4 Tendências de Comunicação para 2023

Após dois anos de enormes mudanças derivadas da pandemia, era previsto que 2022 fosse um ano de regresso à normalidade. No entanto as empresas depararam-se com vários novos desafios como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o crescimento da inflação e as falhas na segurança e proteção de dados. Adicionalmente e com um consumidor cada vez mais exigente, o tempo de quando as marcas e organizações eram alheias ao contexto social, político ou económico que as rodeia, já está ultrapassado. Revela-se, cada vez mais, fundamental que a comunicação externa seja coerente e com os princípios e valores que a organizações defende. De acordo com o estudo da InPress Porter Novelli, 76% dos consumidores percebem quando uma empresa age de forma contrária aos valores em que acreditam, enquanto 88% preferem comprar marcas que defendem algo maior que produtos e serviços.

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Ainda assim, 2022 foi, no que à comunicação diz respeito, foi um ano de grande evolução, onde os dados e a inteligência artificial continuam-se a revelar fatores determinantes para a análise e avaliação de planos de marketing e comunicação.

Para 2023 é previsto um crescimento continuo da comunicação alicerçado à evolução e transformação da tecnologia que tem marcado o nosso quotidiano. Neste sentido, identificamos 4 tendências de Comunicação para 2023.

1. Métricas Data Driven

Em 2023, as métricas de análise orientadas por dados vão assumir um papel fulcral nos setores da Comunicação e do Marketing. Com novas e sofisticadas ferramentas de Inteligência Artificial e análise de dados, conseguimos rastrear os números de leitores de um determinado artigo ou espectadores de um programa, o que nos ajuda no processo de tomada de decisão estratégica e, por outro lado, a medir o sucesso das ações de comunicação.

O conteúdo orientado por dados é o resultado de uma estratégia pensada com base em informações quantitativas e qualitativas que identificam as necessidades, motivações e ações de determinado público-alvo. Ou seja, os dados ajudam também a definir a imagem do seu perfil de cliente ideal. Para termos uma ideia, de acordo com o estudo da BuzzSumo, um artigo com dados relevantes obtém até 37% mais engagement do que um artigo sem esse tipo de conteúdo, para além de que posiciona a sua marca e os seus speakers como especialistas no setor.

Neste sentido, conseguimos compreender que a Comunicação tem de ser, cada vez mais, data-driven na medida em que beneficiará os nossos negócios em vários aspetos, nomeadamente:

  • Conhecimento aprofundado de potenciais clientes
  • Campanhas de comunicação personalizadas
  • Proporcionar uma melhor experiência ao cliente
  • Maior conhecimento do mercado
  • Análise de resultados detalhados

2. O propósito da Comunicação

Ao longo dos últimos anos, o conceito propósito tem ganho um grande destaque no mundo da Comunicação e do Marketing, na medida em que, com um consumidor cada vez mais exigente, as marcas devem ter intenção por detrás das suas ações de comunicação, isto é, devem proporcionar valor significativo e promover impactos positivos na sociedade. As pessoas estão, cada vez mais, à procura de relações mais próximas, profundas e pessoais com as marcas e, para isso, a comunicação tem de ter, imperativamente, um propósito claro para que os consumidores sejam naturalmente impactados e envolvidas.

As novas gerações, especialmente a Geração Z, estão mais conscientes relativamente à forma como o mercado funciona. Hoje em dia, o consumidor não se preocupa apenas com o produto ou serviço que quer adquirir, preocupa-se também com o impacto que a marca tem no mundo.

Para além disso, as marcas de alto crescimento têm 66% mais hipóteses de ver o propósito como um mindset de growth hacking e um meio para orientar a tomada de decisões dos seus próprios colaboradores.

3. Ascensão do Metaverso

O Metaverso encontra-se em constante desenvolvimento na medida em que representa um mundo digital cheio de possibilidades focado em experiências virtuais onde o utilizador poderá trabalhar, comprar, jogar, entre muitas outras coisas, através da utilização de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial ou criptomoedas,. Com a popularidade dos mundos e dos jogos de realidade virtual, o Metaverso, em 2023, pode ter um impacto significativo nas comunicações empresariais, pois pode permitir que as pessoas se reúnam num ambiente virtual para colaborar e compartilhar ideias.

Muitas organizações já estão a investir nesta estratégia, de forma a priorizar a experiência do consumidor e a abrir novas possibilidades de contacto e interação.

