5 Tendências para Redes Sociais em 2023

Tendencias para redes sociais em 2023

Em 2022, um relatório da HootSuite em parceria com a WeAreSocial dava conta que aproximadamente 58,4% da população utilizava redes sociais, em média, durante duas horas e vinte sete minutos por dia. Assim, à medida que as redes sociais têm se vindo a tornar cada vez mais populares, têm mudando a maneira como as empresas interagem e abordam os seus stakeholders.

Usadas de forma estratégica e inteligente, as redes sociais podem ser uma grande aposta para a comunicação das empresas pois permitem contactar e criar uma relação com o seu público-alvo, divulgar produtos de uma forma mais económica e construir a imagem de uma empresa. Contudo, a criação de uma estratégia de redes sociais não é fácil, é importante saber destacar-se num mundo em constante mudança acelerada, com muita concorrência.

Com o início do novo ano, destacámos algumas tendências que empresas podem utilizar para desenvolver e destacar as suas redes sociais em 2023.

  1. Autenticidade e transparência das redes sociais

Demonstrar autenticidade nas redes sociais prende-se com demonstrar o verdadeiro lado da marca ou empresa aos seus seguidores, rejeitando as qualidades mais artificiosas que definiram o marketing das redes sociais nestes últimos anos.

Esta qualidade pode transparecer de muitas formas nas redes sociais, seja através do conteúdo escolhido (que deve ser cada vez mais humano e próximo dos seguidores) ou até através da maneira como se interage com os seguidores (seja a interação feita nos comentários, nas stories ou nas mensagens privadas).

Na verdade, a mudança para um marketing mais autêntico tem representado, de um modo geral, uma tendência emergente na qual os consumidores optam por comprar produtos/serviços de empresas que partilham as suas crenças morais, sociais e políticas. De acordo com um estudo da 2022 Sprout Social Index™ , o alinhamento da empresa com os valores pessoais de cada um é 74% mais importante para os consumidores do que em 2021.

É através da autenticidade e transparência que os consumidores se sentem mais conectados com a marca. Num relatório feito por #BrandsGetReal, foi descoberto que esta conexão leva mais de metade dos consumidores (57%) a aumentar os seus gastos com essa marca e 76% a comprar essa marca em vez de marcas concorrentes.

Nas redes sociais, a conexão com os consumidores será cada vez mais forte quanto mais transparente e autêntica a marca ou empresa conseguir ser. Na realidade a própria plataforma do TikTok apela às marcas para serem mais autênticas, com base num estudo, revelando que conteúdo autêntico leva 73% dos utilizadores a desenvolverem sentimentos mais positivos.

5 Tendencias para redes sociais

  1. Social Search

Apesar de o Google continuar a dominar o mundo de pesquisas online, o fenómeno de “social search” está a crescer aos poucos, sobretudo junto das gerações mais jovens. Em 2022, um questionário realizado no Reino Unido, dava conta que o TikTok era uma das fontes de notícias com maior crescimento para a população adulta (mais de 18 anos).

Atualmente, cerca de 40% dos jovens recorrem ao TikTok ou ao Instagram como ferramenta de pesquisa, afirma Prabhakar Raghavan, vice-presidente sénior da Google. Com este crescimento, o TikTok UK lançou a campanha “Search It with TikTok” que apela aos seus utilizadores mais jovens a utilizar o TikTok como um motor de pesquisa.

O relatório da The Network One identifica também esta tendência pois grande parte dos utilizadores mais novos usam o TikTok e o Instagram para fazer uma pesquisa. No Instagram, 62% dos seus usuários dizem que usam a app para pesquisar marcas e produtos. Isto significa que, para o conteúdo ser descoberto, as empresas precisam de otimizar as suas publicações – pois os utilizadores mais novos farão uso dessas funcionalidades nas redes sociais.

Assim é importante que, em 2023, as empresas que já implementam estratégias de SEO tradicional, também implementem uma estratégia de SEO nas redes sociais: criando uma lista de palavras-chave e utilizar essas palavras-chave nas descrições, biografias, legendas e até mesmo na localização.

  1. Short-Videos

Desde a explosão da popularidade da rede social TikTok e há medida que a atenção dos humanos diminui cada vez mais, as audiências estão a consumir cada vez mais conteúdo de short-vídeo.

Os vídeos curtos estão a tornar-se mais populares entre os profissionais de marketing por vários motivos: são mais vistos, são impactantes e bastante mais persuasivos a transmitir a mensagem – tornando-os numa das ferramentas de marketing de redes sociais mais poderosas do momento. De facto, uma pesquisa de tendências de marketing realizada pela Hubspot concluiu que cerca de 51% dos profissionais de marketing que usaram vídeos curtos no ano passado estão dispostos a investir mais neste formato.

De acordo com a Adweek e a Influencer Marketing Hub, este tipo de formato gera cerca de 30 mil milhões de visualizações por dia no Youtube Shorts e mais de 167 milhões de vídeos no TikTok são visualizados por minuto.

Estes formatos têm várias vantagens:

  • Mais fáceis de produzir, dando oportunidade aos criadores para testar novas ideias;
  • Geram grande taxas de interação por parte dos utilizadores;
  • Criam conteúdo memorável;

Para os vídeos curtos serem eficazes, é necessário que sejam concisos e com informação bem distribuída, tendo sempre em consideração que as informações incluídas devem interessantes, para captar a atenção.

Tendencias para redes sociais

  1. Influencer Marketing em B2B

É estimado que o influencer marketing venha a ser uma abordagem mais convencional a par do investimento em redes sociais e content marketing. Envolver influenciadores no marketing de conteúdo não apenas aumentará a procura, mas também resultará num maior envolvimento do cliente para as iniciativas da empresa.

De acordo com a AdAge, o influencer marketing está a transformar o mundo das compras B2B, onde cerca de 38% dos profissionais já consideram este tipo de marketing como uma ferramenta importante para gerar de leads nas redes sociais.

Depois da escolha do influencer, o impacto da campanha pode demorar pelo menos 6 meses a ser refletido pois grande parte das vendas B2B envolvem vários decision makers, sendo provável que demore mais para atingir o máximo número de pessoas.

5 Tendencias para redes sociais 2023

  1. Social Audio

Desde do lançamento da aplicação Clubhouse em 2020, que o interesse pelo áudio social tem vindo a crescer em segundo plano. Como para o Clubhouse só era possível entrar com convite, gerou-se uma grande oportunidade para as outras plataformas oferecerem estas opções de áudio. Em 2021, o Facebook lançou podcasts; surgiram os Soundbites e Rooms, os tweets de voz do Twitter e foram lançados os eventos de áudio do LinkedIn.

Apesar deste formato não ser novo, a sua presença nas redes sociais é. Utilizar  apenas a voz das pessoas para chegar às suas audiências, dando-lhes a opção de ouvir onde quiserem, está a ganhar popularidade – e estima-se que continue. Este formato pode ser vantajoso para as empresas pois é uma boa forma de comunicar diretamente com a sua audiência. Para implementar uma estratégia de social áudio em 2023 é preciso ter atenção à privacidade do utilizador e à criação de relações sustentáveis com os criadores e as audiências.

 

Ao planear as estratégias de redes sociais, é importante que as empresas tenham em mente estas tendências de modo a conseguirem tornar 2023 num ano com melhores resultados e conteúdo inovador. Para conhecer mais previsões de tendências no setor de comunicação para 2023, poderá consultar o nosso artigo, disponível no nosso site.

Contacte-nos e saiba mais acerca de como implementar estas tendências ou como inovar na estratégia das suas redes sociais!

TikTok: uma oportunidade de comunicação para as empresas

TikTok

Apesar de à primeira vista ser encarado como uma plataforma para vídeos curtos de comédia e de dança, é importante recordar que, depois de ter ganho notoriedade durante a pandemia, atualmente o TikTok é já a sexta rede social mais popular no mundo.

Assim, são cada vez mais as oportunidades para as empresas neste espaço. Afinal, a rede social com 1 mil milhões de utilizadores ativos por mês é um espaço para ver e ser visto, o que representa uma oportunidade para as marcas se conectarem às suas audiências de uma nova forma. Adicionalmente, com o lançamento da funcionalidade de TikTok Shopping, o potencial comercial da rede social continua a crescer.

Existem muitos benefícios em utilizar o TikTok para promover uma empresa ou um negócio. Como uma rede social especialmente popular entre os utilizadores abaixo dos 34 anos, pode ser um local valioso para as empresas se conectarem e interagirem com este público. Adicionalmente os formatos inerentes a desafios virais ou tendências na rede social permitem mostrar um lado mais humano das mesmas (permitindo acesso aos bastidores do escritório, dando a conhecer os colaboradores ou mostrando como um produto é feito) o que permitirá às marcas relacionarem-se mais com os seus clientes de forma mais orgânica.

TikTok

Neste sentido, o aspeto mais importante de marketing para o TikTok é interação do utilizador com o conteúdo criado. Os desafios são, neste sentido, um convite para os utilizadores criarem os seus próprios vídeos afetos à marca e empresa – e esta forma de conteúdo gerado pelos utilizadores aumenta a credibilidade da marca e ajuda a atingir maior visibilidade. Desde já, existem marcas que estão a apostar nestas mais-valias e a otimizar o potencial da rede social, servindo-se das tendências, desafios, livestreams ou até experimentando com as ferramentas de edição e áudios virais para criar vídeos que representam a sua marca. A Colgate, por exemplo, criou o desafio #MakeMomSmile para celebrar o dia da Mãe, que incentivava os utilizadores da aplicação a arranjar formas criativas de fazer a sua mãe sorrir. Este desafio tornou-se sensação e arrecadou até à data 5.5 mil milhões de visualizações na aplicação.

Outro caso de uma marca que têm vindo a ganhar notoriedade no TikTok é o Duolingo. A sua utilização da mascote desta app de aprendizagem de línguas, a coruja, em vários desafios e tendências virais, concedeu notoriedade à sua social media manager Zaria Parvez, que tem sido destacada em várias notícias por ter tornado a empresa pioneira neste rede.

