Em 2022, um relatório da HootSuite em parceria com a WeAreSocial dava conta que aproximadamente 58,4% da população utilizava redes sociais, em média, durante duas horas e vinte sete minutos por dia. Assim, à medida que as redes sociais têm se vindo a tornar cada vez mais populares, têm mudando a maneira como as empresas interagem e abordam os seus stakeholders.
Usadas de forma estratégica e inteligente, as redes sociais podem ser uma grande aposta para a comunicação das empresas pois permitem contactar e criar uma relação com o seu público-alvo, divulgar produtos de uma forma mais económica e construir a imagem de uma empresa. Contudo, a criação de uma estratégia de redes sociais não é fácil, é importante saber destacar-se num mundo em constante mudança acelerada, com muita concorrência.
Com o início do novo ano, destacámos algumas tendências que empresas podem utilizar para desenvolver e destacar as suas redes sociais em 2023.
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Autenticidade e transparência das redes sociais
Demonstrar autenticidade nas redes sociais prende-se com demonstrar o verdadeiro lado da marca ou empresa aos seus seguidores, rejeitando as qualidades mais artificiosas que definiram o marketing das redes sociais nestes últimos anos.
Esta qualidade pode transparecer de muitas formas nas redes sociais, seja através do conteúdo escolhido (que deve ser cada vez mais humano e próximo dos seguidores) ou até através da maneira como se interage com os seguidores (seja a interação feita nos comentários, nas stories ou nas mensagens privadas).
Na verdade, a mudança para um marketing mais autêntico tem representado, de um modo geral, uma tendência emergente na qual os consumidores optam por comprar produtos/serviços de empresas que partilham as suas crenças morais, sociais e políticas. De acordo com um estudo da 2022 Sprout Social Index™ , o alinhamento da empresa com os valores pessoais de cada um é 74% mais importante para os consumidores do que em 2021.
É através da autenticidade e transparência que os consumidores se sentem mais conectados com a marca. Num relatório feito por #BrandsGetReal, foi descoberto que esta conexão leva mais de metade dos consumidores (57%) a aumentar os seus gastos com essa marca e 76% a comprar essa marca em vez de marcas concorrentes.
Nas redes sociais, a conexão com os consumidores será cada vez mais forte quanto mais transparente e autêntica a marca ou empresa conseguir ser. Na realidade a própria plataforma do TikTok apela às marcas para serem mais autênticas, com base num estudo, revelando que conteúdo autêntico leva 73% dos utilizadores a desenvolverem sentimentos mais positivos.
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Social Search
Apesar de o Google continuar a dominar o mundo de pesquisas online, o fenómeno de “social search” está a crescer aos poucos, sobretudo junto das gerações mais jovens. Em 2022, um questionário realizado no Reino Unido, dava conta que o TikTok era uma das fontes de notícias com maior crescimento para a população adulta (mais de 18 anos).
Atualmente, cerca de 40% dos jovens recorrem ao TikTok ou ao Instagram como ferramenta de pesquisa, afirma Prabhakar Raghavan, vice-presidente sénior da Google. Com este crescimento, o TikTok UK lançou a campanha “Search It with TikTok” que apela aos seus utilizadores mais jovens a utilizar o TikTok como um motor de pesquisa.
O relatório da The Network One identifica também esta tendência pois grande parte dos utilizadores mais novos usam o TikTok e o Instagram para fazer uma pesquisa. No Instagram, 62% dos seus usuários dizem que usam a app para pesquisar marcas e produtos. Isto significa que, para o conteúdo ser descoberto, as empresas precisam de otimizar as suas publicações – pois os utilizadores mais novos farão uso dessas funcionalidades nas redes sociais.
Assim é importante que, em 2023, as empresas que já implementam estratégias de SEO tradicional, também implementem uma estratégia de SEO nas redes sociais: criando uma lista de palavras-chave e utilizar essas palavras-chave nas descrições, biografias, legendas e até mesmo na localização.
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Short-Videos
Desde a explosão da popularidade da rede social TikTok e há medida que a atenção dos humanos diminui cada vez mais, as audiências estão a consumir cada vez mais conteúdo de short-vídeo.
Os vídeos curtos estão a tornar-se mais populares entre os profissionais de marketing por vários motivos: são mais vistos, são impactantes e bastante mais persuasivos a transmitir a mensagem – tornando-os numa das ferramentas de marketing de redes sociais mais poderosas do momento. De facto, uma pesquisa de tendências de marketing realizada pela Hubspot concluiu que cerca de 51% dos profissionais de marketing que usaram vídeos curtos no ano passado estão dispostos a investir mais neste formato.
De acordo com a Adweek e a Influencer Marketing Hub, este tipo de formato gera cerca de 30 mil milhões de visualizações por dia no Youtube Shorts e mais de 167 milhões de vídeos no TikTok são visualizados por minuto.
Estes formatos têm várias vantagens:
- Mais fáceis de produzir, dando oportunidade aos criadores para testar novas ideias;
- Geram grande taxas de interação por parte dos utilizadores;
- Criam conteúdo memorável;
Para os vídeos curtos serem eficazes, é necessário que sejam concisos e com informação bem distribuída, tendo sempre em consideração que as informações incluídas devem interessantes, para captar a atenção.
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Influencer Marketing em B2B
É estimado que o influencer marketing venha a ser uma abordagem mais convencional a par do investimento em redes sociais e content marketing. Envolver influenciadores no marketing de conteúdo não apenas aumentará a procura, mas também resultará num maior envolvimento do cliente para as iniciativas da empresa.
De acordo com a AdAge, o influencer marketing está a transformar o mundo das compras B2B, onde cerca de 38% dos profissionais já consideram este tipo de marketing como uma ferramenta importante para gerar de leads nas redes sociais.