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4. Tecnologia orientada por voz

Apesar de ainda estar a dar os seus primeiros passos, a tecnologia orientada por voz está se a desenvolver rapidamente e deve ter um impacto significativo nas ações de comunicação empresariais num futuro próximo. A voz está se a tornar, cada vez mais, um meio de interação natural, e os dispositivos de assistência pessoal, como a Amazon Echo e o Google Home, estão a trabalhar nesse sentido.

Em 2020, uma pesquisa da Ilumeo registou um crescimento de 47% do uso de serviços ou produtos com assistentes virtuais por voz. Dois anos depois, com novas possibilidades de conexões, que vão para além de assistentes de voz, estão a ser criadas soluções de fluxo de trabalho orientadas por voz, que podem simplificar a gestão de tarefas e permitir que as pessoas se concentrem nos seus trabalhos, em vez de ter que interagir com um dispositivo.

Por outro lado, encontrar novas formas de apresentar os produtos aos clientes, mais rápidas e simples, permite uma melhor experiência ao utilizador. Como tal, implementar softwares de reconhecimento de voz e de imagem dá aos clientes novas soluções para encontrarem os seus produtos. Cada vez mais completos e otimizados, estes programas de pesquisa prometem ser também uma das maiores tendências da Comunicação em 2023.

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As organizações estão a evoluir e a transformar-se a uma velocidade alucinante, por isso, é essencial que as equipas de Marketing e Comunicação se mantenham a par das últimas tendências para que estejam em posição de se adaptar rapidamente a novas realidades do mercado e às necessidades dos seus consumidores.

Todos os anos fazemos previsões de quais serão as grandes tendências de comunicação para aquele ano. No entanto, chegam sempre novos desafios que tornam difícil de prever exatamente o que acontecerá.

Em 2023 aguardamos novos desafios – que responderemos delineando uma estratégia, com foco no cliente, de modo a obter resultados incríveis!

 

Para saber mais à cerca de como implementar uma estratégia de comunicação, entre em contacto connosco!

 

6 Tendências de Comunicação para 2021

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2020 foi um ano de enormes mudanças digitais, após o impacto causado pela Covid-19, mas, quais serão as grandes tendências de comunicação para 2021?

As restrições impostas, ao longo do ano, quebraram os velhos hábitos e, em contrapartida, criaram novos, mas só este ano descobriremos de que forma essas mudanças se tornaram tão vitais. Enquanto que muitos anseiam pelo retorno ao “normal”, outros, já perceberam que a realidade será muito diferente daquilo que conhecíamos, à medida que emergimos com cautela num mundo onde a linha entre o físico e o virtual começa a ser cada vez mais ténue.

Se há algo que a pandemia nos veio ensinar é que a aposta numa forte estratégia de comunicação e no desenvolvimento de um plano de crise são fundamentais, pois, não só permitem às organizações manterem-se à tona, como também saírem desta pandemia numa posição ainda mais forte.

2020 foi um ano totalmente inesperado, mas também bastante desafiante, sobretudo, ao nível da comunicação. As empresas foram obrigadas a rever as suas estratégias de marketing e a adaptar-se, desde a criação dos home office, à passagem de todos os eventos físicos para digitais e ainda ajustarem-se face aos novos hábitos e necessidades dos seus Clientes.

Desta forma, esta nova realidade levou a que grandes indústrias e, consequentemente, as organizações, tivessem de se reinventar e criar novas tendências de comunicação, que se serão ainda mais relevantes neste novo ano. De acordo com a Reuters, 76% dos Líderes das organizações afirma que a Covid -19 veio acelerar os seus planos para a transição digital.

Assim, partilhamos, abaixo, 6 grandes tendências de Comunicação que as organizações devem analisar e considerar  ao delinear as suas estratégias para 2021.

1. Alterações dos hábitos de consumo de conteúdos / notícias:

Com o confinamento, assistimos a alterações no comportamento dos consumidores no que diz respeito ao consumo de conteúdos. Plataformas de séries e filmes, como a Netflix, a HBO, perfizeram  51% do consumo televisivo, no qual foram utilizadas por milhões de pessoas a nível mundial, superando o consumo da televisão tradicional – só a Netflix viu 16 milhões de novas inscrições para seu serviço nos primeiros três meses de 2020.

A nível nacional, de acordo com a Marktest, as duas plataformas principais no mercado português – a Netflix e a HBO Portugal – viram o seu número de subscrições crescer em 800 mil utilizadores, o que significa que quase um milhão de portugueses decidiu aderir às plataformas, apenas entre fevereiro e abril de 2020.