Mas nem só as marcas de maior renome beneficiam de estar no TikTok. Existem inúmeros exemplos de empresas pequenas que beneficiaram por promover os seus produtos ou serviços no TikTok da forma correta. Mas a verdade é que, para quem não é utilizador regular da rede social, pode ser difícil imaginar como criar uma conta de TikTok Business e como melhor a operacionalizar. Por isso, recomendamos os seguintes procedimentos:

  • Manter em mente a essência do TikTok

    Quando se entra na aplicação, a página inicial, ou For You Page, tem muito conteúdo renovado constantemente, curado apenas pelo algoritmo (baseado nas interações dos utilizadores) que incentiva a que vídeos sejam relevantes, únicos e diferenciadores, de modo a se destacarem. Para isto, é importante manter em mente a natureza da plataforma e da audiência. O conteúdo deve ser divertido e num tom mais descontraído, sem que sejam sacrificados os valores da marca ou empresa. Adicionalmente é importante que os vídeos sejam o mais autênticos possíveis, sem recorrer a grandes guiões.

    TikTok

  • Utilizar anúncios

    O TikTok tem atualmente uma forte componente de conteúdo pago, que deve ser aproveitada, já que o alcance potencial dos mesmos (apenas para o público acima dos 18 anos) é de 884,9 milhões de utilizadores. No TikTok Ads Manager podem ser criados, geridos e monitorizados anúncios que depois são exibidos no meio do conteúdo orgânico, na For You Page. Estes são uma estratégia valiosa para chegar a diferentes públicos de maneira mais certeira.
    Existem vários tipos de anúncios que podem ser dinamizados, como os infeed ads (descritos acima), os TopView ads (em que um anúncio da marca aparece mal o utilizador abre a aplicação) ou mesmo os Branded Effects (em que uma marca cria um efeito que qualquer utilizador pode usar para dinamizar os seus vídeos).

  • Participar nos desafios

    O TikTok vive de desafios e os mesmos tendem a tornar-se virais já que os utilizadores os aproveitam para dar asas à criatividade e crescer a sua plataforma. De modo a utilizar estas iniciativas a seu favor, as marcas que não os criam (como foi caso do exemplo da Colgate) devem participar nos mesmos, mostrando que se mantém atuais. É importante que antes de participar as empresas definam objetivos para a participação nesse desafio, tal como vender um novo produto, promover um evento ou criar brand awareness.

O TikTok é uma das mais populares plataformas de vídeo online do mundo que em muito pode beneficiar as empresas – se elas souberem agarrar a oportunidade.

Com o alcance que esta rede tem atualmente, o mais provável é que o conteúdo lá colocado chegue a todas as outras redes, já que o TikTok é notório por criar movimentos que ganham outras proporções. E não interessa o tamanho da empresa pois no TikTok qualquer marca pode ganhar notoriedade. O que mais importa é agir como um criador – ainda que se pense como um marketeer.

Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2022 consulte o nosso Social Media Guidebook, parte dos BloomCast Content Series, ou entre em contacto connosco.

5 tendências para Redes Sociais em 2022

Tendências de social media 2022

Depois de tempos conturbados, em que muitas marcas e empresas tiveram que atuar taticamente de modo a sobreviver, 2022 é o ano de retomar o pensamento estratégico e inovar na estratégia digital – considerando a criação de comunidades online resilientes e conectadas, servindo-se do potencial infinito do comércio social e aproveitando as possibilidades criadas pelas redes sociais para reforçar a maior proximidade com o cliente.

Tendo em conta a importância das redes sociais nas vidas dos consumidores, os marketeers e as empresas dirigem-se naturalmente para as mesmas, na esperança de se conectar com o seu público-alvo. No entanto existe uma grande quantidade de conteúdo nas redes sociais, e a competição pela atenção dos consumidores e clientes é elevada.

Pode ser desafiante destacar-se num meio tão saturado, a menos que, por detrás dessa presença, exista uma estratégia de social media marketing associada. Para isto, estar constantemente a par das tendências nas redes sociais, pode ajudar a conferir um maior impulso à estratégia criada, e permitir-lhe destacar do resto da concorrência.

Desta forma, partilhamos, abaixo, cinco tendências para Redes Sociais que deve ter em conta ao planear a sua estratégia para este novo ano.

  1. O ano do TikTok
  2. A eficácia de paid social
  3. Redes sociais e o comércio online pós-pandémico
  4. A comunidade torna-se mais importante
  5. O User-Generated Content é a chave

 

  1. O ano do TikTok

Apesar do Instagram continuar a ser uma das redes sociais mais utilizada, é impossível negar que a popularidade do TikTok tem aumentado a olhos vistos.

Em setembro de 2021, atingiu 1 mil milhão de utilizadores ativos, e com 35% da sua audiência entre as idades de 19 e 29, e 28% até aos 18 anos, torna-a numa das principais plataformas que as marcas e empresas B2B e B2C podem utilizar para atingir Millennials e a geração Z.

Adicionalmente, durante os últimos dois anos, a plataforma tem lançado um grande número de ferramentas úteis para empresas, como perfis de business e a implementação de anúncios. Neste sentido, esta rede social tem-se desenvolvido, para além de uma plataforma utilizada apenas por criadores de conteúdos, para mostrar vídeos de desafios de dança. Em 2021, segundo dados dos Hootsuite, os utilizadores da aplicação passaram 13.3 horas por mês na rede social, o que demonstra o nível de engagement que os mesmos têm.

  1. A eficácia de paid social

Uma das estratégias mais eficazes para chegar a novos públicos e fidelizar antigos continua a passar por campanhas pagas em redes sociais. Apesar desta prática ter evoluído ao longo dos anos, é esperado que em 2022 seja uma grande aposta e neste sentido, mais de metade dos marketeers planeia aumentar os gastos de redes sociais em 2022.

As plataformas sociais consideradas mais eficazes para atingir os objetivos de negócio continuam a ser o Facebook, Instagram, Youtube e LinkedIn, mas considerando algumas mudanças no setor, como por exemplo os planos que a Apple tem para bloquear o impacto dos anúncios sobre um segmento significativo dos seus utilizadores, é muito importante que as marcas comecem a olhar para paid social em novas plataformas.

Desta forma, os maiores crescimentos de paid social para 2022 prevêem-se no TikTok, Pinterest e Snapchat. Mas, qual a estratégia por detrás deste crescimento? A verdade é que por serem redes que ainda não foram consideradas uma prioridade, mudar os recursos para as mesmas poderá causar maior impacto nos públicos-alvo.

Além do TikTok, é importante notar que, segundo dados partilhados pelo Pinterest Business, os anúncios na sua plataforma podem gerar duplo retorno para marcas de retalho – em comparação com outros canais de redes sociais.

 Tendências de redes sociais

  1. Redes sociais e o comércio online pós-pandémico

Antes da pandemia, o comércio através das redes sociais era uma nova oportunidade para as empresas mais inovadoras experimentarem e ganharem uma vantagem competitiva. No entanto, esta situação tem vindo a alterar-se no seguimento da mudança de hábitos de consumo que temos vindo a assistir. Os compradores estão a utilizar as redes sociais para procurar, pesquisar e avaliar as marcas das quais compram, fazendo as redes sociais o segundo canal mais importante para fazer pesquisa online, a seguir aos motores de busca.

Recentemente, de acordo com estatísticas do Shopify, 84% dos consumidores passaram a fazer compras online e por isso, é importante que as empresas estejam atentas. As compras nas redes sociais já não são apenas desencadeadas pelos botões “comprar agora” – mas sim em pequenas ações que têm impacto em todas as fases da jornada do consumidor.

Neste seguimento, é uma enorme oportunidade para as empresas se reinventarem e repensarem a forma como os consumidores experienciam as suas marcas.

(Tudo o que precisa de saber sobre Estratégias de Social Media)

 Tendências de redes sociais_bloomcast

  1. A comunidade torna-se mais importante

Este ano, é esperado que se continue a dar prioridade à criação de comunidade nas redes sociais, e que as empresas estejam mais conscientes daquilo que lá publicam e do valor que o conteúdo acrescenta. Atualmente, o público percebe quando a marca está a ser genuína, e com o algoritmo ou não, a intenção por detrás das publicações conta.

Se anteriormente os principais objetivos da maior parte dos marketeers para as redes sociais eram impulsionar vendas e divulgar produtos, em 2022 será atingir novas audiências, cultivar relações com os clientes e melhorar o apoio ao cliente.

Este último, através das redes sociais, permite aumentar a aquisição de clientes, pois constrói brand awareness e motiva novas aquisições. É importante que as empresas percebam que isto informa os clientes de que os podemos auxiliar mais rapidamente e de maneira mais eficaz.

Tendências de redes sociais bloomcast

  1. O User-Generated Content é a chave

 Aliando-se ao comércio nas redes sociais, a tendência de conteúdo gerado pelos utilizadores impulsionará o crescimento das empresas nestes canais.

Uma das maiores e melhores oportunidades de ter novas ideias vem dos próprios consumidores. O user-generated content (UGC) ou conteúdo gerado pelos consumidores nas redes sociais tem crescido exponencialmente como uma forma natural e envolvente de motivar engagement.

Os consumidores consideram que este tipo de conteúdo é 2.4 vezes mais autêntico do que o conteúdo criado pela própria marca, o que poderá ser utilizado para cultivar relações mais profundas.

À semelhança do que acontece com os influencers, as marcas rapidamente compreenderam que mais facilmente chegariam aos seus consumidores criando empatia e personificando a comunicação. Neste sentido, outro dado importante prende-se com o poder das recomendações: 92% dos consumidores confia em recomendações de outros consumidores acima de qualquer outra fonte.

 

Este são alguns pontos fundamentais que devem constar numa estratégia de redes sociais para 2022. É importante que as empresas prestem especial atenção ao crescimento de redes sociais menos utilizadas e que se aposte monetariamente na mesmas – tanto no comércio social como em anúncios. Mas acima de tudo é importante recordar que as redes sociais são um meio dinâmico e competitivo, pelo que o que funcionou antes não garante os mesmos resultados agora. Por isso, o mais importante é testar, testar novamente e otimizar, já que as métricas irão indicar qual o melhor caminho a seguir.

