Conteúdo: de que forma o podemos definir no mundo da comunicação?
Um conteúdo (EBOOK) engloba todas as formas de criar informação sobre um determinado tema, organização ou marca para partilhar com stakeholders, sendo que existem diversos tipos de conteúdos, como por exemplo, Podcasts, Webinars, Blogs, Infográficos, Newsletters, entre outros. Independentemente do tipo de conteúdo escolhido, todos servem um propósito, seja informar a audiência, melhorar o SEO do website ou até mesmo criar estratégias para as redes sociais.
Com o crescimento do marketing digital, o Conteúdo tem vindo a assumir um papel muito mais estratégico no mundo organizacional, com o intuito de alcançar o número mais alargado de públicos, garantindo a sua fidelização. Isto porque, ao criar conteúdo relevante e que responda às exigências dos clientes, consumidores e seguidores, as marcas demonstram credibilidade e autoridade, além de oferecerem um produto ou serviço que solucione as necessidades dos mesmos.
Desta forma, podemos olhar para o conceito “Conteúdo” como um veículo para atingir novos públicos de interesse para o negócio da empresa, reforçando a ideia de vanguarda e inovação.
Vantagens da criação de Conteúdos
-
Relevância nas pesquisas
As empresas, ao produzirem conteúdos de qualidade, aumentam a sua relevância nos motores de pesquisa do Google, permitindo-lhes ir conquistando as primeiras páginas de pesquisa e, consequentemente, aumentar o número de visitas e de possíveis interações.
-
Maior tempo de navegação do Website
Quanto mais relevante for um Conteúdo maior será o interesse e o tempo de navegação dos utilizadores no website.
-
Maior taxa de conversão
Quanto mais tempo estiver, um consumidor, no site de uma determinada organização, maior será a probabilidade de conseguir gerar leads ou fidelizar um Cliente. Um Conteúdo de qualidade é o fator-chave em qualquer estratégia de SEO, na medida em que permite aumentar o tráfego da página.
-
Alcance e Visibilidade
Só é possível fidelizar um consumidor com Conteúdo relevante, na medida em que o Google processa em média mais de 40.000 pesquisas a cada segundo, traduzindo mais de 3,5 mil milhões de pesquisas diárias e 1,2 triliões de pesquisas anuais em todo o mundo.
Muito mais importante do que criar Conteúdo para todas as plataformas existentes, seja redes sociais, Blog, Newsletter, Podcasts, Webinars ou mesmo para media, é o posicionamento deste e a mensagem que queremos transmitir. Obviamente, que é fulcral estar onde os leitores estão, mas isso não irá acrescentar valor se o conteúdo não for informativo, objetivo e responder de forma direta às necessidades de quem consulta a informação. Criar empatia com o leitor, através da sua capacidade de esclarecer ou de cativar pela história apresentada é fundamental para que nosso conteúdo seja um sucesso.
Como podemos desenvolver um conteúdo relevante?
Existem inúmeros tipos de conteúdo que valem a pena explorar, e com as inovações digitais e a criatividade dos profissionais de marketing, a tendência é para que surjam cada vez mais. Desde o clássico e-mail marketing, de que fazem parte as newsletters, ao tão, recentemente, descoberto webinar. os conteúdos são assim uma forma diferente de apresentar o seu know-how. Cada um tem vantagens específicas, como a liberdade criativa que um infográfico oferece ao seu criador ou a interatividade e dinamismo de um vídeo, por exemplo.
Atualmente, mais do que nunca, os conteúdos são fundamentais para reter e cativar uma audiência interessada naquilo que a sua organização pode oferecer.
