O mundo (da comunicação também) é plano

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Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa.
O que tem a ver o negócio e a comunicação das atuais startups de base digital com o livro de Thomas Friedman? Tudo. O pressuposto do autor é que vivemos uma nova era de globalização tornada possível pela tecnologia, e em que as barreiras geográficas e de desenvolvimento entre países perderam a sua relevância, permitindo uma competitividade global. Transpondo o conceito para as startups de base digital, é também uma realidade que estas frequentemente nascem para endereçar necessidades globais, com uma abordagem que não está condicionada pela dimensão do mercado, seja ele local ou nacional. Mas dependem, para o seu crescimento, de um ecossistema que as possa apoiar na fase de lançamento e lhes crie condições propícias para acelerar o seu amadurecimento, o que torna essencial criar as condições para que possam nascer e afirmar-se.
Vivem numa rede, estabelecendo parcerias em qualquer geografia e podendo recrutar profissionais em qualquer lugar, estando habituadas a modelos de operação remotos e com processos distribuídos geridos de forma eficiente. Não são necessariamente apenas digitais, podendo ser empresas com produção de bens físicos, mas têm esta visão estratégica global no seu ADN. Para elas, o mundo dos negócios tornou-se plano, e este potencial de estabelecer uma fundação forte para criar, com recurso a ferramentas digitais, uma operação descentralizada e eficiente, revolucionou o mercado.

Esta abordagem à organização das empresas também tem impacto na comunicação, com o foco na presença em canais digitais que lhes permitam ligar-se aos seus interlocutores em qualquer mercado, podendo as palavras de ordem ser definidas como adaptação, flexibilidade e evolução iterativa. Neste contexto de organizações descentralizadas e com hierarquias mais fluídas, a comunicação interna é essencial, porque equipas dispersas exigem a criação de espaços e momentos de ligação com modelos de comunicação informais que possam criar e reforçar a cultura da empresa. As newsletters, os canais de comunicação instantânea, as intranets, as populares conference calls e reuniões virtuais são elementos que concorrem para gerir e ligar equipas distribuídas, seja por motivos de teletrabalho, seja por questões de distribuição geográfica da operação. Entre outros efeitos colaterais, esta globalização também popularizou o chamado inglês internacional, com muitos sotaques e interpretações distintas, mas com uma base comum que simplifica a comunicação.

Também ao nível dos media tradicionais, há inúmeras mudanças e novas oportunidades de interação, com o crescimento da presença digital, dos podcasts, das infografias e das animações ou vídeos, da personalização e criação de comunidades, a que se junta a tendência inexorável dos conteúdos fechados a assinantes.

Para a comunicação externa, esta nova forma de estar nos negócios e a nova organização empresarial refletem-se na necessidade de pensar a comunicação de forma global, dominando os canais globais, sejam estes as redes sociais, os motores de busca, os media globais ou as diferentes plataformas de interação, do marketing automation à distribuição de conteúdos. A omnicanalidade é a norma, e a coerência na comunicação e na experiência de quem interage com a empresa um desafio. Isso torna essencial ser-se capaz de medir o engagement atingido e o impacto na reputação e na visibilidade mediática.

A comunicação tem, acima de tudo, de ser útil, de fácil apreensão e facilmente partilhável ou mantida para consulta. O mundo (apenas da comunicação, felizmente), é plano e global, e criar e alimentar os canais de comunicação, personalizados ou mais alargados, tendo em consideração também os aspetos culturais dos diferentes mercados, é um novo desafio para estas organizações.

 

Publicado, inicialmente, na Exame, versão online. Artigo de Opinião de Rodolfo Oliveira, Managing Partner da BloomCast Consulting.

aqui, para outros artigos de Rodolfo Oliveira.

Ebook: Conteúdo + Relevância = Branded Content

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Mais do que um “conteúdo de marca”, como a tradução indica, o Branded Content (Ebook) promove um diálogo mais próximo entre as empresas e os públicos-alvo. Dar voz às marcas, contar histórias e criar experiências são algumas das possibilidades que abre, sempre com o objetivo de estabelecer confiança para alcançar impacto.

As formas que o Branded Content pode assumir são sempre construídas em parceria com as empresas e alinhadas com as suas estratégias. Apesar de ter como objetivo gerar notoriedade para as marcas, esta ferramenta de comunicação vai além de propósitos comerciais e não pretende ser intrusivo, incómodo ou um mero veículo de vendas.

 

Branded Content, o impacto marcante além da publicidade

As empresas devem procurar manter a melhor relação possível com os consumidores, tendo a confiança como principal ativo. Ao mostrarem quem são, que valores defendem e de que forma estes influenciam a sua estratégia de negócio, conseguem chegar aos públicos-alvo, que, por sua vez, lhe reconhecem valor e desenvolvem uma maior afinidade.

Com conteúdos específicos, adaptados ao espaço digital, as empresas informam, entretêm, educam, ajudam e aproximam-se dos clientes ou dos potenciais clientes através de experiências e também emoções. Este tipo de abordagem revela-se a antítese de um tipo de marketing bem diferente do que foi feito no passado.

Antes, os objetivos comerciais eram claros desde o impacto inicial. Agora, os consumidores mudaram e as suas expectativas também, por isso, a aproximação das empresas deve ser subtil, tendo em atenção que o consumidor não é mais um agente passivo no processo comunicacional, mas sim parte central deste: absorve informação, reflete, faz escolhas e pode ser um porta-voz da marca junto dos seus núcleos mais próximos.