 

Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2022 consulte o nosso Social Media Guidebook, parte dos BloomCast Content Series, ou entre em contacto connosco.

 

Curioso para descobrir outras tendências de comunicação para 2022? Podem encontrar aqui  ou aqui, para encontrar outros artigos.

EBOOK: Tudo o que precisa de saber sobre estratégias de Social Media

Ebook Social Media Guide

A evolução do Social Media (Ebook) alterou significativamente a forma como comunicamos e interagimos uns com os outros, tanto em formato presencial como online. É difícil imaginar, que há dez anos, os SMS, os e-mails ou simplesmente a comunicação face-to-face eram as principais formas de comunicação interpessoal. Da mesma forma, as empresas não utilizavam as redes sociais/ websites para posicionar as suas marcas ou até mesmo para tentar vender os seus produtos. Neste sentido, e em pouco mais de 10 anos, estamos perante duas realidades totalmente distintas.

Em menos de uma década, o número de utilizadores de redes sociais triplicou. Segundo dados da empresa de pesquisas Statista, em 2010, menos de um bilhão de pessoas em todo o mundo estavam inscritas em aplicações online. Em 2020, este número saltou para 3,6 mil milhões de utilizadores e a projeção para 2025 é de 4,41 mil milhões. O Centro de Investigação Pew destaque ainda que utilizadores das redes sociais tendem a ser cada vez mais jovens. Quase 90% das pessoas entre os 18 e os 29 anos de idade utilizam pelo menos uma rede social e, para além disso, tendem a ser mais instruídos e com uma maior capacidade económica.

O que saber sobre Social Media

Mas o que é realmente o Social Media?

De acordo com o Cambridge Dictionary, Social Media define-se como programas de computador e websites que permitem às pessoas comunicar e partilhar informações na Internet utilizando um computador ou um telemóvel.

Se há 5 anos atrás os utilizadores acediam ao Social Media através de um website do computador, atualmente, descarregam uma aplicação para o tablet ou smartphone e têm um acesso muito mais direto.

O objetivo original do Social Media passava essencialmente pela forma mais próxima de interagir com amigos e familiares, mas com o passar dos anos as empresas também começaram a tirar partido deste método de comunicação disruptivo para chegar a diferentes públicos. O poder do Social Media passa então pela capacidade de ligar e partilhar informação relevante com qualquer pessoa no planeta.

Sabia que…

  • O objetivo do Social Media pode também passar por posicionar e consolidar uma marca, a nível digital, junto de um público que procura informação relevante sobre o negócio da mesma, como é o caso dos clientes, futuros clientes, colaboradores, futuros colaboradores e indivíduos em geral;
  • As redes sociais podem ser visitas como uma espécie de vitrine para as empresas, na medida em que permitem mostrar a visão do negócio aos públicos;
  • Quando fazemos uma publicação nas redes sociais, é possível segmentar os posts de acordo com as características da audiência, direcionando os esforços para aquelas parcelas do público que possuem mais afinidade com sua solução.
  • No que diz respeito ao Linkedin, segundo as estatísticas recolhidas pela plataforma Sprout Social, esta é a melhor plataforma de geração de leads e aquisição de clientes, sendo 277% mais eficaz do que o Facebook.

 Vantagens e Desvantagens do Social Media

Vantagens

  1. Consciência da Marca

O desenvolvimento de conteúdo convincente coerente e relevante pode atrair a atenção de potenciais clientes e visibilidade da marca;

  1. Reputação da Marca

Através do Social Media, uma organização pode responder aos desenvolvimentos da indústria de forma instantânea, apresentando-se como líder na sua área. Isto pode melhorar a forma como o seu negócio é visto pelo público.

  1. Rentável

Pode ser muito mais barato do que a publicidade tradicional e as atividades promocionais. Se optar por investir em publicidade paga, pode gastar tanto quanto o seu orçamento o permita.

  1. Interação com o cliente

Pode prestar um melhor serviço ao cliente, na medida em que é possível responder eficaz e instantaneamente ao feedback. Ou seja, a interação com o cliente é bastante próxima. O feedback, por sua vez, se for positivo pode ser um facto de persuasão para outros potenciais clientes. Já quando o feedback é negativo, devemos olhar para o mesmo como “de que forma podemos melhorar”.

 Público-alvo

Os clientes podem encontrar a organização através das plataformas de Social Media que mais utilizam. A organização, por sua vez, pode optar por manter uma presença em determinadas plataformas que estejam de acordo com o seu público-alvo. Por exemplo, se o público-alvo são os jovens, podemos alcançá-los através do Instagram; se o público-alvo são clientes empresariais, o LinkedIn pode ser o melhor canal.

Desvantagens

  1. Recursos

A organização deverá associar recursos à gestão da sua presença nas redes sociais, respondendo ao feedback do público e produzindo novos conteúdos. Isto pode-se traduzir na contratação e formação de pessoal, no investimento em publicidade paga e na criação de conteúdos de vídeo ou imagem.

  1. Avaliação

Pode ser bastante difícil para uma organização medir e atribuir um valor monetário à notoriedade e reputação da marca que o Social Media pode trazer à mesma. É difícil saber de que forma as redes sociais afetam o negócio.

Como desenvolver uma comunicação coerente:

a importância do Social Media

Para se desenvolver uma comunicação coerente nas nossas redes sociais é imperativo a definição dos seguintes pontos:

  • Tom de Comunicação;
  • Pontuação e Formatação;
  • Terminologias;
  • Links;
  • Hashtags;
  • Emojis;
  • Identificações;

Ferramentas a utilizar:

De modo a criar e organizar os conteúdos mais facilmente, existe um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas para estruturar o que realmente quer comunicar nas suas plataformas digitais, assim como priorizá-las.

  1. Análise de mercado

Antes de se começar a desenvolver e a publicar conteúdos, é fundamental que se elabore uma análise de mercado, de forma a perceber se o conteúdo produzido e o que está a pensar produzir é do interesse dos seus públicos-alvo e por isto, a avaliação do que estes procuram é crucial. Desta forma, várias são as ferramentas de análise de mercado que podem ser interessantes para compreender, em maior profundidade, as tendências de pesquisa e de consumo de informação.

  1. Gestão de Redes Sociais

As ferramentas de gestão de redes sociais permitem que não seja necessária a publicação de conteúdos diretamente nas plataformas. Existem ferramentas muito eficazes que ajudam no agendamento de publicações, vídeos ou até stories, e podem até sugerir horários e dias ideais para publicação, das quais podemos destacar as ferramentas de publicação para o Facebook e o estúdio de criação para o Instagram. Agendar publicações não danifica o seu alcance orgânico, até pelo contrário, poderá mesmo potenciá-lo.

  1. Analytics para redes sociais

O terceiro ponto, mas igualmente importante, são as ferramentas de análise de dados para as redes sociais. Este tipo de ferramentas é essencial, uma vez que permite às empresas extrair informações e insights sobre como o público-alvo percebe ou interpreta a sua marca, quais são os produtos ou serviços que mais aprecia e possibilita também desenvolver uma análise comparativa com os seus concorrentes.

No Ebook, partilhamos algumas das ferramentas que poderão ser utilizadas para desenvolver uma análise de dados de forma eficiente.

 

Social Media Guideque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no Social Media da empresa. Nele poderão encontrar as melhores práticas para gestão das várias contas de Social Media, bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato de cada uma.

 

Faça o download aqui!

 

Pode ver outros Ebooks aqui.

Entrevista Marketeer: «O que fica, no final de tudo isto, é o nosso insaciável apetite por tudo o que é novo»

marketeer rodolfo oliveira bloomcast consulting
Que impacto teve, ou está a ter, a pandemia de Covid-19 na comunicação? À semelhança das restantes áreas da sociedade, a digitalização estará entre as principais consequências da crise sanitária em virtude da necessidade de distanciamento e confinamento. E, assim sendo, neste contexto, que papel podem ter as agências na construção de novas estratégias para as marcas?

Rodolfo Oliveira, managing partner da Bloomcast Consulting, considera que «o digital criou um novo desafio às empresas que, na sua grande maioria, ou abraçam o desafio de comunicar mais e melhor, dando-lhes mais visibilidade e notoriedade, ou soçobram na miríade de ofertas e de presenças digitais da sua concorrência». A agência de comunicação poderá contribuir para garantir que cada organização tira o melhor partido possível das ferramentas à disposição, com o máximo de eficácia e coerência nas abordagens.

Em entrevista à Marketeer, o responsável sublinha ainda que «o que fica seguramente, no final de tudo isto, é o nosso insaciável apetite por tudo o que é novo, que nos permite ligar-nos uns aos outros». Segundo Rodolfo Oliveira, não será possível garantir já se as novas formas de comunicação – como webinares ou transmissões em directo – chegaram para ficar, mas é claro que a tecnologia continuará a ser um elemento fundamental.

Acompanhe a entrevista na íntegra:

A pandemia veio acelerar a digitalização dos negócios. Quais são as ferramentas ou áreas digitais em que as empresas portuguesas mais estão a apostar?

A digitalização dos negócios é uma tendência global, a que as empresas nacionais não podem estar alheias. Uma vez que muitas empresas ainda não têm uma presença online que lhes proporcione a notoriedade e visibilidade que necessitam para este novo mundo em que vivemos, a criação ou renovação da presença online com um site que seja moderno e facilmente lido em qualquer dispositivo, com uma adequada e regular gestão de SEO, etc., será seguramente uma primeira área prioritária. Essa presença não se irá circunscrever ao estabelecimento de um site com as características referidas, mas também à criação de canais de atendimento e gestão da interacção, seja com operadores humanos ou electrónicos e a incorporação de funcionalidades de comércio electrónico.

O outro pilar essencial passa pela criação de conteúdos diversificados e actuais, que incorporem imagens, vídeo, áudio e texto de forma a proporcionar informações úteis e assegurar a recorrência na visita ao site. E que implica um conhecimento e identificação dos perfis dos clientes, que torne possível a adequação da comunicação para que seja útil no conteúdo e pertinente no seu timing.

