Ebook: O Conteúdo, um catalisador para o seu negócio

Máquina de escrever que remete para conteúdo

Um conteúdo (E-book), é um conceito vago que se pode materializar em vários formatos e ser interpretado de diversas maneiras, mas que, essencialmente, se reflete em todas as diferentes formas de criar informação partilhável sobre um tema específico.

Independentemente do tipo de conteúdo, o seu objetivo final é, quase, sempre o mesmo, ter substância, relevância e criar valor para a organização. Independentemente do tipo de conteúdo, todos servem um propósito, seja ele informar a  audiência, melhorar o SEO do website ou até mesmo criar estratégias para as redes sociais e, é por isso, que é tão importante realizar uma análise prévia de modo a conseguir  perceber se o conteúdo produzido e o que está a pensar produzir é do interesse do seu público-alvo, para que possa atingir os melhores resultados possíveis.

Atualmente, é fundamental estar no digital e, neste sentido, os conteúdos têm vindo a assumir um papel muito mais estratégico ao permitir às organizações: alcançar o máximo público possível e garantir a sua fidelização. No entanto, para que seja possível confirmar esta adesão de leitura aos conteúdos, estes devem ser relevantes, estruturados e úteis para os seus leitores.

O que é um conteúdo relevante?

Criar conteúdo desinteressante ou desadequado é uma decisão a evitar, pois poderá manchar a reputação da empresa. A verdade, é que a relevância deste, seja este um podcast ou webinar, é o fator diferenciador entre o seu e todo o possível conteúdo já existente, dentro do meio milhão de páginas web criadas diariamente. Infelizmente não existe um padrão que defina o que é um conteúdo relevante, mas existem algumas linhas orientadoras que devem ser utilizadas no processo de seleção e definição do conteúdo a trabalhar. Por exemplo, desenvolver uma análise dos assuntos mais trendy, num determinado momento, pode ajudar as organizações a pensar se fará sentido abordar esse assunto junto da sua audiência. Hoje, mais do que nunca, é preciso ter em conta o que é que as pessoas procuram, onde procuram e quando.

Tipos de conteúdo

Existem inúmeros tipos de conteúdo que valem a pena explorar, e com as inovações digitais e a criatividade dos profissionais de marketing, a tendência é para que surjam cada vez mais. Desde o clássico e-mail marketing, de que fazem parte as newsletters, ao tão, recentemente, descoberto webinar. os conteúdos são assim uma forma diferente de apresentar o seu know-how. Cada um tem vantagens específicas, como a liberdade criativa que um infográfico oferece ao seu criador ou a interatividade e dinamismo de um vídeo, por exemplo.

Atualmente, mais do que nunca, os conteúdos são fundamentais para reter e cativar uma audiência interessada naquilo que a sua organização pode oferecer.

Ferramentas a utilizar para criar conteúdo

Criar conteúdo é uma tarefa que exige tempo, esforço e conhecimento das áreas e assuntos do momento. No entanto, os profissionais desta área não têm de desenvolver e implementar estratégias sem ajuda, já que um bom trabalho neste campo pode também advir da utilização de ferramentas e softwares online. Existem várias plataformas gratuitas e pagas que são um importante complemento ao redigir um conteúdo online, uma vez que não só melhoram o resultado como reduzem o tempo despendido em eventuais alterações, levando a um melhor aproveitamento deste.

Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver os vários tipos de conteúdos de excelência (blog, e-mail marketing, newsletters, infográficos, vídeos, webinars, podcasts e branded content). Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação de qualquer um dos diferentes formatos de conteúdo.

Guia para criação de conteúdosque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação dos diversos conteúdos bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação aos diferentes formatos.

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Podcast ou Webinar: Escolher o formato que melhor funciona para o seu negócio

Podcast e Webinar ideias para impulsionar a sua comunicação

O que são Podcasts ou Webinars?

