Com a popularização da internet no início dos anos 2000, anos antes de as redes sociais “explodirem”, plataformas de partilha de conteúdos assumiram uma figura de destaque no quotidiano das pessoas. Entre estas destacamos os blogs (Ebook), que começaram como diários pessoais no ambiente digital, mas rapidamente foram encarados como um meio ideal para divulgar informações e ideias.
Podemos entender o conceito blog como um website com updates regulares, que pode tanto ser utilizado para uso pessoal como para preencher as necessidades de um negócio. Por exemplo, um blog de uma empresa é um site à parte ou uma secção no próprio site, dedicada inteiramente à criação de conteúdo escrito sobre a indústria da empresa. Neste sentido, os blogs são uma forma de inovar no conteúdo e partilhar conhecimento sobre um determinado tema, sendo que é um tipo de conteúdo comunicacional capaz de trazer bastantes vantagens para o negócio.
Com a criação de artigos ou “posts” especializados, uma organização consegue não só posicionar-se enquanto especialista no assunto, como também humanizar a empresa, através da partilha de histórias sobre colaboradores ou clientes, demonstrado um lado menos formal para além da esfera corporativa
Mas o que são artigos de blogs?
Um artigo de blog consite numa página de um site que trata um subtópico específico. Por exemplo, se criasse um blog sobre moda para incorporar no seu website de retalho, um dos posts poderia ser intitulado “Os melhores sapatos para o Outono.” Ou seja, esta publicação estaria relacionada com o tópico do blog, mas também falaria de um subtópico muito específico (sapatos de outono).
Desta forma, todas as publicações devem estar associadas ao site principal, de modo a permitir que o seu website seja descoberto por qualquer pessoa interessada num dos subtópicos. Para além disso, os artigos de blog permitem que o site apareça em motores de busca, através de uma variedade de palavras (tornando-se importante otimizar o SEO dos seus artigos)
O que dizem os números?
- Segundo o o W3 Tech, a plataforma de gestão de conteúdo WordPress detém mais de 42,8% da internet;
- De 2021 a 2025, a indústria do marketing de conteúdos deverá crescer em 417,85 Mil milhões de dólares (ReportLinker);
- 77% da população lê regularmente blogs online;
- Cerca de 70 Milhões de novos posts são publicados mensalmente no WordPress;
- 97% dos bloggers utlizam Social Media para potenciar os seus resultados;
- Os bloggers de sucesso despendem de, aproximadamente, quatro horas para escrever um artigo;
- Segundo o Social Marketing Writing, os bloggers consideram que um blog aumenta a credibilidade de um determinado site;
- 62% dos millennials afirma que o conteúdo online de uma marca é fundamental para os manter fieis à mesma
O Blog Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada no desenvolvimento de todo o tipo de conteúdos de comunicação. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um blog bem como algumas estatísticas e factos relevantes.
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Desde os primórdios das Relações Públicas que a Assessoria de Imprensa se assume como uma das principais funções que um profissional de comunicação deve exercer no seu dia-a-dia laboral. No entanto, em pleno século XXI, ainda, são várias as pessoas que têm o hábito de considerar estes dois conceitos sinónimos, o que não é de todo correto.
A Assessoria de Imprensa tem como objetivo apresentar de uma forma positiva, consistente e credível, a missão, os valores, os princípios e as práticas de uma determinada organização junto dos seus públicos, através de relações estabelecidas com os órgãos de comunicação social. Ou seja, a Assessoria de Imprensa está associada à relação que uma empresa estabelece e pretende estabelecer com os diferentes meios de comunicação social. Já as Relações Púbicas podem ser definidas como um processo de comunicação estratégico que visa construir relações mutuamente benéficas entre a organização e os seus diversos públicos, não se restringindo, somente, aos jornalistas como é o caso da área de Assessoria de Imprensa.
O grande desafio da Assessoria de Imprensa
Estabelecer uma relação saudável e duradoura com os meios de comunicação social pode representar uma tarefa muito complicada para qualquer organização, na medida em que são sempre os jornalistas que têm o poder de decisão se um determinado tema terá interesse ou não para os seus leitores. Neste sentido, um passo imprescindível para potenciar uma relação positiva e mutuamente benéfica com os media passa por ler o maior número de jornais, revistas, artigos, entrevistas, de forma a familiarizarmo-nos com as diferentes áreas de interesse de cada jornalista. Por outro lado, estaremos também constantemente atualizados sobre tudo aquilo que a atualidade e o quotidiano nos trará.