 

Conteúdos a desenvolver

Os conteúdos do Branded Content são flexíveis, podendo ser distribuídos por múltiplos canais e em diferentes formatos: artigos, posts, entrevistas, vídeos, podcasts, ações presenciais, ebooks, infografias, entre outros. Centrar a comunicação numa boa história, através de técnicas de storytelling, é meio caminho para um maior envolvimento.

Um bom design e/ou a adaptação aos diferentes dispositivos e plataformas garantem uma melhor experiência ao público a que se destina. Para potenciar as escolhas dos clientes ou potenciais clientes no futuro, é importante optar por conteúdos que tenham a capacidade de informar, educar, sensibilizar, envolver e entreter com base na confiança e nos valores da marca.

 

Como criar um Branded Content?

Sabia que um consumidor quando exposto a Branded Content lembra-se da mensagem e da marca até 59% mais do que se fosse um anúncio tradicional? E que procura até 14% mais outro conteúdo dessa mesma marca?

A relevância cria-se, tal como o conteúdo. Aliar ambos é o objetivo do Branded Content, cuja implementação não requer muito material. Contudo, existem três etapas essenciais:

  1. Definir conteúdo com significado
  2. Escolher os canais
  3. Maximizar a visibilidade

 

Ferramentas a utilizar:

Atualmente, existem três grandes ferramentas online disponíveis para ajudar a promover o seu Branded Content:

  • Instagram for Business – É uma ferramenta que tem vindo a ser atualizada e desenvolvida gradualmente. Se a sua organização já tiver uma página criada pode transformá-la numa business account para desbloquear todas as funcionalidades desta plataforma. Com acesso a métricas, como alcance e envolvimento da publicação, é possível determinar concretamente o impacto de uma publicação. Também é mais fácil encontrar possíveis parceiros de negócio, como influenciadores, para realizar parcerias estratégicas.
  • Facebook Media – Facilitar a divulgação através de parcerias remuneradas e potencia os ganhos provenientes da presença da organização no Facebook. Esta ferramenta é dedicada aos possíveis parceiros de negócio, que identificam a sua organização como parceira nas publicações do seu Branded Content.
  • Soluções de Marketing do LinkedIn – O sponsored content do LinkedIn permite que o seu conteúdo atinja o público ideal definido por dados de perfil, gere leads através da divulgação da marca e aumenta o envolvimento com o alcance dos anúncios nativos do feed, em computadores e dispositivos móveis. É possível partilhar conteúdo em formato de imagem, vídeo e anúncios em carrossel.

 

Para saber mais sobre o desenvolvimento e a divulgação de Branded Content, consulte o nosso Branded Content Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.

 

Faça o download aqui! 

 

Procura mais informação para criar um Branded Content com impacto e que pode fazer a diferença? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

1 ano sem consultoria, o que seria?

Consultoria de Comunicação Bloomcast

A comunicação é a base para a sobrevivência e desenvolvimento das empresas. Sem uma comunicação eficaz e contínua com o público externo e interno torna-se difícil garantir uma boa imagem e reputação das empresas. Assim, a criação de um plano de de comunicação eficaz torna-se fundamental, mas depende de alguns fatores como a realização de uma análise rigorosa, a definição de uma estratégia e de um planeamento bem construído delineado através de uma consultoria de comunicação.

Uma Consultora de Comunicação trabalha na definição de estratégias de comunicação, implementa ações com diferentes públicos, promove a imagem e reputação dos seus clientes e minimiza situações de crise que possam afetar essa mesma imagem, para além disto mede também o retorno do trabalho desenvolvido.

Quais os benefícios de contratar uma consultora de comunicação

Fortalecimento de relações internas e externas

Há algum tempo atrás, a prioridade das empresas era a comunicação com o cliente, ou seja, com o público externo. Contudo, atualmente, assistimos a uma mudança de paradigma, no qual existe uma forte preocupação com o público interno, , os colaboradores da empresa. Desta forma, uma consultora de comunicação ajuda a fortalecer as relações internas e externas da empresa, criando ligações mais próximas com os seus Clientes e estimulando decisões pertinentes, para além de motivar os profissionais a atingir resultados específicos;

Experiência de mercado

 O facto da Consultora já ter uma experiência sólida no serviço pretendido, sabe qual o caminho que melhor se adequa para cada empresa. Por isso, as hipóteses de correr como é esperado são superiores e provavelmente irá economizar recursos;

Ganhar tempo

Ao contratar um serviço de consultoria, os consultores garantem que alguém especializado irá desenvolver e aplicar a estratégia de comunicação que a empresa ou negócio necessita, assim passam a poder focar-se mais nas tarefas essenciais de gestão e controlo do negócio. Isto evita a perda de tempo com atividades fora da sua especialização.

Ter um maior conhecimento sobre os media

Os consultores de comunicação têm um maior conhecimento relativamente aos meios de comunicação, visto que trabalham de forma regular com os meios e conseguem identificar qual o que melhor se adequa a cada tema., pelo que conseguem aconselhá-lo da melhor forma sobre a estratégia a adotar para despertar o seu interesse e conseguir posicionar a sua empresa nas notícias, por exemplo.

Visão externa

Geralmente, é mais difícil para alguém que está dentro da empresa ter uma visão objetiva e compreender as suas falhas e erros, o que pode afetar negativamente os resultados. Um consultor possui uma visão externa, uma vez que conhece o mercado de uma forma profunda: após uma primeira análise, ele consegue identificar os pontos fortes e fracos da sua estratégia de comunicação atual e começa desde cedo a implementar mudanças e a reforçar o que já está a ser bem explorado, acabando por conseguir encontrar a solução mais eficaz.

Como funciona o  processo da consultoria?