Depois da escolha do influencer, o impacto da campanha pode demorar pelo menos 6 meses a ser refletido pois grande parte das vendas B2B envolvem vários decision makers, sendo provável que demore mais para atingir o máximo número de pessoas.
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Social Audio
Desde do lançamento da aplicação Clubhouse em 2020, que o interesse pelo áudio social tem vindo a crescer em segundo plano. Como para o Clubhouse só era possível entrar com convite, gerou-se uma grande oportunidade para as outras plataformas oferecerem estas opções de áudio. Em 2021, o Facebook lançou podcasts; surgiram os Soundbites e Rooms, os tweets de voz do Twitter e foram lançados os eventos de áudio do LinkedIn.
Apesar deste formato não ser novo, a sua presença nas redes sociais é. Utilizar apenas a voz das pessoas para chegar às suas audiências, dando-lhes a opção de ouvir onde quiserem, está a ganhar popularidade – e estima-se que continue. Este formato pode ser vantajoso para as empresas pois é uma boa forma de comunicar diretamente com a sua audiência. Para implementar uma estratégia de social áudio em 2023 é preciso ter atenção à privacidade do utilizador e à criação de relações sustentáveis com os criadores e as audiências.
Ao planear as estratégias de redes sociais, é importante que as empresas tenham em mente estas tendências de modo a conseguirem tornar 2023 num ano com melhores resultados e conteúdo inovador. Para conhecer mais previsões de tendências no setor de comunicação para 2023, poderá consultar o nosso artigo, disponível no nosso site.
Contacte-nos e saiba mais acerca de como implementar estas tendências ou como inovar na estratégia das suas redes sociais!
Após dois anos de enormes mudanças derivadas da pandemia, era previsto que 2022 fosse um ano de regresso à normalidade. No entanto as empresas depararam-se com vários novos desafios como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o crescimento da inflação e as falhas na segurança e proteção de dados. Adicionalmente e com um consumidor cada vez mais exigente, o tempo de quando as marcas e organizações eram alheias ao contexto social, político ou económico que as rodeia, já está ultrapassado. Revela-se, cada vez mais, fundamental que a comunicação externa seja coerente e com os princípios e valores que a organizações defende. De acordo com o estudo da InPress Porter Novelli, 76% dos consumidores percebem quando uma empresa age de forma contrária aos valores em que acreditam, enquanto 88% preferem comprar marcas que defendem algo maior que produtos e serviços.
Ainda assim, 2022 foi, no que à comunicação diz respeito, foi um ano de grande evolução, onde os dados e a inteligência artificial continuam-se a revelar fatores determinantes para a análise e avaliação de planos de marketing e comunicação.
Para 2023 é previsto um crescimento continuo da comunicação alicerçado à evolução e transformação da tecnologia que tem marcado o nosso quotidiano. Neste sentido, identificamos 4 tendências de Comunicação para 2023.
1. Métricas Data Driven
Em 2023, as métricas de análise orientadas por dados vão assumir um papel fulcral nos setores da Comunicação e do Marketing. Com novas e sofisticadas ferramentas de Inteligência Artificial e análise de dados, conseguimos rastrear os números de leitores de um determinado artigo ou espectadores de um programa, o que nos ajuda no processo de tomada de decisão estratégica e, por outro lado, a medir o sucesso das ações de comunicação.
O conteúdo orientado por dados é o resultado de uma estratégia pensada com base em informações quantitativas e qualitativas que identificam as necessidades, motivações e ações de determinado público-alvo. Ou seja, os dados ajudam também a definir a imagem do seu perfil de cliente ideal. Para termos uma ideia, de acordo com o estudo da BuzzSumo, um artigo com dados relevantes obtém até 37% mais engagement do que um artigo sem esse tipo de conteúdo, para além de que posiciona a sua marca e os seus speakers como especialistas no setor.
Neste sentido, conseguimos compreender que a Comunicação tem de ser, cada vez mais, data-driven na medida em que beneficiará os nossos negócios em vários aspetos, nomeadamente:
- Conhecimento aprofundado de potenciais clientes
- Campanhas de comunicação personalizadas
- Proporcionar uma melhor experiência ao cliente
- Maior conhecimento do mercado
- Análise de resultados detalhados
2. O propósito da Comunicação
Ao longo dos últimos anos, o conceito propósito tem ganho um grande destaque no mundo da Comunicação e do Marketing, na medida em que, com um consumidor cada vez mais exigente, as marcas devem ter intenção por detrás das suas ações de comunicação, isto é, devem proporcionar valor significativo e promover impactos positivos na sociedade. As pessoas estão, cada vez mais, à procura de relações mais próximas, profundas e pessoais com as marcas e, para isso, a comunicação tem de ter, imperativamente, um propósito claro para que os consumidores sejam naturalmente impactados e envolvidas.
As novas gerações, especialmente a Geração Z, estão mais conscientes relativamente à forma como o mercado funciona. Hoje em dia, o consumidor não se preocupa apenas com o produto ou serviço que quer adquirir, preocupa-se também com o impacto que a marca tem no mundo.
Para além disso, as marcas de alto crescimento têm 66% mais hipóteses de ver o propósito como um mindset de growth hacking e um meio para orientar a tomada de decisões dos seus próprios colaboradores.
3. Ascensão do Metaverso
O Metaverso encontra-se em constante desenvolvimento na medida em que representa um mundo digital cheio de possibilidades focado em experiências virtuais onde o utilizador poderá trabalhar, comprar, jogar, entre muitas outras coisas, através da utilização de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial ou criptomoedas,. Com a popularidade dos mundos e dos jogos de realidade virtual, o Metaverso, em 2023, pode ter um impacto significativo nas comunicações empresariais, pois pode permitir que as pessoas se reúnam num ambiente virtual para colaborar e compartilhar ideias.
Muitas organizações já estão a investir nesta estratégia, de forma a priorizar a experiência do consumidor e a abrir novas possibilidades de contacto e interação.