Desta forma, conseguimos identificar 4 razões pelas quais à Assessoria de Imprensa é fundamental no contexto organizacional:
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Maior reconhecimento da marca
Uma forte campanha de Assessoria de Imprensa pode ajudar a uma determinada marca/organização a aumentar o seu reconhecimento e notoriedade, bem como reforçar a sua reputação junto dos diferentes públicos. Desta forma, ao incorporar esta função das Relações Públicas no seu plano de comunicação, conseguimos, através de uma cobertura positiva e consistente nos órgãos de comunicação social, criar awareness sobre a marca nos consumidores e potenciais consumidores.
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Maior credibilidade
Quer seja uma startup ou uma multinacional é sempre importante ter a confiança dos nossos públicos. Os consumidores tendem a ser fiéis às marcas e aos produtos em que têm confiança. Por exemplo, a maioria dos consumidores utiliza um determinado produto durante vários anos porque desenvolveu uma ligação de confiança com a marca e pode ser muito difícil persuadir esses mesmos consumidores a optar por outro produto. A Assessoria de Imprensa, por sua vez, pode também ajudar a conseguir esta ligação, promovendo autenticidade, confiança, transparência e credibilidade nos conteúdos desenvolvidos. Pois, todos têm as suas preferências e é por essa razão que é importante, do ponto de vista empresarial, ter assessores de imprensa que compreendam o mundo dos media e que assegurem que o seu conteúdo está a ser visto pelo público certo.
Por outro lado, é também essencial compreender que os públicos procuram, cada vez mais, organizações e conteúdos credíveis. De acordo com um estudo recente da Forbes, 33% dos millennials dependem de blogs antes de efetuarem uma compra e 43% valorizam a autenticidade do conteúdo quando consomem notícias. A razão pela qual os blogs e os influenciadores são tão populares hoje em dia é porque ambos são conhecidos pela sua autenticidade. Especialmente numa época em que pode ser difícil diferenciar o conteúdo comercial do conteúdo editorial, os consumidores querem saber se o que estão a “consumir” é autêntico e real.
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Maior autoridade
Ter uma relação positiva e a longo prazo com um jornalista pode significar que este, quando necessita de uma fonte para um artigo ou para uma reportagem, poderá recorrer à nossa organização e aos nossos speakers. Isto pode ser bastante útil para a empresa se estabelecer como uma fonte de informação relevante e credível junto dos diversos públicos.
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Capacidade de controlar uma crise
Uma organização que apresente uma relação madura e positiva com os media, pode ser vista como o ponto chave para sobreviver em tempos de crise. Ou seja, quando uma crise acontece, é importante analisar a situação, ser transparente e enviar uma declaração aos meios de comunicação social o mais rapidamente possível. Rumores e mal-entendidos espalham-se rapidamente e podem ser prejudiciais à reputação e imagem da empresa. Contudo, quando uma organização já tem uma relação próxima com os meios de comunicação social, as hipóteses de controlar a mensagem que serão transmitidas são maiores.
Desta forma, conseguimos compreender que se torna cada vez mais imperativo que as empresas olhem para as Relações Públicas e, neste caso em particular, para a área da Assessoria de Imprensa como uma função estratégica da organização fundamental para o crescimento e sucesso do negócio. Uma empresa que não contemple a relação com os órgãos de comunicação social poderá ser facilmente ultrapassada pelos seus concorrentes, na medida em que a sua posição no mercado e ligação aos seus públicos estará mais fragilizada.
Acha que o seu negócio necessita de uma maior cobertura mediática para 2022? Entre em contacto connosco e fique a par de todos os detalhes!
Curioso para descobrir os mitos da assessoria de imprensa? Podem encontrar aqui ou aqui, para encontrar outros artigos.
Nos últimos anos, as marcas têm vindo a redefinir a forma como se posicionam e comunicam perante o seu target. A publicidade tradicional deu aso a uma aposta em outras plataformas e a modelo perfeita a vários corpos que ilustram a mulher real. Como tal, o influencer marketing também terá de mudar, criar dinâmicas e modificar a vitrine do shopping digital em que se tornou, com milhares de marcas e produtos a serem publicitados, diariamente, no quotidiano dos utilizadores das redes sociais.