Um outro aspecto essencial passa por assegurar que a experiência proporcionada aos utilizadores é de excelência e coerente, independentemente do ponto de entrada na interacção com as empresas. Do ponto de vista do negócio, e criando novas oportunidades para as organizações que queiram inovar e transformar os seus modelos de negócio, há uma nova realidade em que a capacidade de estabelecer e gerir ligações entre vários interlocutores na cadeia de valor permite criar produtos e serviços diferenciados sem a necessidade de integrar todos os processos, o que proporciona índices de flexibilidade sem paralelo.

Por outro lado, quais são as áreas que ainda faltam explorar ou em que se verificam maiores dificuldades?

A questão da experiência, referida anteriormente, é cada vez mais um tema essencial para as empresas porque, quer seja ao nível das empresas que vendem para outros negócios quer seja nas que falam para consumidores, os canais de comunicação digitais evoluíram de forma acelerada nestes dois anos, amadureceram na sua qualidade e eficiência e forçaram novos hábitos. Será inevitável que, mal seja possível, muitos dos hábitos de trabalho feitos presencialmente regressem, mas seria pouco avisado considerar que iremos regressar à situação anterior.

As mudanças que sentimos neste ano são profundas e irão perdurar, seja nos modelos de trabalho seja nos modelos de negócio. Transversais a todas estas mudanças, as tecnologias de informação são o tecido que as une e que lhes dá sustentação, seja na criação de sites, em soluções de mobilidade, ou na informação do comportamento e preferências dos consumidores. Conforme a conhecida citação de Bill Gates, nós sobrestimamos o impacto de uma mudança a dois anos, mas subestimamos o seu impacto numa década. Aconteceu com a Internet e irá acontecer também agora.

(…)

Entrevista dada por Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting à Marketeer. 

Pode ler toda a entrevista aqui.

 

E aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

BLOGS: os aliados perfeitos para o crescimento de uma organização

A importância dos Blog loomcast

Blogs, muitas vezes questionamo-nos se ainda serão uma ferramenta estratégica ou se já perderam a sua força. Mas, a verdade é que esta plataforma ainda têm um enorme potencial e é, sem dúvida, uma forma de impulsionar a comunicação das organizações.

A História dos Blogs

Os Blogs são sinónimos de conteúdo e remontam ao início da internet, embora não com o nome que hoje lhe atribuímos, em 1990, já existiam páginas que eram consideradas diários online. O termo Blog só terá surgido em 1997 através da junção das palavras de origem inglesa web (= rede) e log (=registo). Este tipo de diários online começou por ser pequenas partilhas de experiências diárias, com a possibilidade de contribuições dos leitores através de comentários, que, muitas vezes, evoluíam para pequenas discussões sobre a temática em questão.

O uso deste método ganhou muitos seguidores pela facilidade em fazer publicações, sem que fossem necessários conhecimentos aprofundados de programação e, desta forma, os Blogs começaram a ganhar terreno.

Poderemos atribuir o auge da vida dos Blogs aos anos 2000, com a tomada de consciência das empresas e organizações, mudando muitas vezes o seu comportamento e levando-as a procurar opiniões sobre produtos e serviços entre os Bloggers. Esta maior procura fez com que os Blog começassem a ganhar o seu espaço, não só nas marcas como também nos negócios e sendo procurados como uma importante ferramenta de Marketing Digital.

Quando devemos escolher os Blogs?

A resposta à presente questão será um pouco mais ampla do que se espera.

Mas, quando é que o BLOG poderá ser usado como meio de comunicação? A resposta é clara e, neste sentido, as empresas devem apostar em colocar conteúdo que é relevante ao momento e que tende a permanecer relevante nos próximos anos.

Desta forma, existem várias vantagens em apostar na criação de um Blog para qualquer empresa, nomeadamente:

  • Menos barreiras à comunicação, no aspeto de depender de outros para publicação, edições, etc.
  • Uma forma mais autêntica de desenvolver confiança;
  • Fácil acesso à informação para os editores e alguns media que procuram temas e ângulos de entrevista em Blogs e páginas da internet;
  • Permite contar histórias sobre a marca que de outra forma não seria mais difícil.

Contudo, o Blog é um meio de comunicação, que deverá também ser complementado com as redes sociais, ou seja, devemos utilizar estas plataformas para divulgar os conteúdos criados para o Blog, para, consequentemente, aumentar as visitas dos interessados nas temáticas que são abordadas.

No que diz respeito à questão de quando deverão ser feitas as publicações no Blog, esta resposta necessita de um estudo prévio, ou seja, irá depender de cada relatório e visitas ao site e também da frequência com que é possível publicar novos temas. Porém, não existe uma resposta certa para esta questão, uma vez que é necessário ir ajustando de acordo com o comportamento dos leitores.

Sobre a atualidade dos Blogs, apesar de terem surgido outras redes sociais e terem conquistado enormes audiências, a verdade é que os Blogs nunca deixaram de servir como base de pesquisa e recolha de informação. Os seus seguidores mantêm-se fiéis e, contrariamente, ao que seria de esperar com o aparecimento de outras redes sociais estes têm-se adaptado e vão evoluindo de forma a responder às necessidades e mantendo-se atuais.

A importância da aposta dos Blogs bloomcast

Que boas práticas devem ser implementadas?

Começar um Blog, pode afigurar-se complicado, mas é apenas necessário algum planeamento, muita leitura e pesquisa.

De uma forma prática, partilhamos algumas dicas para iniciar um Blog:

  • Na escrita de um Blog a empatia com o leitor é da maior importância dando a entender que se dirige “diretamente” ao mesmo;
  • Eleger palavras-chave ajuda a organização do artigo, bem como auxilia a que este fique mais bem colocado nos sites, através do SEO – aqui pode encontrar as melhores ferramentas para trabalhar o SEO do seu blog;
  • Opte por apresentar um mini resumo do artigo para que cative de imediato o leitor com o que poderá encontrar;
  • Reveja o seu artigo com muita atenção para que pequenos erros/gralhas não passem, é importante que a reputação do Blog se mantenha e, como tal, é necessário um exercício muito minucioso de leitura e releitura do que se escreve, se possível, peça a um terceiro que leia o seu artigo de forma crítica;
  • Se entender que a temática que pretende abordar necessita de vários ângulos procure referências de fontes de renome e confiáveis para atribuir maior credibilidade e conexão ao seu artigo;
  • Mantenha-se atualizado sobre as principais temáticas que pretende desenvolver para que o artigo perdure o máximo tempo possível atualizado e possa servir de fonte a outros Bloggers e leitores;

Vlog

Por outro lado, existe também outra forma de criar um Blog, mas em formato vídeo, ou seja, o Vlog Este mais recente formato cresceu com o aumento da qualidade dos dispositivos móveis que influenciaram a rapidez e qualidade na produção de vídeos, bem como o aumento das redes sociais e das plataformas que tiverem um grande impacto no crescimento do vídeo como meio de comunicação. E prova disso, de acordo com um estudo:

  • Os vídeos online contribuem com cerca de 50% de todo o trafico dos dispositivos móveis;
  • 78% dos cibernautas assistem a vídeos online todas as semanas;
  • 55% das pessoas veem vídeos online diariamente;
  • O uso da palavra “vídeo” no assunto de e-mail aumenta a taxa de abertura em 19%
  • A média dos utilizadores de internet permanecem 88% mais tempo num site que tenha vídeo do que num que não tenha.

Independentemente do modelo escolhido, o foco na criação e conceção de um Blog ou Vlog passa pelo entusiasmo sobre o que é escrito, pela confiança que se transmite, pelo estilo desenvolvido e diferenciador, tentando ser criativo e diferente dos já existentes, e procurar envolver os seguidores/leitores com os seus conteúdos.

Desta forma, quer seja em formato de Blog ou Vlog é importante que se procure um assunto que demonstre o know how da empresa e que faça sentido a mesma falar sobre ele. Igualmente importante, que responda às reais necessidades do público-alvo que se pretende alcançar, ou seja, todos os conteúdos produzidos devem procurar responder às dúvidas ou interesses do seu público-alvo. A definição deste público é um fator de maior importância uma vez que é dele que um Blog depende para ter sucesso.

Porém, é necessário ter em conta que apesar de um Blog ser atualizado regularmente, sem leitores de nada servirá. Desta forma deverá estudar e conhecer bem o público-alvo e perceber o que este procura saber e se interessa. Alie os seus gostos e conhecimentos ao que pretende desenvolver e aos leitores que pretende alcançar.

Blogs importância bloomcast

Porquê criar um Blog?

Os Blogs são uma excelente ferramenta para aumentar a notoriedade, melhorar o posicionamento da sua marca, manter o seu público-alvo interessado e comprometido, tendo acesso às mais recentes novidades e temas que possam interessar e inclusive vender produtos e serviços.

A produção de conteúdos mantém um negócio ativo, uma vez que a criação e partilha de informações relevantes sobre uma determinada temática poderá contribuir para o aumento de novos visitantes que se poderão converter em futuros clientes.

Consoante o objetivo a atingir, a produção de conteúdos e, neste caso, de um Blog, irá alavancar o alcance destes mesmos propósitos, uma vez que são adaptáveis a qualquer tipo de fim, dependendo apenas do planeamento e da estratégia definida.

Perguntar-se-ão, mas porquê criar um Blog? Quais as verdadeiras vantagens?

De facto, são várias, nomeadamente:

  • A relevância nas buscas: ou seja, ao passo que uma organização produz e publica conteúdos, estes irão influenciar os mecanismos de busca do Google que irão aumentar. Consequentemente, a página principal da organização irá subindo na pesquisa e, como tal, aumentar o número de visitantes, o que terá uma maior probabilidade de gerar leads e quiçá novos clientes.
  • Maior tempo de navegação no site: quanto mais conteúdos existirem numa página, maior será o interesse gerado e consequentemente o tempo que os visitantes permanecem no mesmo. No entanto, é necessário esclarecer que os conteúdos devem estar organizados para que o visitante não se sinta perdido, confuso, ou assoberbado e acabe por abandonar o site. Ou seja, neste caso não se aplica a lei da quantidade em detrimento da qualidade. Só um ou dois artigos bem escritos poderão criar leads, mas será fácil de compreender que com mais conteúdos estas probabilidades aumentam.
  • Alcance e visibilidade: no meio de tanta pesquisa e procura, por vezes, é difícil um destaque da nossa organização e do que queremos dizer aos que nos seguem e interessam pelas nossas temáticas e deste modo, a melhor forma de conseguir esta visibilidade é produzindo conteúdo de qualidade e com frequência para que contribua para que o potencial cliente tenha acesso ao artigo que o vai converter em cliente ou seguidor assíduo.
  • Proximidade com o cliente: um Blog, embora seja um meio de comunicação que não é presencial, contempla um espaço específico para comentários. O facto de os leitores poderem tecer considerações ao que acabaram de ler e receber uma resposta de volta (o que deve ser sempre feito) aproxima e humaniza o artigo, o que permite criar uma “relação de proximidade” com a marca e torna a relação existente entre consumidor e organização mais coesa e impactante.