Numa altura, onde os conteúdos digitais têm ganho um maior destaque, é fundamental capitalizar nos mesmos o mais rapidamente possível. No entanto, ao analisarmos os diferentes tipos de conteúdo relevantes à data, surgem algumas questões que importam ser clarificadas, nomeadamente: o que será mais proveitoso, criar uma série de podcasts ou um webinar para apresentar a sua marca ou produto a potenciais clientes e interessados? A verdade, é que ambos podem ajudar o seu negócio a atingir as metas traçadas e a chegar a atuais e a atrair novos consumidores.

Mas, entre estes dois, qual é o formato que pode, realmente, ajudar a comunicar a mensagem da forma melhor? As semelhanças entre um Webinar e Podcast são várias. Contudo, são tipos de conteúdos que cumprem funções, totalmente, diferentes e, por isso, é fulcral que, antes de tomar a decisão final, se tenha em consideração várias questões relevantes.

Antes de se avançar para a escolha do formato mais indicado para os objetivos da nossa organização, é importante que sejam desmistificados os seus conceitos e mais-valias para quem os irá implementar.

O que é um Podcast?

Os podcasts são um tipo de conteúdo que têm vindo a ganhar prestígio, mesmo antes do surgimento da pandemia. Cada vez mais, são as empresas que têm apostado nesta ferramenta, pois para além de ser prático, é também relativamente simples de criar e tem um impacto positivo junto dos ouvintes. Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e procuram ouvir cada vez mais. Isto deve, sobretudo, à possibilidade de poder ser escutado em qualquer lugar, mediante a disponibilidade e vontade de cada um. São apenas em formato áudio, gravadas antes da emissão, de modo a que os ouvintes tenham acesso quando desejarem. Estes ficheiros devem ser relativamente pequenos – recomendamos entre 5 a 15 minutos. Neste sentido, as empresas devem mesmo considerar uma aposta neste tipo de conteúdo, uma vez que é mais uma forma inovadora para chegar ao seu público-alvo.

Vantagens

  • Interesse: Em Portugal, mais de 2.2 milhões de pessoas ouvem podcasts regularmente e este número só tende a aumentar;
  • Sem barreiras físicas e temporais: Como referido anteriormente, para ouvir um podcast não é preciso estar num determinado sítio a uma determinada hora. Esta liberdade é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do podcast;
  • Intemporal: Um podcast não acaba no momento que é lançado, ele fica para ser ouvido ao longo do tempo. Isto permite uma geração de leads constante;
  • Equipamento: Um podcast não precisa de equipamentos tecnologicamente evoluídos e sofisticados. O equipamento necessário de base é um microfone e um programa de gravação para construir o seu podcast;

Desvantagens:

  • Target: Ao contrário dos webinars, os podcasts não conseguem captar a audiência desejada especificamente;
  • Atenção da audiência: A ausência de interação entre anfitrião e audiência, a falta de elementos visuais cativantes e o facto da audiência ter liberdade para fazer outras tarefas enquanto ouve o podcast pode contribuir para uma menor atenção ao conteúdo – tornando-o menos eficaz.

O que é um Webinar?

A par dos podcasts, os webinars tiveram também um grande aumento em termos de criação e utilização. São também conhecidos como web seminars ou webcasts e são conduzidos online, sendo que normalmente, incluem uma apresentação áudio e também visual (uma apresentação PowerPoint ou uma demo de um produto, por exemplo). Os participantes, por sua vez, podem acompanhar o evento em tempo real e colocar as suas questões ou podem fazer o download da sessão posteriormente.

Estes, atualmente, são uma ótima plataforma para gerar leads e cativar potenciais clientes, podendo ainda ser reutilizado para outros conteúdos como e-books, artigos relacionados nos blogs e, posts para as redes sociais das empresas. Um webinar tem, normalmente, a duração de 45 minutos e reserva 15 minutos adicionais para perguntas e respostas, tendo uma mecânica bastante simples.

Por outro lado, perante o panorama de pandemia, esta iniciativa permitiu evitar o cancelamento de eventos, passando-os assim para o panorama digital, permitindo a muitas empresa manter a data e a hora que estavam já previstas, alterando apenas o formato em que a apresentação iria ocorrer.