Como tal, as marcas não querem só mais uma parceria, nem pretendem apostar em diversos influencers que, por mais seguidores que tenham, não estão alinhados com o seu posicionamento ou visão da sociedade.
3 tendências de influencer marketing que irão marcar o segundo semestre de 2022
Posto isto, existem três tendências que têm vindo a intensificar-se e que irão marcar o segundo semestre de 2022:
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Segmentação
A típica influenciadora que mostra o haul das compras já não pode ser a mesma que promove um produto sustentável. As marcas estão cada vez mais exigentes com as figuras que utilizam e publicitam os seus produtos, e querem que estas estejam em linha com a sua oferta e princípios, sendo este um dos motivos pelo qual iremos verificar uma aposta cada vez mais elevada nos micro-influenciadores, uma vez que tendem a ter perfis em linha com os seus valores e gostos, são seletivos nas suas parcerias e possuem uma comunidade fiel que partilha os seus interesses.
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Autenticidade
A fluidez e autenticidade na interação com os seguidores no dia a dia torna-se cada vez mais importante para as marcas que querem surgir de forma natural no quotidiano do consumidor. Por exemplos, uma influenciadora que não pratique atividade física não irá coincidir com uma marca de desporto. O que as marcas pretendem é integrar de forma autêntica a vida do/a influenciador/a e acrescentar valor à sua rotina para que, desta forma, mostrem aos seguidores deste o seu valor.
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Performance comprovada
Já não chega ter muitos gostos numa publicação. O que o cliente pretende são estatísticas que comprovem a viabilidade da parceria com o influenciador. Um influenciador com 15.000 gostos irá significar menos do que um que teve 1.500, mas cuja interação sobre a temática e o produto docliente foi bastante elevada.
Em suma, não são só os consumidores que estão mais exigentes. As marcas também o estão e procuram ir sempre mais além, estar presente de forma autêntica e credível nos conteúdos visualizados, e do interesse do seu target e, preferem investir em perfis de menor dimensão que cheguem a uma maior quantidade de pessoas em linha com o seu target. Ou seja, no futuro do influencer marketing iremos deparar-nos com o uso da famosa expressão “menos é mais”.
Se pretende ficar a conhecer outras Tendências de Comunicação para 2022 consulte o nosso artigo aqui. Ou se procura mais informação sobre como criar uma estratégia de comunicação eficaz para 2021, contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.
Conteúdo: de que forma o podemos definir no mundo da comunicação?
Um conteúdo (EBOOK) engloba todas as formas de criar informação sobre um determinado tema, organização ou marca para partilhar com stakeholders, sendo que existem diversos tipos de conteúdos, como por exemplo, Podcasts, Webinars, Blogs, Infográficos, Newsletters, entre outros. Independentemente do tipo de conteúdo escolhido, todos servem um propósito, seja informar a audiência, melhorar o SEO do website ou até mesmo criar estratégias para as redes sociais.
Com o crescimento do marketing digital, o Conteúdo tem vindo a assumir um papel muito mais estratégico no mundo organizacional, com o intuito de alcançar o número mais alargado de públicos, garantindo a sua fidelização. Isto porque, ao criar conteúdo relevante e que responda às exigências dos clientes, consumidores e seguidores, as marcas demonstram credibilidade e autoridade, além de oferecerem um produto ou serviço que solucione as necessidades dos mesmos.
Desta forma, podemos olhar para o conceito “Conteúdo” como um veículo para atingir novos públicos de interesse para o negócio da empresa, reforçando a ideia de vanguarda e inovação.
Vantagens da criação de Conteúdos
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Relevância nas pesquisas
As empresas, ao produzirem conteúdos de qualidade, aumentam a sua relevância nos motores de pesquisa do Google, permitindo-lhes ir conquistando as primeiras páginas de pesquisa e, consequentemente, aumentar o número de visitas e de possíveis interações.
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Maior tempo de navegação do Website
Quanto mais relevante for um Conteúdo maior será o interesse e o tempo de navegação dos utilizadores no website.
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Maior taxa de conversão
Quanto mais tempo estiver, um consumidor, no site de uma determinada organização, maior será a probabilidade de conseguir gerar leads ou fidelizar um Cliente. Um Conteúdo de qualidade é o fator-chave em qualquer estratégia de SEO, na medida em que permite aumentar o tráfego da página.