Assim, existem alguns passos importantes a ter em atenção aquando da tomada de decisão do conteúdo a trabalhar:
- Pensar como o cliente
- Definir a abordagem a tomar
- Utilizar os assuntos do momento a seu favor
- Qualidade vs Quantidade
Neste E-book pode ainda descobrir o ABC de cada conteúdo:
- Blog
- E-mail Marketing
- Newsletters
- Infográficos
- Vídeos
- Webinars
- Podcasts
- Branded Content
Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver os vários tipos de conteúdos de excelência (blog, e-mail marketing, newsletters, infográficos, vídeos, webinars, podcasts e branded content). Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação de qualquer um dos diferentes formatos de conteúdo.
O Conteúdos Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de cada conteúdo bem como algumas estatísticas e factos relevantes.
Faça o download aqui!
Pode ver outros Ebooks aqui.
Mais do que um “conteúdo de marca”, como a tradução indica, o Branded Content (Ebook) promove um diálogo mais próximo entre as empresas e os públicos-alvo. Dar voz às marcas, contar histórias e criar experiências são algumas das possibilidades que abre, sempre com o objetivo de estabelecer confiança para alcançar impacto.
As formas que o Branded Content pode assumir são sempre construídas em parceria com as empresas e alinhadas com as suas estratégias. Apesar de ter como objetivo gerar notoriedade para as marcas, esta ferramenta de comunicação vai além de propósitos comerciais e não pretende ser intrusivo, incómodo ou um mero veículo de vendas.
Branded Content, o impacto marcante além da publicidade
As empresas devem procurar manter a melhor relação possível com os consumidores, tendo a confiança como principal ativo. Ao mostrarem quem são, que valores defendem e de que forma estes influenciam a sua estratégia de negócio, conseguem chegar aos públicos-alvo, que, por sua vez, lhe reconhecem valor e desenvolvem uma maior afinidade.
Com conteúdos específicos, adaptados ao espaço digital, as empresas informam, entretêm, educam, ajudam e aproximam-se dos clientes ou dos potenciais clientes através de experiências e também emoções. Este tipo de abordagem revela-se a antítese de um tipo de marketing bem diferente do que foi feito no passado.
Antes, os objetivos comerciais eram claros desde o impacto inicial. Agora, os consumidores mudaram e as suas expectativas também, por isso, a aproximação das empresas deve ser subtil, tendo em atenção que o consumidor não é mais um agente passivo no processo comunicacional, mas sim parte central deste: absorve informação, reflete, faz escolhas e pode ser um porta-voz da marca junto dos seus núcleos mais próximos.
Conteúdos a desenvolver
Os conteúdos do Branded Content são flexíveis, podendo ser distribuídos por múltiplos canais e em diferentes formatos: artigos, posts, entrevistas, vídeos, podcasts, ações presenciais, ebooks, infografias, entre outros. Centrar a comunicação numa boa história, através de técnicas de storytelling, é meio caminho para um maior envolvimento.
Um bom design e/ou a adaptação aos diferentes dispositivos e plataformas garantem uma melhor experiência ao público a que se destina. Para potenciar as escolhas dos clientes ou potenciais clientes no futuro, é importante optar por conteúdos que tenham a capacidade de informar, educar, sensibilizar, envolver e entreter com base na confiança e nos valores da marca.
Como criar um Branded Content?
Sabia que um consumidor quando exposto a Branded Content lembra-se da mensagem e da marca até 59% mais do que se fosse um anúncio tradicional? E que procura até 14% mais outro conteúdo dessa mesma marca?
A relevância cria-se, tal como o conteúdo. Aliar ambos é o objetivo do Branded Content, cuja implementação não requer muito material. Contudo, existem três etapas essenciais:
- Definir conteúdo com significado
- Escolher os canais
- Maximizar a visibilidade
Ferramentas a utilizar:
Atualmente, existem três grandes ferramentas online disponíveis para ajudar a promover o seu Branded Content:
- Instagram for Business – É uma ferramenta que tem vindo a ser atualizada e desenvolvida gradualmente. Se a sua organização já tiver uma página criada pode transformá-la numa business account para desbloquear todas as funcionalidades desta plataforma. Com acesso a métricas, como alcance e envolvimento da publicação, é possível determinar concretamente o impacto de uma publicação. Também é mais fácil encontrar possíveis parceiros de negócio, como influenciadores, para realizar parcerias estratégicas.