4. Tecnologia orientada por voz
Apesar de ainda estar a dar os seus primeiros passos, a tecnologia orientada por voz está se a desenvolver rapidamente e deve ter um impacto significativo nas ações de comunicação empresariais num futuro próximo. A voz está se a tornar, cada vez mais, um meio de interação natural, e os dispositivos de assistência pessoal, como a Amazon Echo e o Google Home, estão a trabalhar nesse sentido.
Em 2020, uma pesquisa da Ilumeo registou um crescimento de 47% do uso de serviços ou produtos com assistentes virtuais por voz. Dois anos depois, com novas possibilidades de conexões, que vão para além de assistentes de voz, estão a ser criadas soluções de fluxo de trabalho orientadas por voz, que podem simplificar a gestão de tarefas e permitir que as pessoas se concentrem nos seus trabalhos, em vez de ter que interagir com um dispositivo.
Por outro lado, encontrar novas formas de apresentar os produtos aos clientes, mais rápidas e simples, permite uma melhor experiência ao utilizador. Como tal, implementar softwares de reconhecimento de voz e de imagem dá aos clientes novas soluções para encontrarem os seus produtos. Cada vez mais completos e otimizados, estes programas de pesquisa prometem ser também uma das maiores tendências da Comunicação em 2023.
As organizações estão a evoluir e a transformar-se a uma velocidade alucinante, por isso, é essencial que as equipas de Marketing e Comunicação se mantenham a par das últimas tendências para que estejam em posição de se adaptar rapidamente a novas realidades do mercado e às necessidades dos seus consumidores.
Todos os anos fazemos previsões de quais serão as grandes tendências de comunicação para aquele ano. No entanto, chegam sempre novos desafios que tornam difícil de prever exatamente o que acontecerá.
Em 2023 aguardamos novos desafios – que responderemos delineando uma estratégia, com foco no cliente, de modo a obter resultados incríveis!
Para saber mais à cerca de como implementar uma estratégia de comunicação, entre em contacto connosco!
Conteúdo: de que forma o podemos definir no mundo da comunicação?
Um conteúdo (EBOOK) engloba todas as formas de criar informação sobre um determinado tema, organização ou marca para partilhar com stakeholders, sendo que existem diversos tipos de conteúdos, como por exemplo, Podcasts, Webinars, Blogs, Infográficos, Newsletters, entre outros. Independentemente do tipo de conteúdo escolhido, todos servem um propósito, seja informar a audiência, melhorar o SEO do website ou até mesmo criar estratégias para as redes sociais.
Com o crescimento do marketing digital, o Conteúdo tem vindo a assumir um papel muito mais estratégico no mundo organizacional, com o intuito de alcançar o número mais alargado de públicos, garantindo a sua fidelização. Isto porque, ao criar conteúdo relevante e que responda às exigências dos clientes, consumidores e seguidores, as marcas demonstram credibilidade e autoridade, além de oferecerem um produto ou serviço que solucione as necessidades dos mesmos.
Desta forma, podemos olhar para o conceito “Conteúdo” como um veículo para atingir novos públicos de interesse para o negócio da empresa, reforçando a ideia de vanguarda e inovação.
Vantagens da criação de Conteúdos
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Relevância nas pesquisas
As empresas, ao produzirem conteúdos de qualidade, aumentam a sua relevância nos motores de pesquisa do Google, permitindo-lhes ir conquistando as primeiras páginas de pesquisa e, consequentemente, aumentar o número de visitas e de possíveis interações.
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Maior tempo de navegação do Website
Quanto mais relevante for um Conteúdo maior será o interesse e o tempo de navegação dos utilizadores no website.
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Maior taxa de conversão
Quanto mais tempo estiver, um consumidor, no site de uma determinada organização, maior será a probabilidade de conseguir gerar leads ou fidelizar um Cliente. Um Conteúdo de qualidade é o fator-chave em qualquer estratégia de SEO, na medida em que permite aumentar o tráfego da página.
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Alcance e Visibilidade
Só é possível fidelizar um consumidor com Conteúdo relevante, na medida em que o Google processa em média mais de 40.000 pesquisas a cada segundo, traduzindo mais de 3,5 mil milhões de pesquisas diárias e 1,2 triliões de pesquisas anuais em todo o mundo.
Muito mais importante do que criar Conteúdo para todas as plataformas existentes, seja redes sociais, Blog, Newsletter, Podcasts, Webinars ou mesmo para media, é o posicionamento deste e a mensagem que queremos transmitir. Obviamente, que é fulcral estar onde os leitores estão, mas isso não irá acrescentar valor se o conteúdo não for informativo, objetivo e responder de forma direta às necessidades de quem consulta a informação. Criar empatia com o leitor, através da sua capacidade de esclarecer ou de cativar pela história apresentada é fundamental para que nosso conteúdo seja um sucesso.
Como podemos desenvolver um conteúdo relevante?
Existem inúmeros tipos de conteúdo que valem a pena explorar, e com as inovações digitais e a criatividade dos profissionais de marketing, a tendência é para que surjam cada vez mais. Desde o clássico e-mail marketing, de que fazem parte as newsletters, ao tão, recentemente, descoberto webinar. os conteúdos são assim uma forma diferente de apresentar o seu know-how. Cada um tem vantagens específicas, como a liberdade criativa que um infográfico oferece ao seu criador ou a interatividade e dinamismo de um vídeo, por exemplo.
Atualmente, mais do que nunca, os conteúdos são fundamentais para reter e cativar uma audiência interessada naquilo que a sua organização pode oferecer.