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Alcance e Visibilidade
Só é possível fidelizar um consumidor com Conteúdo relevante, na medida em que o Google processa em média mais de 40.000 pesquisas a cada segundo, traduzindo mais de 3,5 mil milhões de pesquisas diárias e 1,2 triliões de pesquisas anuais em todo o mundo.
Muito mais importante do que criar Conteúdo para todas as plataformas existentes, seja redes sociais, Blog, Newsletter, Podcasts, Webinars ou mesmo para media, é o posicionamento deste e a mensagem que queremos transmitir. Obviamente, que é fulcral estar onde os leitores estão, mas isso não irá acrescentar valor se o conteúdo não for informativo, objetivo e responder de forma direta às necessidades de quem consulta a informação. Criar empatia com o leitor, através da sua capacidade de esclarecer ou de cativar pela história apresentada é fundamental para que nosso conteúdo seja um sucesso.
Como podemos desenvolver um conteúdo relevante?
Existem inúmeros tipos de conteúdo que valem a pena explorar, e com as inovações digitais e a criatividade dos profissionais de marketing, a tendência é para que surjam cada vez mais. Desde o clássico e-mail marketing, de que fazem parte as newsletters, ao tão, recentemente, descoberto webinar. os conteúdos são assim uma forma diferente de apresentar o seu know-how. Cada um tem vantagens específicas, como a liberdade criativa que um infográfico oferece ao seu criador ou a interatividade e dinamismo de um vídeo, por exemplo.
Atualmente, mais do que nunca, os conteúdos são fundamentais para reter e cativar uma audiência interessada naquilo que a sua organização pode oferecer.
Assim, existem alguns passos importantes a ter em atenção aquando da tomada de decisão do conteúdo a trabalhar:
- Pensar como o cliente
- Definir a abordagem a tomar
- Utilizar os assuntos do momento a seu favor
- Qualidade vs Quantidade
Neste E-book pode ainda descobrir o ABC de cada conteúdo:
- Blog
- E-mail Marketing
- Newsletters
- Infográficos
- Vídeos
- Webinars
- Podcasts
- Branded Content
Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver os vários tipos de conteúdos de excelência (blog, e-mail marketing, newsletters, infográficos, vídeos, webinars, podcasts e branded content). Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação de qualquer um dos diferentes formatos de conteúdo.
O Conteúdos Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de cada conteúdo bem como algumas estatísticas e factos relevantes.
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Muitas vezes, a decisão de contratar serviços de consultoria desperta algumas dúvidas nas organizações, seja por desconhecimento do que esperar deste serviço ou por incertezas no que respeita às necessidades da empresa.
Cada vez mais, a consultoria de comunicação é considerada um serviço essencial para impulsionar negócios, de qualquer setor de atividade, e torna-se fundamental saber no que consiste e quando se deve recorrer a este tipo de serviço.
Afinal, qual é o propósito da consultoria de comunicação?
A consultoria de comunicação consiste em orientar as empresas, através da análise, acompanhamento e definição de estratégias que têm como fim melhorar o resultado das ações da empresa, com foco na sua reputação.
Comunicar eficazmente pode definir o sucesso ou insucesso de um negócio, pelo que também a comunicação deve ser planeada e considerada na estratégia da empresa. Ao recorrer a um serviço de consultoria de comunicação, está a contratar um ou mais profissionais que o vão ajudar a desenvolver estratégias para atingir os objetivos da organização, através da implementação de ações compatíveis com o mercado e os diferentes públicos-alvo, promovendo e preservando a sua imagem e reputação.
A consultoria de comunicação estabelece prioridades, define metas e mede resultados, tendo como principal objetivo uniformizar a comunicação da empresa, tornando-a coerente, clara, segura e fiável. Além disso, pode ser uma grande aliada perante uma situação de crise, em que existe a necessidade de uma comunicação assertiva, em tempo útil, sob o risco de provocar danos irrecuperáveis.
O certo é que já todos nós já identificámos falhas na comunicação das marcas, e que nos impactaram de tal forma que se torna difícil pensarmos nelas sem associar este momento. Ainda assim, até este processo de recuperação de marca é possível trabalhar através do recurso à consultoria de comunicação, ainda que possa ser moroso.
Quando recorrer a um serviço de consultoria de comunicação?