- Facebook Media – Facilitar a divulgação através de parcerias remuneradas e potencia os ganhos provenientes da presença da organização no Facebook. Esta ferramenta é dedicada aos possíveis parceiros de negócio, que identificam a sua organização como parceira nas publicações do seu Branded Content.
- Soluções de Marketing do LinkedIn – O sponsored content do LinkedIn permite que o seu conteúdo atinja o público ideal definido por dados de perfil, gere leads através da divulgação da marca e aumenta o envolvimento com o alcance dos anúncios nativos do feed, em computadores e dispositivos móveis. É possível partilhar conteúdo em formato de imagem, vídeo e anúncios em carrossel.
Para saber mais sobre o desenvolvimento e a divulgação de Branded Content, consulte o nosso Branded Content Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.
Procura mais informação para criar um Branded Content com impacto e que pode fazer a diferença? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.
A importância do conteúdo de webinar
Os Webinars (E-book), também conhecidos como web seminars ou webcasts, são conduzidos online e, normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (por exemplo, uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto).
Além de permitirem a redução de custos operacionais e de potencializarem o alcance para qualquer região do mundo, possibilitam também que o conteúdo possa ser disponibilizado para o público após o evento, podendo fazer parte de uma estratégia de vídeo marketing mais ampla.
Perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os apenas para o panorama digital, o que possibilitou a muitas empresas manter a data e hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.
Os webinars ao vivo (face aqueles que decorrem em diferido) possibilitam uma interação com o público superior a qualquer outro tipo de vídeo, sendo que os em Live Stream produzem três vezes mais engagement do que os normais. Assim, um dos principais motivos que leva os utilizadores a assistir a vídeos em direto prende-se com a maior aproximação à marca, pois são mais espontâneos, dinâmicos e não exigem edição, o que os torna mais naturais e sem filtros aos olhos do público.
A duração preferida para um webinar é entre os 30 e 40 minutos, mas, de acordo com um estudo de 2020, os webinars com duração de uma hora tinham uma taxa de inscrição de 67% enquanto que os de 30 minutos tinham uma taxa substancialmente menor, de 8%.
Porquê é que a sua organização os deve fazer
Os webinars são uma excelente oportunidade para as organizações serem reconhecidas como experts num determinado tema. Para além de que, se realizarmos uma demonstração do serviço/produto da organização, estamos a oferecer um proof of concept à distância, podendo potencialmente gerar leads interessantes para o negócio. Assim, um webinar bem realizado tem potencial para atrair e deixar participantes envolvidos durante horas, acrescentando mais valor para a organização.
Adicionalmente e quando comparando com outras comunicações que a empresa possa fazer, o potencial de alcance é superior. Os webinars que focam tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads, e a taxa de conversão média de um webinar é 55%. Como a barreira física é inexistente, aumenta o potencial de atrair visitantes do mundo inteiro, algo mais difícil de realizar com um evento físico. O facto de ser completamente digital e, obrigatoriamente, à distância acaba por atrair mais pessoas devido à flexibilidade nas suas agendas e, por outro lado, possibilita também à organização realizar um número maior de evento online ao longo do ano, dado que os custos são mais reduzidos.
De uma forma geral, um webinar permite não só criar novas relações com clientes como cuidar das existentes. Isto, juntando às vantagens previamente mencionadas, coloca o webinar como uma das melhores estratégias a adotar para expandir e aprofundar a comunicação da organização.
Como implementar e divulgar os webinars?