Vantagens:

  • Facilidade em relembrar pontos tocados: Como o conteúdo é visual acaba por ficar mais fresco na memória das pessoas;
  • Interação em tempo real: Por Q&A ou participação voluntária dos participantes, o webinar oferece uma interação em tempo real entre audiência e anfitrião;
  • Organização: Os webinars são muito simples podendo ser gravados previamente e lançados num determinado dia e hora. Isto permite um planeamento e organização muito mais simples e prático para quem os cria;
  • Participantes: Em média, um webinar consegue reter 40 a 50% dos inscritos. É um valor bom que tende a crescer consoante a atualidade do tema.

Desvantagens

  • Preparação: Apesar de serem simples de planear e organizar futuros webinars, a preparação de todo o material que irá ser exposto pode ser demorada;
  • Pouca flexibilidade temporal: Quando é um webinar live as pessoas não conseguem passar à frente para o tema que realmente querem ver e isto pode levar à sua desistência.

Após entender o conceito de cada plataforma, é importante perceber de que forma podemos utilizar cada ferramenta para escolhermos a que melhor se ajusta aos nossos objetivos.

Pode utilizar podcasts para:

  • Ter um painel de diferentes convidados em cada episódio a discutir diversos tópicos relevantes à sua organização;
  • Ter entrevistas one-on-one com diferentes convidados. Este modelo é uma boa forma de atrair “fãs” do entrevistado para o seu podcast;
  • Ter um programa a solo onde partilha a sua visão, opinião ou experiências com um tópico importante da atualidade ou produtos;
  • Criar uma história, por meio de storytelling. Guie os ouvintes através de uma narrativa, real ou fictícia e use cada episódio para acrescentar diferentes partes da mesma.

E o webinar? Pode-o utilizar para:

  • Dar um proof of concept do seu produto ou serviço à distância;
  • Interagir diretamente com os participantes, ajudando-os com as suas necessidades;
  • Dar a conhecer a organização, convidando especialistas num tema interessante e relevante para o webinar;
  • Gerar leads. Os webinars que foquem em tópicos relevantes para o negócio têm capacidade para gerar entre 500 a 1000 leads 

Identifique quais são as necessidades específicas da Organização

Após clarificar cada um do conceitos e perceber de que forma poderão ser utilizados, é altura de analisar qual a melhor escolha para a organização e qual o caminho que queremos percorrer ao investir numa destas ferramentas. Neste sentido, numa primeira fase, é importante analisar quais são as reais necessidades da organização. Ou seja, porquê que queremos criar estes tipos de conteúdo e o que é que pretendemos, realmente, atingir com ele? Que público queremos chegar? De facto, é fundamental que seja desenvolvida esta análise, uma vez que nos permite começar a traçar o que será o percurso ideal para a comunicação da nossa organização.

Se avançarmos primeiro para a criação do conteúdo, sem pensar no que faz realmente sentido para a organização, poderemos estar a apostar num formato que não é o ideal e que, consequentemente, não alcançará os objetivos que estabelecidos.

Posto isto, vários são os tipos de conteúdos que existem, assim como os formatos, mas nem todos são os mais adequados para uma determinada estratégia de comunicação. Desta forma, o primeiro passo a tomar é entender e determinar qual o objetivo com a criação deste tipo de conteúdo, independentemente, do formato que se possa vir a decidir.

Identifique o seu Tema

Agora, chegou o momento em que é essencial definir qual o assunto que queremos comunicar, pois a decisão sobre que plataforma deveremos utilizar depende, e em muito, da mensagem que se pretende difundir. Será que a sua audiência vai precisar de apoio visual para compreender o tema da mensagem? Se sim e se o que irá comunicar é informação complexa, que necessita de bons visuais para ser compreendida ou se pretende apresentar um novo produto, então o webinar é a melhor opção, uma vez que este poderá ajudar a clarificar melhor a mensagem que pretende transmitir.