Assim, existem alguns passos importantes a ter em atenção aquando da tomada de decisão do conteúdo a trabalhar:
- Pensar como o cliente
- Definir a abordagem a tomar
- Utilizar os assuntos do momento a seu favor
- Qualidade vs Quantidade
Neste E-book pode ainda descobrir o ABC de cada conteúdo:
- Blog
- E-mail Marketing
- Newsletters
- Infográficos
- Vídeos
- Webinars
- Podcasts
- Branded Content
Neste sentido, delineamos um guia com as melhores práticas a adotar para desenvolver os vários tipos de conteúdos de excelência (blog, e-mail marketing, newsletters, infográficos, vídeos, webinars, podcasts e branded content). Estas indicações devem ser seguidas, transversalmente, quando pretenderem avançar com a criação de qualquer um dos diferentes formatos de conteúdo.
O Conteúdos Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, é um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para definir a linha comunicacional que deve ser utilizada na criação de conteúdo. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de cada conteúdo bem como algumas estatísticas e factos relevantes.
Faça o download aqui!
Pode ver outros Ebooks aqui.
A Noesis é uma Consultora multinacional de referência no setor das tecnologias, que desenvolve soluções diferenciadoras e inovadoras de forma a impulsionar o crescimento sustentável dos seus clientes, parceiros e sociedade em geral
Fundada em 1995, a Noesis oferece serviços e soluções para apoiar os seus clientes na transformação digital e no desenvolvimento dos seus negócios. De modo a criar um valor sustentável e transversal a todos os setores, fornece soluções centradas em infraestruturas, software, qualidade e pessoas.
Conta com talentos altamente especializados nas mais exigentes tecnologias, e opera em nove áreas de negócio com escritórios em Portugal, Espanha, Holanda, Brasil, Irlanda e EUA. Desde 2020, a Noesis integrou a Altia, empresa espanhola cotada em bolsa.
A Noesis é cliente da BloomCast desde 2015, e tem vindo a reforçar a sua presença no mercado português e internacional, comunicando de forma consistente e coerente, através de mensagens-chave impactantes.
O DESAFIO LANÇADO:
Aumentar a notoriedade da Noesis enquanto Consultora tecnológica de referência no setor tecnológico, bem como posicionar os seus speakers enquanto Opinion Leaders no mercado português de TI.
Perante este contexto, o desafio proposto estava na necessidade de cimentar a visibilidade da Noesis no espaço mediático, em especial nos Órgãos de Comunicação Social especializados e de negócios, assegurando um ritmo de comunicação mais regular.
Comunicar as suas características únicas, principais vantagens das suas soluções, o seu know-how em tecnologia e em processos de negócio que conduzam a uma maior eficiência, assim consolidar o posicionamento da Noesis enquanto referência, nacional e internacional, nas áreas em que atua, bem como empresa de excelência para trabalhar, foram os principais objetivos deste projeto.
A NOSSA RESPOSTA
Neste sentido, o plano de comunicação apresentado pela BloomCast para este projeto contemplou três pilares fundamentais (reforçar a notoriedade da parte corporate, ou seja, de todo o Board, assim como dos Diretores das respetivas áreas; a diferenciação das suas soluções, assim como da sua cultura empresarial e a internacionalização), que permitiram chegar a um leque variado de meios de comunicação e, assim, alargar a presença da Noesis nos media nacionais.

https://eco.sapo.pt/2021/12/14/noesis-segue-aposta-na-descentralizacao-abre-escritorios-na-covilha-e-guarda-e-esta-a-contratar/
Deliverables:
- Consultoria Estratégica
- Estratégia de Media Relations
- Comunicação One-to-One com OCS específicos
- Envio de Press Release a meios nacionais e internacionais;
- Fortalecimento de relação com os jornalistas nacionais;
- Desenvolvimento de conteúdos;
- Estratégia de Social Media;
- Gestão de Branded Content.

https://marketeer.sapo.pt/podcasts-webinars-e-broadcasts-o-que-fazer-com-estes-novos-canais-digitais/
“O trabalho desenvolvido pela Bloomcast tem superado as expectativas, motivo pelo qual temos vindo a renovar anualmente esta parceria. Ao longo destes mais de 6 anos de colaboração, os desafios e os objetivos a atingir têm sido regularmente revistos, em função do crescimento da Noesis e do fortalecimento da nossa presença mediática no mercado. A Bloomcast tem participado ativamente nesse crescimento e tem sido capaz de acrescentar novas ideias, discutir novas estratégias, estabelecer novas metas, correspondendo ao desafio que lhes lançamos todos os anos: fazer mais e melhor do que no ano anterior!” – Ricardo Rocha, Diretor de Marketing e Comunicação da Noesis.
Descubra, aqui, mais acerca da Noesis.
Aqui, para ver outros Casos de Sucesso.
OS NOSSOS PROJETOS
A Energia Simples é a marca da empresa PH Energia, Lda para a comercialização de energia elétrica no mercado liberalizado. Com sede no Porto, a Simples foi criada em Novembro de 2014 por um grupo de profissionais de renome da área da energia, engenharia e tecnologia com preocupações comuns: a eficiência energética, a sustentabilidade ambiental e a ética empresarial.
A sua preocupação com o planeta reflete-se no que são, interna e externamente. Aos consumidores, oferece soluções de autoconsumo que produzem energia 100% renovável. Internamente, procuram reduzir a sua pegada ecológica com a implementação de medidas amigas do ambiente. É também por isso que são 100% digitais.
A Energia Simples é cliente da BloomCast desde outubro de 2016, e tem vindo a reforçar a sua presença no mercado português, comunicando de forma consistente e coerente, através de mensagens-chave impactantes.

https://www.publico.pt/2018/06/27/economia/noticia/energia-simples-duplica-facturacao-e-espera-lucro-de-dois-milhoes-em-2018-1836077
O DESAFIO LANÇADO:
Reforçar a notoriedade da Energia Simples, bem como do seu CEO enquanto um Opinion Leader no mercado português, posicionando-os como uma referência nos setores da energia, inovação e tecnologia.
