espaço, não só nas marcas como também nos negócios e sendo procurados como uma importante ferramenta de Marketing Digital.

Quando devemos escolher os Blogs?

A resposta à presente questão será um pouco mais ampla do que se espera.

Mas, quando é que o BLOG poderá ser usado como meio de comunicação? A resposta é clara e, neste sentido, as empresas devem apostar em colocar conteúdo que é relevante ao momento e que tende a permanecer relevante nos próximos anos.

Desta forma, existem várias vantagens em apostar na criação de um Blog para qualquer empresa, nomeadamente:

  • Menos barreiras à comunicação, no aspeto de depender de outros para publicação, edições, etc.
  • Uma forma mais autêntica de desenvolver confiança;
  • Fácil acesso à informação para os editores e alguns media que procuram temas e ângulos de entrevista em Blogs e páginas da internet;
  • Permite contar histórias sobre a marca que de outra forma não seria mais difícil.

Contudo, o Blog é um meio de comunicação, que deverá também ser complementado com as redes sociais, ou seja, devemos utilizar estas plataformas para divulgar os conteúdos criados para o Blog, para, consequentemente, aumentar as visitas dos interessados nas temáticas que são abordadas.

No que diz respeito à questão de quando deverão ser feitas as publicações no Blog, esta resposta necessita de um estudo prévio, ou seja, irá depender de cada relatório e visitas ao site e também da frequência com que é possível publicar novos temas. Porém, não existe uma resposta certa para esta questão, uma vez que é necessário ir ajustando de acordo com o comportamento dos leitores.

Sobre a atualidade dos Blogs, apesar de terem surgido outras redes sociais e terem conquistado enormes audiências, a verdade é que os Blogs nunca deixaram de servir como base de pesquisa e recolha de informação. Os seus seguidores mantêm-se fiéis e, contrariamente, ao que seria de esperar com o aparecimento de outras redes sociais estes têm-se adaptado e vão evoluindo de forma a responder às necessidades e mantendo-se atuais.

A importância da aposta dos Blogs bloomcast

Que boas práticas devem ser implementadas?

Começar um Blog, pode afigurar-se complicado, mas é apenas necessário algum planeamento, muita leitura e pesquisa.

De uma forma prática, partilhamos algumas dicas para iniciar um Blog:

  • Na escrita de um Blog a empatia com o leitor é da maior importância dando a entender que se dirige “diretamente” ao mesmo;
  • Eleger palavras-chave ajuda a organização do artigo, bem como auxilia a que este fique mais bem colocado nos sites, através do SEO – aqui pode encontrar as melhores ferramentas para trabalhar o SEO do seu blog;
  • Opte por apresentar um mini resumo do artigo para que cative de imediato o leitor com o que poderá encontrar;
  • Reveja o seu artigo com muita atenção para que pequenos erros/gralhas não passem, é importante que a reputação do Blog se mantenha e, como tal, é necessário um exercício muito minucioso de leitura e releitura do que se escreve, se possível, peça a um terceiro que leia o seu artigo de forma crítica;
  • Se entender que a temática que pretende abordar necessita de vários ângulos procure referências de fontes de renome e confiáveis para atribuir maior credibilidade e conexão ao seu artigo;
  • Mantenha-se atualizado sobre as principais temáticas que pretende desenvolver para que o artigo perdure o máximo tempo possível atualizado e possa servir de fonte a outros Bloggers e leitores;

Vlog

Por outro lado, existe também outra forma de criar um Blog, mas em formato vídeo, ou seja, o Vlog Este mais recente formato cresceu com o aumento da qualidade dos dispositivos móveis que influenciaram a rapidez e qualidade na produção de vídeos, bem como o aumento das redes sociais e das plataformas que tiverem um grande impacto no crescimento do vídeo como meio de comunicação. E prova disso, de acordo com um estudo:

  • Os vídeos online contribuem com cerca de 50% de todo o trafico dos dispositivos móveis;
  • 78% dos cibernautas assistem a vídeos online todas as semanas;
  • 55% das pessoas veem vídeos online diariamente;
  • O uso da palavra “vídeo” no assunto de e-mail aumenta a taxa de abertura em 19%
  • A média dos utilizadores de internet permanecem 88% mais tempo num site que tenha vídeo do que num que não tenha.