A consultoria tem um período bem definido, não é uma entrega contínua de serviços, mas sim, uma identificação e resolução de desafios.

Neste sentido, indicamos abaixo alguns dos principais passos:

1 – Identificação do Problema;

2 – Análise dos resultados atuais;

3 – Definição de novos objetivos;

4 – Criação da estratégia;

5 – Implementação.

Um dos principais pontos a ter em consideração é que, o trabalho da consultora só irá dar frutos se a empresa colaborar com os consultores. Uma melhoria do desempenho entre o cliente e a consultora será trabalhada, de forma a gerar um maior número de vendas, por exemplo.

“We must establish a personal connection with each other. Connection before content. Without relatedness, no work can occur.”

– Peter Block

Consultoria de comunicação Vs Assessoria de comunicação:

Ambas as áreas são essenciais para o crescimento de uma empresa, contudo, existem diferenças entre elas.

– A maior diferença é que, devido à experiência, o consultor é capaz de identificar um problema e apontar soluções, ainda que sem as executar. Na assessoria de imprensa há o atendimento completo do profissional, este executa as atividades necessárias de forma a solucionar os problemas de uma vez.

– A consultoria de comunicação tem como principal objetivo oferecer conselhos para o assessorado, relacionados com as práticas que podem ser aplicadas para o crescimento da empresa, bem como a resolução de problemas no âmbito de comunicação de modo a melhorar os resultados do negócio. Enquanto que a assessoria é algo mais prático, embora ainda assim necessário um conhecimento prévio do problema e um plano já estruturado e delineado para ser posto em prática.

Em jeito de conclusão, a Consultoria de Comunicação serve para encontrar falhas e propor melhorias de comunicação de forma a melhorar o resultado das ações da empresa. O resultado vai assim estar na redução da diferença entre a forma como a empresa é vista e como ela quer ser vista.

 

1 ano sem consultoria de comunicação irá tornar as tomadas de decisão mais complicadas, sem orientação e para o desenvolvimento de estratégias deixa de existir um suporte de qualidade que impulsione o negócio e, por consequência, leve a uma falha na execução e alcance dos objetivos definidos.

 

Não deixe passar 1 ano, aproveite agora e entre em contacto connosco, descubra as soluções que temos para a sua empresa.

Para ler outros artigos sobre o mundo da comunicação e quais as boas práticas que deve implementar, consulte aqui.

Projeto: Energia Simples, a Comercializadora que quer mudar paradigmas

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OS NOSSOS PROJETOS

A Energia Simples é a marca da empresa PH Energia, Lda para a comercialização de energia elétrica no mercado liberalizado. Com sede no Porto, a Simples foi criada em Novembro de 2014 por um grupo de profissionais de renome da área da energia, engenharia e tecnologia com preocupações comuns: a eficiência energética, a sustentabilidade ambiental e a ética empresarial.

A sua preocupação com o planeta reflete-se no que são, interna e externamente. Aos consumidores, oferece soluções de autoconsumo que produzem energia 100% renovável. Internamente, procuram reduzir a sua pegada ecológica com a implementação de medidas amigas do ambiente. É também por isso que são 100% digitais.

A Energia Simples é cliente da BloomCast desde outubro de 2016, e tem vindo a reforçar a sua presença no mercado português, comunicando de forma consistente e coerente, através de mensagens-chave impactantes.

Energia simples público

https://www.publico.pt/2018/06/27/economia/noticia/energia-simples-duplica-facturacao-e-espera-lucro-de-dois-milhoes-em-2018-1836077

O DESAFIO LANÇADO:

Reforçar a notoriedade da Energia Simples, bem como do seu CEO enquanto um Opinion Leader no mercado português, posicionando-os como uma referência nos setores da energia, inovação e tecnologia.

Para tal, foi e continua a ser necessário trabalhar dois eixos fundamentais: a importância do mercado liberalizado e a Sustentabilidade, com a aquisição de energia verde.

Perante este contexto, o desafio proposto estava na necessidade de criar mensagens-chave que mostrassem a diferenciação da Energia Simples num mercado competitivo e pouco diferenciado, sendo esse o principal objetivo. Comunicar a visão estratégica da Energia Simples para a área de eficiência energética e o seu conhecimento do setor e dos seus desafios seria um primeiro passo, assim como referir os seus unique selling points.

Desta forma, trabalhar a comunicação de temas tão interligados e atuais como: as energias renováveis, a sustentabilidade, a importância das comunidades de energia e dos carros elétricos, a aposta no hidrogénio, o Peer to Peer. os edifícios NZEB representam per si um enorme desafio, uma vez que é fundamental estar a par e comunicar conforme a atualidade e as medidas implementadas pelo governo e União Europeia.

Ao longo dos últimos anos, a Energia Simples investiu, fortemente, na produção de energia de fontes renováveis como a eólica, a mini-hídrica e o fotovoltaico, tendo por isso, instalado mais de onze centrais solares de pequena dimensão distribuídos por todo o País, num claro compromisso para com o futuro desta tecnologia. Investiu também em tornar todos os seus Planos de Eletricidade, para particulares, de origem 100% renovável, sem que isso aumentasse qualquer custo para o Cliente.

Esta aposta vem demonstrar a visão estratégica e ambiciosa da Energia Simples para a diversificação das fontes energéticas sustentáveis, bem como impulsionar a competitividade das energias renováveis e do mercado liberalizado.