Apesar das plataformas de streaming terem tido um crescimento brutal, também a televisão portuguesa bateu recordes anuais durante o período da quarentena obrigatória. Segundo um estudo da Obercom, o consumo global de conteúdos informativos aumentou 67%, e a nível de leituras online cresceu cerca de 28% acima da média (comparativamente com números pré-Covid-19). Claramente, que a humanização das notícias, através de conteúdos que nos dizem respeito a todos, teve um papel preponderante neste crescimento, uma vez que os consumidores cada vez mais procuram estas fontes para oferecer informação válida a propósito do que está a acontecer à sua volta.

Tal como nas Plataformas streaming, também ao nível dos meios de comunicação, principalmente digitais, se tem registado um aumento das subscrições. Esta situação vem demostrar uma maior predisposição dos consumidores para a aderir a serviços pagos que lhes forneçam os conteúdos desejados, quer em meios de streaming quer noticiosos.

Por outro lado, a acompanhar esta situação, também temos assistido a uma alteração por parte dos órgãos de comunicação social, que são, cada vez mais, os que começam a “fechar” a maioria das suas publicações, apostando mais em conteúdos premium. Recentemente, a Revista Sábado foi um dos meios que também comunicou essa mudança, sendo que, cada vez mais, este ano, assistiremos a esta mudança que está a ser encarada como uma tendência de comunicação.

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2. Marketing de Conteúdo:

A velha frase o “conteúdo é Rei” ainda continua a ser um facto.. Dado que , os Clientes ainda são movidos pela procura do melhor conteúdo, apesar da pandemia e da rápida evolução da tecnologia estarem a mudar a forma como o mesmo é entregue. Se há uns anos, criar apenas vídeos e conteúdo visual era o suficiente para que a marca conseguisse envolver um cliente, atualmente, já não o é. Cada vez mais, as organizações são forçadas a procurar novos formatos e canais para se destacarem.

Neste sentido, tornou-se urgente que as empresas aproveitem o conteúdo enquanto ferramenta fundamental para captar a atenção e fomentar o engagement do consumidor no digital, desenvolvendo estratégias sólidas e eficazes, que englobem variados formatos. Desde os tradicionais posts de blog, publicações no Social Media, Vídeos, e-Books, assim como as iniciativas de Branded content, que têm tido um crescimento bastante considerável.

Apesar de não ser novo, o conceito de storytelling manter-se-á, mas adaptado aos novos formatos. Continua a ser imprescindível criar conteúdos que fomentem a emoção e que permitam criar laços mais estreitos com a audiência.

Desta forma, seguindo as grandes tendências de comunicação, vários são os tipos de conteúdos que as empresas devem apostar:

2.1 Conteúdos de Vídeo:

O conteúdo efémero continua a crescer exponencialmente e prova disso é o sucesso do Instagram e do Facebook Stories, levando a que muitas marcas e criadores de conteúdos tenham passado a olhar para estas funcionalidades com outros olhos. Também o crescimento exponencial do Tik Tok em 2020 e o lançamento do Reels no Instagram vieram reforçar a relevância deste formato. Este ano, o formato foi introduzido este ano no LinkedIn (Stories) e Twitter (Fleets), onde os utilizadores podem partilhar pequenas atualizações para as suas audiências.

Os consumidores querem obter informações de forma rápida e fáceis de consumir e, neste contexto, os vídeos curtos e acessíveis por apenas 24 horas preenchem todas essas exigências e, por isso é mais fácil para as empresas conseguirem um maior engagement, por parte dos seus seguidores.

Em 2021, este tipo de conteúdo continuará a ganhar relevo, uma vez que é fácil de criar, devido à sua natureza mais casual e informal, assim como as transmissões ao vivo por meio das redes sociais continuarão em foco, dado que as pessoas começaram a privilegiar este formato de conteúdo e as empresas já se começam a adaptar.

Neste artigo, detalhamos como é que os vídeos serão uma das grandes tendências de comunicação para 2021.

2.2. Conteúdo em Imagem:

Atualmente, o crescimento das redes sociais mais visuais, como o Pinterest, impulsionou a importância do conteúdo em imagem. Esta rede é considerada como uma ferramenta de procura utilizada para encontrar referências para viagens, moda, decoração, receitas de culinária e, por isso, a qualidade das imagens  dos produtos deve ser mais valorizada.

Contudo, importa referenciar que o uso de técnicas de SEO nas imagens será, igualmente, imprescindível, já que o conteúdo visual de uma empresa pode ser encontrado no Google Imagens, por meio da sua descrição.