Os webinars são uma oportunidade de partilhar conhecimento e competências enquanto expandimos o nosso público. Por exemplo, a inscrição no webinar deve ser o mais facilitada possível, para incentivar à participação. Seja através de um formulário ou de uma resposta direta, é imperativo que seja feita através do email, de modo que seja fácil garantir o registo de todas as respostas.
Ainda para os implementar corretamente, existem vários passos que devem ser considerados:
- Definir a equipa: Realizar um webinar requer organização e uma equipa estruturada composta pelo organizador, o apresentador/orador e os assistentes. O organizador do webinar é o indivíduo responsável por desenvolver e organizar o conteúdo do webinar. Para além disso, cabe ao organizador procurar e definir os oradores mais indicados para o tema, e a promoção do evento. O apresentador/orador é o responsável pelo desenvolvimento, preparação e entrega dos materiais para as apresentações do webinar. Já os assistentes do webinar são as pessoas que auxiliam quem assiste o webinar. São o recurso quando existem problemas técnicos e é a eles que são colocadas questões que posteriormente são reencaminhadas aos oradores. Por norma, o número de participantes influencia o número de assistentes necessários para o webinar.
- Definir o formato do webinar: O formato a escolher depende sempre do tipo de webinar pretendido, sendo que existem quatro formatos dos quais se podem selecionar. Seja com um único orador, uma entrevista, um painel de discussão ou um Q&A, qualquer um destes motivará as interações de maneira diferente. Convém ter em mente que uma das maiores ferramentas para fomentar interação com o público durante um webinar é o espaço para perguntas e respostas, no final da apresentação. Seja qual for o formato selecionado, devem ser reservados pelo menos 10 minutos para perguntas, já que 92% dos participantes espera que este espaço exista. Os números de 2020 dão conta que webinars internos, utilizados como formação, são o tipo de webinars com mais presenças (65%), enquanto os utilizados para comunicação interna contam com 56,2% de presenças. Dependendo da dimensão do webinar, pode optar por utilizar mais que um dos formatos, sendo que cada um tem as suas vantagens e, em conjunto, acrescentam a interatividade e engagement dos participantes.
- Preparar o material visual e testar: Como já referido, um webinar é uma apresentação conduzida online, cujo objetivo é transformar, na medida do possível, a apresentação digital em física. Para tal, é necessário a existência de material visual relevante para o tema do webinar e uma forte apresentação (que deve ter um slide introdutório, um slide com a sinopse e um slide com as ferramentas ou websites utilizados) por parte do orador. No que toca aos testes ou ensaios, o ideal seria fazer dois testes antes do evento real, uma vez que estes são fundamentais para organizar o tempo de cada orador, garantir que o som e vídeo funcionam corretamente e para preparar os oradores a ter a apresentação mais fluída possível.
- Medir resultados: Tão importante como realizar um webinar, é medir a sua eficácia e os seus resultados. Após a realização do evento é possível aferir alguns resultados chave de desempenho, nomeadamente o número de participantes, o tempo de visualização e o número de perguntas. Com estas informações já é possível fazer uma comparação daquilo que eram os objetivos definidos do início do plano com os reais. Caso já tenham sido realizados webinares anteriores, é possível também comparar uns com os outros.
Depois de toda a planificação do conteúdo para o webinar, é também fundamental delinear uma estratégia de divulgação, de modo a garantir a máxima participação no evento digital. Para isto é necessário escolher um título apelativo e selecionar um bom dia e hora. De forma geral, as pessoas são mais recetivas em participar num webinar ao fim-de-semana do que durante a semana e, por outro lado, segundo vários estudos, os melhores dias para a realização de um webinar são quarta e quinta-feira. Adicionalmente, pode ser necessário realizar uma breve investigação sobre o que vai acontecer na semana e à hora do webinar.
Depois é ainda necessário relembrar os participantes do webinar, sendo benéfico enviar vários lembretes, ou seja, enviar um primeiro e-mail aos possíveis participantes, destacando o conteúdo do webinar outro uma semana antes e, finalmente um no dia anterior e/ou no próprio dia do evento.