A NOSSA RESPOSTA

Deliverables:

  • Consultoria Estratégica
  • Estratégia de Media Relations
  • Comunicação One-to-One com OCS específicos
  • Desenvolvimento de Conteúdos
  • Estratégia de Social Media
  • Gestão de Crise

 

 

Energia simples noticias ao minuto

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1081126/e-importante-que-os-clientes-saibam-o-porque-de-gastarem-aquele-valor

 

 

Energia simples jornal de negócios

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/energia-simples-ganha-contrato-de-4-milhoes-do-banco-de-portugal

 

Desde uma fase inicial que a BloomCast participa na definição e implementação de uma estratégia da Energia Simples para os órgãos de comunicação social. O nosso crescimento foi sempre acompanhado pela disponibilidade da equipa BloomCast e as expetativas superadas com excelentes resultados. Como parceiro de longo prazo, dispõe de um forte sentido estratégico que nos permitiu, a cada momento, chegar a um público mais vasto com rigor e profissionalismo”, refere Manuel Azevedo, CEO da Energia Simples.

 

Descubra mais, aqui, sobre a Energia Simples.

Aqui, para ver outros Casos de Sucesso.

Eventos: a importância da Assessoria de Imprensa no antes, durante e depois

A assessoria de imprensa nos eventos

Planear eventos, independente da sua dimensão, requer sempre uma estratégia e (muita) organização. Quando as empresas planeiam organizar um evento, estão a pensar naturalmente no retorno que isso lhes pode trazer: seja ao nível do posicionamento da marca e da sua notoriedade, seja na manutenção do relacionamento com os seus consumidores e parceiros, ou no sentido de potenciar vendas e angariar novos clientes.

Qual o papel da Assessoria de Imprensa nos eventos?

Por norma, a Assessoria de Imprensa está presente em eventos que envolvem os Media, sendo uma peça fundamental em todas as fases: antes, durante e após.

 Antes do Evento:

eventos assessoria bloomcast

Antes do evento, é necessário definir em conjunto com o cliente o planeamento das ações, contextualizando-as. Para isso, é necessário pensar e responder às questões-chave:

  • O que vai acontecer?
  • Quando e onde?
  • Como?
  • Porquê?

O papel do assessor de Imprensa é ajudar a responder às questões que possam ainda estar por definir. Após existir resposta a todas estas questões, os assessores são responsáveis por produzir o material de divulgação para a Imprensa (Press Kit), convidar os jornalistas e confirmar as suas presenças, agendar entrevistas e preparar os porta-vozes para as mesmas.

Deve também ser definidos antes do evento os locais para a realização das entrevistas, bem como os espaços destinados aos fotógrafos que acompanhem os jornalistas.

Press Kit ou Kit de Imprensa: O que é?

O Press Kit é um conjunto de documentos informativos que é entregue aos jornalistas, por norma, no dia do evento.

Tradicionalmente, o Press Kit é entregue numa pasta ou pen, preferencialmente com o logótipo da empresa e referência ao evento, e inclui: uma página de boas-vindas, o press release, a agenda do evento e informação sobre oradores (quando aplicável), um bloco de notas/caderno, caneta, e outros documentos que possam ser relevantes. No entanto, existem várias formas de apresentar o Press Kit, mais ou menos inovadoras, que devem ser pensadas consoante o cariz do evento e identidade da marca.

Nota: Se existirem meios internacionais a cobrir o evento, a tradução dos documentos é um fator a ter em consideração.

Durante o evento:

Durante o evento, os assessores de Imprensa são responsáveis por fazer as acreditações dos jornalistas, preparar a sala de Imprensa, gerir as entrevistas (coletivas e/ou individuais) e os locais das mesmas.

Nota: Para os assessores de Imprensa, quando apenas responsáveis por esta mediação, o evento acaba quando já não existirem jornalistas no local.

Eventos bloomcast consulting

Sobre as acreditações de jornalistas

As acreditações de jornalistas têm o objetivo de registar e confirmar as presenças entre a lista de confirmações para o evento. Por isso, os assessores de Imprensa devem sempre fazer-se acompanhar da lista das confirmações de Media, que deve conter os nomes dos jornalistas e respetivos contactos telefónicos.

Por norma, na zona de acreditações – que deve ser de fácil identificação –, é entregue um badge aos jornalistas que permite reconhecê-los e, em alguns casos, definir zonas de acesso.

Sobre a Sala de Imprensa

A Sala de Imprensa é o local destinado aos jornalistas, onde devem ser asseguradas as condições para que os mesmos possam trabalhar. Para isso, é preciso confirmar a existência de internet, tomadas, mesas e cadeiras. Podem também ser disponibilizadas águas, café e alguns snacks.

Após o evento:

Após o evento, os assessores de Imprensa são responsáveis por fazer a divulgação com um resumo do evento. Nesta fase, é também o momento para fazer o follow-up e fortalecer o relacionamento com os jornalistas que estiveram presentes, verificando se precisam de algum material adicional, e fazer o acompanhamento das publicações.

Se o serviço de Assessoria de Imprensa tiver sido contratado apenas para efeitos de divulgação e acompanhamento do evento, é boa prática elaborar-se um relatório final com os resultados do evento a nível mediático.

A Assessoria de Imprensa nos eventos virtuais

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Devido ao contexto atual, a maior parte dos eventos está a acontecer em formato virtual e/ou híbrido. Contudo, o papel da Assessoria de Imprensa não se altera e é igualmente importante nos eventos digitais.