Se não precisar de qualquer apoio visual e a mensagem a transmitir é simples, o podcast poderá ser a escolha correta. A sua maior vantagem é a falta de restrição ao local para ouvir, ou seja, um podcast pode ser ouvido em qualquer local enquanto se faz outras tarefas. Isto pode trazer outro problema, claro, como a falta de atenção por parte do ouvinte, mas, mesmo assim, é um dos pontos mais atrativos para quem o procura.

Métricas de Avaliação do sucesso da plataforma

As métricas para análise pós-lançamento de um Podcast ou Webinar variam. A maioria dos webinars pedem à audiência para preencher um formulário com determinados dados pessoais aquando o registo. Com estes dados é muito fácil analisar quem é esta audiência e construir abordagens para torná-los clientes, posteriormente. Ao contrário dos podcasts, que para perceber quem são os seus ouvintes é necessário pedir à audiência para fornecer estes dados.

Independentemente do formato escolhido, o conteúdo é o mais prioritário. Perante este contexto, é fundamental que a mensagem seja bem delineada, assim como a sua apresentação, uma vez que a forma como contará a sua história é tão importante como a plataforma em que a partilha.

 

Para saber mais sobre posdcast, consulte o nosso Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesé um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

Procura mais informação para criar webinars ou podcasts surpreendentes? Contacte-nos! e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

Como a inteligência artificial e a cloud facilitaram a resposta do SNS24 à pandemia?

Como a inteligência artificial e a cloud facilitaram a resposta do SNS24 à pandemia? Altitude

Nos últimos meses muitas foram as notícias que foram surgindo para dar contas das limitações na resposta da linha telefónica que fazia uma primeira triagem e encaminhamento dos potenciais casos de Covid-19 em Portugal. Foram também, neste período, feitos vários anúncios da tutela sobre o reforço de capacidade da linha e outras melhorias à capacidade de resposta.

Agora a Altitude Software, multinacional portuguesa que – em parceria com a Altice Empresas – fornece a solução tecnológica de suporte à linha, veio revelar e detalhar que mudanças foram feitas e que tecnologias acabaram por ter um papel relevante no reforço de uma linha que chega a registar 40 mil contactos diários.

O plano de suporte à pandemia foi ativado em março e passou pela operacionalização de 2.200 novas linhas de atendimento e pela integração de novas ferramentas, onde se incluíram 1.900 sistemas de atendimento automático (Interactive Voice Response) e Voice Bots, para automatizar uma primeira linha de resposta e fazer a triagem de casos Covid e não Covid. Com os novos sistemas, que tiram partido de tecnologias como a inteligência artificial, foi possível «realocar tempo útil dos profissionais de saúde a fases seguintes do processo de atendimento», sublinha a Altitude.

Com o avanço da pandemia, foram integradas no processo de triagem e atendimento novas ferramentas, como uma aplicação móvel para agilizar consultas remotas, agendadas pelos profissionais de saúde, ou introduzido um canal de vídeo, capaz de responder às necessidades da comunidade surda muda.

Como explica a Altitude, sempre que uma videochamada é solicitada através do site do SNS24 é agora automaticamente estabelecido o acesso a um tradutor de linguagem gestual, para intermediar a comunicação.

No decurso dos últimos meses, os profissionais de saúde que atendem através da linha viram ainda aberta a possibilidade de dar resposta aos contactos dos utentes a partir de qualquer lugar, via telemóvel e com a segurança de uma ligação VPN. A solução tecnológica de suporte ao call center está alojada na cloud, o que facilitou a transição do serviço para um regime remoto, numa altura em que as obrigações de confinamento restringiam a mobilidade, explica a Altitude.

O suporte tecnológico dos centros de contacto de Ministério da Saúde é assegurado pela solução Xperience Engagement da Altitude desde 2018. Para responder à pandemia foi necessário reforçar capacidade e introduzir novas funcionalidades que, segundo a empresa, foram planeadas e executadas em três dias.

Publicado, inicialmente, em Ntech.News.