Independentemente do modelo escolhido, o foco na criação e conceção de um Blog ou Vlog passa pelo entusiasmo sobre o que é escrito, pela confiança que se transmite, pelo estilo desenvolvido e diferenciador, tentando ser criativo e diferente dos já existentes, e procurar envolver os seguidores/leitores com os seus conteúdos.

Desta forma, quer seja em formato de Blog ou Vlog é importante que se procure um assunto que demonstre o know how da empresa e que faça sentido a mesma falar sobre ele. Igualmente importante, que responda às reais necessidades do público-alvo que se pretende alcançar, ou seja, todos os conteúdos produzidos devem procurar responder às dúvidas ou interesses do seu público-alvo. A definição deste público é um fator de maior importância uma vez que é dele que um Blog depende para ter sucesso.

Porém, é necessário ter em conta que apesar de um Blog ser atualizado regularmente, sem leitores de nada servirá. Desta forma deverá estudar e conhecer bem o público-alvo e perceber o que este procura saber e se interessa. Alie os seus gostos e conhecimentos ao que pretende desenvolver e aos leitores que pretende alcançar.

Blogs importância bloomcast

Porquê criar um Blog?

Os Blogs são uma excelente ferramenta para aumentar a notoriedade, melhorar o posicionamento da sua marca, manter o seu público-alvo interessado e comprometido, tendo acesso às mais recentes novidades e temas que possam interessar e inclusive vender produtos e serviços.

A produção de conteúdos mantém um negócio ativo, uma vez que a criação e partilha de informações relevantes sobre uma determinada temática poderá contribuir para o aumento de novos visitantes que se poderão converter em futuros clientes.

Consoante o objetivo a atingir, a produção de conteúdos e, neste caso, de um Blog, irá alavancar o alcance destes mesmos propósitos, uma vez que são adaptáveis a qualquer tipo de fim, dependendo apenas do planeamento e da estratégia definida.

Perguntar-se-ão, mas porquê criar um Blog? Quais as verdadeiras vantagens?

De facto, são várias, nomeadamente:

  • A relevância nas buscas: ou seja, ao passo que uma organização produz e publica conteúdos, estes irão influenciar os mecanismos de busca do Google que irão aumentar. Consequentemente, a página principal da organização irá subindo na pesquisa e, como tal, aumentar o número de visitantes, o que terá uma maior probabilidade de gerar leads e quiçá novos clientes.
  • Maior tempo de navegação no site: quanto mais conteúdos existirem numa página, maior será o interesse gerado e consequentemente o tempo que os visitantes permanecem no mesmo. No entanto, é necessário esclarecer que os conteúdos devem estar organizados para que o visitante não se sinta perdido, confuso, ou assoberbado e acabe por abandonar o site. Ou seja, neste caso não se aplica a lei da quantidade em detrimento da qualidade. Só um ou dois artigos bem escritos poderão criar leads, mas será fácil de compreender que com mais conteúdos estas probabilidades aumentam.
  • Alcance e visibilidade: no meio de tanta pesquisa e procura, por vezes, é difícil um destaque da nossa organização e do que queremos dizer aos que nos seguem e interessam pelas nossas temáticas e deste modo, a melhor forma de conseguir esta visibilidade é produzindo conteúdo de qualidade e com frequência para que contribua para que o potencial cliente tenha acesso ao artigo que o vai converter em cliente ou seguidor assíduo.
  • Proximidade com o cliente: um Blog, embora seja um meio de comunicação que não é presencial, contempla um espaço específico para comentários. O facto de os leitores poderem tecer considerações ao que acabaram de ler e receber uma resposta de volta (o que deve ser sempre feito) aproxima e humaniza o artigo, o que permite criar uma “relação de proximidade” com a marca e torna a relação existente entre consumidor e organização mais coesa e impactante.