Como afirmado, estas são apenas algumas das vantagens de criação de um Blog de uma organização em que o intuito final será o aumento do reconhecimento da marca, aumento de visitantes e possíveis futuros clientes. A criação de um Blog passa por mais um método de crescimento de uma organização de uma forma orgânica sem qualquer custo, no entanto, caso exista possibilidade também deverá existir um investimento em promoção dos conteúdos para auxiliar o alcance e relevância nas buscas.

Blogs porque apostar bloomcast

Plataformas para utilizar na criação de Blogs?

Existem diversas plataformas que auxiliam à construção de Blogs, sem ser necessário formação prévia e conhecimentos profundos de programação e edição.

A plataforma mais famosa de Blogs será o WordPress pelas características que detém de fácil utilização, 100% personalizável. No entanto, a escolha no mercado é ampla e deverá existir uma pesquisa anterior à escolha para que esta possa ser a melhor possível.

Outras opções igualmente conhecidas são o Blogger, o Tumblr, o Medium e o Textpattern, entre muitas outras.

O universo de escolhas é vasto e como tal deverá existir uma pesquisa para descobrir qual a que se adapta melhor à sua organização, conhecimentos e necessidades.

Ao longo do artigo facilmente compreendemos que ainda que seja necessário existir uma adaptação dos Blogs, tendo em conta os seus primórdios, estes são os aliados perfeitos para impulsionar o crescimento da comunicação de uma organização.

Porque o objetivo último desta é o seu crescimento e sucesso. O alcance da notoriedade e reconhecimento pelos pares e também da concorrência e, para tal é necessário um trabalho de engagement com o público e posicionamento no mercado. Um Blog não alcançará este fim sozinho, mas em muito contribuirá para este crescimento e alavancar o marketing de uma organização.

 

Para saber mais sobre blogs e outros tipos de conteúdo, consulte o nosso Blog Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

Procura mais informação para criar conteúdos que façam sentido para o seu negócio? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Influencers: Proximidade, Influência e Estratégia.

Influencers Proximidade, Influência e Estratégia_BloomCast

O conceito de influência para o mundo da comunicação, publicidade e marketing não é novo, mas nos últimos anos têm, cada vez mais, ganho o seu espaço nas estratégias de comunicação. Isso, porque, por um lado, os consumidores são mais críticos e seletivos com o consumo de publicidade que incite a compra, mas também, porque os mesmos querem saber sempre um pouco mais sobre tudo, consumindo um grande volume de conteúdos. E é aqui que os influencers têm um papel fundamental, mas de que forma?

Não é difícil de compreender que o fenómeno dos influencers atingiu o seu auge devido à crescente importância e utilização das redes sociais, que impulsionou a visibilidade dos mesmos. Contudo, o seu sucesso deve-se principalmente ao facto de estes conseguirem criar uma ligação emocional com os seus consumidores, que as marcas dificilmente conseguiriam ter com os seus.

Desta forma, estas rapidamente compreenderam que mais facilmente chegariam aos seus consumidores através do intermédio dos influencers, uma vez que estes criam empatia e personificam a comunicação destas marcas com os seus consumidores. As grandes vantagens da utilização de influenciadores digitais nas estratégias de comunicação ou marketing é o facto de que estes conferirem endorsement e credibilidade às marcas, uma vez que, não são as próprias a falar de si mesmas, mas sim “alguém” que fala delas, transmitindo ao consumidor um maior grau de confiança. Isso, porque não sentem que lhes estão a vender algo, mas sim a recomendar.

Em Portugal, o mercado dos influencers no Instagram pode ser segmentado em quatro grandes categorias tendo em conta a dimensão da sua audiência:

  • Celebridades- Mais de 1M de seguidores
    • Esta categoria de influencer possui uma audiência mista, com diversos tópicos e temas de interesse, a relação com o influenciador é mais distante, contudo tem maior alcance.
  • Macro-Influencers100K a 1M de seguidores
    • Influenciadores que se enquadram nesta categoria podem ser considerados como “mini-celebridades”, porque são conhecidos por uma massa de seguidores relativamente grande. Estes possuem conteúdos de alta-qualidade relativo a um determinado gosto ou tema.
  • Micro-Influencers5k a 20K seguidores / Mid-Tier Influencers20K a 100K seguidores
    • Estes influenciadores produzem conteúdos para um nicho de audiência, com altos valores de engagement e conexão. Os mesmos podem estar presentes em praticamente em todos os setores de atividade, indo desde a saúde, fitness, empreendedorismo, viagens, tecnologia, entre outros.
  • Nano-Influencers1K a 5K seguidores
    • Estes influencers são consumidores, mas estão dispostos a partilhar experiências de consumo, mas têm pouco alcance e influência.

Estatisticas Influencers em Portugal

Fonte: State of Influencer Marketing in Portugal (2020)

A maior parte dos influencers portugueses enquadram-se na segunda categoria de influenciadores digitais (Micro-Influencers), com 48,4%, de seguida, surgem os Nano-Influencers com 25,5% e só depois, em terceiro lugar, vêm os Mid-Tier Influencers com 22,2%.

Influencers como Estratégia

Influencers como Estratégia_BloomCast

 Ao longo dos últimos anos, os influenciadores digitais têm vindo a ganhar, cada vez mais terreno nas estratégias de comunicação e marketing das marcas. Do ponto de vista do Modelo P.E.S.O (Paid Media, Earned Media, Shared Media e Owned Media), uma framework de apoio ao planeamento e implementação de estratégias de comunicação e marketing omnicanal de uma marca de forma simples, intuitiva e integrada, com relação direta aos objetivos de negócio.

Neste modelo, a relação com os influencers pode ser enquadrada como sendo “Earned Media”, uma vez que se refere à distribuição de conteúdos que são vinculados e não pago, em canais de distribuição de terceiros. A verdade é que, quando o assunto é relações com influencers, a linha que separa o que é “Earned Media” do que é “Paid Media” tem se desvanecido ao longo do tempo, mas isso não retira a sua validade ou eficiência enquanto tática de comunicação e marketing.

Gestão de Campanhas com Influencers

Tendo já uma framework estratégica preparada, é momento de delinear os principais pontos de uma campanha com influenciadores. O ponto de partida para uma campanha de sucesso é sempre a definição de objetivos, que devem ser específicos, determinados num espaço temporal e atingíveis.

De modo geral e sumário, poder-se-á destacar dois grandes objetivos de campanhas com influenciadores:

  1. Performance

São campanhas com objetivos de performance de gerar cliques, vendas, registos ou subscrições.

Métricas importantes:

  • Engagement Rate
  • Média de Comentários por Post
  • Média de Likes por Post
  1. Notoriedade

São campanhas com o objetivo de gerar visibilidade, posicionar e aumentar a reputação de uma marca.

Métricas importantes:

  • Alcance

Uma vez já definidos os principais objetivos, é momento de escolher os influenciadores certos para serem a os “rostos” da marca. Este ponto é tão importante quanto a definição dos objetivos. Abaixo estão alguns pontos que poderão ajudar no momento de escolher os influenciadores que melhor cumprem o propósito de uma campanha de comunicação:

  1. Análise de Conteúdos, Hashtags e Menções

Neste ponto é necessário avaliar se o tipo de conteúdos que o influenciador publica está alinhado com a linguagem da marca. Se os assuntos abordados se encaixam com o ADN da marca e com quem o influenciador trabalhou/ relacionou nos últimos meses. Estes dados são importantes numa primeira fase de diagnóstico e filtragem.

  1. Análise de Dados Demográficos

Aqui o fundamental é compreender, juntamente com o influenciador ou o agente se a audiência de um determinado influencer corresponde ao target definido pela marca para a sua campanha. Poderá ser interessante obter dados como a Idade, Género, localização entre outros.

  1. Análise de métricas de performance

Este pode ser considerado um dos pontos fulcrais, uma vez que este irá demonstrar o interesse que uma determinada audiência tem pelos conteúdos de um influenciador.

Para este efeito poderá ser interessante obter dados como o Engagement Rate, Média de Likes por Post, Média de Comentários por Post, Alcance Médio por Post e a Evolução da Conta

Relatório de Campanha

Influencers Relatório da Campanha_BloomCast

Tão importante como ter um bom suporte estratégico, uma boa definição de objetivos e uma boa escolha de influenciadores, é mensurar e avaliar os resultados de uma determinada campanha, tendo em conta os objetivos anteriormente definidos para a mesma.

Para isso, o Relatório de Campanha é fundamental, dado que é um documento no qual estará espelhado a performance e os resultados obtidos. Este são apenas alguns pontos que poderão auxiliar no momento de estruturar e elaborar este tipo de relatório:

  • Número de Likes;
  • Número de Comentários;
  • Visualizações;
  • Alcance;
  • Partilhas/ Guardados.

Além das métricas convencionais de avaliação, se pretender dar um passo a diante, poderá também utilizar métricas que lhe permita perceber qual o retorno sobre os seus investimentos em campanhas com influenciadores.

Campanha de Notoriedade

  • Avaliação de CPM (custo por mil impressões ou custo por mil contas alcançadas)

Influencers_CPM_BloomCast

Campanha de Performance

  • Avaliação de CPC (custo por clique)

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  • Avaliação de CPA (custo por ação: compra, acesso, registo, subscrição)

Influencers_CPA_BloomCast

 

 

 

Este são alguns pontos fundamentais para uma boa análise de uma campanha com influenciadores, mas o mais importante é testar, testar novamente e otimizar, decerto que as métricas irão indicar qual o melhor caminho a seguir.