2.3. Podcasts:

Também o áudio está a ganhar cada vez mais espaço entre os conteúdos digitais, uma vez que podem ser consumidos de uma forma mais fácil, prática e em qualquer lugar. De acordo com a Apple Podcast, existem mais de um milhão de programas e 30 milhões de episódios ativos.  O número de podcasts está a crescer de forma exponencial, sendo que foram lançados mais de 63.000 novos programas só em março de 2020, em comparação com pouco mais de 25.000 adições em setembro de 2019.

Neste sentido, os podcasts estão realmente a destacar-se e não existem sinais de desaceleração, até pelo contrário, continuarão a ser uma das grandes tendências de comunicação para este ano. Até porque, na realidade, este processo é mais fácil do que a maioria considera, uma vez que com as indicações certas, apostar na criação de podcasts poderá revelar um ótimo retorno, dado que é ainda uma ferramenta pouco explorada, comparativamente com os restantes canais de conteúdo, com apenas 1 milhão de podcasts ativos (relativamente a 500 milhões de blogs ativos).

Aqui, identificamos todas as vantagens que um podcast pode representar para uma organização e de que forma pode implementar esta tendência de comunicação.

Tendências de comunicação podcast_Bloomcast

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3. SEO

Nos últimos anos, as técnicas de SEO (Search Engine Optimization) evoluíram drasticamente quanto as atualizações do Google e, neste momento, requerem muito mais do que desenvolver um ótimo conteúdo. Apesar da importância dos resultados orgânicos que o SEO é capaz de alcançar, é fundamental que se tenha em conta mais do que isso. Isto porque o Google tem vindo a adaptar-se aos comportamentos dos utilizadores, de modo a que estes obtenham de forma rápida à informação pretendida na sua pesquisa.

Desta forma, a organização na sua estratégia deve ter em consideração algumas das seguintes tendências de SEO:

A experiência do utilizador (UX) – é fulcral que se tenha em consideração a experiência dos consumidores com os canais de comunicação das empresas, de modo a que estes ofereçam uma experiência completa. Ou seja, ao acederem a website da marca, os visitantes devem encontrar páginas de carregamento rápido, menus intuitivos e outros elementos que tornem a pesquisa mais rica e eficiente.

–  Intenções de pesquisa dos consumidores – esta tem sido uma das prioridades do Google há muito tempo, sendo que o objetivo é oferecer conteúdos que respondam realmente às necessidades dos utilizadores. Assim, é essencial que procure identificar e compreender as reais necessidades do seu público de forma a desenvolver conteúdos que satisfaçam as suas pesquisas, permitindo assim às empresas obter uma boa posição nos motores de pesquisa.

– Conteúdo Longo De acordo com um estudo da State of Content Report leituras longas, com mais de 3 mil palavras, obtêm três vezes mais tráfego, quatro vezes mais partilhas e 3,5 vezes mais backlinks do que a média de artigos (901-1,2 mil palavras). Esta situação deve-se ao facto de o Google querer garantir ao Consumidor que o conteúdo que estão a consumir é realmente de qualidade e, para isso, é necessário obter conteúdos mais extensos. O que contribui para o aumento do alcance orgânico da marca e para o desenvolvimento da sua autoridade digital, obtendo melhores classificações no motor de pesquisa.

–  Posição Zero no SERP – São as pesquisas que aparecem no topo da página e, neste momento, mais de 50% das pesquisas no Google terminam sem que o utilizador clique em nada. Deste modo, o conteúdo criado deve ser capaz de responder diretamente às perguntas inseridas pelos utilizadores na barra de pesquisa, para que este encontre exatamente o que procura no próprio Google sem ter de clicar em mais nada. Esta é uma tendência que foi implementada no início de março, mas que se irá manter com uma das principais tendências de comunicação para 2021.

– Por último, as empresas devem ter em consideração cada vez mais detalhes comos featured snippets, os rich snippets e o Google My Business, e para técnicas que destaquem os seus clientes nas páginas de respostas a perguntas, por exemplo.

Tendências de comunicação SEO_BloomCast

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4. Eventos Virtuais

Impulsionados também pela pandemia, os eventos virtuais dispararam no ano passado como resposta das empresas à necessidade de não cancelarem totalmente os eventos já planeados. Embora tenham surgido em prol do contexto vivido, tornaram-se, sem dúvida, uma tendência de comunicação para 2021! Os departamentos de marketing descobriram aqui vantagens face aos eventos físicos, mas tiveram de se adaptar para conseguirem tornar estes eventos digitais mais fascinantes.