Não existe um momento certo para recorrer a uma agência ou serviço de consultoria de comunicação. Idealmente, este serviço deve ser uma parte integrante da estratégia de comunicação mediática da organização. No entanto, é possível identificar alguns sinais que revelam uma necessidade mais evidente de recorrer a este tipo de serviço, nomeadamente:
- Pouco retorno de media/resultados
É um dos principais motivos que leva uma empresa a contactar uma agência/consultor de comunicação, apesar de ser um dos problemas de menor complexidade. Por norma, advém da falta de impacto nas comunicações que são lançadas ou pela baixa regularidade de comunicação. Neste caso, a consultoria de comunicação inicia um trabalho de análise junto da empresa para identificar possíveis causas que possam justificar o pouco retorno mediático, bem como apoiar a implementação de uma estratégia de comunicação regular, com vista à obtenção de resultados.
- Ausência de inovação
A ausência de inovação é outro fator que impulsiona as empresas a recorrerem a um serviço de consultoria de comunicação. Por norma, as empresas que apresentam este sinal têm um grau de maturidade de comunicação elevado e sentem necessidade de inovar e expandir os seus horizontes. A consultoria de comunicação analisa e identifica novas oportunidades que possam ir ao encontro das novas expetativas do negócio, que podem passar pela entrada em mercados internacionais ou pela participação em novos formatos de media.
- Situação de crise
Uma situação de crise requer uma resposta especializada, assertiva e em tempo útil, sob o risco de provocar danos irrecuperáveis para a marca/organização. É possível recorrer à consultoria de comunicação de forma a minimizar os danos reputacionais e, consequentemente, os prejuízos ao nível financeiro da organização. Por norma, se já trabalhar com uma agência de comunicação, este processo será mais célere e eficaz, na medida em que já existe um histórico de acompanhamento e a comunicação tornar-se-á, naturalmente, mais coerente.
- Pouca notoriedade no mercado
Sentir pouco reconhecimento no mercado onde atua e que está a ficar atrás dos seus concorrentes, é um dos sinais mais evidentes que levam um gestor a entender a necessidade de recorrer ao serviço de consultoria de comunicação. Neste ponto, o profissional de comunicação irá iniciar o processo numa análise que consiste em identificar as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças (análise SWOT) a que está exposta a empresa, que visa a implementação de uma estratégia de comunicação diferenciadora, que possa trazer reconhecimento à empresa junto dos seus públicos-alvo.
- Rede de contactos de media inexistente ou desatualizada
É uma empresa recente e não tem qualquer contacto com os meios de comunicação? Ou até tem alguns contactos, mas provavelmente estão desatualizados? A consultoria de comunicação analisa o negócio e identifica os principais órgãos de comunicação social onde faz sentido a presença da marca, além de que o profissional de comunicação tem uma rede de contactos privilegiado e poderá estabelecê-los de forma muito mais célere e eficaz.
- Pouca proximidade aos órgãos de comunicação
Contrariamente ao ponto acima, por vezes existem empresas que até têm alguns contactos nos meios de comunicação, mas com os quais não têm proximidade e
torna-se difícil estabelecer contactos de sucesso. O consultor de comunicação pode tornar esta comunicação bastante mais fluída, na medida em que terá mais proximidade com os órgãos de comunicação social e consegue construir abordagens mais apelativas aos jornalistas.
- Ausência de impacto mediático nos setores estratégicos para o negócio
Este é outro sinal que leva as marcas com mais maturidade de comunicação a sentirem necessidade de dinamizar. Por norma, nestes casos, não existe uma necessidade de crescimento ao nível de resultados de media, mas sim, de impacto em meios estratégicos para o negócio, onde se encontram os seus principais decisores. Aqui, o papel da consultoria passa por uma estratégia mais próxima ao negócio do cliente, de forma a identificar os setores estratégicos da empresa e oportunidades de mediatização que possam ir a um encontro mais imediato de decisores, como por exemplo através da participação em eventos estratégicos.
- Ausência de uma visão externa ao negócio
Talvez este seja o sinal menos evidente para quem gere uma organização ou um departamento, mas é provavelmente o ponto de maior importância e que poderá trazer mais benefícios. Ter uma visão externa, que ajude a identificar falhas e dificuldades, mas também a compreender e definir estratégias para as ultrapassar, é talvez o maior desafio para alguém que está dentro da organização. Recorrer a um serviço de consultoria de comunicação pode ajudar a identificar os pontos fortes e fracos da estratégia de comunicação atual, bem como a implementar mudanças que possam ser necessárias.