Os influenciadores são o caminho natural que as marcas têm trilhado em termos de comunicação e marketing. Estas, cada vez mais, terão de se tornar humanas, e os influenciadores poderão ter um papel fulcral nesse processo estratégico de humanização das marcas. Uma vez que, mais importante do que uma marca falar de si para o seu público, são terceiros (influenciadores e órgãos de comunicação social) falarem por ela, tornando a sua comunicação mais próxima, empática e persuasiva.

 

Se pretende ficar a conhecer outras Tendências de Comunicação para 2021 consulte o nosso artigo aqui. Ou se procura mais informação sobre como criar uma estratégia de comunicação eficaz para 2021, contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

6 Tendências de Comunicação para 2021

Tendências de comunicação 2021_bloomcast_

2020 foi um ano de enormes mudanças digitais, após o impacto causado pela Covid-19, mas, quais serão as grandes tendências de comunicação para 2021?

As restrições impostas, ao longo do ano, quebraram os velhos hábitos e, em contrapartida, criaram novos, mas só este ano descobriremos de que forma essas mudanças se tornaram tão vitais. Enquanto que muitos anseiam pelo retorno ao “normal”, outros, já perceberam que a realidade será muito diferente daquilo que conhecíamos, à medida que emergimos com cautela num mundo onde a linha entre o físico e o virtual começa a ser cada vez mais ténue.

Se há algo que a pandemia nos veio ensinar é que a aposta numa forte estratégia de comunicação e no desenvolvimento de um plano de crise são fundamentais, pois, não só permitem às organizações manterem-se à tona, como também saírem desta pandemia numa posição ainda mais forte.

2020 foi um ano totalmente inesperado, mas também bastante desafiante, sobretudo, ao nível da comunicação. As empresas foram obrigadas a rever as suas estratégias de marketing e a adaptar-se, desde a criação dos home office, à passagem de todos os eventos físicos para digitais e ainda ajustarem-se face aos novos hábitos e necessidades dos seus Clientes.

Desta forma, esta nova realidade levou a que grandes indústrias e, consequentemente, as organizações, tivessem de se reinventar e criar novas tendências de comunicação, que se serão ainda mais relevantes neste novo ano. De acordo com a Reuters, 76% dos Líderes das organizações afirma que a Covid -19 veio acelerar os seus planos para a transição digital.

Assim, partilhamos, abaixo, 6 grandes tendências de Comunicação que as organizações devem analisar e considerar  ao delinear as suas estratégias para 2021.

1. Alterações dos hábitos de consumo de conteúdos / notícias:

Com o confinamento, assistimos a alterações no comportamento dos consumidores no que diz respeito ao consumo de conteúdos. Plataformas de séries e filmes, como a Netflix, a HBO, perfizeram  51% do consumo televisivo, no qual foram utilizadas por milhões de pessoas a nível mundial, superando o consumo da televisão tradicional – só a Netflix viu 16 milhões de novas inscrições para seu serviço nos primeiros três meses de 2020.

A nível nacional, de acordo com a Marktest, as duas plataformas principais no mercado português – a Netflix e a HBO Portugal – viram o seu número de subscrições crescer em 800 mil utilizadores, o que significa que quase um milhão de portugueses decidiu aderir às plataformas, apenas entre fevereiro e abril de 2020.

Apesar das plataformas de streaming terem tido um crescimento brutal, também a televisão portuguesa bateu recordes anuais durante o período da quarentena obrigatória. Segundo um estudo da Obercom, o consumo global de conteúdos informativos aumentou 67%, e a nível de leituras online cresceu cerca de 28% acima da média (comparativamente com números pré-Covid-19). Claramente, que a humanização das notícias, através de conteúdos que nos dizem respeito a todos, teve um papel preponderante neste crescimento, uma vez que os consumidores cada vez mais procuram estas fontes para oferecer informação válida a propósito do que está a acontecer à sua volta.

Tal como nas Plataformas streaming, também ao nível dos meios de comunicação, principalmente digitais, se tem registado um aumento das subscrições. Esta situação vem demostrar uma maior predisposição dos consumidores para a aderir a serviços pagos que lhes forneçam os conteúdos desejados, quer em meios de streaming quer noticiosos.

Por outro lado, a acompanhar esta situação, também temos assistido a uma alteração por parte dos órgãos de comunicação social, que são, cada vez mais, os que começam a “fechar” a maioria das suas publicações, apostando mais em conteúdos premium. Recentemente, a Revista Sábado foi um dos meios que também comunicou essa mudança, sendo que, cada vez mais, este ano, assistiremos a esta mudança que está a ser encarada como uma tendência de comunicação.

Tendências de comunicação Media_BloomCast

Tendências de comunicação Media_BloomCast

2. Marketing de Conteúdo:

A velha frase o “conteúdo é Rei” ainda continua a ser um facto.. Dado que , os Clientes ainda são movidos pela procura do melhor conteúdo, apesar da pandemia e da rápida evolução da tecnologia estarem a mudar a forma como o mesmo é entregue. Se há uns anos, criar apenas vídeos e conteúdo visual era o suficiente para que a marca conseguisse envolver um cliente, atualmente, já não o é. Cada vez mais, as organizações são forçadas a procurar novos formatos e canais para se destacarem.

Neste sentido, tornou-se urgente que as empresas aproveitem o conteúdo enquanto ferramenta fundamental para captar a atenção e fomentar o engagement do consumidor no digital, desenvolvendo estratégias sólidas e eficazes, que englobem variados formatos. Desde os tradicionais posts de blog, publicações no Social Media, Vídeos, e-Books, assim como as iniciativas de Branded content, que têm tido um crescimento bastante considerável.

Apesar de não ser novo, o conceito de storytelling manter-se-á, mas adaptado aos novos formatos. Continua a ser imprescindível criar conteúdos que fomentem a emoção e que permitam criar laços mais estreitos com a audiência.

Desta forma, seguindo as grandes tendências de comunicação, vários são os tipos de conteúdos que as empresas devem apostar:

2.1 Conteúdos de Vídeo:

O conteúdo efémero continua a crescer exponencialmente e prova disso é o sucesso do Instagram e do Facebook Stories, levando a que muitas marcas e criadores de conteúdos tenham passado a olhar para estas funcionalidades com outros olhos. Também o crescimento exponencial do Tik Tok em 2020 e o lançamento do Reels no Instagram vieram reforçar a relevância deste formato. Este ano, o formato foi introduzido este ano no LinkedIn (Stories) e Twitter (Fleets), onde os utilizadores podem partilhar pequenas atualizações para as suas audiências.

Os consumidores querem obter informações de forma rápida e fáceis de consumir e, neste contexto, os vídeos curtos e acessíveis por apenas 24 horas preenchem todas essas exigências e, por isso é mais fácil para as empresas conseguirem um maior engagement, por parte dos seus seguidores.

Em 2021, este tipo de conteúdo continuará a ganhar relevo, uma vez que é fácil de criar, devido à sua natureza mais casual e informal, assim como as transmissões ao vivo por meio das redes sociais continuarão em foco, dado que as pessoas começaram a privilegiar este formato de conteúdo e as empresas já se começam a adaptar.

Neste artigo, detalhamos como é que os vídeos serão uma das grandes tendências de comunicação para 2021.

2.2. Conteúdo em Imagem:

Atualmente, o crescimento das redes sociais mais visuais, como o Pinterest, impulsionou a importância do conteúdo em imagem. Esta rede é considerada como uma ferramenta de procura utilizada para encontrar referências para viagens, moda, decoração, receitas de culinária e, por isso, a qualidade das imagens  dos produtos deve ser mais valorizada.

Contudo, importa referenciar que o uso de técnicas de SEO nas imagens será, igualmente, imprescindível, já que o conteúdo visual de uma empresa pode ser encontrado no Google Imagens, por meio da sua descrição.

2.3. Podcasts:

Também o áudio está a ganhar cada vez mais espaço entre os conteúdos digitais, uma vez que podem ser consumidos de uma forma mais fácil, prática e em qualquer lugar. De acordo com a Apple Podcast, existem mais de um milhão de programas e 30 milhões de episódios ativos.  O número de podcasts está a crescer de forma exponencial, sendo que foram lançados mais de 63.000 novos programas só em março de 2020, em comparação com pouco mais de 25.000 adições em setembro de 2019.

Neste sentido, os podcasts estão realmente a destacar-se e não existem sinais de desaceleração, até pelo contrário, continuarão a ser uma das grandes tendências de comunicação para este ano. Até porque, na realidade, este processo é mais fácil do que a maioria considera, uma vez que com as indicações certas, apostar na criação de podcasts poderá revelar um ótimo retorno, dado que é ainda uma ferramenta pouco explorada, comparativamente com os restantes canais de conteúdo, com apenas 1 milhão de podcasts ativos (relativamente a 500 milhões de blogs ativos).

Aqui, identificamos todas as vantagens que um podcast pode representar para uma organização e de que forma pode implementar esta tendência de comunicação.

Tendências de comunicação podcast_Bloomcast

Tendências de comunicação podcast_Bloomcast

3. SEO

Nos últimos anos, as técnicas de SEO (Search Engine Optimization) evoluíram drasticamente quanto as atualizações do Google e, neste momento, requerem muito mais do que desenvolver um ótimo conteúdo. Apesar da importância dos resultados orgânicos que o SEO é capaz de alcançar, é fundamental que se tenha em conta mais do que isso. Isto porque o Google tem vindo a adaptar-se aos comportamentos dos utilizadores, de modo a que estes obtenham de forma rápida à informação pretendida na sua pesquisa.

Desta forma, a organização na sua estratégia deve ter em consideração algumas das seguintes tendências de SEO:

A experiência do utilizador (UX) – é fulcral que se tenha em consideração a experiência dos consumidores com os canais de comunicação das empresas, de modo a que estes ofereçam uma experiência completa. Ou seja, ao acederem a website da marca, os visitantes devem encontrar páginas de carregamento rápido, menus intuitivos e outros elementos que tornem a pesquisa mais rica e eficiente.