Para tal, foi e continua a ser necessário trabalhar dois eixos fundamentais: a importância do mercado liberalizado e a Sustentabilidade, com a aquisição de energia verde.
Perante este contexto, o desafio proposto estava na necessidade de criar mensagens-chave que mostrassem a diferenciação da Energia Simples num mercado competitivo e pouco diferenciado, sendo esse o principal objetivo. Comunicar a visão estratégica da Energia Simples para a área de eficiência energética e o seu conhecimento do setor e dos seus desafios seria um primeiro passo, assim como referir os seus unique selling points.
Desta forma, trabalhar a comunicação de temas tão interligados e atuais como: as energias renováveis, a sustentabilidade, a importância das comunidades de energia e dos carros elétricos, a aposta no hidrogénio, o Peer to Peer. os edifícios NZEB representam per si um enorme desafio, uma vez que é fundamental estar a par e comunicar conforme a atualidade e as medidas implementadas pelo governo e União Europeia.
Ao longo dos últimos anos, a Energia Simples investiu, fortemente, na produção de energia de fontes renováveis como a eólica, a mini-hídrica e o fotovoltaico, tendo por isso, instalado mais de onze centrais solares de pequena dimensão distribuídos por todo o País, num claro compromisso para com o futuro desta tecnologia. Investiu também em tornar todos os seus Planos de Eletricidade, para particulares, de origem 100% renovável, sem que isso aumentasse qualquer custo para o Cliente.
Esta aposta vem demonstrar a visão estratégica e ambiciosa da Energia Simples para a diversificação das fontes energéticas sustentáveis, bem como impulsionar a competitividade das energias renováveis e do mercado liberalizado.
A NOSSA RESPOSTA
Deliverables:
- Consultoria Estratégica
- Estratégia de Media Relations
- Comunicação One-to-One com OCS específicos
- Desenvolvimento de Conteúdos
- Estratégia de Social Media
- Gestão de Crise

https://www.noticiasaominuto.com/economia/1081126/e-importante-que-os-clientes-saibam-o-porque-de-gastarem-aquele-valor

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/energia-simples-ganha-contrato-de-4-milhoes-do-banco-de-portugal
“Desde uma fase inicial que a BloomCast participa na definição e implementação de uma estratégia da Energia Simples para os órgãos de comunicação social. O nosso crescimento foi sempre acompanhado pela disponibilidade da equipa BloomCast e as expetativas superadas com excelentes resultados. Como parceiro de longo prazo, dispõe de um forte sentido estratégico que nos permitiu, a cada momento, chegar a um público mais vasto com rigor e profissionalismo”, refere Manuel Azevedo, CEO da Energia Simples.
Descubra mais, aqui, sobre a Energia Simples.
Aqui, para ver outros Casos de Sucesso.
Mais do que nunca, vivemos numa Era de estímulos, que são diversos na forma e no conteúdo. Publicidade e vendas, notícias, redes sociais ou entretenimento dividem as nossas atenções, dificultando a concentração dos destinatários da informação, mas também as estratégias das marcas e organizações. Apesar do autêntico frenesim e corrupio de conteúdos, os consumidores ainda anseiam por mais: querem conhecer, querem aprender, querem se divertir, querem ser convencidos. Aqui, reside o poder de uma infografia, enquanto ferramenta para aprofundar o conhecimento e ter impacto.
Resumidamente, a infografia (Ebook) pode ser descrita como um conjunto de recursos visuais – diagramas, fotografias, mapas ou gráficos – utilizados na apresentação de informação. Se “uma imagem vale mais que mil palavras”, estamos perante uma ferramenta que acrescenta ainda mais valor à comunicação, tendo a capacidade de dissecar um assunto complexo, captando a atenção, ou assumir-se como um elemento diferenciador.
Mais do que uma imagem
Até 90% das informações que são transmitidas para o cérebro são visuais, o que faz com que a infografia seja uma poderosa forma de veicular dados importantes, como estatísticas ou informações complexas. A rapidez da comunicação também é promovida, assim como um maior engagement, já que uma infografia é partilhada três vezes mais do que outras formas de conteúdo. Paralelamente, tem um forte efeito tangível em CRO e publicidade em redes sociais.
Quando integrado em todo a estratégia de marketing de conteúdo, o design da infografia impulsiona os principais resultados do marketing digital. A chave para o sucesso passa por combinar a estratégia de marketing à produção criativa.
Apesar do SEO ser uma desvantagem, a partilha da infografia com outros sites ou blogs é, na verdade, muito positiva. Ao colocar os devidos créditos (link para o seu website e para a infografia original), vai ajudar a posicionar a sua organização.
Além do marketing e das vendas, a infografia pode ser utilizada em apresentações e comunicações internas ou sessões de formação. Ou seja, comunicar bem e de forma eficiente não é uma tarefa que deve ser olhada somente para o exterior. Dentro das organizações, o potencial também é imenso.
Como criar uma infografia
A eficácia de uma mensagem só pode ser garantida através de uma planificação. Para criar uma infografia de sucesso, há quatro passos essenciais que devem ser tomados.
- Definir objetivos;
- Recolher dados;
- Desenvolver um layout;
- Completar a narrativa visual com texto e toque final;
Tendências e modelos
Atualmente, vivemos numa era digital onde o crescimento de novas plataformas é uma constante. No mesmo sentido, também as infografias tomam novas formas e ocupam novos espaços, permitindo explorar diversos recursos para transmitir a informação. Em traços genéricos, podemos identificar três grandes tipos: estáticas, animadas e interativas.
- Infografias estáticas: Apesar de serem as mais comuns, isso não significa que a sua execução seja menos trabalhosa. Quando a infografia é apenas uma imagem estática, os dados precisam ser bem organizados e, geralmente, existe bastante informação textual.