Agora que já reconhece alguns sinais, estará a sua empresa a necessitar de apoio? Para saber mais sobre os nossos serviços, contacte-nos!
No plano da comunicação, a gestão de crise deve ser encarada como essencial para as organizações e há várias estratégias para limitar os potenciais impactos na reputação ou finanças. Prevenir é a palavra-chave, até porque o facto de vivermos uma era de incerteza multiplica os riscos em perspetiva.
Com canais de informação a emitir, todos os dias, durante 24h, websites de notícias atualizados ao minuto e redes sociais alimentadas por conteúdos virais, partilhados por milhões de pessoas, qualquer erro ou passo dado em falso por uma organização é uma ameaça. Sim, uma crise pode estar ao virar da esquina e, em baixo, explicamos como é possível estar melhor preparado.
O que é uma crise?
Uma crise é uma situação não rotineira provocada por um fator interno ou externo, que pode ter um impacto significativo em pessoas, ativos, operações e/ou finanças, sendo ainda uma ameaça para a imagem ou reputação das organizações. Por gerar incerteza, há o risco de ter consequências graves.
Recentemente, a Edelman publicou um estudo em que afirma que as crises já não podem ser vistas como momentos pontuais, registadas de tempos em tempos. Na realidade, 88 por cento dos participantes, constituídos por executivos de empresas de todo o mundo, revelaram que enfrentaram pelo menos uma grande crise com impacto no negócio, nos últimos três anos.
As novas dinâmicas geradas pelos canais digitais têm transformado a forma como os problemas surgem, circulam e persistem no tempo. Por exemplo, uma das dimensões com maior relevância é o ativismo focado em aspetos sociais, de diversidade e inclusão. No total, 74 por cento dos participantes indicaram que fazem com que a gestão de crise seja mais complicada de realizar. Por outro lado, três em quatro executivos notaram que a desinformação é uma ameaça crescente para as empresas.
No mesmo estudo concluiu-se que os cinco principais problemas são registados em: produtos e supply chain, questões laborais e mudanças de liderança, assuntos de ordem legal, regulação e finanças, cibersegurança e cibercrime, e falhas em tecnologia. A lista contempla ainda ativismo contra a empresa, má conduta, ambiente ou conteúdos virais em redes sociais.
Prevenir para não remediar
Se os problemas estão identificados, se os canais de comunicação são múltiplos e se a possibilidade de estarmos perante uma gestão de crise é cada vez maior, será que as organizações estão preparadas? Infelizmente, a resposta é “não”.
A dar força a esta realidade estão as conclusões do último inquérito da consultora PwC focado em crises globais. Datado de 2021, aponta que apenas 23 por cento das organizações norte-americanas tinham uma equipa responsável por gestão de crise quando surgiu a pandemia de COVID-19 e só 39 por cento desenvolveram um plano que consideravam ser “muito relevante”.
Tendo em conta estes dados reveladores, é essencial que as organizações apostem na prevenção. Em primeiro lugar, com a preparação de uma equipa dedicada à gestão de crise, que tenha formação específica e, em especial, treino com simulações ou exercícios práticos para potenciais situações de risco. Para isso, será necessário que os seus membros entendam as dinâmicas dos meios e das diferentes plataformas de comunicação, desenvolvam competências como porta-vozes, percebam a importância da gestão da informação para a comunicação com os vários públicos e revejam ou criem um plano de gestão de crise.
Aquando de uma situação de crise, será importante que a equipa dedicada à gestão de crise tenha a capacidade de:
- Identificar a estrutura do problema para perceber as causas da crise, o que aconteceu, o que está a ser feito e o que pode vir a acontecer;
- Considerar o tempo como um fator essencial, já que vai ser exigida a partilha de informação, com a pressão de que cada segundo conta;
- Controlar as comunicações, definindo quem será o encarregado da divulgação junto dos stakeholders externos, de forma a existir um porta-voz de crise para falar a uma só voz;
- Mostrar total transparência e coerência no discurso, lembrando sempre que “menos é mais”;
- Organizar comunicações públicas para evitar intermediários, mal-entendidos e dispersão da informação, constituindo-se como uma fonte de informação fiável.