–  Intenções de pesquisa dos consumidores – esta tem sido uma das prioridades do Google há muito tempo, sendo que o objetivo é oferecer conteúdos que respondam realmente às necessidades dos utilizadores. Assim, é essencial que procure identificar e compreender as reais necessidades do seu público de forma a desenvolver conteúdos que satisfaçam as suas pesquisas, permitindo assim às empresas obter uma boa posição nos motores de pesquisa.

– Conteúdo Longo De acordo com um estudo da State of Content Report leituras longas, com mais de 3 mil palavras, obtêm três vezes mais tráfego, quatro vezes mais partilhas e 3,5 vezes mais backlinks do que a média de artigos (901-1,2 mil palavras). Esta situação deve-se ao facto de o Google querer garantir ao Consumidor que o conteúdo que estão a consumir é realmente de qualidade e, para isso, é necessário obter conteúdos mais extensos. O que contribui para o aumento do alcance orgânico da marca e para o desenvolvimento da sua autoridade digital, obtendo melhores classificações no motor de pesquisa.

–  Posição Zero no SERP – São as pesquisas que aparecem no topo da página e, neste momento, mais de 50% das pesquisas no Google terminam sem que o utilizador clique em nada. Deste modo, o conteúdo criado deve ser capaz de responder diretamente às perguntas inseridas pelos utilizadores na barra de pesquisa, para que este encontre exatamente o que procura no próprio Google sem ter de clicar em mais nada. Esta é uma tendência que foi implementada no início de março, mas que se irá manter com uma das principais tendências de comunicação para 2021.

– Por último, as empresas devem ter em consideração cada vez mais detalhes comos featured snippets, os rich snippets e o Google My Business, e para técnicas que destaquem os seus clientes nas páginas de respostas a perguntas, por exemplo.

Tendências de comunicação SEO_BloomCast

Tendências de comunicação SEO_BloomCast

4. Eventos Virtuais

Impulsionados também pela pandemia, os eventos virtuais dispararam no ano passado como resposta das empresas à necessidade de não cancelarem totalmente os eventos já planeados. Embora tenham surgido em prol do contexto vivido, tornaram-se, sem dúvida, uma tendência de comunicação para 2021! Os departamentos de marketing descobriram aqui vantagens face aos eventos físicos, mas tiveram de se adaptar para conseguirem tornar estes eventos digitais mais fascinantes.

A principal vantagem de passar estes eventos para o digital é, sem dúvida, a sua disponibilidade e facilidade em participar, desde que tenha uma ligação online em funcionamento, independentemente da sua localização no mundo. Este novo formato permitiu às empresas alcançar audiências inteiramente novas, que, por norma, não estão disponíveis, dar acesso a mais participantes no geral e também conciliar com o streaming, e diferentes instrumentos e plataformas online para tornar o seu evento ainda mais interessante e abrangente.

Para além disso, os eventos virtuais não requerem um grande orçamento, o que significa custos mais baixos e um maior ROI.

Em 2021, os eventos virtuais continuarão a ser uma ferramenta popular, uma vez que, segundo a Marketing Charts, 68% das empresas B2B organizadoras de eventos, refere que o virtual será uma componente cada vez maior dos eventos físicos e que muito possivelmente, no futuro, apostar-se-á mais em eventos híbridos.

5. Vendas diretas através das Redes sociais

Em 2020, o e-commerce atingiu o seu auge, algo que se prolongará em 2021. As vendas através de plataformas como o Facebook, o Instagram e o Pinterest cresceram exponencialmente e ganharam bastante relevo. Exemplo disso é a criação do Instagram Shopping ou a chegada dos pagamentos via WhatsApp que vieram demonstrar que as redes sociais estão cada vez mais integradas no e-commerce.

Esta está a ser uma forma das marcas se reaproximarem dos seus consumidores e, atualmente, está a tornar-se numa fonte de retalho mainstream, igualmente importante a websites e lojas físicas, como explicamos neste artigo.

Posto isto, torna-se essencial que empresas dominem e invistam neste tipo de plataformas, de modo a demonstrarem aos seus Clientes que estão a acompanhar as tendências de comunicação.

Tendências de comunicação Comércio Social_BloomCast

Tendências de comunicação Comércio Social_BloomCast

6. A procura por influenciadores autênticos

Por norma, os influencers são acompanhados por milhões de pessoas, prontas para consumir o que eles divulgam. Mas, se antes os macroinfluenciadores eram a escolha mais segura para as marcas, atualmente, os microinfluenciadores, que têm entre 5000 a 100 000 seguidores, começaram a ganhar cada vez mais espaço. Estes têm um papel mais relevante junto dos seus seguidores e até mesmo com uma taxa de engagement superior aos influenciadores com milhões de seguidores, devido à sua perceção de autenticidade.

Perante este contexto, as empresas estão cada vez mais a investir em influenciadores de nicho de forma a comunicar os seus conteúdos o mais ajustados possíveis aos interesses dos seus consumidores, sendo esta também uma forma de as empresas gerirem os seus orçamentos. Dado que um grupo de microinfluenciadores, com públicos pequenos, mas altamente convertidos, pode ser um investimento mais sensato, do que a parceria com um único macroinfluenciador e mais caro.

Por outro lado, também a personalização e a melhoria da experiência ao Consumidor se assumiram como grandes tendências de comunicação no ano que passou, sendo que, de acordo com o relatório da Hubspot , 71% dos consumidores são mais propensos a fazer compras com base em referências de redes sociais.

Contudo, se há algo que 2020 nos mostrou, é que os consumidores estão profundamente envolvidos com os influenciadores que seguem. E, neste sentido, para além de dicas de moda, novas receitas, decoração, os consumidores querem também saber quais são as causas pelas quais os seus influenciadores preferidos são movidos e as suas preocupações, o que significa que as empresas devem ser criteriosas na identificação dos influenciadores para representar a sua marca, analisando o seu alcance, gostos e de que modo interagem com seus seguidores, para garantir que fazem a escolha correta.

Assim, aliar o melhor canal ao influenciador mais adequado pode ser a receita para as empresas serem percecionadas com maior empatia pelo público, aumentando, consequentemente, o consumo de seus produtos ou serviços e, logo, os seus resultados.

Um exemplo recente deste tipo de apostas é o Minipreço que utilizou a rede social TikTok e os seus respetivos microinfluenciadores para lembrar jovens que os mais velhos estão em risco.

 

 

Todos os anos, chegamos a esta altura e fazemos previsões de quais serão as grandes buzzwords ou tendências de comunicação. No entanto, se há algo que 2020 nos ensinou é que ninguém é capaz de prever exatamente o que acontecerá nos próximos anos, ainda para mais numa altura tão instável como a que vivemos.

Este ano, certamente, novos desafios chegarão, mas se tivermos a capacidade de apontar um caminho, com base numa estratégia e executarmos com foco no cliente, conseguiremos obter resultados inimagináveis.

 

Para saber quais as Tendências de Redes Sociais para 2021 consulte o nosso artigo aqui. Ou se procura mais informação sobre como criar uma estratégia de comunicação eficaz para 2021, contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Sentir a Força: novo mundo, novos canais

marketeer rodolfo oliveira bloomcast consulting

Está a acontecer “um distúrbio na Força”.

Esta é provavelmente uma das mais populares citações de filme. É, sem dúvida, uma frase que resume a situação que atravessamos, tendo em conta o consenso de que este é um momento decisivo na história moderna, em que todas as verdades são questionadas e que os pilares da sociedade e da economia são desafiados.

Se antes as tendências de colocar ciência e factos contra teorias da conspiração e amplificar mitos e notícias falsas pelas redes sociais não eram desafios suficientes, agora somos confrontados com uma revolução de dimensões sem precedentes com a pandemia, e todas as mudanças que a mesma impulsionou.

Há medida que a poeira assenta, e depois das primeiras decisões baseadas na “união para enfrentar o desafio”, começamos a observar mudanças alarmantes.

Indústrias redefinidas

Do lado do negócio, vimos indústrias como o turismo ou saúde a serem inteiramente redefinidas. Tendências-chave incluem a aceleração do e-commerce para endereçar a descida de frequência dos espaços de retalho e a telemedicina, que se tornou algo normal. Em Portugal, todos os principais grupos de saúde e o Serviço Nacional de Saúde estiveram envolvidos em desenvolver soluções para as consultas à distância, com suporte de vídeo.

Deslocar-se para o trabalho está a ser substituído pelo teletrabalho o que impulsiona ainda mais o crescimento do e-commerce. E, acima de tudo, cada vez mais os consumidores querem que as marcas tenham consciência das suas necessidades e pedidos específicos, criando experiências mais personalizadas e impactantes.

Esta nova paisagem cria um desafio para as empresas, que têm de se adaptar rapidamente. Onde é que os consumidores gastam o seu tempo? O que é que fazem quando estão nesse local? Quais são as suas expectativas? Estes são novos desafios que anulam as ideias pré-concebidas. É hora de voltar ao início e redefinir o engagement e a experiência e estar pronto para se adaptar quando necessário, utilizando os novos e crescentes formatos de conteúdos.

Os profissionais de Relações Públicas e os seus clientes têm que assegurar que têm competências para todas estas novas áreas, do conteúdo pago às competências digitais, incluindo os podcasts (que continuam a crescer em termos de alcance e investimento das marcas), e o storytelling, enquanto sendo capazes de medir resultados efetivamente, mostrando o valor para o negócio das iniciativas em curso.

Pico de notícias online

Uma das áreas onde esta mudança pode ser sentida é nos media tradicionais, que têm tido um pico de leitores online, com números ainda bastante elevados (como a Comscore destaca), 28% acima da média (comparativamente com números pré-Covid-19). Apesar disto, não se verifica a mesma tendência nos investimentos de anúncios, já que as marcas não querem apostar no tipo de notícias que as pessoas mais procuram.

Ainda assim, cada vez mais pessoas procuram estas fontes para oferecer informação válida e insights a propósito do que está a acontecer à sua volta, verificando-se um aumento de subscrições em muitos meios de comunicação, principalmente digitais.