O reset da comunicação e a experiência do consumidor

Rodolfo Oliveira, O reset da comunicação e a experiência do consumidor

Porque os ciclos acabam e há sempre um novo dia, porque o empreendedorismo e a inovação ganham força renovada em momentos de transformação, e porque o sucesso de amanhã começa a ser construído hoje, antecipar e preparar a resposta às oportunidades que podem surgir quando ultrapassarmos a situação atual (o FMI antecipa uma recessão global de 4,9% em 2020) é essencial. E Portugal até já é um forte inovador, de acordo com o European Innovation Scoreboard, numa lista prestigiada que inclui Alemanha, Áustria e França, o que é um excelente indicador.

Vivemos uma nova realidade, em que tudo o que assumimos como imutável ou valor seguro deixa de ser verdade, o que cria uma natural insegurança a todos os agentes económicos, e é essencial perceber as mudanças em curso e como essa nova realidade está a afetar comportamentos. E quais são as tendências que já conseguimos identificar? A resposta encontra-se em alguns dados que são já conhecidos – os processos digitais aceleraram-se, o comércio eletrónico cresceu (veja-se a reformulação da iniciativa comércio digital), o teletrabalho expandiu-se de forma acelerada, as pessoas procuram mais informação para a tomada de decisões e são mais criteriosas nas decisões que tomam, sendo que também esperam mais das organizações do que apenas a criação da melhor oferta, com a sustentabilidade e o propósito a ganhar um maior protagonismo. Um recente estudo da Accenture (COVID-19 will permanently change consumer behavior) confirma estas tendências, com os seus resultados a indicarem que os consumidores procuram de forma crescente o comércio local, têm maiores preocupações com o consumo sustentável e, naturalmente, estão mais preocupadas com aspetos relacionados com a sua saúde.

Por outro lado, há também mudanças na forma como os consumidores acedem à informação e uma maior procura por fontes credíveis. Por exemplo, o Instagram está rapidamente a ganhar espaço ao Twitter como fonte de informação (2020 Reuters Institute Digital News), liderado pelas gerações mais jovens. Se os padrões de consumo e as expectativas dos clientes mudam, a experiência do cliente nas interações com as empresas tem de ser redefinida, uma vez que passa a um formato eminentemente digital e virtual.

Como resultado, a comunicação ganha um novo protagonismo para esclarecer e informar todo o ecossistema de stakeholders das organizações, mas é necessário reinventá-la e inovar arriscando novas abordagens, uma vez que muitos dos processos tradicionais de comunicação perderam eficácia pela mudança do lado dos clientes ou não são de todo possíveis pelas limitações impostas neste período. As marcas têm de adaptar e pensar como chegar aos seus clientes de forma eficiente, porque não comunicar, em época de crise, é claramente uma opção a evitar, porque irá gerar uma maior incerteza relativamente à empresa.

Digital primeiro

E uma vez que o período que atravessamos criou uma realidade digital em que a pesquisa e validação da informação que necessitamos diariamente é feita online, uma presença diminuta ou menos ativa tem um impacto claro no negócio e na sua evolução. De forma simplificada, porque o digital é uma realidade demasiado abrangente e abarca todas as dimensões da organização, há que assegurar uma coerência de mensagens e uma abrangência de canais que permita manter uma melhor experiência para os clientes, do website ao email marketing, das redes sociais ao contacto telefónico.

A prioridade é estar ao lado dos clientes e do restante ecossistema, mostrar empatia e proximidade, e isso implica repensar a forma como o negócio é gerido e perceber como potenciar as mudanças criadas pela transição digital. Implica também integrar a comunicação no plano de negócios, como uma das variáveis a ter em consideração, porque é fundamental pensar que tipo de informação queremos disponibilizar, onde e como. A palavra de ordem aqui é flexibilidade e avaliar quais as melhores opções em cada caso, fugindo de forma clara das soluções one-size-fits-all.