- Infografia animada: Um recurso muito utilizado são as infografias animadas. Nestes casos, as informações podem ser apresentadas faseadamente, devido à sua mobilidade. Os problemas são as dificuldades técnicas na execução. Profissionais que dominam animação e modelagem 3D são caros e uma infografia com um nível de complexidade muito alta pode custar bastante dinheiro.
- Infografia interativa: Este tipo de infografia também exige um nível técnico avançado, uma vez que envolverá, além de animações, conhecimentos de programação. Os conteúdos devem ser manipuláveis pelo utilizador para que consiga “passear” pelas informações de forma intuitiva e rápida.
Ferramentas a utilizar
Existem inúmeras ferramentas gratuitas online para fazer uma infografia a partir do zero, nomeadamente:
- Canva – É uma ferramenta de design que permite que qualquer pessoa construa uma infografia em 30 minutos.
- Venngage – Muito semelhante ao Canva, oferece um conjunto de templates customizáveis com a possibilidade de inserir
- Piktochart – Dá a possibilidade de integrar elementos interativos e apelativos. Uma das funcionalidades mais atrativas é o tutorial sobre cada passo da construção da infografia.
- easelly – Mais uma ferramenta muito simples onde basta iniciar e começar logo a trabalhar na infografia.
Para saber mais sobre o desenvolvimento e criação de infografias, consulte o nosso Infografias Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil e facilmente acionável para marcas e organizações. Nele poderão encontrar as melhores práticas bem como algumas ferramentas úteis para usar.
Faça o download aqui!
Procura mais informação para criar infografias impactantes e que podem fazer a diferença? Contacte-nos e descubra como podemos ajudá-lo a inovar a sua comunicação.
Nos dias que correm, qualquer pessoa, mesmo que um pouco mais desatenta à atualidade e ao que nos rodeia, sabe de uma forma geral o que são PODCASTS e conhece pelo menos um ou outro ou mesmo alguém que usufrui desta nova plataforma. Em Portugal, teve o seu auge em 2018.
Contudo, o facto de passado 1 ano e meio de termos ficado em confinamento , possivelmente ajudou ao aumento do número de podcasts existentes, bem como, o número de seguidores. Os meios tradicionais já não chegam, e, por isso, existe a necessidade de se procurar outras formas de se manter atualizado ou mesmo de relaxar sem que um ecrã seja o principal meio de difusão. Sendo os Podcasts arquivos digitais, de conteúdos maioritariamente de áudio, apesar de também existirem alguns com vídeo, que têm como principal característica o facto de estarem disponíveis a qualquer momento, desde que exista acesso à internet no momento, ou por prévio armazenamento num dispositivo.
Segundo o Podtail, na sua grande maioria os podcasts são procurados pelos ouvintes como uma forma de descontrair , dado que, no top10 de Podcasts ouvidos em Portugal 8 são de comédia.
A História do Podcast
A palavra Podcast é formada pela junção das palavras iPod (a marca registada da Apple Inc. da famosa linha de media players portáteis) e Broadcast. A sua utilização associada ao conteúdo que todos conhecemos, surgiu apenas em 2004 pelas mãos do jornalista Bem Hammersley, ao sugerir esse nome num artigo do “The Guardian”.
Desde então o crescimento da cultura e indústria dos Podcasts tem sido exponencial conforme é percetível por um pequeno resumo a nível mundial:
- 2005, julho: o então presidente George W. Bush lançou um podcast semanal.
- 2005, dezembro: o termo “podcast” apareceu pela primeira vez no dicionário Oxford da língua inglesa.
- 2006, janeiro: Steve Jobs demonstrou, em uma de suas clássicas apresentações, como fazer um podcast usando o GarageBand.
- 2007: Ricky Gervais conseguiu entrar no Guinness, pelo maior número de downloads de um episódio: 261.670.
- 2009: a Edison Research começou a fazer pesquisas de audiência de podcasts nos Estados Unidos.
- 2011: foi a vez de Adam Carolla entrar no Guinness, desta vez com números bem mais expressivos: 59.574.843 downloads únicos entre 2009 e 2011.
- 2013, junho: a Apple anunciou que 1 bilhão de pessoas ouviam podcasts usando seu aplicativo nativo para essa finalidade.
- 2018: o Google lançou o Google Podcasts e o Spotify passou a abrigar essa mídia. Ambos rapidamente ganharam popularidade e são apontados como prováveis agregadores mais relevantes num futuro próximo.
De que falam os Podcasts?
Neste momento é possível encontrar Podcasts sobre os mais variados temas que vão desde Notícias, Desporto, Humor, Saúde e Lifestyle, Cultura, Tecnologia, Música, Ensino, Arte, passando pela História e não esquecendo os Negócios e até Criminologia, entre outros. Arriscar-nos-íamos a afirmar que todos os temas têm um podcast associado.
Verdade também é que já os próprios media desenvolveram podcasts, como é o exemplo da Rádio Comercial com o “Cada um sabe de si”, o Observador com “Contra Corrente ou mesmo o Jornal de Negócios com o “Dinheiro da Europa Descomplicado.
Até já muitas empresas criaram os seus podcasts onde falam das suas áreas de interesse, como é o caso da BloomCast que lançou em 2021 o seu Bloom(Pod)Cast, onde recebe convidados para partilhar dicas e conteúdos que possam ajudar marcas e negócios a potenciarem a sua comunicação.
Será fácil de entender que a abertura para a existência de Podcasts é tão grande quanto a vontade dos seus realizadores/produtores, uma vez que a maioria das plataformas de disponibilização de Podcasts são gratuitas, apesar de existir, algumas das vezes publicidade de marcas, mas que na maioria dos casos, tal não acontece.
Serão os Podcasts uma tendência para ficar?