A construção das mensagens
Ganhar o controlo da narrativa durante uma situação de gestão de crise parece ser uma forma de lidar com o problema. Apesar de não existir uma fórmula mágica, existem recomendações que podemos seguir para dar a volta ao problema, de uma forma positiva e humilde.
Desde logo, a construção da mensagem sobre determinado acontecimento ou incidente deve basear-se numa versão real dos factos. Posteriormente, há que referir as ações empreendidas, ou seja, o que foi feito, o que está a ser feito e o que vai ser feito.
A mensagem deve contemplar as pessoas que, eventualmente, tenham sido impactadas ou sofrido danos. Ao mesmo tempo, o compromisso para uma solução é o fator que projeta o futuro e a confiança que se procura reconquistar. Tudo isto com transparência, porque nada há a esconder e, sempre que possível, serão disponibilizados dados adicionais.
A partilha de informação para, precisamente, promover a transparência pode surgir de diversas formas: comunicado de imprensa, conferência de imprensa, briefings regulares (caso se justifiquem), publicações em redes sociais, entre outros.
Identificar e conhecer os públicos-alvo
Em qualquer circunstância, quem comunica necessita de conhecer os seus públicos-alvo. Na gestão de crise, o processo de comunicação tem de ser gerido junto dos stakeholders internos e externos: colaboradores, media, cidadãos, instituições parceiras e da Administração Pública, analistas, investidores, acionistas, ativistas, etc..
Dependendo da natureza da crise, os públicos devem ser claramente definidos, até porque a ausência de comunicação ou uma falha de comunicação com estes pode levar à escalada da situação, causar confusão, perda de tempo e, sobretudo, de credibilidade.
A multiplicidade do potencial impacto de uma situação de crise implica o cruzamento de várias fontes e o contributo de diversos departamentos para oferecer informação relevante para os diferentes stakeholders. Outro aspeto complexo passa pela monitorização em tempo real, por exemplo nos meios de comunicação e nas redes sociais.
A importância de um porta-voz
No caso da comunicação de crise, é importante que seja definido um porta-voz, que esteja preparado para qualquer cenário e coordenado com a equipa de gestão de crise. Esta pessoa não tem de ser, necessariamente, o CEO da empresa ou o responsável pela comunicação. Contudo, terá de ser sempre assessorada pelos departamentos e serviços da organização relevantes.
Ao porta-voz cabe levar os conteúdos e as mensagens-chave aos públicos-alvo. Encarar a realidade, não negar a evidência e falar apenas do que for possível argumentar são algumas das estratégias a adotar. Se necessário, poderá socorrer-se de notas e deve estar igualmente informado sobre outros temas da atualidade que possam ter relação à situação de crise.
A importância do porta-voz não passa apenas pela comunicação verbal e o seu conteúdo. É igualmente importante a linguagem não-verbal, algo que pode ser treinado. Aqui, entram em equação aspetos como dicção, postura, olhar, expressões faciais ou até a roupa utilizada.
O desafio do digital e dos dados
Na gestão de crise, não nos devemos levar pela sensação de urgência das redes sociais, mas também não devemos ficar em silêncio. Dar uma resposta célere e sustentada, remetendo para fontes, ajuda a deter rumores e conversas negativas.
Porque a versão da organização importa, os seguidores – que podem ser clientes, parceiros ou público em geral – querem ouvir o que esta parte interessada tem a dizer. Para que a resposta seja estruturada, também na área da comunicação digital, é importante desenvolver um manual de crise online para antecipar situações que possam perturbar a reputação.
No já citado estudo da Edelman, intitulado Connected Crisis 2021 Study, apenas 31 por cento dos executivos inquiridos afirmaram que a sua empresa tinha capacidade descrita como “bastante boa” para antecipar e identificar os riscos de uma crise em contexto digital. Já menos de um em cada três indicaram que a organização que lideram estava preparada para utilizar outros canais, além de comunicados de imprensa e esclarecimentos escritos, para responder em situação de crise.
A importância da utilização de dados neste tipo de situações é igualmente de considerar. Apesar de as organizações terem isso em conta, ainda fazem um uso residual das suas potencialidades. O estudo da Edelman adianta que só um em cada três executivos estão preparados para utilizar fontes de informação de dados na resposta a crises.
E depois da crise?