Como afirmado, estas são apenas algumas das vantagens de criação de um Blog de uma organização em que o intuito final será o aumento do reconhecimento da marca, aumento de visitantes e possíveis futuros clientes. A criação de um Blog passa por mais um método de crescimento de uma organização de uma forma orgânica sem qualquer custo, no entanto, caso exista possibilidade também deverá existir um investimento em promoção dos conteúdos para auxiliar o alcance e relevância nas buscas.

Blogs porque apostar bloomcast

Plataformas para utilizar na criação de Blogs?

Existem diversas plataformas que auxiliam à construção de Blogs, sem ser necessário formação prévia e conhecimentos profundos de programação e edição.

A plataforma mais famosa de Blogs será o WordPress pelas características que detém de fácil utilização, 100% personalizável. No entanto, a escolha no mercado é ampla e deverá existir uma pesquisa anterior à escolha para que esta possa ser a melhor possível.

Outras opções igualmente conhecidas são o Blogger, o Tumblr, o Medium e o Textpattern, entre muitas outras.

O universo de escolhas é vasto e como tal deverá existir uma pesquisa para descobrir qual a que se adapta melhor à sua organização, conhecimentos e necessidades.

Ao longo do artigo facilmente compreendemos que ainda que seja necessário existir uma adaptação dos Blogs, tendo em conta os seus primórdios, estes são os aliados perfeitos para impulsionar o crescimento da comunicação de uma organização.

Porque o objetivo último desta é o seu crescimento e sucesso. O alcance da notoriedade e reconhecimento pelos pares e também da concorrência e, para tal é necessário um trabalho de engagement com o público e posicionamento no mercado. Um Blog não alcançará este fim sozinho, mas em muito contribuirá para este crescimento e alavancar o marketing de uma organização.

 

Para saber mais sobre blogs e outros tipos de conteúdo, consulte o nosso Blog Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

Procura mais informação para criar conteúdos que façam sentido para o seu negócio? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Ebook: O papel do vídeo nas estratégias de comunicação

ebook_video_guidebook_Bloomcast

O Conteúdo de Vídeo Marketing

O Vídeo (E-book) é uma técnica que permite registar magneticamente ou mecanicamente a imagem e o som num suporte e restituí-los num ecrã em direto ou diferido. Desta forma, a facilidade de produção e edição, aliadas ao aumento da velocidade e de acessos de Internet e à sua cada vez melhor facilidade de interação, originaram o contexto perfeito para que este tenha crescido nos últimos anos.

Atualmente, segundo a pesquisa The State of Video Marketing 2020, as pessoas consomem, em média, 2,5 horas de vídeos online todos os dias (e em 2018, consumiam 1,5 horas diárias). Isto perfaz assim mais de mil milhões de horas de vídeo assistidas todos os dias no YouTube. Neste sentido, de acordo com um estudo da Cisco, em 2022, 82% de todo o conteúdo online será vídeo, ou seja, este tipo de conteúdo será um dos com maior engagement, sendo que a tendência será tornar-se num dos vencedores da atenção do público.

Também num contexto empresarial, o vídeo tem, cada vez mais, assumido preponderância. As empresas têm vindo a perceber o quanto esta ferramenta pode ajudar a elevar e a promover ainda mais o seu negócio e tem-na utilizado com cada vez maior veemência. Embora seja já há vários anos que as maiores marcas difundem os seus produtos (ou a si mesmas), através de campanhas publicitárias televisivas, atualmente, são raras aquelas que não usam a partilha de vídeos no online para se promoverem.