Segundo, o estudo Digital News Report 2019, da Reuters, um dos dados mais surpreendentes revelados pelo projeto diz respeito à utilização de podcasts no mês que antecedeu a resposta ao inquérito – 34% dos portugueses dizem ter ouvido um podcast, independentemente do género, no período em análise. Portugal surge, aliás, acima da média Global por 6 pontos percentuais, ficando atrás apenas de Coreia do Sul, Espanha, Irlanda, Estados Unidos e Suécia. Os portugueses preferem podcasts especializados (Economia, ciência, tecnologia) (12,8%) seguidos de podcasts noticiosos (12,0%) e sobre desporto (10,0%).
“Atente-se que o podcast, enquanto género noticioso, tem sido particularmente subaproveitado no nosso país, onde a tradição radiofónica de qualidade continua a estar consignada às vertentes mais tradicionais da radiodifusão. No entanto, experiências realizadas lá fora têm vindo a legitimar a utilização deste formato para exploração da atualidade, bem como para a adequação de estruturas noticiosas tradicionais a estilos de vida mais rápidos e caracterizados por uma grande mobilidade e portabilidade. Em Portugal, exemplos como o Fumaça corroboram esta visão positiva do mercado noticioso português no que é relativo à utilização e potencialidade de novos veículos de informação.” – In Reuters Institute for the Study of Journalism Reuters Digital News Report 2019 Portugal
Será fácil de compreender que se em 2019 eram estes os dados recolhidos, que no espaço de dois anos, com uma pandemia mundial que recolheu o mundo inteiro nas suas próprias casa, estes números tenham disparado de forma abrupta e o crescimento destas plataformas encontre expressão entre as várias camadas da sociedade, sendo que existem podcasts para todos os gostos, idades, géneros, interesses e tempos. Apesar do mencionado relatório, acrescentar que “A audição de podcasts é particularmente popular entre os mais jovens: mais de metade dos portugueses entre os 18 e os 24 anos ouviu algum no último mês”.
Está claro que é esta a faixa etária que está mais ligada às novas tecnologias e a novidades que vão surgindo, fazendo com que a temática dos podcasts se tenha tornado uma moda e, entre o passa a palavra e os meios de divulgação existentes, o número de ouvintes tenha aumentado, dado que o principal meio para a proliferação de podcasts é o telemóvel, também se compreende o motivo de serem os jovens os mais assíduos nesta matéria, uma vez que o telemóvel, se encontra sempre presente no dia-a-dia.
A maioria dos especialistas em comunicação considera que existe espaço para o crescimento deste novo meio de difusão. Desta forma, é um facto que os Podcasts não irão desaparecer ou desvanecer, pelo menos não nos próximos anos. Os ouvintes dos podcasts são fiéis e existem claras vantagens, que são apresentadas pelos consumidores assíduos de podcasts, como o multitasking e a portabilidade do dispositivo, uma vez que é possível ouvir um podcast enquanto se conduz, fazer as lides domésticas, entre outras. ,
Contudo, esta aposta tem sido, cada vez mais valorizada, e prova disso é que, ao permitir que estas gravações fiquem disponíveis para se ouvir sempre que pretendermos, levou a que fossem criados alguns conteúdos para sejam utilizados como método de ensino.
Por outro lado, foi também criado, pelo PÚBLICO, juntamente com a Portcasts – Rede Portuguesa de Podcasts, um festival dedicado aos podcasts portugueses.
O Podes, surge no contexto de um considerável crescimento do meio dos podcasts em Portugal, que nos últimos anos passou de um interesse de nicho sem grande visibilidade a um formato reconhecido e com propostas diversas, ainda longe da realidade em mercados como o americano ou o inglês, mas que tem observado uma evolução estável e prometedora. O Podes já vai na sua segunda edição com entrega de prémios, webinars e sete dias dedicados a este rebento que cresce a olhos vistos da comunicação.
No que diz respeito ao ensino, este tem sofrido adaptações ao longo dos tempos e de uma forma mais urgente no último ano, com a necessidade de aulas por videoconferência e através de gravações. Apesar deste sistema já ser utilizado em algumas universidades, os MOOC (Massive Open Online Courses) receberam maior expressão e reconhecimento durante o confinamento e os Podcasts facilmente se adaptarão a este sistema, uma vez que cada vez mais os estudantes exigem uma atualização do ensino, bem como a digitalização e avanços globais permitem que este se torne mais flexível.
Os Podcasts vieram para revolucionar a comunicação e certamente encontraram o seu espaço tendo ganho adeptos e fiéis consumidores que têm vindo a aumentar, quer pelo crescimento exponencial nos temas existentes como na possibilidade de escolha dos interlocutores, tempos de áudio e mesmo de sugestões interligadas.
A BloomCast sugere o TOP 5 de Podcasts:
1º – Bloom(Pod)cast
2º – Governo Sombra
4º – P24
Para mais informações sobre Podcasts, criámos o Podcasts Guidebook, que faz parte dos BloomCast Content Series, um documento desenvolvido pela BloomCast Consulting com o objetivo de fornecer informação útil que deve ser utilizada na criação de podcasts. Nele poderão encontrar as melhores práticas para criação de um podcast bem como algumas estatísticas e factos relevantes em relação ao formato.
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Ao longo dos últimos anos, temos assistido a uma clara evolução de técnicas de Media Training devido à importância que estas representam para o posicionamento de uma organização. Nos dias de hoje, o contexto empresarial manifesta uma crescente rivalidade entre as organizações do mercado e uma procura exaustiva por vantagem competitiva. As organizações, mais do que nunca, pretendem demonstrar aos diversos públicos a forte reputação e identidade da sua marca. Neste sentido, torna-se fundamental, para qualquer organização, ter profissionais capazes de transmitir mensagens-chave, aos meios de comunicação social, de forma clara, objetiva e concisa. Desta forma, a comunicação fluida e straight to the point fará com que a organização se destaque, seja no mercado ou na agenda mediática e, ao mesmo tempo, se distancie dos seus concorrentes.