A sabedoria popular diz que “depois da tempestade vem a bonança”. Mas, no pós-crise, aquilo que realmente deve acontecer é uma avaliação com o objetivo de tirar lições e estar melhor preparado para situações semelhantes no futuro.
Sim, as crises vão se multiplicar e o passado recente mostrou-nos que as notícias falsas espalham-se à velocidade de um clique, uma pandemia fechou meio mundo em casa e as tensões geopolíticas têm impactos que não conhecem fronteiras. Para prevenir riscos acrescidos, o ideal é apostar na prevenção.
Para saber como implementar uma estratégia de gestão de crise, com formação e treino para situações reais, entre em contacto connosco!
Podcast (ebook), uma palavra que até ao início de 2019 era associada a uma nova vaga de estratégias de comunicação, agora tornou-se, em pouco mais de um ano e meio, um conceito bastante comum e usual do nosso quotidiano. A origem do termo podcast surgiu da junção das palavras “iPod”, dispositivo da Apple de reprodução de áudio (MP3), com “broadcasting”, palavra em inglês que, traduzida, significa transmissão.
Podemos assim definir podcast como uma forma de comunicação, através de áudios disponibilizados na internet, diretamente associados a plataformas de streaming, sendo que estes estão disponíveis em formato online e offline, através de um download que pode ser feito por telemóveis e computadores. As temáticas podem ser abordadas de diversas formas como é o caso de entrevistas, áudio documentário, roda de conversa, entre outros. Os programas são frequentemente associados ao rádio, e de facto, não dá para negar que os podcasts se apresentam como uma versão inovadora dos antigos programas radiofônicos, devido ao desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação, e da democratização do acesso à internet que a sociedade vivenciou nas últimas décadas.
Quando é que foi a última vez que ouviu um podcast?
A probabilidade de uma pessoa, do seu círculo de contactos próximos, ter recentemente ouvido um podcast é elevada. Segundo um estudo de 2019 da Business Insider, mais do que três quartos dos utilizadores de internet nos Estados Unidos ouviram conteúdos em formato áudio digital, como música (streaming) e podcasts, pelo menos uma vez por mês, no ano passado. Adicionalmente, 51% da população já ouviu um podcast pelo menos uma vez e 26,9% são ouvintes regulares de pelo menos sete podcasts.
Com base nestes dados, nunca houve melhor altura para começar a desenvolver um podcast. A explosão deste formato tem chamado a atenção do público que está, cada vez mais, recetivo para ouvir conteúdo desta forma.
Desta forma, torna-se evidente que os podcasts são um canal de conteúdo aliciante a utilizar e que cria uma experiência mais personalizada do que, por exemplo, os blogs. Podemos consumir este tipo de conteúdo enquanto cozinhamos, conduzimos, ou mesmo, trabalhamos.
Mas então quais é que são as vantagens e as desvantagens de um podcast?
Vantagens
- É uma solução eficiente para se conectar com os públicos de forma criativa e diferenciada. Pode permitir chegar a novas audiências;
- É uma alternativa para educar os subscritores sobre as principais notícias e novidades do mercado relacionando a sua marca. Além disso, muitas empresas entrevistam outros profissionais e influenciadores relevantes, proporcionando debates ainda mais enriquecedores;
Desvantagens
- Encontrar os nossos ouvintes. Com milhões de podcasts sobre os mais variados temas, pode ser muito difícil classificar-se nos podcasts do Google ou do Spotify. Pode ser realmente desanimador e um teste de paciência gravar e editar vários episódios sem qualquer audiência. É preciso muito tempo e esforço para encontrar o nicho e a audiência certa para o conteúdo que está a produzir.
- Proteção de conteúdo. Qualquer pessoa pode facilmente copiar o seu conteúdo, alterá-lo e torná-lo público. É difícil identificar e controlar estes casos.
Diretrizes para criar um bom podcast
Definimos um conjunto de pontos que, qualquer principiante, deve ter em conta para criar um podcast de excelência.
Escolher um conceito que seja consistente com a filosofia da empresa e sustentável de manter:
- Escolher um título e capa para o podcast;
- Escrever uma descrição apelativa;
- Decidir qual o formato que o podcast terá;
- Adquirir equipamento e testar o software de gravação;
- Exportar e publicar episódios;
- Submeter os episódios em plataformas de distribuição e divulgar.
O Podcast Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.
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