De facto, este formato é uma das ferramentas mais versáteis para a estratégia de marketing de qualquer organização. Segundo a Wyzowl, 85% dos negócios utiliza o vídeo como ferramenta de marketing, e 92% dos marketeers afirmam que é uma peça importantíssima na sua estratégia.

O crescimento do vídeo nas redes sociais

Nas redes sociais, a situação não é diferente. Diariamente, o Facebook contabiliza 100 milhões de horas de vídeo assistidas. No Instagram, os Stories, já contam com mais de 500 milhões de espectadores. E até no Twitter estes fazem sucesso, com 82% dos utilizadores a assistir nesta plataforma.

Em 2020, vimos o seu crescimento em várias plataformas, como o Instagram, sob a forma de Reels, Instagram TV e Lives, e o TikTok, que se tornou num fenómeno instantâneo. Foi durante o confinamento que os seus números dispararam: as visualizações de lives no Instagram aumentaram 70% de fevereiro para março e o TikTok ganhou quase 20 milhões de visitantes únicos mensais, o que representa um aumento de 48,3%, entre janeiro e março.

Sejam vídeos de curta duração ou formato longo, a verdade é que este formato é o futuro do conteúdo para redes sociais.

Guidebook Vídeo BloomCast O PAPEL DO VÍDEO NAS ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO

O vídeo como catalisador emocional

Os vídeos são um dos meios de comunicação mais interativo e persuasivo, permitindo uma maior flexibilidade na forma como se informa (storytelling, animações), sendo que este é um formato mais fácil de “digerir”, uma vez que não obriga a quem assiste a processar o excesso de informação textual presente online.

Na era do digital e instantâneo, os consumidores gostam de conteúdo atrativo, agradável e fácil de assimilar e, como tal, estão mais dispostos a assistir a um vídeo do que a consumir outro tipo de conteúdo. E, prova disso, é que 79% dos utilizadores consideram-no como o melhor formato para acompanhar uma marca online, segundo dados do Brightcove.

Do ponto de vista de marketing, por norma, a tomada de decisão, por parte do consumidor, necessita de inputs emocionais e esta plataforma é a mais capaz de despertar emoções seja através de música, voz, imagem ou de comportamento verbal e não verbal.

Como incorporar o vídeo na estratégia da sua empresa?

A aposta segura nos vídeos assenta no facto de serem dos formatos que mais ROI dão às organizações, tendo mais partilhas e conseguindo interagir com as pessoas mais difíceis de aceder, devido à falta de disponibilidade. Mas para os implementar corretamente, existem vários passos que devem ser considerados. No nosso GuideBook partilhamos quais os passos e dicas mais importantes e que deve ter em conta, desde planear o conteúdo de vídeo marketing,  escolher os indicadores de desempenho, até às opções de vídeo que existem e à sua divulgação.

Boas-práticas para produzir vídeo 

Fazer um vídeo de qualidade não se baseia apenas em ligar o equipamento e clicar no botão de gravação. Mesmo que a expectativa não seja produzir uma longa metragem de alta qualidade, existem alguns pontos fundamentais que devem ser tidos em conta. Entre eles, um dos mais importantes é a questão da iluminação, do fundo, da câmara, ou até mesmo a definição da estratégia de divulgação – porque um dos passos mais importantes, depois de criar o vídeo é garantir que as pessoas o vão ver.

 

Guidebook Vídeo marketing BloomCast

 

Para saber mais sobre estratégias de Vídeos, consulte o nosso Vídeo Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de vídeos, em contexto empresarial. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.

Faça o download aqui! 

 

Procura mais informação para criar incríveis campanhas de vídeoContacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Redes sociais: 3 tendências para 2021

3 tendências para redes sociais em 2021_BloomCast

Se há uma certeza acerca de 2020, é esta: passámos muitas horas nas redes sociais. Mas este aumento de conexão não é algo chocante, ao considerar o panorama mundial que vivemos. Em março, a par do confinamento, a Statista reportou um aumento de 21% do tempo gasto nas redes sociais, uma vez que estas passaram a ser uma ferramenta fundamental para as pessoas, pois permitia-lhes estar em constante contacto com os seus familiares, manterem-se atualizados das notícias diárias ou apenas para usufruir de entretenimento.