É ainda crucial fazer uma correta divulgação nos canais de redes sociais. Nos dias de hoje, as redes sociais são também canais de distribuição fundamentais para webinares. No Facebook e LinkedIn, por exemplo, pode ser criado um evento e convidar inúmeros possíveis participantes. Já no Instagram, podemos publicar stories com possibilidade de inscrição no webinar ou simplesmente posts informativos. Além disso, é fundamental não deixar de acompanhar os participantes do webinar, pois estes podem fazer comentários nas suas redes sociais e é importante que faça essa monitorização.
Ainda através das conexões pessoais, é possível utilizar os participantes como canais de distribuição, onde, após o registo no evento, é criada uma página que permita a partilha do evento para os contactos do individuo já registado.
Por último, se o negócio está a ter bons resultados poderá investir em publicidade, divulgando o evento como se faria para qualquer evento físico.
Para saber mais sobre estratégias de implementação de Webinars, consulte o nosso Webinar Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de vídeos, em contexto empresarial. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação a este formato.
Procura mais informação para dinamizar eventos em formato webinar? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.
Com os portugueses a atravessarem novo período de confinamento, a plataforma NAU reforça a gama de cursos online gratuitos disponíveis para todos os portugueses.
A plataforma NAU, um serviço gerido pela unidade da Computação Científica Nacional (FCCN) da Fundação para a Tecnologia e para a Ciência (FCT), e já conta com 100.000 utilizadores que recorrem a esta para avançar nas suas qualificações digitais, de forma gratuita e certificada.
A plataforma disponibiliza cursos versados em segurança e tecnologia (como é o exemplo do cidadão ciberseguro, introdução à informação classificada ou RGPD), mas também para várias outras áreas, como o turismo (tendo estreado recentemente um curso dedicado à iniciação da prova de vinhos), saúde (com cursos sobre cuidados continuados, uso seguro e responsável do medicamento, etc.) e ainda educação (sustentabilidade, comunicação digital, educação inclusiva).
Visite a página NAU e junte-se a uma das 100.000 pessoas que querem fazer parte da comunidade de navegadores que procuram saber mais.
Considerando a quantidade de pessoas que nesta altura estará em casa, sem saber muito bem o que fazer, propor a realização de alguns destes cursos – como os que promovem a segurança digital, tão necessária para se acautelarem contra todo o tipo de abusos que se vão multiplicando na internet – poderá ser uma excelente opção. E, como foi referido, são cursos completamente gratuitos, sem qualquer custo associado.
Publicado, inicialmente, no Blog Aberto de Madrugada.
Pode ver, aqui, outras iniciativas dos nossos Clientes.
O que são Podcasts ou Webinars?
Numa altura, onde os conteúdos digitais têm ganho um maior destaque, é fundamental capitalizar nos mesmos o mais rapidamente possível. No entanto, ao analisarmos os diferentes tipos de conteúdo relevantes à data, surgem algumas questões que importam ser clarificadas, nomeadamente: o que será mais proveitoso, criar uma série de podcasts ou um webinar para apresentar a sua marca ou produto a potenciais clientes e interessados? A verdade, é que ambos podem ajudar o seu negócio a atingir as metas traçadas e a chegar a atuais e a atrair novos consumidores.
Mas, entre estes dois, qual é o formato que pode, realmente, ajudar a comunicar a mensagem da forma melhor? As semelhanças entre um Webinar e Podcast são várias. Contudo, são tipos de conteúdos que cumprem funções, totalmente, diferentes e, por isso, é fulcral que, antes de tomar a decisão final, se tenha em consideração várias questões relevantes.
Antes de se avançar para a escolha do formato mais indicado para os objetivos da nossa organização, é importante que sejam desmistificados os seus conceitos e mais-valias para quem os irá implementar.
O que é um Podcast?