Resumidamente, o foco da Assessoria de Imprensa nos eventos, sejam presenciais ou digitais, deverá passar pelos seguintes pontos:

  1. Apoio no planeamento das ações ao nível de Media (planeamento do antes, durante e pós evento);
  2. Produção e divulgação de conteúdos para jornalistas;
  3. Relacionamento e suporte aos jornalistas;
  4. Agendamento e acompanhamento de entrevistas;
  5. Follow-up e acompanhamento de publicações
  6. Relatório de resultados (aplicável quando a Assessoria de Imprensa foi contratada apenas para a divulgação do evento)

 

Para ler outros artigos sobre o mundo da comunicação e quais as boas práticas que deve implementar, consulte aqui.

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BloomCast trabalha comunicação da Unipartner

BloomCast escolhida por Unipartner

A BloomCast Consulting foi a agência escolhida pela empresa tecnológica Unipartner para assegurar os seus serviços de assessoria mediática, tendo como objectivo reforçar a visibilidade e a notoriedade da Unipartner “enquanto player de referência no mercado das tecnologias de informação”.

Nas palavras de Rodolfo Oliveira, managing partner da BloomCast Consulting, “a nossa aposta é sempre num trabalho próximo e cuidado com todos os nossos clientes. Acima de tudo, é nosso objectivo assegurar a inovação nas propostas apresentadas e a rápida entrega de soluções personalizadas para os desafios de negócio dos nossos clientes”, pode ler-se em comunicado.

 

Mais informações aqui .

In Meios e Publicidade.

 

Pode ler, aqui, outras notícias da BloomCast.

Ebook: O poder da infografia na comunicação de marcas e organizações

Mais do que nunca, vivemos numa Era de estímulos, que são diversos na forma e no conteúdo. Publicidade e vendas, notícias, redes sociais ou entretenimento dividem as nossas atenções, dificultando a concentração dos destinatários da informação, mas também as estratégias das marcas e organizações. Apesar do autêntico frenesim e corrupio de conteúdos, os consumidores ainda anseiam por mais: querem conhecer, querem aprender, querem se divertir, querem ser convencidos. Aqui, reside o poder de uma infografia, enquanto ferramenta para aprofundar o conhecimento e ter impacto.

Resumidamente, a infografia (Ebook) pode ser descrita como um conjunto de recursos visuais – diagramas, fotografias, mapas ou gráficos – utilizados na apresentação de informação. Se “uma imagem vale mais que mil palavras”, estamos perante uma ferramenta que acrescenta ainda mais valor à comunicação, tendo a capacidade de dissecar um assunto complexo, captando a atenção, ou assumir-se como um elemento diferenciador.

Mais do que uma imagem

Até 90% das informações que são transmitidas para o cérebro são visuais, o que faz com que a infografia seja uma poderosa forma de veicular dados importantes, como estatísticas ou informações complexas. A rapidez da comunicação também é promovida, assim como um maior engagement, já que uma infografia é partilhada três vezes mais do que outras formas de conteúdo. Paralelamente, tem um forte efeito tangível em CRO e publicidade em redes sociais.

Quando integrado em todo a estratégia de marketing de conteúdo, o design da infografia impulsiona os principais resultados do marketing digital. A chave para o sucesso passa por combinar a estratégia de marketing à produção criativa.

Apesar do SEO ser uma desvantagem, a partilha da infografia com outros sites ou blogs é, na verdade, muito positiva. Ao colocar os devidos créditos (link para o seu website e para a infografia original), vai ajudar a posicionar a sua organização.

Além do marketing e das vendas, a infografia pode ser utilizada em apresentações e comunicações internas ou sessões de formação. Ou seja, comunicar bem e de forma eficiente não é uma tarefa que deve ser olhada somente para o exterior. Dentro das organizações, o potencial também é imenso.

Como criar uma infografia

A eficácia de uma mensagem só pode ser garantida através de uma planificação. Para criar uma infografia de sucesso, há quatro passos essenciais que devem ser tomados.

  1. Definir objetivos;
  2. Recolher dados;
  3. Desenvolver um layout;
  4. Completar a narrativa visual com texto e toque final;

Tendências e modelos

Atualmente, vivemos numa era digital onde o crescimento de novas plataformas é uma constante. No mesmo sentido, também as infografias tomam novas formas e ocupam novos espaços, permitindo explorar diversos recursos para transmitir a informação. Em traços genéricos, podemos identificar três grandes tipos: estáticas, animadas e interativas.

  • Infografias estáticas: Apesar de serem as mais comuns, isso não significa que a sua execução seja menos trabalhosa. Quando a infografia é apenas uma imagem estática, os dados precisam ser bem organizados e, geralmente, existe bastante informação textual.
  • Infografia animada: Um recurso muito utilizado são as infografias animadas. Nestes casos, as informações podem ser apresentadas faseadamente, devido à sua mobilidade. Os problemas são as dificuldades técnicas na execução. Profissionais que dominam animação e modelagem 3D são caros e uma infografia com um nível de complexidade muito alta pode custar bastante dinheiro.
  • Infografia interativa: Este tipo de infografia também exige um nível técnico avançado, uma vez que envolverá, além de animações, conhecimentos de programação. Os conteúdos devem ser manipuláveis pelo utilizador para que consiga “passear” pelas informações de forma intuitiva e rápida.

 Ferramentas a utilizar

Existem inúmeras ferramentas gratuitas online para fazer uma infografia a partir do zero, nomeadamente:

  • Canva – É uma ferramenta de design que permite que qualquer pessoa construa uma infografia em 30 minutos.
  • Venngage – Muito semelhante ao Canva, oferece um conjunto de templates customizáveis com a possibilidade de inserir
  • Piktochart – Dá a possibilidade de integrar elementos interativos e apelativos. Uma das funcionalidades mais atrativas é o tutorial sobre cada passo da construção da infografia.
  • easelly – Mais uma ferramenta muito simples onde basta iniciar e começar logo a trabalhar na infografia.