Posto isto, para que um profissional de uma determinada organização desempenhe a função de porta-voz, da melhor forma possível, a realização de sessões de Media Training, com foco especial em determinados pontos, é imperativa.
Mas, o que é Media Training e para que serve?
O Media Training é uma ação de formação que tem como objetivo a preparação de um porta-voz de uma organização ou empresa para interagir com jornalistas e/ou outros públicos. Neste treino é realizada uma simulação de entrevistas, usualmente gravada, com o intuito de avaliar o desempenho do porta-voz perante as possíveis perguntas de um jornalista. Além da parte prática, estas iniciativas incluem também uma sessão formativa, no qual se pretende explicar como funcionam os meios de comunicação social.
Quando realizamos uma ação de Media Training são apresentados pontos gerais que têm como objetivo ajudar o porta-voz a desempenhar a sua função, de forma irrepreensível, durante uma entrevista. Estes pontos são vistos na indústria das Relações Públicas como um guia de Media Training.
Guia de Media Training:
1- Escolha do porta-voz
O primeiro ponto diz respeito à escolha do porta-voz. Entre inúmeras características e competências, é fundamental que o porta-voz seja um profissional que compreenda e respeite o trabalho dos meios de comunicação social; que conheça o jornalista que o irá entrevistar; que domine o tema e tenha um objetivo definido e ainda que apresente uma boa capacidade comunicativa.
2- Definição do objetivo
Antes de aceitarmos a realização de uma entrevista, devemos sempre definir aquele que será o nosso objetivo. Ou seja, devemos responder às perguntas:
- Porque é que vamos realizar a entrevista?
- O que é que queremos alcançar?
Só após respondermos a estas questões é que conseguimos entender a importância da entrevista e de que forma é que a vamos abordar. Por exemplo, uma organização que tenha um plano de comunicação de crise ativo e que necessite de realizar uma entrevista neste sentido, é fundamental que seja realizada uma preparação prévia mais rigorosa para que o entrevistado se sinta mais preparado e confortável com o tema.
3- Definição do público
No mesmo sentido do ponto anterior, antes de aceitarmos a realização de uma entrevista é imperativo entender quem é que queremos alcançar ou quem é que poderá ter interesse na mensagem que vamos transmitir. Se realizarmos esta definição previamente, a forma como iremos transmitir as mensagens será mais adequada ao público definido.
4- Mensagens-chave
No quarto ponto, devemos escolher aquelas que serão as três mensagens-chaves que iremos transmitir ao longo da entrevista. É importante que, durante a mesma, andemos sempre à volta dessas mesmas três mensagens, embora respondendo sempre às questões que nos são colocadas. Desta forma, aquilo que pretendemos transmitir será mais facilmente percebido, e involuntariamente assimilado pelos recetores.
As mensagens-chave devem ser frases curtas e diretas, orientadas para despertar o interesse do jornalista e do público.
5- Transmissão das mensagens
Numa entrevista é ainda importante ter em conta a forma como transmitimos as nossas mensagens. Falar pausadamente, pronunciar bem as palavras, evitando todo o tipo de bengalas linguísticas, são aspetos que um porta-voz deve ter sempre em consideração, pois facilita bastante a compreensão e evita que as mensagens sejam mal percecionadas.
6- Não existe off the record
Por último, temos o ponto off the record. Off de record acontece quando o porta-voz dá uma informação confidencial ao jornalista, mas esta não pode ser publicada. No entanto, alguns profissionais de comunicação defendem que este conceito não deve existir. Por muito boa que seja a relação entre o porta-voz e o jornalista, este pode acabar por publicar a informação passada, seja volutaria ou involuntariamente.
Ainda assim, é sempre importante estabelecer relações duradouras e saudáveis com os jornalistas, no sentido em que esta será benéfica para ambas as partes.
Contudo, devemos ainda identificar pontos específicos, dependendo do formato da entrevista. Ou seja, caso a entrevista se realize em televisão temos de ter atenção o seguinte:
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Postura e Linguagem Corporal e Facial
A postura do porta-voz e sua linguagem corporal e facial são aspetos fundamentais para uma maior compreensão da mensagem transmitida. Não devemos estar rígidos numa cadeira, mas sim com uma certa elegância e corretamente enquadrados. Não devemos fazer muitas expressões com o rosto, pois podemos passar determinados sentimentos incorretos.
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Indumentária
Quando realizamos uma entrevista em televisão é importante que os telespectadores se concentrem no nosso rosto, naquilo que estamos a dizer e não na nossa roupa. Neste sentido, devemos evitar todo o tipo de ruido, isto é, não utilizar joias brilhantes ou barulhentas; evitar demasiados padrões; evitar relógios e pulseiras, entre outros coisas.
Caso a entrevista se realize em rádio temos de ter em conta:
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Tom de voz
Quando damos uma entrevista em rádio a nossa principal ferramenta é a voz. Neste sentido, é fundamental que pronunciemos bem todas as palavras e que o discurso seja direto e conciso. No entanto, podemos também variar o tom de voz, de forma controlada, para demonstrar diferentes emoções. Por exemplo: utilizamos um tom de voz mais baixo para demonstrar empatia ou utilizamos um tom de voz mais alto para demonstrar excitação.
Neste sentido, como pudemos verificar, o Media Training, nos dias de hoje, é cada vez mais uma importante ferramenta para o mundo das organizações e indispensável para os profissionais da área, que queiram realmente tornar-se mais competitivos e diferenciar-se da sua concorrência. Vamos a isso?
Se pretende ficar a conhecer quais as Tendências de Comunicação para 2021 consulte o nosso artigo aqui.
Desta forma, se ficou interessado e quer saber mais sobre as nossas sessões, contacte-nos já e descubra como podemos ajudá-lo.