Os podcasts são um tipo de conteúdo que têm vindo a ganhar prestígio, mesmo antes do surgimento da pandemia. Cada vez mais, são as empresas que têm apostado nesta ferramenta, pois para além de ser prático, é também relativamente simples de criar e tem um impacto positivo junto dos ouvintes. Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e procuram ouvir cada vez mais. Isto deve, sobretudo, à possibilidade de poder ser escutado em qualquer lugar, mediante a disponibilidade e vontade de cada um. São apenas em formato áudio, gravadas antes da emissão, de modo a que os ouvintes tenham acesso quando desejarem. Estes ficheiros devem ser relativamente pequenos – recomendamos entre 5 a 15 minutos. Neste sentido, as empresas devem mesmo considerar uma aposta neste tipo de conteúdo, uma vez que é mais uma forma inovadora para chegar ao seu público-alvo.
Vantagens
- Interesse: Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e este número só tende a aumentar;
- Sem barreiras físicas e temporais: Como referido anteriormente, para ouvir um podcast não é preciso estar num determinado sítio a uma determinada hora. Esta liberdade é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do podcast;
- Intemporal: Um podcast não acaba no momento que é lançado, ele fica para ser ouvido ao longo do tempo. Isto permite uma geração de leads constante;
- Equipamento: Um podcast não precisa de equipamentos tecnologicamente evoluídos e sofisticados. O equipamento necessário de base é um microfone e um programa de gravação para construir o seu podcast;
Desvantagens:
- Target: Ao contrário dos webinars, os podcasts não conseguem captar a audiência desejada especificamente;
- Atenção da audiência: A ausência de interação entre anfitrião e audiência, a falta de elementos visuais cativantes e o facto da audiência ter liberdade para fazer outras tarefas enquanto ouve o podcast pode contribuir para uma menor atenção ao conteúdo – tornando-o menos eficaz.
O que é um Webinar?
A par dos podcasts, os webinars tiveram também um grande aumento em termos de criação e utilização. São também conhecidos como web seminars ou webcasts e são conduzidos online, sendo que normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto, por exemplo). Os participantes, por sua vez, podem acompanhar o evento em tempo real e colocar as suas questões ou podem fazer o download da sessão posteriormente.
Estes, atualmente, são uma ótima plataforma para gerar leads e cativar potenciais clientes, podendo ainda ser reutilizado para outros conteúdos como e-books, artigos relacionados nos blogs e, posts para as redes sociais das empresas. Um webinar tem, normalmente, a duração de 45 minutos e reserva 15 minutos adicionais para perguntas e respostas, tendo uma mecânica bastante simples.
Por outro lado, perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os assim para o panorama digital, permitindo a muitas empresa manter a data e a hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.
Vantagens:
- Facilidade em relembrar pontos tocados: Como o conteúdo é visual acaba por ficar mais fresco na memória das pessoas;
- Interação em tempo real: Por Q&A ou participação voluntária dos participantes, o webinar oferece uma interação em tempo real entre audiência e anfitrião;
- Organização: Os webinars são muito simples podendo ser gravados previamente e lançados num determinado dia e hora. Isto permite um planeamento e organização muito mais simples e prático para quem os cria;
- Participantes: Em média, um webinar consegue reter 40 a 50% dos inscritos. É um valor bom que tende a crescer consoante a atualidade do tema.
Desvantagens
- Preparação: Apesar de serem simples de planear e organizar futuros webinars, a preparação de todo o material que irá ser exposto pode ser demorada;
- Pouca flexibilidade temporal: Quando é um webinar live as pessoas não conseguem passar à frente para o tema que realmente querem ver e isto pode levar à sua desistência.
Após entender o conceito de cada plataforma, é importante perceber de que forma podemos utilizar cada ferramenta para escolhermos a que melhor se ajusta aos nossos objetivos.