 

Para saber mais sobre o desenvolvimento e criação de infografias, consulte o nosso Infografias Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.

 

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Entrevista Visão: A era das Kardashian acabou. Agora o público prefere os influenciadores “genuínos” que sabem do que estão a falar

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Texto de Alexandra Correia, Editora de Sociedade da Visão
Chamam-lhes os “genuinfluencers” e são os preferidos dos mais jovens. A Geração Z quer estar informada e escolhe as estrelas das redes sociais pela forma como pensam e não como se vestem
Se precisa de uma razão para ser otimista quanto ao futuro da humanidade, basta pôr os olhos no relatório da consultora Deloitte sobre os Millennials e a Geração Z (os nascidos entre 1995 e 2010). Socialmente empenhados, estes jovens estão comprometidos com o ambiente, com a justiça racial, o combate às desigualdades de rendimento e de acesso à saúde, o ativismo por uma sociedade mais equilibrada.

Podemos dizer que isso é típico dos jovens e cinicamente intuir que mudam com a idade. O certo é que estamos perante uma geração super informada e, com tanto acesso a pensamentos e ideias, esta juventude já não vai em conversa fiada. Isso mesmo mostram os estudos da especialista em tendências Geraldine Wharry, citada pelo jornal The Guardian.

“As audiências querem saber onde é que os influenciadores e as marcas se posicionam para que possam fazer escolhas informadas, tanto sobre quem seguem como a quem compram”, nota. No mesmo jornal, Jeff Fromm, autor de Marketing to Gen Z, afirma: “Os jovens desta geração são muito mais espertos para a sua idade e sabem como transformar as suas ideias em ações com sentido”.

Nas redes sociais, esta atitude dos Z, cujos membros mais velhos têm agora 26 anos, traduz-se numa certa falta de paciência para influenciadores sem conteúdo. “É esperado que os influenciadores sejam agora mais autênticos do que nunca. A transparência também é exigida. Os influenciadores podem facilmente ser alvo de críticas se usarem termos historicamente errados, por exemplo”, continua Geraldine Wharry.

Neste sentido, surge a preferência pelos chamados “genuinfluencers”, um termo cunhado pela WGSN, uma empresa de previsão de tendências. “Eles não se especializam em conteúdos de moda, beleza ou lifestyle. Em vez de publicações sobre produtos, estes criadores divulgam informação importante”, explica uma consultora da empresa.

Mais perto das pessoas

Um artigo recente da Vogue Business mostra como as marcas estão cada vez mais interessadas em ligar-se a estes “genuinfluencers”, não se limitando a procurar alguém conhecido que promova os seus produtos, antes trabalhando com os criadores na promoção de ideias ou de temáticas culturais. “Olhar que a simples métrica do número de seguidores ou das taxas de envolvimento já não chega; é importante ver mais longe. Relevância e autenticidade são agora dois dos fatores mais lucrativos”, nota Jane Lim, da agência Foundation PR.

No top 10 dos “genuinfluencers” eleitos pela Vogue Business surgem nomes como Munroe Bergdorf (modelo e ativista com a injustiça racial e pelos direitos LGBTI) ou Frankie Bridge (modelo que fala abertamente da depressão). Ou a antiga modelo espanhola Ariadne Artiles que, com uma sinceridade desarmante, nunca escondeu os medos de ser mãe aos 40 anos.

A construção exagerada de personalidades como as das manas Kardashian/Jenner (ainda mais agora que terminou o reality show Keeping up with the Kardashians), os imensos retoques e a plasticidade não só do visual como também do conteúdo parecem estar fora de moda. E as marcas investem cada vez mais nos micro influenciadores que, embora tenham muito menos seguidores do que as grandes estrelas, acabam por ser mais credíveis e com públicos mais comprometidos e fiéis.

(…)

E em Portugal?

Por cá nota-se claramente a influência das novas gerações em alguns anúncios de televisão. Quem se choca ao ver uma mulher trans a beijar na boca uma mulher cisgénero no anúncio da Sumol? Provavelmente pessoas que não são claramente o público-alvo da marca. Para a Geração Z, essa questão está mais do que ultrapassada. Já no que diz respeito aos influenciadores ainda há um longo caminho a percorrer.

(…)

Certo é que a ligação das marcas a um certo pendor ativista ainda está a dar os primeiros passos em Portugal. Mas o caminho vai-se fazendo.

“Existe, claramente, uma mudança de paradigma relativamente aos influenciadores. No último ano, com a questão da pandemia e com a entrada em cena das novas gerações, essa mudança intensificou-se. O consumidor quer sentir que se identifica com aquele ‘influencer’, que partilha os mesmos gostos ou ideais e isso leva a que, cada vez mais, se desligue dos macroinfluencidores ou das pessoas famosas, digamos assim, pois sabe que esses estão claramente pagos para fazer aquele patrocínio”, diz Soraia Pedroso da Costa, da consultora BloomCast.

Em contrapartida, e diria que até mesmo é uma consequência desta mudança, os microinfluenciadores começaram a ganhar espaço. São pessoas “normais”, mas que têm já uma lista superior a 5 mil seguidores e que abordam temas que defendem ou que acreditam ou simplesmente partilham algo que gostam, o que leva a que as pessoas se identifiquem e interessem e por isso começam a consumir os seus conteúdos. Perante esta nova realidade, as marcas começaram a dar preferência a este tipo de influenciadores, porque produzem conteúdos para um nicho de audiência, mas com altos valores de engagement e conexão, por um custo bastante mais reduzido do que um famoso ou um macroinfluenciador. E a forma como estes publicitam os produtos das marcas, já não é de uma forma tão invasiva, mas sim, abertamente e integrado nos conteúdos que já faziam e, por essa razão, as novas gerações acabam por dar mais valor e até consumir/comprar mais”, continua.