Têm também sido criados websites de alguns media reputáveis, com iniciativas de fact-checking, de modo a responder ao influxo de notícias falsas a serem publicadas pelas redes sociais e amplificadas em alguns meios extremistas. Em Portugal, essa iniciativa começou com o Poligrafo, em 2018, um site focado apenas nesse tópico, que já foi, desde então, replicado por inúmeras outras publicações.

O aumento dos Podcasts

A importância crescente dos podcasts tem sido reconhecida em Portugal com o lançamento do novo festival dos podcasts, em 2019. O Podes, combina o ecossistema de pessoas por detrás dos podcasts, educando os visitantes através de workshops e reconhecendo os melhores podcasts em várias categorias.

Globalmente, o Stitcher, uma das principais plataformas (agora parte da SiriusXM), viu o número de podcasts publicados aumentar drasticamente, com um crescimento de mais de 129 000% desde 2010. Adicionalmente, há uma tendência para produzir episódios mais curtos, com um crescimento do formato de mini-série, em que os ouvintes têm oportunidade de sintonizar uma imensidão de temas que lhes interessa.

Portanto, tendo em conta o isolamento que tem sido experienciado e tendo em conta tudo o que está a acontecer, ter acesso a uma audiência focada é critico para as marcas, que continuam a tentar assegurar que estão no top-of-mind. E existem muitos ouvintes novos, especialmente duma camada mais jovem – indivíduos na casa dos 20 anos que estão a construir hábitos domésticos – e, portanto, para encontrar um ambiente inócuo onde o ouvinte está focado, a ouvir e a prestar atenção, os podcasts são um ótimo caminho.

Engagement tradicional

Ao mesmo tempo, os métodos de engagement tradicional como o e-mail marketing, já provaram a sua resiliência, e experienciaram crescimento em 2020, com Taxas de Abertura a aumentar em 21,8% e taxas de clique a aumentar 22,5% mundialmente, de acordo com dados publicados na Adweek.

É por isso necessário desenvolver abordagens estratégicas e táticas, já que, como o John Lennon disse “Life is what happens to you while you’re busy making other plans” (Beautiful Boy/Imagine).

Portanto, é importante que as empresas desenhem um plano mestre, que abranja todas as propriedades e ferramentas digitais, juntamente com mensagens coesas, mas que também esteja preparado para mudar de rumo, caso seja necessário.

A utilização de social listening poderá ser uma ferramenta para identificar tendências e mudanças nos padrões de consumidor, assegurando ainda que as redes sociais são utilizadas e passam as mensagens estratégicas. Certifique-se que as mensagens-chave são desenhadas para cada audiência. Diversifique conteúdo para conseguir assegurar os padrões de recolha de informação, incluído infográficos, vídeo, áudio e conteúdo escrito tradicional, com suporte SEO adequado.

É importante apostar na criatividade! Lembre-se que as pessoas não esperam uma resposta para todas as perguntas e que, numa altura no tempo em que a incerteza é o novo normal, o foco deverá estar em ouvir os consumidores. Pratique a flexibilidade e a adaptação, estando ao lado do consumidor e disponível quando eles estão e em que canal utilizarem.

Os consumidores querem ter alguém em quem confiar, que partilhe os seus valores e princípios e que seja excelente nos mesmos. É isso que deve ser tido em conta. Acima de tudo, mantenha em mente que esperar o melhor ao planear para o pior é sempre a melhor opção.

Que a força esteja com todos nós.

Publicado, inicialmente, no Marketeer, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Redes sociais: 3 tendências para 2021

3 tendências para redes sociais em 2021_BloomCast

Se há uma certeza acerca de 2020, é esta: passámos muitas horas nas redes sociais. Mas este aumento de conexão não é algo chocante, ao considerar o panorama mundial que vivemos. Em março, a par do confinamento, a Statista reportou um aumento de 21% do tempo gasto nas redes sociais, uma vez que estas passaram a ser uma ferramenta fundamental para as pessoas, pois permitia-lhes estar em constante contacto com os seus familiares, manterem-se atualizados das notícias diárias ou apenas para usufruir de entretenimento.

Dizer que uma boa percentagem da população mundial passa grande parte do seu dia nas redes sociais não seria um exagero, dado que as mesmas se tornaram parte das rotinas diárias de cada um.

Tendo em conta esta importância, é normal que as empresas e os marketeers utilizem este canal de comunicação, de modo a conectarem-se com o seu público-alvo. No entanto e devido às grandes quantidades de conteúdo colocadas nas redes sociais pelos seus 3,6 mil milhões de utilizadores, o desafio passa agora por conseguir destacar o nosso conteúdo – e ter conhecimento das principais tendências pode dar pistas fundamentais sobre qual a melhor abordagem para as redes sociais em 2021.

Desta forma, partilhamos, abaixo, três grandes tendências para Redes Sociais que consideramos essenciais e que deve ter em conta ao planear a sua estratégia para este novo ano.

  1. O domínio do vídeo

De acordo com um estudo da Cisco, em 2022, 82% de todo o conteúdo online será  vídeo. Ou seja, o conteúdo em formato de vídeo é um dos com maior engagement e a tendência é tornar-se num dos vencedores da atenção do público. Sejam vídeos de curta duração, como os TikToks ou as Stories, ou os vídeos de formato longo, como o Youtube. A verdade é que este formato é o futuro do conteúdo para redes sociais.

Em 2020, vimos o crescimento do vídeo em várias plataformas, como o Instagram, sob a forma de Reels, Instagram TV e Lives, e o TikTok, que se tornou num fenómeno instantânea. Foi durante o confinamento que os seus números dispararam: as visualizações de lives no Instagram aumentaram 70% de fevereiro para março e o TikTok ganhou quase 20 milhões de visitantes únicos mensais, o que representa um aumento de 48,3%, entre janeiro e março. Em resposta, os algoritmos das redes sociais têm favorecido o vídeo (nativo) acima de todos os outros formatos de conteúdo e muitas plataformas criaram opções de vídeo que facilitam medir o ROI, para aliciar as empresas (por exemplo, as Stories no LinkedIn).

Na China, o comportamento de consumidores confirmou esta tendência. Durante o confinamento foram motivadas as compras através de lives, o que levou o gigante do comércio Alibaba a recrutar e treinar influencers de vídeo para aumentar as vendas no AliExpress.

Perante tudo isto, é claro que em 2021 as empresas têm de se adaptar e incluir obrigatoriamente o vídeo na sua estratégia de conteúdo. Neste sentido, para colmatar o desafio do budget, é aconselhável começar pelas Stories, fazendo vídeos mais curtos e até mesmo com o telefone.

 

  1. O crescimento do comércio social

O e-commerce viu o início de uma revolução em 2020, algo que se prolongará em 2021: o comércio social, através de plataformas como o Facebook, o Instagram e o Pinterest está-se a tornar uma nova fonte de lucro para as empresas, e está a caminho de se tornar uma fonte de retalho mainstream, igualmente importante a websites e lojas físicas.

De facto é que, segundo o HootSuite, as três principais razões pelas quais os seus clientes utilizam as redes sociais são para aumentar a aquisição de novos clientes (73%), aumentar a notoriedade da marca (64%) e aumentar o número de conversões – leads, compras e contactos de produtos (45%).

Deste modo, o Instagram foi o principal pioneiro nesta tendência. Desde ser possível comprar os itens na publicação, até à opção de “Shop” na própria aplicação. Com esta evolução é fácil perceber que a estratégia da rede social tem sido, por um lado, a aproximação ao seu público-alvo, facilitando o acesso e os processos de compra e, por outro, tornar esta rede cada vez mais pensada e fundamental para que as marcas e empresas consigam associá-la com os seus objetivos de negócio.

Adicionalmente e de forma a colmatar os resultados de vendas obtidos em 2020, os negócios terão de se reinventar, enquanto mantêm os seus clientes seguros. Por isso, é normal que se verifique um crescimento do número de empresas com e-commerce, sejam elas pequeno comércio ou até mesmo os ginásios ou personal trainers que têm apostado, cada vez mais, em dar as suas aulas de exercício físico via Instagram.

Posto isto, e apesar de ser uma mudança polarizante, 2021 verá as empresas e os marketeers a adaptar-se à nova forma de comércio através das redes sociais, incorporando-o nas suas estratégias de vendas e obrigando a que o produto ou serviço seja entregue com os mesmos elevados padrões de qualidade que uma loja física, por exemplo.

 

 

  1. Uma estratégia assente em “ouvir”

2020 apresentou uma oportunidade irresistível para as empresas de se colocarem no palco, e no meio da conversa, não se apercebendo que, em tempos de crise, as pessoas querem principalmente conectar-se umas com as outras, e não com as empresas.

Perante este contexto, foi possível ver isto nos primeiros instantes da pandemia, em que muitas empresas adotaram um tom semelhante na sua comunicação – algo caricato que acabou por ser notado nas redes sociais.

Este fator deve-se, sobretudo, ao facto de que, as empresas que esperaram primeiro para ouvir o feedback do público acabaram por vencer, pois puderam adequar a sua resposta ao clima da situação.

Este ano, é esperado que se continua a dar prioridade a esta estratégia, e que as empresas estejam mais conscientes daquilo que publicam nas redes sociais e do valor que o conteúdo acrescenta. O público percebe quando a marca está a ser genuína, e com o algoritmo ou não, a intenção por detrás das publicações conta.

Para isso, em 2021, é importante, mais do que nunca, a adequação do conteúdo a cada rede social, a personalização, através da seleção de targets para cada conteúdo e, acima de tudo, a criatividade para descobrir novas formas de entrar na conversa sem a tentar liderar, escolhendo formatos e mensagens que perfurem a parede da indiferença.

Assim, é importante para as empresas consolidarem as suas estratégias de redes sociais através das tendências, dos comportamentos dos consumidores e dos dados obtidos das próprias redes, de modo a conseguirem determinar um plano de conteúdos eficiente.

 

 

O mundo está em constante mudança e apesar destas serem as previsões para as redes sociais em 2021, nada nos garante que assim o será – algo que 2020 nos ensinou.

 

Para saber mais acerca de como criar uma estratégia de redes sociais em 2021 consulte o nosso Social Media Guidebook, parte dos BloomCast Content Series ou entre em contacto connosco.

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