Dizer que uma boa percentagem da população mundial passa grande parte do seu dia nas redes sociais não seria um exagero, dado que as mesmas se tornaram parte das rotinas diárias de cada um.

Tendo em conta esta importância, é normal que as empresas e os marketeers utilizem este canal de comunicação, de modo a conectarem-se com o seu público-alvo. No entanto e devido às grandes quantidades de conteúdo colocadas nas redes sociais pelos seus 3,6 mil milhões de utilizadores, o desafio passa agora por conseguir destacar o nosso conteúdo – e ter conhecimento das principais tendências pode dar pistas fundamentais sobre qual a melhor abordagem para as redes sociais em 2021.

Desta forma, partilhamos, abaixo, três grandes tendências para Redes Sociais que consideramos essenciais e que deve ter em conta ao planear a sua estratégia para este novo ano.

  1. O domínio do vídeo

De acordo com um estudo da Cisco, em 2022, 82% de todo o conteúdo online será  vídeo. Ou seja, o conteúdo em formato de vídeo é um dos com maior engagement e a tendência é tornar-se num dos vencedores da atenção do público. Sejam vídeos de curta duração, como os TikToks ou as Stories, ou os vídeos de formato longo, como o Youtube. A verdade é que este formato é o futuro do conteúdo para redes sociais.

Em 2020, vimos o crescimento do vídeo em várias plataformas, como o Instagram, sob a forma de Reels, Instagram TV e Lives, e o TikTok, que se tornou num fenómeno instantânea. Foi durante o confinamento que os seus números dispararam: as visualizações de lives no Instagram aumentaram 70% de fevereiro para março e o TikTok ganhou quase 20 milhões de visitantes únicos mensais, o que representa um aumento de 48,3%, entre janeiro e março. Em resposta, os algoritmos das redes sociais têm favorecido o vídeo (nativo) acima de todos os outros formatos de conteúdo e muitas plataformas criaram opções de vídeo que facilitam medir o ROI, para aliciar as empresas (por exemplo, as Stories no LinkedIn).

Na China, o comportamento de consumidores confirmou esta tendência. Durante o confinamento foram motivadas as compras através de lives, o que levou o gigante do comércio Alibaba a recrutar e treinar influencers de vídeo para aumentar as vendas no AliExpress.

Perante tudo isto, é claro que em 2021 as empresas têm de se adaptar e incluir obrigatoriamente o vídeo na sua estratégia de conteúdo. Neste sentido, para colmatar o desafio do budget, é aconselhável começar pelas Stories, fazendo vídeos mais curtos e até mesmo com o telefone.

 

  1. O crescimento do comércio social

O e-commerce viu o início de uma revolução em 2020, algo que se prolongará em 2021: o comércio social, através de plataformas como o Facebook, o Instagram e o Pinterest está-se a tornar uma nova fonte de lucro para as empresas, e está a caminho de se tornar uma fonte de retalho mainstream, igualmente importante a websites e lojas físicas.

De facto é que, segundo o HootSuite, as três principais razões pelas quais os seus clientes utilizam as redes sociais são para aumentar a aquisição de novos clientes (73%), aumentar a notoriedade da marca (64%) e aumentar o número de conversões – leads, compras e contactos de produtos (45%).

Deste modo, o Instagram foi o principal pioneiro nesta tendência. Desde ser possível comprar os itens na publicação, até à opção de “Shop” na própria aplicação. Com esta evolução é fácil perceber que a estratégia da rede social tem sido, por um lado, a aproximação ao seu público-alvo, facilitando o acesso e os processos de compra e, por outro, tornar esta rede cada vez mais pensada e fundamental para que as marcas e empresas consigam associá-la com os seus objetivos de negócio.