 

(…)

 

Testemunho dado por Soraia Pedroso da Costa, Key Account Manager da BloomCast Consulting à Visão.  

Pode ler toda a entrevista aqui.

 

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Podcasts: Quando uma imagem “não substitui” mais que mil palavras…

Nos dias que correm, qualquer pessoa, mesmo que um pouco mais desatenta à atualidade e ao que nos rodeia, sabe de uma forma geral o que são PODCASTS e conhece pelo menos um ou outro ou mesmo alguém que usufrui desta nova plataforma. Em Portugal, teve o seu auge em 2018.

Contudo, o  facto de passado 1 ano e meio de termos ficado em confinamento , possivelmente ajudou ao aumento do número de podcasts existentes, bem como, o número de seguidores. Os meios tradicionais já não chegam, e, por isso, existe a necessidade de se  procurar outras formas de se manter atualizado ou mesmo de relaxar sem que um ecrã seja o principal meio de difusão. Sendo os Podcasts arquivos digitais, de conteúdos maioritariamente de áudio, apesar de também existirem alguns com vídeo, que têm como principal característica o facto de estarem disponíveis a qualquer momento, desde que exista acesso à internet no momento, ou por prévio armazenamento num dispositivo.

Segundo o Podtail, na sua grande maioria os podcasts são procurados pelos ouvintes como uma forma de descontrair , dado que, no top10 de Podcasts ouvidos em Portugal 8 são de comédia.

podcast bloomcast

A História do Podcast

A palavra Podcast é formada pela junção das palavras iPod (a marca registada da Apple Inc. da famosa linha de media players portáteis) e Broadcast. A sua utilização associada ao conteúdo que todos conhecemos, surgiu apenas em 2004 pelas mãos do jornalista Bem Hammersley, ao sugerir esse nome num artigo do “The Guardian”.

Desde então o crescimento da cultura e indústria dos Podcasts tem sido exponencial conforme é percetível por um pequeno resumo a nível mundial:

  • 2005, julho: o então presidente George W. Bush lançou um podcast semanal.
  • 2005, dezembro: o termo “podcast” apareceu pela primeira vez no dicionário Oxford da língua inglesa.
  • 2006, janeiro: Steve Jobs demonstrou, em uma de suas clássicas apresentações, como fazer um podcast usando o GarageBand.
  • 2007: Ricky Gervais conseguiu entrar no Guinness, pelo maior número de downloads de um episódio: 261.670.
  • 2009: a Edison Research começou a fazer pesquisas de audiência de podcasts nos Estados Unidos.
  • 2011: foi a vez de Adam Carolla entrar no Guinness, desta vez com números bem mais expressivos: 59.574.843 downloads únicos entre 2009 e 2011.
  • 2013, junho: a Apple anunciou que 1 bilhão de pessoas ouviam podcasts usando seu aplicativo nativo para essa finalidade.
  • 2018: o Google lançou o Google Podcasts e o Spotify passou a abrigar essa mídia. Ambos rapidamente ganharam popularidade e são apontados como prováveis agregadores mais relevantes num futuro próximo.

 

De que falam os Podcasts?

Neste momento é possível encontrar Podcasts sobre os mais variados temas que vão desde Notícias, Desporto, Humor, Saúde e Lifestyle, Cultura, Tecnologia, Música, Ensino, Arte, passando pela História e não esquecendo os Negócios e até Criminologia, entre outros. Arriscar-nos-íamos a afirmar que todos os temas têm um podcast associado.

Verdade também é que já os próprios media desenvolveram podcasts, como é o exemplo da Rádio Comercial com o “Cada um sabe de si”, o Observador com “Contra Corrente ou mesmo o Jornal de Negócios com o “Dinheiro da Europa Descomplicado.

Até já muitas empresas criaram os seus podcasts onde falam das suas áreas de interesse, como é o caso da BloomCast que lançou em 2021 o seu Bloom(Pod)Cast, onde recebe convidados para partilhar dicas e conteúdos que possam ajudar marcas e negócios a potenciarem a sua comunicação.

 Bloom(Pod)cast podcast da bloomcast consulting

 

Será fácil de entender que a abertura para a existência de Podcasts é tão grande quanto a vontade dos seus realizadores/produtores, uma vez que a maioria das plataformas de disponibilização de Podcasts são gratuitas, apesar de existir, algumas das vezes publicidade de marcas, mas que na maioria dos casos, tal não acontece.

 

Serão os Podcasts uma tendência para ficar?

Segundo, o estudo Digital News Report 2019, da Reuters, um dos dados mais surpreendentes revelados pelo projeto diz respeito à utilização de podcasts no mês que antecedeu a resposta ao inquérito – 34% dos portugueses dizem ter ouvido um podcast, independentemente do género, no período em análise. Portugal surge, aliás, acima da média Global por 6 pontos percentuais, ficando atrás apenas de Coreia do Sul, Espanha, Irlanda, Estados Unidos e Suécia. Os portugueses preferem podcasts especializados (Economia, ciência, tecnologia) (12,8%) seguidos de podcasts noticiosos (12,0%) e sobre desporto (10,0%).