A principal vantagem de passar estes eventos para o digital é, sem dúvida, a sua disponibilidade e facilidade em participar, desde que tenha uma ligação online em funcionamento, independentemente da sua localização no mundo. Este novo formato permitiu às empresas alcançar audiências inteiramente novas, que, por norma, não estão disponíveis, dar acesso a mais participantes no geral e também conciliar com o streaming, e diferentes instrumentos e plataformas online para tornar o seu evento ainda mais interessante e abrangente.

Para além disso, os eventos virtuais não requerem um grande orçamento, o que significa custos mais baixos e um maior ROI.

Em 2021, os eventos virtuais continuarão a ser uma ferramenta popular, uma vez que, segundo a Marketing Charts, 68% das empresas B2B organizadoras de eventos, refere que o virtual será uma componente cada vez maior dos eventos físicos e que muito possivelmente, no futuro, apostar-se-á mais em eventos híbridos.

5. Vendas diretas através das Redes sociais

Em 2020, o e-commerce atingiu o seu auge, algo que se prolongará em 2021. As vendas através de plataformas como o Facebook, o Instagram e o Pinterest cresceram exponencialmente e ganharam bastante relevo. Exemplo disso é a criação do Instagram Shopping ou a chegada dos pagamentos via WhatsApp que vieram demonstrar que as redes sociais estão cada vez mais integradas no e-commerce.

Esta está a ser uma forma das marcas se reaproximarem dos seus consumidores e, atualmente, está a tornar-se numa fonte de retalho mainstream, igualmente importante a websites e lojas físicas, como explicamos neste artigo.

Posto isto, torna-se essencial que empresas dominem e invistam neste tipo de plataformas, de modo a demonstrarem aos seus Clientes que estão a acompanhar as tendências de comunicação.

Tendências de comunicação Comércio Social_BloomCast

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6. A procura por influenciadores autênticos

Por norma, os influencers são acompanhados por milhões de pessoas, prontas para consumir o que eles divulgam. Mas, se antes os macroinfluenciadores eram a escolha mais segura para as marcas, atualmente, os microinfluenciadores, que têm entre 5000 a 100 000 seguidores, começaram a ganhar cada vez mais espaço. Estes têm um papel mais relevante junto dos seus seguidores e até mesmo com uma taxa de engagement superior aos influenciadores com milhões de seguidores, devido à sua perceção de autenticidade.

Perante este contexto, as empresas estão cada vez mais a investir em influenciadores de nicho de forma a comunicar os seus conteúdos o mais ajustados possíveis aos interesses dos seus consumidores, sendo esta também uma forma de as empresas gerirem os seus orçamentos. Dado que um grupo de microinfluenciadores, com públicos pequenos, mas altamente convertidos, pode ser um investimento mais sensato, do que a parceria com um único macroinfluenciador e mais caro.

Por outro lado, também a personalização e a melhoria da experiência ao Consumidor se assumiram como grandes tendências de comunicação no ano que passou, sendo que, de acordo com o relatório da Hubspot , 71% dos consumidores são mais propensos a fazer compras com base em referências de redes sociais.

Contudo, se há algo que 2020 nos mostrou, é que os consumidores estão profundamente envolvidos com os influenciadores que seguem. E, neste sentido, para além de dicas de moda, novas receitas, decoração, os consumidores querem também saber quais são as causas pelas quais os seus influenciadores preferidos são movidos e as suas preocupações, o que significa que as empresas devem ser criteriosas na identificação dos influenciadores para representar a sua marca, analisando o seu alcance, gostos e de que modo interagem com seus seguidores, para garantir que fazem a escolha correta.

Assim, aliar o melhor canal ao influenciador mais adequado pode ser a receita para as empresas serem percecionadas com maior empatia pelo público, aumentando, consequentemente, o consumo de seus produtos ou serviços e, logo, os seus resultados.

Um exemplo recente deste tipo de apostas é o Minipreço que utilizou a rede social TikTok e os seus respetivos microinfluenciadores para lembrar jovens que os mais velhos estão em risco.

 

 

Todos os anos, chegamos a esta altura e fazemos previsões de quais serão as grandes buzzwords ou tendências de comunicação. No entanto, se há algo que 2020 nos ensinou é que ninguém é capaz de prever exatamente o que acontecerá nos próximos anos, ainda para mais numa altura tão instável como a que vivemos.

Este ano, certamente, novos desafios chegarão, mas se tivermos a capacidade de apontar um caminho, com base numa estratégia e executarmos com foco no cliente, conseguiremos obter resultados inimagináveis.

 

Para saber quais as Tendências de Redes Sociais para 2021 consulte o nosso artigo aqui. Ou se procura mais informação sobre como criar uma estratégia de comunicação eficaz para 2021, contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.