Adicionalmente e de forma a colmatar os resultados de vendas obtidos em 2020, os negócios terão de se reinventar, enquanto mantêm os seus clientes seguros. Por isso, é normal que se verifique um crescimento do número de empresas com e-commerce, sejam elas pequeno comércio ou até mesmo os ginásios ou personal trainers que têm apostado, cada vez mais, em dar as suas aulas de exercício físico via Instagram.

Posto isto, e apesar de ser uma mudança polarizante, 2021 verá as empresas e os marketeers a adaptar-se à nova forma de comércio através das redes sociais, incorporando-o nas suas estratégias de vendas e obrigando a que o produto ou serviço seja entregue com os mesmos elevados padrões de qualidade que uma loja física, por exemplo.

 

 

  1. Uma estratégia assente em “ouvir”

2020 apresentou uma oportunidade irresistível para as empresas de se colocarem no palco, e no meio da conversa, não se apercebendo que, em tempos de crise, as pessoas querem principalmente conectar-se umas com as outras, e não com as empresas.

Perante este contexto, foi possível ver isto nos primeiros instantes da pandemia, em que muitas empresas adotaram um tom semelhante na sua comunicação – algo caricato que acabou por ser notado nas redes sociais.

Este fator deve-se, sobretudo, ao facto de que, as empresas que esperaram primeiro para ouvir o feedback do público acabaram por vencer, pois puderam adequar a sua resposta ao clima da situação.

Este ano, é esperado que se continua a dar prioridade a esta estratégia, e que as empresas estejam mais conscientes daquilo que publicam nas redes sociais e do valor que o conteúdo acrescenta. O público percebe quando a marca está a ser genuína, e com o algoritmo ou não, a intenção por detrás das publicações conta.

Para isso, em 2021, é importante, mais do que nunca, a adequação do conteúdo a cada rede social, a personalização, através da seleção de targets para cada conteúdo e, acima de tudo, a criatividade para descobrir novas formas de entrar na conversa sem a tentar liderar, escolhendo formatos e mensagens que perfurem a parede da indiferença.

Assim, é importante para as empresas consolidarem as suas estratégias de redes sociais através das tendências, dos comportamentos dos consumidores e dos dados obtidos das próprias redes, de modo a conseguirem determinar um plano de conteúdos eficiente.

 

 

O mundo está em constante mudança e apesar destas serem as previsões para as redes sociais em 2021, nada nos garante que assim o será – algo que 2020 nos ensinou.

 

Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2021 consulte o nosso Social Media Guidebook, parte dos BloomCast Content Series ou entre em contacto connosco.

Ebook: O papel do E-mail Marketing na lealdade dos clientes

E-mail marketing como definir as melhores estratégias

A aposta na utilização do email nas estratégias de marketing, (Ebook), de modo a promover os produtos ou serviços de uma empresa, é uma forma de e-mail marketing, sendo que é possível, através deste, dar a conhecer, aos clientes da lista de e-mail, descontos, novos serviços ou, de uma maneira mais suave, informar a audiência sobre o valor da marca, mantendo-os interessados entre nos seus produtos.

O que é o e-mail marketing?

O e-mail marketing é uma forma direta de marketing, que utiliza o correio eletrónico para promover os produtos ou serviços, gerando leads, tráfico para um website ou compras de um produto, cujo seu objetivo último é incentivar a proximidade e a lealdade dos seus Clientes. Desta forma, esta ferramenta faz parte das estratégias de marketing digital e consiste no envio de e-mails para clientes e prospects, permitindo que se mantenham informados, através de mensagens personalizadas, construindo assim uma relação de proximidade com o destinatário.

Porquê criar uma campanha de e-mail marketing?