“Atente-se que o podcast, enquanto género noticioso, tem sido particularmente subaproveitado no nosso país, onde a tradição radiofónica de qualidade continua a estar consignada às vertentes mais tradicionais da radiodifusão. No entanto, experiências realizadas lá fora têm vindo a legitimar a utilização deste formato para exploração da atualidade, bem como para a adequação de estruturas noticiosas tradicionais a estilos de vida mais rápidos e caracterizados por uma grande mobilidade e portabilidade. Em Portugal, exemplos como o Fumaça corroboram esta visão positiva do mercado noticioso português no que é relativo à utilização e potencialidade de novos veículos de informação.” – In Reuters Institute for the Study of Journalism Reuters Digital News Report 2019 Portugal

Será fácil de compreender que se em 2019 eram estes os dados recolhidos, que no espaço de dois anos, com uma pandemia mundial que recolheu o mundo inteiro nas suas próprias casa, estes números tenham disparado de forma abrupta e o crescimento destas plataformas encontre expressão entre as várias camadas da sociedade, sendo que existem podcasts para todos os gostos, idades, géneros, interesses e tempos. Apesar do mencionado relatório, acrescentar que “A audição de podcasts é particularmente popular entre os mais jovens: mais de metade dos portugueses entre os 18 e os 24 anos ouviu algum no último mês”.

Está claro que é esta a faixa etária que está mais ligada às novas tecnologias e a novidades que vão surgindo, fazendo com que a temática dos podcasts se tenha tornado uma moda e, entre o passa a palavra e os meios de divulgação existentes, o número de ouvintes tenha aumentado,  dado que o principal meio para a proliferação de podcasts é o telemóvel, também se compreende o motivo de serem os jovens os mais assíduos nesta matéria, uma vez que o telemóvel, se encontra sempre presente no dia-a-dia.

A maioria dos especialistas em comunicação considera que existe espaço para o crescimento deste novo meio de difusão.  Desta forma, é um facto que os Podcasts não irão desaparecer ou desvanecer, pelo menos não nos próximos anos. Os ouvintes dos podcasts são fiéis e existem claras vantagens, que são apresentadas pelos consumidores assíduos de podcasts, como o multitasking e a portabilidade do dispositivo, uma vez que é possível ouvir um podcast enquanto se conduz, fazer as lides domésticas, entre outras. ,

Contudo, esta aposta tem sido, cada vez mais valorizada, e prova disso é que, ao permitir que estas gravações fiquem disponíveis para se ouvir sempre que pretendermos, levou a que fossem criados alguns conteúdos para sejam utilizados como método de ensino.

Por outro lado, foi também criado, pelo PÚBLICO, juntamente com a Portcasts – Rede Portuguesa de Podcasts, um festival dedicado aos podcasts portugueses.

O Podes, surge no contexto de um considerável crescimento do meio dos podcasts em Portugal, que nos últimos anos passou de um interesse de nicho sem grande visibilidade a um formato reconhecido e com propostas diversas, ainda longe da realidade em mercados como o americano ou o inglês, mas que tem observado uma evolução estável e prometedora. O Podes já vai na sua segunda edição com entrega de prémios, webinars e sete dias dedicados a este rebento que cresce a olhos vistos da comunicação.

No que diz respeito ao ensino, este tem sofrido adaptações ao longo dos tempos e de uma forma mais urgente no último ano, com a necessidade de aulas por videoconferência e através de gravações. Apesar deste sistema já ser utilizado em algumas universidades, os MOOC (Massive Open Online Courses) receberam maior expressão e reconhecimento durante o confinamento e os Podcasts facilmente se adaptarão a este sistema, uma vez que cada vez mais os estudantes exigem uma atualização do ensino, bem como a digitalização e avanços globais permitem que este se torne mais flexível.

 

Podcasts bloomcast

Os Podcasts vieram para revolucionar a comunicação e  certamente encontraram o seu espaço tendo ganho adeptos e fiéis consumidores que têm vindo a aumentar, quer pelo crescimento exponencial nos temas existentes como na possibilidade de escolha dos interlocutores, tempos de áudio e mesmo de sugestões interligadas.

A BloomCast sugere o TOP 5 de Podcasts:

1º – Bloom(Pod)cast

2º – Governo Sombra

3º – The Chernobyl o Podcast

4º – P24

5º – Quarenta e cinco graus

 

 

Para mais informações sobre Podcasts, criámos o Podcasts Guidebookque faz parte dos BloomCast Content Seriesum documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.

Procura mais informação sobre como criar e implementar Podcasts na sua estratégia? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.

BloomCast comunica aniversário da AESE Business School

BloomCast marketeer AESE comunicar os 40 anos

A BloomCast Consulting é a agência escolhida para comunicar os 40 anos da AESE Business School, escola de negócios cujo aniversário será comemorado com um ciclo de conferências. Ao assegurar os serviços de assessoria mediática, a consultora tem como principal objectivo reforçar a visibilidade e notoriedade da AESE enquanto entidade de referência no espaço da formação executiva em Portugal.

«É com profunda satisfação que colaboramos na comunicação de um marco tão importante na história da AESE. Partilhamos a crença profunda na importância da aprendizagem contínua, um conceito essencial para uma escola de negócios e que é um pilar essencial da competitividade das empresas», comenta Rodolfo Oliveira, managing partner da BloomCast Consulting.

Sobre o ciclo de conferências que a AESE irá promover, a agência indica que serão abordados temas considerados essenciais à compreensão do mundo complexo em que vivemos. A degradação do ambiente e dos recursos naturais, as desigualdades sociais, a justiça, a liderança e o governo global vão ser alguns dos temas em cima da mesa.

Mais informações aqui .

In  Marketeer.

 

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