Seja um mercado B2B ou B2C, a expectativa é de uma crescente personalização e individualização, de criação de uma experiência autêntica, o que exige flexibilidade na adaptação da comunicação e uma maior rapidez na sua implementação. A tecnologia é a chave para criar essa personalização, e os conteúdos a base para a comunicação dessas experiências, criando experiências inovadoras e criativas com as tradicionais media relations, o branded ou sponsored content, as redes sociais, entre outros. O que irá diferenciar e destacar a mensagem das empresas face às restantes é a qualidade dos conteúdos e, ao mesmo tempo, a preocupação com o seu interlocutor e com as suas prioridades individuais.

Publicado, inicialmente, no Dinheiro Vivo, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

Ebook: Social Media, um elemento crucial para as organizações

Social Media essencial para as organizações

A presença de uma empresa em Social Media (E-book) tem como principal intuito posicioná-la junto de um público que procura informação relevante sobre o negócio da mesma, sendo este um “must” para todos os negócios independentemente da sua dimensão. A cada dia, aproximadamente, um milhão de utilizadores adere ao mundo do Social Media, sendo que, atualmente, 3.81 mil milhões de pessoas, ou seja, 49% da população mundial marca já presença nas redes sociais, assim como se prevê que a tendência seja de crescimento.

Contudo, não é suficiente ter apenas uma página numa rede social, é também fundamental que sejam seguidas e implementadas algumas boas práticas, de modo a que a organização consiga atingir o impacto desejado.

Desta forma, antes de se avançar para a implementação de uma estratégia é necessário defini-la. Assim, numa primeira fase, é essencial que sejam identificadas quais as contas de redes sociais ativas, se definiam quais os objetivos da empresa para a presença online, assim como a audiência que pretende endereçar.

Por outro lado, hoje em dia, várias são as plataformas que existem o que pode tornar a escolha mais difícil. Neste sentido, desmistificamos as quatro redes que acreditamos ser aquelas com maior potencial de retorno de investimento e respetivas boas práticas de utilização para auxiliar no processo da tomada de decisão: Facebook, LinkedIn, Twitter e Instagram.

Embora inicialmente possa fazer sentido estar presente em todas, isso poderá não ser verdade. E poderão existir plataformas que não façam sentido a presença da empresa, tudo dependerá dos objetivos estabelecidos.

Após a definição de quais as plataformas mais adequadas, deve-se definir como estabelecer a comunicação online, a nível textual e visual. E, para isso, é fundamental que se desenvolva uma análise de mercado, antes de se começar a criar e a publicar conteúdos, uma vez que permite perceber se este conteúdo produzido e o que está em planeamento é do interesse do público-alvo.

No entanto, é crucial que as empresas, aquando da definição desta estratégia tenham sempre presente que, embora cada rede social se destine a um determinado público-alvo, a comunicação não deve ser igual ou exposta de igual forma para todas.

Criar conteúdos para alimentar o Social Media pode, por vezes, parecer uma tarefa complexa, mas para facilitar esse processo é importante que sejam definidas e tidas em conta algumas boas práticas que acabam por ser transversais a praticamente todas as redes, nomeadamente: a questão do tom de comunicação a utilizar, a formatação, as terminologias, ou até mesmo de que forma se devem colocar os links, as hashtags ou até mesmo os emojis. Para além do estilo textual, a parte visual deve manter sempre o estilo de cores e os mesmos logótipos, independentemente da rede social.

Estar presente no Social Media é mais do que ter uma conta criada, exige cuidado e atenção na forma como a marca / empresa comunica, uma vez que isso impacta e em muito o público. Por exemplo, se a experiência nas redes sociais for positiva, 71% dos clientes estão mais suscetíveis a recomendar a empresa a outros.

Perante este contexto e com estes insights em mente, identificámos um conjunto de ferramentas que podem ser utilizadas para estruturar o que realmente pretende comunicar nas suas plataformas digitais.

O Social Media Guide, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no Social Media da empresa. Nele poderão encontrar as melhores práticas para gestão das várias contas de Social Media, bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato de cada uma.