Acima de tudo o e-mail marketing é uma das melhores formas de adquirir novos clientes, uma vez que possibilita o envio de mensagens pessoais e personalizáveis, que criam um sentimento de proximidade com o leitor. Dependendo da mensagem escolhida, este tipo de e-mail poderá incentivar o leitor a tomar uma ação (neste caso, adquirir serviços ou produtos). Para além disto, o seu custo bastante reduzido faz com que seja apelativo para as empresas, face a outras ferramentas.

No entanto, este formato de envio de mensagem também é um dos melhores para se divulgar uma campanha, dado que 72% dos consumidores preferem receber campanhas por e-mail do que por outros meios.

Quais as boas-práticas a ter em conta numa campanha de e-mail marketing?

Existem várias dicas que devem ser tidas em conta ao criar uma campanha de e-mail marketing, seja esta uma newsletter ou um e-mail promocional. Entre elas, uma das mais importantes prende-se com a criação de horário e calendário de envios (pois ter um planeamento e uma calendarização de quantos e-mails enviar é a forma ideal para desenhar uma campanha de e-mail marketing), associado aos objetivos pretendidos para a campanha. De forma geral, estes podem passar por agradecer aos novos subscritores, cuidar dos existentes, voltar a interagir com os que estão inativos e segmentar em grupos de interesse.

 

Para saber mais sobre E-mail marketing, consulte o nosso E-mail Marketing Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de campanhas de e-mail marketing. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.

Faça o download aqui! 

 

Procura mais informação para criar incríveis campanhas de e-mail marketingContacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Ebook: Blogs, uma biografia da sua organização

Blog, uma biografia da sua organização

Um blog (E-book) é um tipo de conteúdo comunicacional capaz de trazer bastantes vantagens para o seu negócio. Com a criação de artigos ou “posts” sobre determinado tema, consegue não só posicionar—se enquanto especialista no assunto, como também humanizar a organização, através da partilha de histórias sobre colaboradores ou clientes, demonstrado um lado menos formal para além da esfera corporativa.

É importante reter que a presença digital de qualquer organização é hoje obrigatória para corresponder à procura dos consumidores e canais de comunicação, como é o caso dos blogs, têm tido um papel preponderante na resposta a esta.

O que é um blog?

Um blog é uma forma digital de comunicar com clientes e interessados, que tem vindo a ganhar relevância neste período de reinvenção dos diversos tipos de negócio. À semelhança de outras ferramentas como o podcast ou o webinar, os blogs procuram atrair potenciais clientes interessados pelo seu conteúdo e estes, particularmente, são uma excelente forma de obter feedback de quem o consome.

O conteúdo a ser desenvolvido depende de cada tipo de negócio: o ideal, como referido, seria abordar temas diretamente associados ao serviço ou produto da organização para, não só garantir que os leitores estariam interessados em continuar a seguir a organização, mas também para posicionar-se como especialista, acabando por atrair continuamente potenciais leads relevantes.

Boas-práticas para criar o seu blog

Apesar de ser um conteúdo aparentemente simples de construir, exigindo acima de tudo tempo, existem algumas guidelines que devem ser tidas em conta aquando se pretende seguir esta linha comunicacional.

Primeiro, num período onde as fake news estão cada vez mais presentes nas redes de consumo rápido, e com sensivelmente 66.6% dos europeus a consumir estas informações falsas semanalmente, é importante garantir toda a veracidade do conteúdo que será escrito e publicado. A imagem da organização pode ser prejudicada caso se verifique que o seu blog partilha informação incoerente ou completamente errada. Para além disso, é importante garantir que existe uma continuidade na criação de conteúdo. Adicionalmente, um blog desatualizado deixa de ser relevante para o seu negócio. Para além de garantir que os conteúdos existentes são atuais, é importante procurar a publicação regular de artigos, para construir uma base de seguidores que crescerá com o tempo. Um bom blog é intemporal e capaz de atrair novos leitores frequentemente.