Pode utilizar podcasts para:
- Ter um painel de diferentes convidados em cada episódio a discutir diversos tópicos relevantes à sua organização;
- Ter entrevistas one-on-one com diferentes convidados. Este modelo é uma boa forma de atrair “fãs” do entrevistado para o seu podcast;
- Ter um programa a solo onde partilha a sua visão, opinião ou experiências com um tópico importante da atualidade ou produtos;
- Criar uma história, por meio de storytelling. Guie os ouvintes através de uma narrativa, real ou fictícia e use cada episódio para acrescentar diferentes partes da mesma.
E o webinar? Pode-o utilizar para:
- Dar um proof of concept do seu produto ou serviço à distância;
- Interagir diretamente com os participantes, ajudando-os com as suas necessidades;
- Dar a conhecer a organização, convidando especialistas num tema interessante e relevante para o webinar;
- Gerar leads. Os webinars que foquem em tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads
Identifique quais são as necessidades específicas da Organização
Após clarificar cada um do conceitos e perceber de que forma poderão ser utilizados, é altura de analisar qual a melhor escolha para a organização e qual o caminho que queremos percorrer ao investir numa destas ferramentas. Neste sentido, numa primeira fase, é importante analisar quais são as reais necessidades da organização. Ou seja, porquê que queremos criar estes tipos de conteúdo e o que é que pretendemos, realmente, atingir com ele? Que público queremos chegar? De facto, é fundamental que seja desenvolvida esta análise, uma vez que nos permite começar a traçar o que será o percurso ideal para a comunicação da nossa organização.
Se avançarmos primeiro para a criação do conteúdo, sem pensar no que faz realmente sentido para a organização, poderemos estar a apostar num formato que não é o ideal e que, consequentemente, não alcançará os objetivos que estabelecidos.
Posto isto, vários são os tipos de conteúdos que existem, assim como os formatos, mas nem todos são os mais adequados para uma determinada estratégia de comunicação. Desta forma, o primeiro passo a tomar é entender e determinar qual o objetivo com a criação deste tipo de conteúdo, independentemente, do formato que se possa vir a decidir.
Identifique o seu Tema
Agora, chegou o momento em que é essencial definir qual o assunto que queremos comunicar, pois a decisão sobre que plataforma deveremos utilizar depende, e em muito, da mensagem que se pretende difundir. Será que a sua audiência vai precisar de apoio visual para compreender o tema da mensagem? Se sim e se o que irá comunicar é informação complexa, que necessita de bons visuais para ser compreendida ou se pretende apresentar um novo produto, então o webinar é a melhor opção, uma vez que este poderá ajudar a clarificar melhor a mensagem que pretende transmitir.
Se não precisar de qualquer apoio visual e a mensagem a transmitir é simples, o podcast poderá ser a escolha correta. A sua maior vantagem é a falta de restrição ao local para ouvir, ou seja, um podcast pode ser ouvido em qualquer local enquanto se faz outras tarefas. Isto pode trazer outro problema, claro, como a falta de atenção por parte do ouvinte, mas, mesmo assim, é um dos pontos mais atrativos para quem o procura.
Métricas de Avaliação do sucesso da plataforma
As métricas para análise pós-lançamento de um Podcast ou Webinar variam. A maioria dos webinars pedem à audiência para preencher um formulário com determinados dados pessoais aquando o registo. Com estes dados é muito fácil analisar quem é esta audiência e construir abordagens para torná-los clientes, posteriormente. Ao contrário dos podcasts, que para perceber quem são os seus ouvintes é necessário pedir à audiência para fornecer estes dados.
Independentemente do formato escolhido, o conteúdo é o mais prioritário. Perante este contexto, é fundamental que a mensagem seja bem delineada, assim como a sua apresentação, uma vez que a forma como contará a sua história é tão importante como a plataforma em que a partilha.
Para saber mais sobre posdcast, consulte o nosso Podcasts Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.