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Gestão de Crise em tempos de COVID-19

Gestão de Crise

A pandemia do Covid-19, é um lembrete de que muito do que nos acontece na vida está fora do nosso controlo. As alturas de ameaça emergentes, como a que se tem verificado, são, por norma, ideais para repensar ou reformular a estratégia de comunicação em tempos de gestão de crise de uma empresa.

Neste caso, têm-se verificado vários graus de gestão de crise, que difere de empresa para empresa. No entanto, algumas situações estão diretamente relacionadas com a propagação do vírus e surgem de casos de contaminação interna. Mas, na maioria dos casos, a gestão de crise pode ser insuficiente apenas porque os gabinetes de comunicação das empresas se sentem assoberbados e pouco preparados para comunicar uma situação desta dimensão, primeiro para os seus colaboradores e depois para o mundo exterior.

Assim, existem alguns passos que devem ser tidos em conta ao enfrentar situações de comunicação de crise:

1- Antecipar o acontecimento 

A maior mudança que necessita de acontecer prende-se com o modo de pensar das empresas, no que toca a gestão de crise, que devem, sempre que possível, alterar a sua perspetiva de comunicação reativa para planear cenários possíveis proactivamente.

Enquanto que a maioria das empresas pode estar preparada para lidar com a comunicação de crise, algumas podem não antecipar estratégias, igualmente, importantes como mapear os riscos de cada opção e comunicar as fases de recuperação após a gestão de crise. Estratégias de prevenção podem ser, especialmente, importantes em comunicação para redes sociais, onde o feedback é direto e imediato e, no qual a digitalização incentiva a uma mudança, não só na rapidez de resposta como no conteúdo, canal e tom da mesma.

2 – Utilizar a tecnologia a favor da empresa

Em tempos de crise, as ferramentas digitais podem não ser perfeitas, mas têm um papel preponderante no que toca a preservar os dados e, sobretudo, são extremamente importantes em situações de trabalho remoto, por exemplo.

Ferramentas de analítica, seja ela preditiva ou não, podem ajudar a empresa a estabelecer prioridades no que toca a potenciais hacks do sistema, pois ajudam a determinar a probabilidade de ataques. Neste sentido, empresas que investem em tecnologia para salvaguardar a sua cibersegurança estão mais bem preparadas e conseguem, mais facilmente, perceber o que correu menos bem, o que resultou e de que forma se poderá construir melhores parcerias e alianças para o futuro.

3 – Preservar os Valores essenciais da empresa

A Cultura e os Valores da empresa são importantes pilares que ajudam a prevenir uma crise e a guiar a sua resposta perante uma. A atenção aos detalhes e àquilo que é mais essencial para a cultura da organização pode fazer a diferença entre controlo de danos eficaz e situações mais desfavoráveis.

Para que os chefias possam ajudar outros dentro de uma empresa, é necessário, que estes tenham apoio também. Neste sentido, atribuir papéis específico, numa situação de comunicação de crise, poderá ser importante para que, em alturas críticas, todos saibam qual o seu papel e quando é necessário (ou não) envolver mais alguém para orientar trabalhos e ajudá-los a atingir o seu sucesso.

4 – Investir nas abordagens criativas

Diferentes empresas enfrentarão diferentes desafios. Perante este contexto, é importante investir na comunicação interna e solidificar a mensagem corporativa, de forma clara, mas criativa.

A criatividade pode ser o caminho indicado para ultrapassar obstáculos, sejam eles referentes à empresa ou aos seus clientes, de modo a conseguir atingir um público-alvo com transparência, empatia e honestidade, preservando o cariz humano da mensagem.

5- Preparar o regresso

É fundamental que, desde o início, nas estratégias de crise a serem implementadas, estejam também contemplados os possíveis cenários pós-crise, de forma a que as organizações consigam retirar insights sobre como se devem preparar para se tornarem mais robustas neste regresso.