Numa fase onde a oferta excede a procura, é importante procurar cumprir todas as pequenas etapas que possam destacar o seu conteúdo dos restantes, de forma a reter e cativar uma audiência interessada e interessante para o que pretende desenvolver.

Ferramentas a utilizar para o seu blog

A criação e manutenção de um blog  são tarefas que exigem empenho, tempo e persistência de forma a garantir que este está a par das tendências e atualidade relevante. Ainda assim, não têm que ser realizadas sem ajuda. Existem inúmeras plataformas e ferramentas que podem auxiliar, não só na implementação e partilha de conteúdo redigido, mas também na otimização do SEO das páginas, na estratégia de marketing para os artigos online e ainda com a análise à analítica mais relevante, para si e para a sua organização, dos artigos publicados.

Estas ferramentas devem ser exploradas uma vez que reduzem o tempo despendido na criação de conteúdo para o blog, permitindo assim um foco maior em outros assuntos, como o próximo artigo a escrever.

Para saber mais sobre blogs e outros tipos de conteúdo, consulte o nosso Blog Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

Faça o download aqui! 

Procura mais informação para criar blogs surpreendentes? Contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Chave móvel digital: parte da revolução 4.0 nasceu no Estado

Suponha que quer, por exemplo (sem sair de casa) assinar um novo contrato de prestação de serviços com a sua operadora de telecomunicações. Poderá fazê-lo brevemente sem ter de imprimir o contrato, assiná-lo, digitalizá-lo e enviá-lo novamente à operadora. Bastará assinar digitalmente, utilizando a chave móvel digital.

Precisa apenas de um smartphone e de um PIN. Com a chave móvel digital (CMD), pode dizer adeus a grande parte de todos os seus usernames e passwords para aceder a vários serviços públicos online e, brevemente, aos portais digitais das maiores empresas que atuam em Portugal. A CMD não é mais do que uma espécie de cartão do cidadão único: uma autenticação uniforme que funciona como a sua identificação para todos os serviços que já aderiram a esta tecnologia.

A CMD foi o tema central da conferência ‘Chave Móvel Digital’ que se realizou esta terça-feira, dia 10 de julho, organizada pela agência para a modernização administrativa (AMA), em parceria com o Movimento pela Utilização Digital Ativa (MUDA), e onde foram reveladas as mais recentes novidades sobre a CMD. A secretária de Estado Adjunta e da Modernização Administrativa, Graça Fonseca, também esteve presente e abriu a sessão, realçando que o “dia de hoje marca o caminho que nós [o Governo] queríamos”.

A chave móvel digital: o seu cartão do cidadão 4.0

Para explicar esta tecnologia que já registou cerca de 160.000 adesões, temos que retroceder alguns anos. “A CMD é um projeto com três anos, mas demorou-se a atribuir-lhe casos de utilização”, revelou Graça Fonseca, numa clara alusão à característica de produtos digitais que ganham mais valor à medida que vão adquirindo mais utilizadores e/ou utilizações (network effects).

Talvez por isso o papel do MUDA, enquanto impulsionador da CMD na sociedade, ganhe relevância acrescida. O MUDA representa um conjunto de 32 parceiros, incluindo grandes empresas portuguesas que, no seu agregado, geram cerca de 50 mil milhões de euros em volume de negócios e tem como compromisso fomentar, em parceria com o Estado, a generalização da CMD na população portuguesa.

Muitas destas empresas vão aderir à chave digital, multiplicando não só as suas utilizações, mas também o seu número de utilizadores. O presidente do conselho diretivo da AMA, Pedro Silva Dias, explicou que “com a entrada da maioria das empresas pode dar-se mais casos de uso à CMD”, uma ideia também partilhada pela secretária adjunta e da modernização administrativa, para quem a possibilidade da chave digital “ir além dos poderes públicos é fundamental”.

Mais informações aqui.

In. Jornal Económico