Como todos sabemos, em todas as crises, existem empresas que conseguem adaptar-se mais rapidamente, conseguindo mais facilmente recuperar ou ter um impacto menos significativo do que outras. Segundo a BCG, por exemplo, cerca de 14% das empresas aumentam receita e margem em períodos de crise.

Desta forma, vários são os exemplos de empresas, que anteciparam cenários e mudanças de comportamentos e procuraram tirar partido dos mesmos, alterando o seu modelo de negócio para enfrentar a quebra de vendas e acudir às novas necessidades em tempos de pandemia. Se antes faziam impressões 3D ou peças para automóveis, agora fabricam viseiras. Se antes produziam têxteis ou cerveja, agora fazem desinfetante.

Independentemente dos cenários, é fundamental que as organizações não desvalorizem a importância de se prepararem e criarem uma estratégia de gestão de crise eficaz, porque só assim estarão um passo à frente da sua concorrência.

BloomCast traz antevisão das tendências de comportamento dos consumidores com a TrendWatching

Ano novo, ideias novas e surpreendentes. Porque acreditamos que a comunicação é, cada vez mais, um dos pilares centrais para qualquer marca e organização, procuramos trazer regularmente novas oportunidades para repensar os paradigmas tradicionais e trazer para os nossos clientes e parceiros os melhores insights. Assim, tivemos a possibilidade de apresentar em primeira mão em Lisboa, a visão única e disruptiva da TrendWatching, uma empresa orientada para a identificação de tendências de consumo em diversos setores de atividade, numa rede com mais de mil spotters distribuídos em mais de 50 países.

Na BloomCast acreditamos que estes insights e visões únicas globais são essenciais para os processos de inovação, permitindo criar produtos e serviços que antecipam e respondem às necessidades dos consumidores. Com eles, conseguimos não apenas melhorar a experiência de interação dos clientes, mas também desenvolver estratégias de comunicação mais ágeis, planos de comunicação mais eficientes, e criar conteúdos mais eficazes e direcionados para as audiências desejadas.

Neste sentido, a parceria com a TrendWatching é estabelecida com o objetivo de conhecer as tendências globais que estão a acontecer, e o impacto que podem ter. A título de exemplo, destacamos três tendências identificadas por Henry Mason, Managing Director da TrendWatching, na apresentação que realizámos no final do mês de janeiro, em Lisboa.

A-Commerce: com a Inteligência Artificial a ganhar cada vez mais tração no mercado, é natural que esta seja colocada ao dispor das melhores soluções de serviços prestados ao cliente final, permitindo, por exemplo, uma experiência de retalho completamente automatizada (tendo sido referidos os casos da Revolut, com os seus seguros de viagens automáticos, ou as máquinas automáticas de vendas de automóveis criadas pela Alibaba em parceria com a Ford).

M-Commerce: ou o “Magic Point of Sale”, a nova forma de proporcionar novas possibilidades de serviços personalizados aos clientes através de tecnologias como a Realidade Aumentada (AR) ou o Social Video (um exemplo disto é a ideia da TaoBao de contar com “livestreamers” que promovem produtos de vestuário em direto nas redes sociais).

Assistentes Virtuais: apesar de já muito termos ouvido falar de Alexas e Siris, ainda há um enorme campo de possibilidades por explorar nesta área, nomeadamente no setor da saúde, por exemplo, sobre o qual foram citados dois exemplos práticos: um assistente virtual que trabalha com AR como companhia de crianças  internadas, ou um robô da Samsung (Bot Care) especializado no acompanhamento e gestão da saúde física do utilizador.

A tecnologia está a evoluir de uma forma nunca vista e, diariamente, são inúmeras as novas ideias que prometem revolucionar a forma como vivemos as nossas próprias vidas e interagimos uns com os outros, o que implica também uma forma diferente de estabelecer ligações entre as organizações e os seus consumidores e cidadãos. Importa, por isso, mantermo-nos na linha da frente em termos de conhecimento e de captação do máximo de informação possível. Só assim poderemos continuar a prestar o melhor serviço possível aos nossos clientes.

Conheça-nos e apresente-nos o seu desafio.

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